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2ª GUERRA MUNDIAL
1) Após a Declaração Universal dos Direitos Humanos pela ONU, em 1948, a Unesco publicou estudos
de cientistas de todo o mundo que desqualificaram as doutrinas racistas e demonstraram a unidade
do gênero humano. Desde então, a maioria dos próprios cientistas europeus passou a reconhecer o
caráter discriminatório da pretensa superioridade racial do homem branco e a condenar as aberrações
cometidas em seu nome.
A posição assumida pela Unesco, a partir de 1948, foi motivada por acontecimentos então
recentes, dentre os quais se destacava o(a):
3) Como garantia, iniciou-se a nazificação das escolas e universidades. Todos os professores, dos
jardins de infância à Universidade, foram compelidos a se filiarem à Liga Nacional-Socialista de
professores e a ensinar o que lhes era ordenado. As universidades alemãs, outrora famosas por sua
pesquisa científica, tornaram-se centros de ciência racista.
(BULLOCK, Alan. O século XX. São Paulo: Abril, 1968, p. 1513.)
O texto acima:
a) comprova que os maiores intelectuais alemães trabalharam para ajudar a legitimar os argumentos
étnicos, sociais e políticos do regime nazi.
b) revela a difusão e o poder do III Reich, o mais duradouro regime político entre as principais
potências europeias no século XX.
c) comprova que o regime de Hitler era apoiado pela totalidade da população alemã, razão pela qual
só um ataque externo pôde depor o Führer.
d) revela que o projeto nazista era conquistar todos os setores da sociedade, incluindo as diversas
gerações, bem como os mais escolarizados.
"O extermínio dos judeus começou com a invasão da União Soviética pelas tropas nazistas em junho
de 1941. Mas foi a construção de seis campos de extermínio na Polônia com câmaras de gás, a partir
do final de 1941, que concretizou um plano organizado de genocídio dos judeus europeus. Pela
primeira vez na história da humanidade, milhões de seres humanos foram assassinados num
processo industrial, numa linha de produção da morte, em que todos os aspectos de como matar
seres humanos foram racionalizados e medidos em termos de economia de tempo e energia, de
custo e benefício. Os nazistas queriam matar o maior número de pessoas no menor intervalo de
tempo, com o menor custo e de forma que se pudesse aproveitar ao máximo os corpos como matéria-
prima para a indústria (ossos e cabelos) e para acelerar o próprio processo de extermínio (a gordura
dos corpos era aproveitada como combustível na sua incineração)."
a) o extermínio de judeus e de outros grupos humanos discriminados pelo nazismo ocorreu de forma
desordenada e aleatória, sendo responsabilidade direta e exclusiva dos comandantes dos campos de
concentração.
b) os dados historicamente apresentados pela maioria dos especialistas sobre a política de extermínio
implementada pelo nazismo são evidentemente exagerados, pois, como frisado no texto, a violência
nos campos de concentração ocorreu somente em casos isolados.
c) o nazismo foi o projeto de uma elite político-militar, relacionado à pequena burguesia alemã, mas
desvinculado do grande capital nacional.
d) o nazismo, além de utilizar métodos racionais e industriais de exploração e extermínio, teve forte
vinculação com importantes setores da alta burguesia alemã, que, inclusive, se beneficiaram com tais
práticas.
e) os critérios norteadores da política nazista de exploração de judeus, ciganos, eslavos, comunistas
e outros grupos humanos foram exclusivamente de ordem racial.
RIO — O jurista francês René Cassin não queria proteger um ou outro grupo específico de pessoas
quando disse: "Não haverá paz neste planeta enquanto os direitos humanos forem violados em
alguma parte do mundo". Um dos autores do texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos,
adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, o ganhador do Nobel da Paz de 1968
incluiu todos os Homo sapiens naquela frase célebre. Morto em 1976, aos 88 anos, Cassin seria uma
ótima pessoa para invocar diante de compreensões equivocadas sobre a expressão "direitos
humanos", quase 70 anos depois da adoção do texto pela comunidade internacional. [...]
O respeito pelos direitos de todos os humanos, explícito na declaração, é o tema do Dia Internacional
da Paz, celebrado nesta sexta-feira. Num texto sobre esta data (da Proclamação da Declaração
Universal dos Direitos Humanos) divulgado em seu site, a Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) afirma que os direitos humanos "são um pré-requisito para
uma sociedade pacífica". Mas a mesma mensagem alerta para desafios no caminho dessa paz, como
a desigualdade social, os conflitos gerados pelas mudanças climáticas e as visões extremistas que se
espalham pelo mundo.
a) Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e
consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.
b) Todo ser humano tem capacidade de gozar os direitos e as liberdades [...], sem distinção [...] de
raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política [...], origem nacional ou social.
c) Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; [...] Ninguém será submetido à tortura, nem a
tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
d) Os direitos estabelecidos nessa Declaração não encontram obstáculos e desafios no contexto do
mundo contemporâneo.
Sabendo-se que o compromisso assumido por Hitler em 1938, mencionado no texto acima, foi
rompido pelo líder alemão em 1939, infere-se que:
9) Entrar na Segunda Guerra Mundial contra os países do Eixo foi uma ação do Governo Getúlio Vargas
que pode ser entendida como contraditória, uma vez que:
a) os regimes políticos alemão e italiano eram opostos ao do Brasil, e as políticas econômicas
daquelas nações não envolviam negócios com o bloco capitalista.
b) o Manifesto dos Mineiros defendia o alinhamento político e militar do Brasil com os países aliados.
c) a Alemanha e a Itália haviam financiado a instalação de uma Usina Siderúrgica indispensável ao
desenvolvimento econômico do Brasil.
d) os soldados brasileiros combateriam regimes políticos semelhantes ao existente no Brasil.
10) Observe a imagem do encouraçado USS Arizona, que ardeu durante dois dias após o ataque, em
7 de dezembro de 1941, à base de Pearl Harbor, onde atualmente há um monumento.
11) Hiroshima, Japão. No exato momento em que 60 anos antes a primeira bomba atômica da
história devastava a cidade de Hiroshima no Japão, mais de 50 mil pessoas fizeram um minuto
de silêncio em homenagem às vítimas do ataque. Às 8:15 min [...] o mundo relembrou a
detonação da arma mais poderosa já vista no planeta até então, que matou cerca de cem mil
pessoas diretamente e outras milhares nos anos seguintes.
a)Apresente um argumento do governo norte-americano em defesa da ação que devastou Hiroshima,
no dia 06 de agosto de 1945, e Nagasaki, três dias depois.
R-> Os argumentos usados pelo governo norte-americano para o lançamento da bomba em
Hiroshima era para forçar uma rendição do Japão de modo a evitar que tropas americanas
precisassem invadir o território do país. Como o Japão não se rendeu após o lançamento da
bomba em Hiroshima, três dias depois outra bomba foi lançada, agora em Nagasaki.
b)Considerando a situação militar da Ásia Oriental em meados de 1945, mencione uma crítica aos
bombardeios dessas duas cidades japonesas.
R-> A crítica aos bombardeios se baseia na grande mortalidade, inclusive de civis, durante o
lançamento. Diversas pessoas morreram nos lançamentos, algumas vaporizadas
instantaneamente, e a bomba era também uma arma psicológica usada pelos norte
americanos.
12)