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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

CAIO VICTOR PEREIRA DE SOUZA


EDSON PLINIO DOS S. FILHO
JOÃO PAULO P. DA SILVA
JOEL JONADAB MARTINS SILVA
JUNIO GOMES PEREIRA LOPES
JUVERCI LOPES G. FILHO
MARIA EDUARDA DOS SANTOS
MAXWELL FERNANDO L. SOARES

MESA DIDÁTICA PARA ENSAIO DE TORÇÃO

GOIÂNIA-GO
2022
1

CAIO VICTOR PEREIRA DE SOUZA


EDSON PLINIO DOS S. FILHO
JOÃO PAULO P. DA SILVA
JOEL JONADAB MARTINS SILVA
JUNIO GOMES PEREIRA LOPES
JUVERCI LOPES G. FILHO
MARIA EDUARDA DOS SANTOS
MAXWELL FERNANDO L. SOARES

MESA DIDÁTICA PARA ENSAIO DE TORÇÃO

Trabalho de conclusão de curso


apresentado à Universidade Paulista-
UNIP como requisito parcial para
obtenção do título de bacharel em
Engenharia Mecânica.
Orientadores: Prof. Ma. Adriane Almeida.
Prof. esp. Lucio Rodrigues de Olvieria.

GOIÂNIA-GO
2022
2

FICHA CATALOGRÁFICA:

Biblioteca da Universidade Paulista – UNIP. Mesa didática para ensaio de


torção.
Autores:

Caio Victor Pereira de Souza


Edson Plinio dos S. Filho
João Paulo P. da Silva
Joel Jonadab Martins Silva
Junio Gomes Pereira Lopes
Juverci Lopes G. Filho
Maria Eduarda dos Santos
Maxwell Fernando L. Soares

Orientadores: prof. Ma. Adriane Almeida


Prof. esp. Lucio Rodrigues de Oliveira

Trabalho de conclusão de curso


UNIP. – 2022.

1.TCC. 2. Trabalhos acadêmicos. 3. ABNT. I. Biblioteca da


Universidade Paulista - UNIP.
3

CAIO VICTOR PEREIRA DE SOUZA


EDSON PLINIO DOS S. FILHO
JOÃO PAULO P. DA SILVA
JOEL JONADAB MARTINS SILVA
JUNIO GOMES PEREIRA LOPES
JUVERCI LOPES G. FILHO
MARIA EDUARDA DOS SANTOS
MAXWELL FERNANDO L. SOARES

MESA DIDÁTICA PARA ENSAIO DE TORÇÃO

Trabalho de conclusão de curso


apresentado à Universidade Paulista-
UNIP como requisito parcial para
obtenção do título de bacharel em
Engenharia Mecânica.

Orientadores: Prof. Ma. Adriane Almeida


Prof. esp. Lucio Rodrigues de Oliveira

Aprovado em:

BANCA EXAMINADORA

_____________________________ _____/_____/_____
Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista – UNIP

_____________________________ _____/_____/_____
Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista – UNIP

_____________________________ _____/_____/_____
Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista - UNIP
4

DEDICATÓRIA

A Deus, que se mostrou criador, a


todos que acompanharam esta jornada,
aos familiares, professores que nos
orientaram e ajudaram nesse desenvolver
5

do trabalho.
AGRADECIMENTOS

A Deus por ser a base das conquistas; a todos os professores pela dedicação
em suas orientações prestadas na elaboração deste trabalho, incentivando e
colaborando no desenvolvimento das ideias.
6

O indivíduo não pode tudo, mas pode


alguma coisa.
(Mario Sergio Cortella)
7

RESUMO

Na educação presencial foi observado a falta de uma máquina para aprimoramento


dos conhecimentos relacionados à torção. A mesa de ensasio de torção tem um
papel fundamental para demonstrar de forma visual os tipos de fratura. O intuito é
facilitar o aprendizado, executando os testes práticos em laboratório para obtenção
das informações teóricas. “O ensaio de torção não é tão largamente empregado
como o ensaio de tração, mas muito útil para aplicações de engenharia,
especialmente no estudo de processos de conformação.”, (Dr. José Benedito
Marcomini página23), SMM 0342 - Introdução ao Ensaio Mecânico dos Materiais).
As informações obtidas no estudo têm por base a compreensão do comportamento
dos materiais ensaiados na máquina de torção. Trazendo uma abordagem diferente
no aprendizado, adquirindo mais conhecimento dispostos no que tende um ensaio
de fadiga, ou especificamente ensaio de torção. Esse trabalho foi desenvolvido a
partir de estudos bibliográficos, tais como, Willian D. Callister, Jr, Sérgio Augusto de
Souza, Ferdinand Beer, entre outros. Na introdução estão dispostas as informações sobre a
história que se tem conhecimento sobre os ensaios, as regras e normas existentes que precisam
ser seguidas para realizar os mais variados testes de ensaios, entre eles o que proposto neste
trabalho, o teste de ensaio de torção. Uma pequena informação de como funciona o esforço de
torção que se faz presente no cotidiano de todas as pessoas.

Palavras-chave: Bancada didática; Torção; Fratura.

ABSTRACT
8

In face-to-face teaching, there was a lack of a machine to improve knowledge related


to torsion. The torsion test table plays a key role in visually demonstrating fracture
types. The objective is to facilitate learning by carrying out practical tests in the
laboratory to obtain theoretical information. “The torsion test is not as used as the
tensile test, but very useful for engineering applications, mainly in the study of
forming processes.”, (Dr. José Benedito Marcomini, page 23, SMM 0342 -
Introduction to Mechanical Testing of Materials). The information obtained in the
study is based on the understanding of the behavior of the materials tested in the
torsion machine. Bringing a different approach to learning, acquiring more willing
knowledge in what tends to a fatigue test, or specifically torsion test. This work was
developed from bibliographic studies, such as William D. Callister, Jr, Sérgio Augusto
de Souza, Ferdinand Beer, among others. The introduction contains information
about the history that is known about the tests, the existing rules and standards that
need to be followed to carry out the most varied tests, including the one proposed in
this work, the torsion test. A little information about how the tortuous effort that is
present in everyone's day to day works.

Keywords: Teaching bench; Torsion; Fracture.

LISTA DE FIGURAS
9

Figura 01: Representação de torção em um eixo.....................................................17


Figura 02: Fratura dúctil no aço 1020........................................................................19
Figura 03: Fratura frágil no poliestireno dúctil no aço 1045......................................19
Figura 04: Fratura......................................................................................................20
Figura 05: Perfis quadrados metalon.........................................................................21
Figura 06: Motor elétrico............................................................................................22
Figura 07: inversor de frequência..............................................................................23
Figura 08: Mandril......................................................................................................24
Figura 09: Morsa de 2 polegadas..............................................................................24
Figura 10: Morsa de 2 polegadas..............................................................................25
Figura 11: Construção da mesa.................................................................................32
Figura 12: Construção da mesa 02...........................................................................32
Figura 13: Mesa finalizada 01....................................................................................32
Figura 14: Mesa finalizada 02....................................................................................32
10

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT - Associação Brasileiras e Normas Técnicas


UNIP - Universidade Paulista PROF - Professora
Ma - Mestra ETC - Et Cetera
ASTM - American Society for Testing and Materials - Sociedade Americana de
Testes e Materiais
RPM - Rotação por minuto RPS - Rotação por segundo
IPQ - Instituto Português da Qualidade UFSM - Universidade Federal de Santa
Maria
SAE - Society of Automotive Engineers International - Sociedade Internacional de
Engenheiros Automotivos
NBR - Norma Brasileira CC - Corrente Contínua CA - Corrente Alternada MM -
Milímetro
C - Classificação utilizada nas Normas Europeias AMP - Ampere
V - Nome popular dado às correias e polias de transmissão devido à sua seção
transversal trapezoidal
Kw - Kilowatts
Cv - Cavalo-Vapor
Hp - Horsepower - Potência de Cavalo V - Volts
Hz - Hertz Nº - Número
NR - Normas Regulamentadoras
IP - Indicativo de Grau de Proteção de Produto
EPI - Equipamento de Proteção Individual MTb - Ministério do Trabalho
2D - 2 Dimensões 3D - 3 Dimensões CTE - Constante MPa - Mega Pascal
GPa - Giga Pascal.
PP – Nome popular dado aos cabos feitos de Polipropileno
in - Polegada
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LISTA DE SÍMBOLOS

𝜎𝑒 -Resistência ao Escoamento
δ - Tensão
ε - Deformação Relativa
e - Espessura
𝑇 - Torque
P - Potência do Motor
n - Rotação do Motor
𝜋 - PI
σ - tensão de aplicação
E - Módulo de elasticidade do material ε - Deformação do material
∆I - variação de comprimento I0 - Comprimento inicial
In - Corrente nominal V - Tensão
fp - Fator de Pico
n - Rendimento
IP - Corrente de Pico
Ø – Diâmetro
W – Potência
12

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................

2 OBJETIVOS.............................................................................................................
2.1 OBJETIVO GERAL...............................................................................................
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................

3 JUSTIFICATIVA.......................................................................................................

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................
4.1 ELEMENTOS DE MÁQUINAS..............................................................................
4.2 ESFORÇOS INTERNOS......................................................................................
4.3 TORÇÃO...............................................................................................................
4.4 DEFORMAÇÃO POR TORÇÃO...........................................................................
4.5 CORPO DE PROVA.............................................................................................

5 PRINCIPAIS MATERIAIS UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO DA MESA


DIDÁTICA...................................................................................................................
5.1 CHAPA DE AÇO...................................................................................................
5.2 MOTOR ELÉTRICO..............................................................................................
5.3 INVERSOR DE FREQUÊNCIA.............................................................................
5.4 MANDRIL..............................................................................................................
5.5 MORSA MODULAR DE 2 POLEGADAS..............................................................
5.6 PLANILHA DE CUSTOS.......................................................................................
5.7 FERRAMENTAS UTILIZADAS.............................................................................
5.8 NORMAS DE REGULAMENTAÇÃO....................................................................

6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO.......................................................................
6.1 CÁLCULOS...........................................................................................................
6.2 CÁLCULOS ELÉTRICOS.....................................................................................

7 PROJETO DA MESA E COMPONENTES..............................................................


7.1 PROJETO ELÉTRICO..........................................................................................
7.1.1 Composição do quadro elétrico.........................................................................
7.1.2 Descrição do funcionamento da parte elétrica da mesa...................................

8 CONSTRUÇÃO DO PROTÓTIPO...........................................................................

9 DISCUSSÕES E RESULTADOS............................................................................
9.1 MELHORIAS FUTURAS.......................................................................................

CONCLUSÃO.............................................................................................................

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................
13

1 INTRODUÇÃO

De acordo com a história dos ensaios dos materiais, Alessandro Angelis em


seu livro GALILEO GALILEI'S "TWO NEW SCIENCES” referência rupturas de
materiais, fazendo uma análise de pequenos corpos de prova ou pedaços de
estruturas maiores.
O efeito torsor, isto é, o esforço de torção, está presente no cotidiano, seja na
troca de um pneu desatarraxando, um parafuso, ou no simples ato de abrir e fechar
de uma torneira, pois o momento de torção tem sua definição como; uma força no
sentido de giro do eixo, ou ainda, uma força que age sempre na mesma de direção
de rotação do eixo.
Estes procedimentos são aplicados constantemente na indústria de
componentes mecânicos, como motores de arranque, turbinas aeronáuticas, rotores
de máquinas pesadas, barras de torção, entre outros, a fim de determinar o melhor
resultado do momento de torção da peça.
A ABNT Associação Brasileira de Normas Técnica, estabelece um acordo
entre pesquisadores e profissionais da área, que estabelecem regras, diretrizes,
características, e orientações sobre determinado material, produto, processo ou
serviço, visando aumentar a produtividade e qualidade do produto.
Por isso, alguns critérios devem ser seguidos para executar os testes com
satisfação. Tais como, dimensões e forma apropriada do corpo de prova, velocidade
para cada tipo de material e dimensão que passa pelo processo de ensaio.
O Ensaio mecânico é feito com o auxílio de uma máquina e corpos de provas
circulares. O corpo de prova tem um corpo cilíndrico com cabeça em suas
extremidades, e a máquina tem o lado do motor que gira a peça no sentido
rotacional e uma outra extremidade fixa.
O caráter desde trabalho de conclusão de curso apresentado a Universidade
Paulista - UNIP tem como foco, demonstrar o resultado através de uma linha gráfica
que identifica os momentos de elasticidade até sua ruptura e a bancada didática
facilita o ato de ensinar, que pode ser definido em síntese como a forma mais clara
de conhecimento dos objetivos de ensino e quais passos deverão ser tomados para
que esse objetivo seja alcançado. É fundamental para uma educação, de forma
14

simples, e utilizando pouco espaço a bancada permite uma ação com conhecimento
adquirido.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um equipamento para uso em laboratório visando acelerar a


curva de aprendizagem de alunos do campo de estudo de resistência dos materiais,
demonstrando na prática como se comportam diferentes materiais quando sujeitos
aos esforços de torção.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Existem em suma, dois tipos de aplicações para equipamentos de ensaio de


torção. No âmbito profissional, para analisar o comportamento de estruturas sujeitas
ao esforços de tensão e assim dimensionar e definir materiais a serem utilizados em
fabricações. Já no aspecto didático, os ensaios têm como objetivo específico a
obtenção de dados para estudos e comprovações de dados previamente tabelados.
 O objetivo da mesa é avaliar a influência do ensaio de torção nos materiais;
aço ABNT 1020; aço ABNT 1045 e poliestireno
 Mostrar a fratura dúctil e frágil;
 Realizar um levantamento de considerações gerais após a realização de
ensaios.
15

3 JUSTIFICATIVA

As características de cada metal quando sujeito aos esforços mecânicos é


estudada pela área de resistência dos materiais, a qual está dentro do campo da
engenharia mecânica e que busca trazer clareza, dados, para que sejam utilizados
nas mais diversas aplicações.
Este trabalho, tem como aspecto primário levar à sala de aula, a possibilidade
de validar dados, estudados na teoria, como pontos de ruptura de materiais que são
utilizados na fabricação de componentes, que usamos no dia a dia e estão sujeitos
ao esforço de torção, como eixos de motores elétricos, eixos de carros, etc.
Na indústria em geral, estes, têm como objetivo garantir a qualidade das
peças fabricadas, garantindo que quando aplicada as tensões exigidas a peça
suportará, evitando o uso desnecessário de material, resultando em economia.
O esforço de torção é definido como uma força que influi diretamente em
eixos e ou parafusos, está força pode ser exercida por uma ferramenta elétrica ou
manual e também por uma chave de roda automotiva, desde que a ferramenta
tenha as características necessárias para garantir o giro do componente, seja ele,
parafuso ou eixo. Com isso pode acontecer de o material não suportar o esforço e
acontecer a ruptura, por isso a importância d o material passar por um procedimento
conhecido como ensaio de torção, que tem como objetivo verificar as condições e o
comportamento elástico do corpo de prova, averiguando sua deformação plástica no
teste axial, além disso, analisar a carga que irá suportar até sua ruptura e os limites
de tensão.
16

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Desde a antiguidade existem registros de grandes passos de ações tendentes


a definir, unificar e simplificar processos, produtos e serviços (ALMACINHA 2009).
Normalizar é padronizar um determinado processo, para assegurar um resultado
satisfatório.
As principais recomendações e providências necessárias para realização do
ensaio de torção de acordo com a ASTM E588-83:
 A fixação das extremidades do corpo de prova deve acondicionar de tal forma
que não cause danos destrutivos à mesma, esse ponto de ser muito sensível
as impurezas do sistema, causando consequentemente uma fratura;
 Respeitar a distância fixada do corpo de prova;
 O giro do corpo de prova deve acontecer somente ao longo do seu
comprimento e não nos locais engastados;
 A velocidade de giro da máquina deve ser medida em RPM ou RPS.
Segundo o Instituto Português da Qualidade (2009), os objetivos da
normalização dependem da definição, podendo ser um ou mais objetivos
específicos, assegurando aptidão, limitando as variedades e ter compatibilidade,
intermutabilidade, segurança e proteção ao ambiente. Com a normalização pode-se
garantir diversos benefícios para a humanidade, dando soluções comuns a
problemas repetidos, adequações dos produtos, processos e serviços, facilitando a
cooperação tecnológica entre os países, simplificação e redução do tempo de
projeto, economia da matéria prima e do tempo de produção e uma melhor
organização e coordenação do processo produtivo, garantir maior eficácia e reduzir
os fatores de variação, proporcionar segurança, permitir a proteção da vida e da
saúde de forma a promover meios mais eficazes para aferir a qualidade dos
produtos (IPQ, 2009).

4.1 ELEMENTOS DE MÁQUINAS


17

Os elementos de máquinas se fundamentam de diversos itens mecânicos


acoplados em máquinas ou equipamentos, sendo que de acordo com as suas
atribuições podem ser chamados de elementos de fixação, apoio, transmissão,
acoplamentos, vedação e flexíveis. Esses elementos precisam trabalhar
ordenadamente dando condições para as máquinas realizar o seu trabalho e
abrandar-se dos defeitos como vibrações e falhas nas peças. (UFSM,2014).

4.2 ESFORÇOS INTERNOS

Quando é aplicado uma força, ou torque externo a um eixo, inicia um torque


interno correspondente e proporcional no interior do eixo.
A equação da torção relaciona o torque interno com a distribuições das
tensões de cisalhamento na seção transversal do eixo, seja ele maciço ou tubular
circular. Vale reforça que a tensão de cisalhamento varia linearmente ao longo de
cada reta radial na seção transversal. (BEER ET. AL, 2011).

4.3 TORÇÃO

Segundo Callister:

Torção é uma variação do cisalhamento puro no qual o material é torcido


como exemplo da figura 01, a força de torção produz um movimento de
rotação em torno do eixo longitudinal de uma das extremidades do elemento
a outra extremidade. São encontrados exemplo de torção nos eixos de
máquinas e no eixo de engrenagens, assim como em brocas. Os ensaios de
torção são executados, normalmente, com eixos sólidos cilíndricos e ou em
tubos. Uma tensão cisalhante é função do torque aplicado ao passo que a
deformação cisalhante está relacionada com o ângulo e torção. (Callister,
2016)

Figura 01: Representação de torção em um eixo


18

Fonte: Beer Johnston – 5 ed. (2011, p. 158)

4.4 DEFORMAÇÃO POR TORÇÃO

A deformação por tensão ou torção pode ser analisada através da construção


dos gráficos, à medida que a força é aumentada, obtém-se o diagrama de tensão
deformação que é composto da tensão em relação à função de deformação
específica. De acordo com o diagrama, é possível distinguir os materiais entre
frágeis e dúcteis, um corpo de prova feito com um material frágil se rompe sem que
seja observado uma mudança anterior na taxa de alongamento (gráfico 01),
enquanto um corpo de prova feito de um material dúctil escoa após alcançar uma
tensão crítica.
Na resistência de escoamento 𝜎𝑒, o corpo de prova sofre uma grande
deformação antes da ruptura, com aumento relativamente pequeno na força
aplicada.

Gráfico 1: tensão x deformação, fratura frágil e dúctil.


19

Fonte: RESEARCHGATE, 2022

4.5 CORPO DE PROVA

O corpo de prova é o material que será submetido ao ensaio, suas dimensões


e composição são previamente definidas, levando em consideração a capacidade da
máquina em atingir os parâmetros desejados.
Nesse trabalho em questão será utilizado dois tipos de aço e um polímero,
Aço SAE 1020, SAE 1045 e poliestireno, com diâmetros dos corpos de 06 mm para
aços e 08 mm para o poliestireno, onde será verificado o tipo de fratura do material.

Figura 02: Fratura dúctil no aço 1020

Fonte: De autoria própria, 2022


20

Figura 03: Fratura frágil no poliestireno

Fonte: De autoria própria, 2022

Figura 04: Fratura frágil no aço 1045

Fonte: De autoria própria, 2022

O corpo de prova para ensaio de torção não possui normas que definem suas
dimensões, no entanto, antes de qualquer ensaio tais dimensões têm que ser
conhecidas a fim de atingir resultados precisos nos testes, pois todos os parâmetros
variam de acordo com o torque aplicado, diâmetro do corpo de teste e o ângulo de
21

fixação na mesa de ensaio.

5 PRINCIPAIS MATERIAIS UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO DA MESA DIDÁTICA

O material escolhido para construção da estrutura da mesa, foi o metalon


perfil quadrado 30x40 e 20X30.
Levando em consideração seu baixo custo e resistência aceitável para o
projeto, e que não estará sujeito a grandes esforços durante os testes.

Figura 05: Perfis quadrados metalon

Fonte: Aladim Metais, 2022

5.1 CHAPA DE AÇO


22

Será utilizado uma chapa aço 1020 de 3 mm de espessura que, como já


sabemos, trata-se de um material em aço carbono que é muito utilizado na indústria
de forma geral. A mesma será utilizada para fazer a cobertura e acabamento da
mesa didática para acomodação dos itens que compõe a máquina.

5.2 MOTOR ELÉTRICO

Foi utilizado um motor elétrico que passou por um processo de melhoria e


ajuste, fazendo o seu rebobinamento de monofásico para trifásico.

Figura 06: Motor elétrico

Fonte: De autoria própria, 2022

Foi utilizado no projeto um motor de categoria N Potência: 1 HP


- Alimentação: 220V
- Fase: Trifásico
- Redução: 1: 45
23

- Consumo (A): 1,7 A (220 V)


- Velocidade: 12 m / min
- Manobras: 60 ciclos /hora
- Frequência: 50 / 60 Hz
- Rotação do motor (RPM): 1450 (50Hz) / 1750 (60Hz)
- Capacitor: 15 micro-farad
- Sistema de controle de fim de curso: com reed analógico

5.3 INVERSOR DE FREQUÊNCIA

Como é conhecido, o inversor de frequência é um dispositivo utilizado para


acionar motores elétricos através de indução trifásica, fazendo que sua velocidade
varie e seja controlada pelo mesmo motivo, isto é, a “indução trifásica”.

Figura 07: inversor de frequência

Fonte: De autoria própria, 2022

É importante escolher o inversor de frequência conforme a corrente nominal


do motor, ou seja, deve-se escolher um inversor com corrente igual ou superior à
corrente nominal do motor. Além disso, dimensionar a carga que será utilizada, o
tipo de inversor e funções extras.
24

As vantagens do inversor de frequência é diminuir choques mecânicos no


momento da partida e parada do motor elétrico, ter maior precisão no processo,
diminuir a intervenção humana, ter um custo-benefício acessível, proporcionar
economia de energia elétrica e dar maior durabilidade para as engrenagens, polias
e outros componentes mecânicos.
A parametrização do inversor de frequência é um valor de leitura, consentindo
ou admitindo que um profissional da área de elétrica consiga identificar informações
de valores que mostrem ou combinem o comportamento do inversor de frequência
com o motor em uma determinada aplicação.

5.4 MANDRIL

Uma solução adotada como suporte para a fixação de ferramentas de


usinagem como brocas e fresas foi o uso de um mandril. O dispositivo é aplicado no
uso das máquinas operatrizes e fixa as fresas ou brocas através de pinças de
precisão.

Figura 08: Mandril

Fonte: Loja do Mecânico, 2022

5.5 MORSA MODULAR DE 2 POLEGADAS

Foi utilizada como suporte de fixação do corpo de prova na extremidade


oposta ao mandril, com precisão de alinhamento em referência ao eixo central.
25

Figura 09: Morsa de 2 polegadas

Fonte: De autoria própria, 2022

Figura 10: Morsa de 2 polegadas

Fonte: De autoria própria, 2022

5.6 PLANILHA DE CUSTOS

ITEM QUANTIDADE VALOR UNITARIO TOTAL


BOTOEIRA ON/OFF 1 R$ 37,50 R$ 37,50
CABO PP 1,5 mm 2 R$ 4,89 R$ 9,78
CABO PP 2,5 mm 2 R$ 7,60 R$ 15,20
CORPOS DE PROVA 9 R$ 30,00 R$ 270,00
DISJUNTOR 1 R$ 37,57 R$ 37,57
ESTRUTURA DA MESA 1 R$ 232,00 R$ 232,00
INVERSOR DE FREQUÊNCIA 1 R$ 464,00 R$ 464,00
26

LEDS DE SINALIZAÇÃO 2 R$ 13,90 R$ 27,80


DISCO DE CORTE 3 R$ 3,50 R$ 10,50
LIXA 4 R$ 1,50 R$ 6,00
MANDRIL 1 R$ 80,00 R$ 80,00
MORSA 2 in 1 R$ 68,10 R$ 68,10
MOTOR ELÉTRICO 1 R$ 600,00 R$ 600,00
PARAFUSO 8 mm 4 R$ 2,50 R$ 10,00
PARAFUSO 7 mm 4 R$ 2,00 R$ 8,00
PARAFUSO 6 mm 2 R$ 1,50 R$ 3,00
PARAFUSO 3 mm 5 R$ 0,35 R$ 1,75
RODÍZIO DE SILICONE 4 R$ 12,00 R$ 48,00
TERMINAL 14 R$ 0,50 R$ 7,00
TINTA 3 R$ 15,90 R$ 47,70
CAIXA HERMÉTICA 1 R$ 125,90 R$ 125,90
MASSA PLÁSTICA 1 R$ 16,00 R$ 16,00
USINAGEM 1 R$ 45,00 R$ 45,00
ELETRODO (Kg) 1 R$ 17,00 R$ 17,00
TOTAL R$ 2.187,80
5.7 FERRAMENTAS UTILIZADAS

FERRAMENTAS
APARELHO DE SOLDA
ALICATE DE CORTE
ALICATE UNIVERSAL
CHAVE DE FENDA
CHAVE DE FENDA CRUZADA
CHAVE ALLEN
ESMERILHADEIRA
PARAFUSADEIRA
FURADEIRA
CHAVE FIXA
PAQUÍMETRO 5.8 NORMAS DE REGULAMENTAÇÃO
TRENA
MULTÍMETRO
FERRO DE SOLDA
A montagem do projeto segue as
Normas Regulamentadas, NR06, NR10 e NR12, as quais exigem segurança em sua
montagem e operação.

NR-06 item 6.1, para os fins de aplicação desta Norma de Regulamentação -


NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual, todo dispositivo ou produto,
de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. (Gov.br revisão 2001,
publicação 2020)
27

A NR-10 em seu item 10.1.1, estabelece os requisitos e condições mínimas


objetivando a implementação de medidas de controle e sistema preventivos, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.
(Gov.br revisão 2004, publicação 2020)
A NR-12 em seus princípios gerais define no item 12.1.1 – Esta Norma de
Regulamentação e seus anexos definem referências técnica, princípios
fundamentais e medidas de proteção para resguardar a saúde e a integridade física
dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e
doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e
equipamentos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e
acesso a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da
observância do disposto das demais NR’s aprovadas pela Portaria Mtb nº 3.214, de
8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais
aplicáveis e, na ausência ou omissão destas, opcionalmente, nas normas europeias
tipo “C” harmonizadas. (Gov.br revisão 2019, publicação 2020).
28

6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO

O projeto foi desenvolvido pelo software Inventor, um grande recurso para


desenvolver desenhos técnico em 2D e 3D, de máquinas e ou equipamentos.
Através desse recurso foi possível de desenhar a mesa de ensaio de torção, onde
foi necessário o desenvolvimento de novas peças para fazer o protótipo conforme foi
idealizado.
Utilizando o conhecimento adquirido com as disciplinas do curso, Projeto de
Elementos de Máquinas, Engenharia Auxiliada por Computação e Ciências dos
Materiais, foi possível fazer o dimensionamento do protótipo, onde se faz necessário
o conhecimento geral de cada tópico abordado.

6.1 CÁLCULOS

Para determinar o torque máximo suportado pelo corpo de prova será


utilizado a fórmula:

Onde:
T= Torque
P= Potência do Motor 30= CTE
𝜋 = CTE
n= Rotação do Motor
29

Onde:
T= Torque
P= Potência do Motor 30= CTE
𝜋 = CTE
1:30 = Relação de redução da caixa redutora

SARKIS MELCONIAN – 9 ed. (2019, p. 23)

De acordo com a lei de Hooke é possível determinar a elasticidade


através da fórmula:

𝜎 = 𝐸. 𝜀

Onde:
σ= tensão de aplicação em (MPa)
E= Módulo de elasticidade do material em
(GPa) = Deformação do material

Onde:
ε= Deformação do material
∆I= variação do comprimento final menos inicial
I0= Comprimento inicial

CALLISTER 9 ed. (2002, p. 200)

6.2 CÁLCULOS ELÉTRICOS

Corrente nominal:

Onde:
In = Corrente nominal
P= Potência do Motor
30

V= tensão
√3= CTE.
fp= Fator de Pico
n= Rendimento

Corrente de Pico:

Onde:
IP= Corrente de Pico
In = Corrente nominal

JOÃO MAMED FILHO, (2017, p. 537)

7 PROJETO DA MESA E COMPONENTES

Segue em anexo no item em nos apêndices do projeto mecânico, tratando -


se de um estudo monográfico e do dimensionamento, busca-se a melhor com este a
visualização, organização das informações, consolidar e validar os entendimentos
de escopo.

7.1 PROJETO ELÉTRICO

O projeto elétrico foi desenvolvido com o auxílio do software CAD-SIMU, o


qual é muito utilizado por engenheiros, técnicos e projetistas. É um software
simulador que ajuda pessoas a visualizar o que pretendesse fazer na prática.
A praticidade é tanto que, o técnico ou engenheiro pode desenhar um
diagrama de comando elétrico e testar o funcionamento diretamente no software,
conforme o projeto inserido no apêndice

7.1.1 Composição do quadro elétrico

 Uma caixa metálica do tipo quadro painel de comando 400x300x200mm, de acordo


com o fabricante: tem grau de proteção IP54, é composto de aço carbono SAE
1008/1010, Fechadura padrão com acionamento Fenda, Pintura eletrostática em pó,
31

cor do quadro cinza, cor da placa laranja, quadro e portas com espessura de 0,75mm,
Placa de montagem com espessura de 1,2mm, sistema de fechamento para não cortar a
borracha de vedação;
 Cintas plástica organização dos fios elétricos;
 Fios elétricos para ligação dos componentes elétricos para acionamento;
 Conjunto bloco / Botões NO e NF;
 Sinaleira led 220v verde ip65 l20-ar7-gp metaltex;
 Sinaleira led 220v vermelho ip65 l20-ar7-gp metaltex;
 Disjuntor monopolar Série Sd62 25a 2p Curva C 3ka Steck Gelo 25Amp;
 Sindal, componente de passagem elétrica
 Inversora de frêquência trifásica 220v

7.1.2 Descrição do funcionamento da parte elétrica da mesa

O acionamento do circuito elétrico ocorre através do acionamento do disjuntor


monopolar 220V, o qual alimenta os botões liga/desliga, em sequência o inversor de
frequência que por sua vez aciona o motor trifásico.
 Uma sinaleira vermelha é ligada para visualização do equipamento
energizado na rede externa;
 O comando elétrico 220V é acionado por um disjuntor monopolar de 20 AMP,
Q1 (1,2);
 sE1 (11,12), já é normalmente fechado;
 Ao acionar a botoeira normalmente aberta sE2 (13,14), o circuito é fechado
energizando os contatos de sE1 (11,12);
 sE2 (13,14) fechará o circuito, ligará uma sinaleira verde identificando inversor
de frequência energizado;
 O inversor de frequência terá uma configuração de parametrização para o
acionamento do motor M1(0 a 60Hz);
 Como ele é acionado através da parametrização em Hz pelo inversor de
frequência, será utilizado um potenciômetro com regulagem manual por um
operador.
32

8 CONSTRUÇÃO DO PROTÓTIPO

Após elaboração do projeto descrito acima, foi dado início a construção do


protótipo, partindo da confecção da estrutura da mesa:

Figura 11: Construção da mesa Figura 12: Construção da mesa 02

Fonte: Compilação do autor, 2022 Fonte: Compilação do autor, 2022

E após realizar a fixação dos componentes na mesa, foi realizada a parte de


acabamentos e pintura.
33

Figura 13: Mesa finalizada 01 Figura 14: Mesa finalizada 02

Fonte: Compilação do autor, 2022 Fonte: Compilação do autor, 2022

9 DISCUSSÕES E RESULTADOS

Após testes realizados em bancada foi possível verificar realmente os tipos de fraturas
utilizando os materiais, aço sae 1020 e aço sae 1045 e polímeros
Durante o ensaios, pode-se constatar que ambos os aços 1020 e 1045, apresentam um
falha do tipo dúctil, onde foi possível visualizar que o material do corpo de prova passa por
grande deformação antes de romper, ou seja foi comprovado que eles possui um grande região
de deformação plástica, devido sua alta ductilidade.
Quando executamos os testes em polímeros plásticos (utilizados na fabricação de
cabides), foi observado que o material não demonstrava, uma grande deformação plástica
antes de romper, o tipo de fratura que o mesmo demonstrou rompendo a 45º, indica que um
material do tipo frágil.
A tabela abaixo mostra os resultados obtidos nos ensaios realizados nos diferentes
tipos de materiais.
Tipo de Frequência inicial Frequência de rompimento Tempo até o Tipo de
material (Hz) (Hz) rompimento (s) fratura
Aço 1045 1 3,2 207 Dúctil
Aço 1020 1 2,8 191 Dúctil
Poliestiren
1 0,9 28 Frágil
o
34

9.1 MELHORIAS FUTURAS

Após conclusão do protótipo, foi observado pontos para atualizaçôes e futuras


melhorias, dentre as quais destacamos uma alteração no projeto eletrico para
inlclusao de um relé de proteção para o motor em caso de falta de fase, um outro
ponto a ser atualizado, é o desenvolvimento de um mecanismo para mensurar a
tensão que esta sendo aplicado no corpo de prova durante o ensaio, essas
mudanças visam aumentar a segurança do sistema e dar um numero maior de
dados para posterior estudo.

CONCLUSÃO

Considerando a necessidade dos alunos de engenharia em compreeder de


forma visual os assuntos abordados em sala de aula. O projeto proposto, visa
agregar detalhes sobre a formação e caracteristicas das fraturas por esforço de
torção em diferentes materiais. A mesa didática para ensaio de torção, como foi
nomeada, tem seu objetivo principal, que é verificar visualmente a formação dos
ângulos de ruptura, frágil e dúctil em diferentes tipos de materiais, realizando a
torção do material até a sua ruptura.
O trabalho também trouxe a possibilidade de ultilzar os conhecimentos
acumulados no decorrer do curso, podem se destacar, resitência dos materiais,
projetos mecânicos, elementos de máquina, metodologia do trabalho academico,
metrologia, ciências dos materiais.
Levando e consideração os testes e discussões dos resultados, conclui-se
que o projeto da mesa cumpre sua função que é demostrar de forma visual e
didática os diferentes tipos de fratura que os materiais podem apresentar quando
sujeitos aos esforços de torção, assim trazendo para os envolvidos, uma noção real
dos estudos relizados em sala de aula, possibilitando que alunos e professores,
debatam os resultados obtidos, auxiliando ainda mais na fixação e aprendizado dos
conceitos, que envolvem os estudos relacionados a engenharia.
35

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM E588-89 (1989).


Standard test methods of tension testing of metallic materials. Metric. Philadelphia.
IPQ

Ciência e Engenharia de Materiais – uma Introdução, Willian D. Callister, Jr. LTC 5.


Edição, publicação 2002

Dr. José Benedito Marcomini, página 23, SMM 0342 - Introdução ao Ensaio
Mecânico dos Materiais

De Angelis Alessandro GALILEO GALILEI'S "TWO NEW SCIENCES": FOR MODERN


READERS, EDITORA :  SPRINGER; 2021ª 1º EDIÇÃO

ELEMENTOS DE MÁQUINAS, Sarkis Melconian 11ª edição, publicação 2019

Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos, Fundamentos teóricos e práticos. 5º.


Edição. Sérgio Augusto de Souza

Ferdinand P. Beer / E. Russel Johnston, Jr. / John T. DeWolf / David F. Mazurek


MECÂNICA DOS MATERIAIS QUINTA EDIÇÃO, pág. 159
36

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS, João Mamed Filho 9ª edição


publicação 2017

ROCHA, Gionei da. Motores Elétricos. Disponível em <


http://www.infomotor.com.br/site/2009/07/motores-eletricos >. Acesso em 28 de abril
de 2022.

SOUZA, Sérgio. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos. Disponível em: <


https://www.passeidireto.com/arquivo/2143190/ensaios-mecanicos-de-
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SITES

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https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-
especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-
nrs/norma-regulamentadora-no-6-nr-6 Acesso em 11 de maio de 2022

https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-
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regulamentadoras/nr-12.pdf Acesso em 11 de maio de 2022
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https://www.worldtools.com.br/produto/placa-de-torno-3-castanhas-universais-o-
100mm-com-furacao-traseira-k-11100-viber-101974 Acesso em 11 de maio de 2022

APÊNDICE A: ESTRUTURA DA MESA


38

APÊNDICE B: DESENHO COMPLETO


39

APÊNDICE C: PROJETO ELÉTRICO


40

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