Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curso de Reciclagem
para Condutores Infratores
Módulo 1
Legislação de Trânsito
C S EAD
Legislação de Trânsito
Obje vo
Este modulo tem como obje vo principal atualizar os conhecimentos dos
condutores, que infringiram a legislação de trânsito culminando com a
penalidade de suspensão do direito de dirigir, a respeito da legislação de
trânsito vigente no pais.
Resumo
O conteúdo de legislação de trânsito Os graves problemas encontrados no
visa proporcionar instrumento ao trânsito urbano e regional do país –
aluno para que o esmo possa perceber principalmente os acidentes de
seu papel dentro da garan a de uma trânsito, a impunidade, precisam ser
circulação com respeito e cidadania.O comba dos com vigor, para que o país
processo de circulação de bens e possa desfrutar de uma melhor
pessoas, em todo o País, dentro dos qualidade de vida para seus habitantes.
padrões de acessibilidade, segurança, O Código de Trânsito Brasileiro
racionalidade, eficiência, fluidez e cons tui uma ferramenta essencial
conforto, condizentes e coerentes com para a ngir estes obje vos, no entanto,
uma sociedade civilizada e o sucesso da sua implantação depende
desenvolvida está pautado na muito do envolvimento do cidadão no
9 . 5 0 3 / 9 7 – C ó d i go d e Trâ n s i to sen do de cumprir e fazer cumprir o ali
Brasileiro – CTB, e pelas Resoluções expresso.
complementares. Além do CTB e das Durante a carga horaria do
Resoluções, os Estados complementam presente conteúdo serão abordados
a legislação por meio de Portarias e diversos aspectos relacionados às
Decretos. Os órgãos de trânsito normas de circulação e conduta,
municipais também têm autonomia infrações de trânsito, penalidades e
para norma zar detalhes do trânsito, cidadania.
que não são os mesmos em todas as É necessário que o aluno tenha
cidades, exigindo atenção por parte consciência de seu papel na construção
dos condutores. O Brasil vivencia uma de um transitar com mais harmonia e
nova fase na sua polí ca de trânsito a respeito.
par r da entrada em vigor do novo Os diversos conteúdos desta
Código de Trânsito Brasileiro, em apos la pretendem fazer com que o
Janeiro de 1998. Após uma longa aluno possa ao termino do curso adotar
discussão envolvendo o Estado e a um novo olhar no tocante a legislação
sociedade, chegou-se à proposta do de trânsito.
novo código, que traz inovações muito
importantes em relação à legislação
anterior.
C SEAD
Legislação de Trânsito
Sumário
1.1 Introdução................................................................ 2
1.2 Formação do condutor............................................. 4
1.2.1 Exigência para categorias de habilitação em
relação ao veiculo conduzido................................... 5
1.2.2 Documentos do condutor e do veiculo:
apresentação e validade.......................................... 10
1.2.3 Sinalização viária...................................................... 11
1.2.3.1 Sinalização ver cal................................................... 13
Sinalização de regulamentação................................ 14
Sinalização de advertência....................................... 14
Sinalização de indicação........................................... 15
Placas de iden ficação............................................. 15
Placas de orientação de des no............................... 17
Placas educa vas...................................................... 17
Placas de serviços auxiliares..................................... 18
Placas de atra vos turís cos.................................... 18
1.2.3.2 Sinalização horizontal.............................................. 19
1.2.3.3 Disposi vos auxiliares.............................................. 30
1.2.3.4 Sinalização semafórica............................................. 35
1.2.3.5 Gestos...................................................................... 38
1.3.1 Penalidades e crimes de trânsito............................ 42
1.3.2 Direitos e deveres do cidadão................................. 45
1.3.3 Normas de circulação e conduta............................. 47
1.4 Infrações e penalidades........................................... 66
Infrações.................................................................. 66
Penalidades............................................................. 69
C SEAD
Legislação de Trânsito
Sumário
Advertência por escrito............................................ 71
Multa........................................................................ 71
Suspensão do direito de dirigir................................. 71
Cassação da carteira nacional de habilitação e da
permissão para dirigir............................................... 72
Frequência obrigatória em curso de reciclagem...... 72
1.5 Documentação do condutor do veículo................... 74
1.6 Estacionamento, parada e circulação...................... 76
1.7 Segurança e a tudes do condutor, passageiro,
pedestre e demais atores do processo de circulação 81
1.8 Meio ambiente........................................................ 101
1.9 Álcool e direção: implicações legais........................ 106
1.10 Processo administra vo........................................... 109
C S EAD
Legislação de Trânsito
1.1 Introdução
Olá!
Iniciaremos uma viagem no universo da legislação de trânsito, a fim
de que você possa interagir com os conceitos trazidos pela atual estrutura
legisla va que regulamenta a gestão do trânsito em nosso país , bem como
revisitar o conteúdo des nado a condução de veículo de forma segura e
consciente.
A legislação de trânsito tem como obje vo proporcionar
instrumentos e condições para que o processo de circulação de bens e
pessoas, em todo o País, desenvolva-se dentro dos padrões de
acessibilidade, segurança, racionalidade, eficiência, fluidez e conforto,
condizentes e coerentes com uma sociedade civilizada e desenvolvida.
O trânsito brasileiro é regulamentado pela Lei 9.503/97 – Código de
Trânsito Brasileiro – CTB, e pelas Resoluções complementares. Além do CTB
e das Resoluções, os Estados complementam a legislação por meio de
Portarias e outros atos norma vos, contudo jamais poderão ultrapassar os
ditames previstos pela União por a regulamentação do trânsito de
competência da União conforme disposto no Ar go 22 inciso XI da
Cons tuição Federal.
2
C S EAD
Legislação de Trânsito
4
C SEAD
Legislação de Trânsito
5
C S
EAD
Legislação de Trânsito
Tabela 1. Categorias de habilitação e suas especificações
CATEGORIA ESPECIFICAÇÃO
B
Peso Bruto Total (PBT) não exceda a 3.500 kg e cuja lotação
não exceda a oito lugares, excluído o do motorista,
contemplando a combinação de unidade acoplada,
reboque, semirreboque ou ar culada, desde que atenda a
lotação e capacidade de peso para a categoria.
D condutor.
Veículos des nados ao transporte de escolares
independente da lotação.
Todos os veículos abrangidos nas categorias “B” e “C”.
7
C S EAD
Legislação de Trânsito
6
C S EAD
Legislação de Trânsito
Art.145
Para habilitar-se nas categorias D e E ou para conduzir veículo de
transporte cole vo de passageiros, de escolares, de emergência ou de
produto perigoso, o candidato deverá preencher os seguintes requisitos:
I - ser maior de vinte e um anos;
II - estar habilitado:
a) no mínimo há dois anos na categoria B, ou no mínimo há um ano na
categoria C, quando pretender habilitar-se na categoria D; e
b) no mínimo há um ano na categoria C, quando pretender habilitar-se na
categoria E;
III - não ter come do nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser
reincidente em infrações médias durante os úl mos doze meses;
IV - ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento de
prá ca veicular em situação de risco, nos termos da norma zação do
CONTRAN.
Parágrafo único. A par cipação em curso especializado previsto no inciso
IV independe da observância do disposto no inciso III.
Art. 145-A. Além do disposto no art. 145, para conduzir ambulâncias, o
candidato deverá comprovar treinamento especializado e reciclagem em
cursos específicos a cada 5 (cinco) anos, nos termos da norma zação do
Contran.
Art. 146. Para conduzir veículos de outra categoria o condutor deverá
realizar exames complementares exigidos para habilitação na categoria
pretendida.
8
C SEAD
Legislação de Trânsito
SAIBA MAIS: SAIBA MAIS SOBRE HABILITAÇÃO LENDO OS ARTIGOS 140 A 160 DO CTB
9
C S EAD
Legislação de Trânsito
10
C S EAD
Legislação de Trânsito
Pautados nos princípios que regem a Administração Pública, os
órgãos de trânsito ao projetarem a sinalização devem ter como norte a
percepção dos usuários, garan ndo a real eficácia dos sinais, assim sendo
deverão assegurar que na sua implantação a legalidade, suficiência,
padronização, uniformidade, clareza, precisão e confiabilidade, bem
como visibilidade e legibilidade estarão presentes, realizando sempre
que necessário a manutenção e conservação.
De acordo com o Anexo I do CTB sinais de trânsito são elementos de
sinalização viária que se u lizam de placas, marcas viárias, equipamentos
de controle luminosos, disposi vos auxiliares, apitos e gestos, des nados
exclusivamente a ordenar ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres
e de de acordo com sua função, podem ser:
ver cais
horizontais
luminosos
sonoros
1.2.4.1
1.2.2 Sinalização ver cal
É um subsistema da sinalização viária cujo meio de comunicação
está na posição ver cal, normalmente em placa, fixado ao lado ou
suspenso sobre a pista, transmi ndo mensagens de caráter permanente e,
eventualmente, variáveis, através de legendas e/ou símbolos pré-
reconhecidos e legalmente ins tuídos.
Segundo Anexo I do CTB placas são elementos colocados na
posição ver cal, fixados ao lado ou suspensos sobre a pista, transmi ndo
mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, mediante
símbolo ou legendas pré-reconhecidas e legalmente ins tuídas como sinais
de trânsito (Anexo I do CTB
A finalidade desta sinalização é fornecer informações que
permitam aos usuários das vias adotarem comportamentos adequados, de
modo a aumentar a segurança, ordenar os fluxos de tráfego e orientar os
usuários da via.
Classifica-se em:
sinalização de regulamentação
sinalização de advertência
sinalização de indicação
13
C S EAD
Legislação de Trânsito
Sinalização de regulamentação
A Resolução nº 180/2005 do Conselho Nacional de Trânsito
estabelece as caracterís cas dos sinais de regulamentação e o significado,
princípios de u lização, posicionamento na via e pificação de cada um
dos sinais.
Tem por finalidade informar aos usuários as condições, proibições,
obrigações ou restrições no uso das vias. Suas mensagens são impera vas
e o desrespeito a elas cons tui infração.
PARE
Sinalização de advertencia
Regulamentada pela Resolução do Contran nº 243/2007 tem por
finalidade alertar os usuários da via para condições potencialmente
perigosas, indicando sua natureza.
100
km
PISTA EXCLUSIVA 40
km
DE ÔNIBUS
A 150 m
A 500m
14
C S EAD
Legislação de Trânsito
Sinalização de indicação
Com o obje vo de iden ficar as vias e os locais de interesse, bem
como orientar condutores de veículos quanto aos percursos, os des nos, as
distâncias, os serviços auxiliares e a educação do usuário, suas mensagens
possuem caráter informa vo ou educa vo e estão divididas nos seguintes
grupos:
PORTO ALEGRE
15
C S
EAD
Legislação de Trânsito
placas de iden ficação de regiões de interesse de trafego
e logradouros
Moema
Zona Sul
Ponte sobre
Rio São Francisco
Extensão 450 m
NORTE km
km 390
199
Florianópolis Brasil
São José Argentina
placas de pedágio
PEDÁGIO 1 km
AUTOMÓVEL
UTILITÁRIO
16
C S EAD
Legislação de Trânsito
Porto Alegre
Curitiba
placas diagramadas
Jd.Flamboyant
Souzas
Av. Anchieta
Prefeitura
17
C S EAD
Legislação de Trânsito
E A 500 m
Travessia Travessia
de de
pedestres pedestres
Pq. Nacional
de Itatiaia
18
C S EAD
Legislação de Trânsito
Jurere 6 km
Canasvieiras 11 km
Ingleses 13 km
1.2.4.2
1.2.2 Sinalização horizontal
Com a função organizar o fluxo de veículos e pedestres; controlar e
orientar os deslocamentos em situações com problemas de geometria,
topografia ou frente a obstáculos; complementar os sinais ver cais de
regulamentação, advertência ou indicação, é um subsistema da sinalização
viária que se u liza de linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou
apostos sobre o pavimento das vias.
19
C S EAD
Legislação de Trânsito
con nua: são linhas sem interrupção no trecho da via onde estão
demarcando; podem estar longitudinalmente ou transversalmente
apostas à via.
tracejada ou Seccionada: são linhas interrompidas, com espaçamentos
respec vamente de extensão igual ou maior que o traço.
símbolos e legendas: são informações escritas ou desenhadas no
pavimento, indicando uma situação ou complementando sinalização
ver cal existente.
marcas longitudinais;
marcas transversais;
marcas de canalização;
marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada;
inscrições no pavimento.
20
C SEAD
Legislação de Trânsito
Marcas Longitudinais
Separam e ordenam as correntes de tráfego, definindo a parte da pista
des nada normalmente à circulação de veículos, a sua divisão em faixas, a
separação de fluxos opostos, faixas de uso exclusivo de um po de veículo,
reversíveis, além de estabelecer as regras de ultrapassagem e transposição.
De acordo com a sua função, as marcas longitudinais são subdivididas nos
seguintes pos:
21
C S EAD
Legislação de Trânsito
ONIBUS
No Contrafluxo
ONIBUS
23
C SEAD
Legislação de Trânsito
GUIA REBAIXADA
IMÓVEL
Marcas transversais
linha de retenção
25
C S EAD
Legislação de Trânsito
faixa de travessia de pedestre
Regulamentam o local de travessia de pedestres.
MÓDULO
Reciclagem para
Condutores Infratores
3 Noções de
Primeiros Socorros
GUIA REBAIXADA
IMÓVEL
Marcas transversais
26
C S EAD
Legislação de Trânsito
Linha de bordo
Delimita a parte da pista des nada ao deslocamento de veículos.
22
C S EAD
Legislação de Trânsito
marcação de área de cruzamento com faixa exclusiva
Indica ao condutor a existência de faixa(s) exclusiva(s).
marcas de canalização
Com o obje vo de Regulamentar as áreas de pavimento não u lizáveis,
orientam os fluxos de tráfego em uma via, direcionando a circulação de
veículos. Devem ser na cor branca quando direcionam fluxos de mesmo
sen do e na proteção de estacionamento e na cor amarela quando
direcionam fluxos de sen dos opostos.
27
C S EAD
Legislação de Trânsito
Marca Delimitadora de Estacionamento Regulamento
Delimita o trecho de pista no qual é permi do o estacionamento
estabelecido pelas normas gerais de circulação e conduta ou pelo sinal R-
6b.
Inscrições no Pavimento
Melhoram a percepção do condutor quanto às condições de
operação da via, permi ndo-lhe tomar a decisão adequada, no tempo
apropriado, para as situações que se lhe apresentarem. São subdivididas nos
seguintes pos:
Setas Direcionais
Símbolos
Legendas
ESCOLA
DEVAGAR DEVAGAR
ESCOLA
ESCOLA
PARE
PARE
29
C S EAD
Legislação de Trânsito
marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada
Delimitam e propiciam melhor controle das áreas onde é proibido ou
regulamentado o estacionamento e a parada de veículos, quando
associadas à sinalização ver cal de regulamentação.
De acordo com sua função as marcas de delimitação e controle de
estacionamento e parada são subdivididas nos seguintes pos:
OPCIONAL OPCIONAL
CALÇADA
28
C S EAD
Legislação de Trânsito
1.2.4.3
1.2.2 Disposi vos auxiliares
Elementos aplicados ao pavimento da via, junto a ela, ou nos
obstáculos próximos, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação
da via. São cons tuídos de materiais, formas e cores diversos, dotados ou
não de refle vidade, com as funções de:
incrementar a percepção da sinalização, do alinhamento da via ou de
obstáculos à circulação;
reduzir a velocidade pra cada;
oferecer proteção aos usuários;
alertar os condutores quanto a situações de perigo potencial ou que
requeiram maior atenção.
Os Disposi vos Auxiliares são agrupados, de acordo com suas funções, em:
Disposi vos Delimitadores
São elementos u lizados para melhorar a percepção do condutor quanto
aos limites do espaço des nado ao rolamento e a sua separação em faixas
de circulação. São apostos em série no pavimento ou em suportes,
reforçando marcas viárias, ou ao longo das áreas adjacentes a elas.
Podem ser mono ou bidirecionais em função de possuírem uma ou duas
unidades refle vas. O po e a(s) cor(es) das faces refle vas são definidos
em função dos sen dos de circulação na via, considerando como
referencial um dos sen dos de circulação, ou seja, a face voltada para este
sen do.
A Resolução Contran nº 336, de 24 de novembro de 2009, proibiu a
u lização de tachas e tachões, aplicados transversalmente à via pública,
como redutor de velocidade ou ondulação transversal.
elemento
refletivo
TACHAS elementos
elemento refletivos
refletivo elementos
refletivos
TACHÃO CILINDROS
BALIZADORES BALIZADORES DE PONTOS
DELIMITADORES VIADUTOS, TÚNEIS, BARREIRAS
E DEFESAS
30
C S EAD
Legislação de Trânsito
PRISMAS
SEGREGADORES
bb b x xx
PRETO
S
S
S
S
S
S
AMARELO
Marcadores de obstáculos
31
C SEAD
Legislação de Trânsito
amarelo
refletivo
preto
Marcadores
Marcadores de perigo de alinhamento
corrente
ou correia
--
Transito lento
km 40 a km 45,3
Acidente na pista
33
C S EAD
Legislação de Trânsito
ELEMENTOS LUMINOSOS
BARREIRA TAPUME COMPLEMENTARES
34
C S EAD
Legislação de Trânsito
DESVIO
S
1.2.4.4
1.2.2 Sinalização semafórica
A sinalização semafórica é um subsistema da sinalização viária que se
co m p õ e d e i n d i ca çõ e s l u m i n o s a s , a c i o n a d a s a l te r n a d a o u
intermitentemente através de sistema elétrico/eletrônico, cuja função é
controlar os deslocamentos. Existem dois grupos:
35
C S EAD
Legislação de Trânsito
36
C SEAD
Legislação de Trânsito
Sinalização de Obras
3,4m
A
A
SINAL SINAL A
SINAL
Gestos de condutores
39
C S EAD
Legislação de Trânsito
1.2.4.5
1.2.2 Gestos
Já sabemos que as ordens emanadas por gestos de agentes da
autoridade de trânsito prevalecem sobre as regras de circulação e as
normas definidas por outros sinais de trânsito.
Os gestos podem ser:
38
C SEAD
Legislação de Trânsito
SIGNIFICADO SINAL
Dobrar à esquerda
SIGNIFICADO SINAL
Dobrar a direita
SIGNIFICADO SINAL
A
Sinais sonoros
40
C S
EAD
Legislação de Trânsito
Liberar o trânsito
em direção/sentido
UM indicado pelo
SILVO SIGA agente
BREVE
Indicar parada
obrigatória
DOIS
SILVOS PARE
BREVES
Quando for
UM DIMINUIR necessário fazer
diminuir a marcha
SILVO A dos veículos
LONGO MARCHA
41
C S EAD
Legislação de Trânsito
43
C S EAD
Legislação de Trânsito
Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir
ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 310. Permi r, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não
habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a
quem, por seu estado de saúde, sica ou mental, ou por embriaguez, não esteja em
condições de conduzi-lo com segurança:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 311. Trafegar em velocidade incompa vel com a segurança nas proximidades de
escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros
estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando
perigo de dano:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 312. Inovar ar ficiosamente, em caso de acidente automobilís co com ví ma, na
pendência do respec vo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou
processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o
agente policial, o perito, ou juiz:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste ar go, ainda que não iniciados, quando da
inovação, o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo aos quais se refere.
Art. 312-A. Para os crimes relacionados nos arts. 302 a 312 deste Código, nas situações
em que o juiz aplicar a subs tuição de pena priva va de liberdade por pena restri va
de direitos, esta deverá ser de prestação de serviço à comunidade ou a en dades
públicas, em uma das seguintes a vidades:
I - trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos corpos de bombeiros e em
outras unidades móveis especializadas no atendimento a ví mas de trânsito;
II - trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede pública que recebem
ví mas de acidente de trânsito e politrauma zados;
III - trabalho em clínicas ou ins tuições especializadas na recuperação de
acidentados de trânsito;
IV - outras a vidades relacionadas ao resgate, atendimento e recuperação
de ví mas de acidentes de trânsito.
44
C S EAD
Legislação de Trânsito
1.2.6
1.2.2 Direitos e deveres
do cidadão
Abordaremos a par r deste momento a concepção traçada pelo
Código de Trânsito Brasileiro no tocante aos direitos e deveres dos atores
envolvidos no processo de transitar.
45
C S EAD
Legislação de Trânsito
Direitos estes assegurados:
Universalmente:
Art. 1º. Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São
dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com
espírito de fraternidade (DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS
HUMANOS).
Especificamente no Brasil:
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem dis nção de qualquer natureza,
garan ndo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à segurança e à propriedade.
(CRFB/88)
Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta cons tuição. (CRFB/88)
Para que se conquiste a verdadeira cidadania no trânsito é preciso incluir na
gestão do trânsito de nossas cidades, maior rigor na fiscalização de
velocidade; formação adequada de gestores; programas de educação de
trânsito pautados na educação e segurança viaria , e nao apenas na
formação de novos motoristas.
A educação é o principal elemento transformador da cidadania. A
sociedade cidadã precisa estar atenta ao efe vo cumprimento da lei
trânsito, cobrando das autoridades o necessário planejamento para torná-
la efe va e responsabilizando-a pela omissão e pela ineficiência.
Portanto, pode-se dizer que a lei de trânsito foi cons tuída para proteger os
cidadãos e atribuir ao Poder Público a responsabilidade de gestão, com a
par cipação de todos os cidadãos. A responsabilidade é compar lhada. É
de todos como diz o art. 1º do Código de Trânsito Brasileiro.
Para melhor conhecer seus direitos veja abaixo os ar gos 72 e 73 do Código
de Trânsito Brasileiro.
Art. 72. Todo cidadão ou en dade civil tem o direito de solicitar, por escrito,
aos órgãos ou en dades do Sistema Nacional de Trânsito, sinalização,
fiscalização e implantação de equipamentos de segurança, bem como
sugerir alterações em normas, legislação e outros assuntos per nentes a
este Código.
Art. 73. Os órgãos ou en dades pertencentes ao Sistema Nacional de
Trânsito têm o dever de analisar as solicitações e responder, por escrito,
dentro de prazos mínimos, sobre a possibilidade ou não de atendimento,
esclarecendo ou jus ficando a análise efetuada, e, se per nente,
informando ao solicitante quando tal evento ocorrerá.
Parágrafo único. As campanhas de trânsito devem esclarecer quais as
atribuições dos órgãos e en dades pertencentes ao Sistema Nacional de
Trânsito e como proceder a tais solicitações.
46
C S EAD
Legislação de Trânsito
1.2.7
1.2.2 Normas de circulação
e conduta
Disciplinas no Capitulo III do CTB as normas de circulação e conduta estão
previstas no Código de Trânsito Brasileiro – CTB, no Capítulo III, nos ar gos
26 a 67, e são definidas a fim de que todos usuários das vias , trafegam com
segurança. Estão previstas normas para condutores, pedestres e ciclistas.
Aqui analisaremos as des nadas em especial aos condutores.
Iniciando a apresentação das normas de circulação e conduta temos
previsto no Ar go 26, que:
Art.26
Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:
I - abster-se de todo ato que possa cons tuir perigo ou obstáculo
para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar
danos a propriedades públicas ou privadas;
II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, a rando,
depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela
criando qualquer outro obstáculo.
A
A
47
C S EAD
Legislação de Trânsito
48
C S EAD
Legislação de Trânsito
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;
A
A
A
IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação
no mesmo sen do, são as da direita des nadas ao deslocamento dos
veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a
eles des nada, e as da esquerda, des nadas à ultrapassagem e ao
deslocamento dos veículos de maior velocidade.
AMBULÂNCIA
50
C S EAD
Legislação de Trânsito
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só
atravessando a via quando o veículo já ver passado pelo local;
c) o uso de disposi vos de alarme sonoro e de iluminação vermelha
intermitente só poderá ocorrer quando da efe va prestação de serviço de
urgência;
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com
velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas
as demais normas deste Código
Ò
IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela
esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas
estabelecidas neste Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado
es ver sinalizando o propósito de entrar à esquerda;
X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, cer ficar-
se de que:
a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para
ultrapassá-lo;
b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o
propósito de ultrapassar um terceiro;
c) faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente
para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito
que venha em sen do contrário;
51
C S EAD
Legislação de Trânsito
A menos que haja sinalização específica permi ndo, jamais ultrapasse nas
seguintes situações:
Art. 32. O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo
sen do de direção e pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem
visibilidade suficiente, nas passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas
travessias de pedestres, exceto quando houver sinalização permi ndo a
ultrapassagem.
Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá
efetuar ultrapassagem.
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá cer ficar-se
de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o
seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua
direção e sua velocidade.
54
C S EAD
Legislação de Trânsito
Art. 36. O condutor que for ingressar numa via, procedente de um lote
lindeiro a essa via, deverá dar preferência aos veículos e pedestres que
por ela estejam transitando.
A
LOTE LINDEIRO
A
A
55
C S EAD
Legislação de Trânsito
A
A
A
A
Art. 39. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais
para isto determinados, quer por meio de sinalização, quer pela existência
de locais apropriados, ou, ainda, em outros locais que ofereçam condições
de segurança e fluidez, observadas as caracterís cas da via, do veículo, das
condições meteorológicas e da movimentação de pedestres e ciclistas.
56
C S EAD
Legislação de Trânsito
O uso das luzes esta disciplinado no CTB e para que possamos u lizá-
las de forma adequada passaremos a transcrever os itens que discorrer
sobre o assunto.
Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em
toque breve, nas seguintes situações:
I - para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes;
II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente adver r a
um condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo. 57
C S EAD
Legislação de Trânsito
Art. 42. Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo por
razões de segurança.
Art. 45. Mesmo que a indicação luminosa do semáforo lhe seja favorável,
nenhum condutor pode entrar em uma interseção se houver possibilidade
de ser obrigado a imobilizar o veículo na área do cruzamento, obstruindo ou
impedindo a passagem do trânsito transversal.
P I S TA D E R O L A M E N T O : p a r t e d a v i a
normalmente u lizada para a circulação de
veículos, iden ficada por elementos
separadores ou por diferença de nível em
TOME NOTA
relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros 59
C S EAD
Legislação de Trânsito
Art. 49. O condutor e os passageiros não deverão abrir a porta do veículo,
deixá-la aberta ou descer do veículo sem antes se cer ficarem de que isso
não cons tui perigo para eles e para outros usuários da via.
Parágrafo único. O embarque e o desembarque devem ocorrer
sempre do lado da calçada, exceto para o condutor.
Art. 50. O uso de faixas laterais de domínio e das áreas adjacentes às
estradas e rodovias obedecerá às condições de segurança do trânsito
estabelecidas pelo órgão ou en dade com circunscrição sobre a via.
Art. 51. Nas vias internas pertencentes a condomínios cons tuídos por
unidades autônomas, a sinalização de regulamentação da via será
implantada e man da às expensas do condomínio, após aprovação dos
projetos pelo órgão ou en dade com circunscrição sobre a via.
Art. 52. Os veículos de tração animal serão conduzidos pela direita da pista,
junto à guia da calçada (meio-fio) ou acostamento, sempre que não houver
faixa especial a eles des nada, devendo seus condutores obedecer, no que
couber, às normas de circulação previstas neste Código e às que vierem a
ser fixadas pelo órgão ou en dade com circunscrição sobre a via.
Art. 53. Os animais isolados ou em grupos só podem circular nas vias
quando conduzidos por um guia, observado o seguinte:
I - para facilitar os deslocamentos, os rebanhos deverão ser divididos
em grupos de tamanho moderado e separados uns dos outros por espaços
suficientes para não obstruir o trânsito;
II - os animais que circularem pela pista de rolamento deverão ser
man dos junto ao bordo da pista.
Art. 54. Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só
poderão circular nas vias:
I - u lizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores;
II - segurando o guidom com as duas mãos;
III - usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações
do CONTRAN. 60
C S EAD
Legislação de Trânsito
A respeito de velocidade
A velocidade tem sido um dos indicadores nos acidente de trânsito, ou seja,
o excesso dela conjugado a demais fatores ocasiona acidentes.
Para que possamos circular com a velocidade compa vel com as vias, há no
CTB a classificação das vias, bem como a velocidade máxima permi da
para cada po de via. Contudo o órgão ou en dade de trânsito ou
rodoviário com circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de
sinalização, velocidades superiores ou inferiores .
Vejamos :
VIAS URBANAS
VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem
interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em
nível.
VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por
semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o
trânsito entre as regiões da cidade.
VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar
ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da
cidade.
VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas
ao acesso local ou a áreas restritas.
VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação pública,
situados na área urbana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo
de sua extensão.
Art. 61. A velocidade máxima permi da para a via será indicada por meio
de sinalização, obedecidas a suas caracterís cas técnicas e as condições de
trânsito.
§ 1º Onde não exis r sinalização regulamentadora, a velocidade máxima
será de:
63
C S EAD
Legislação de Trânsito
64
C S EAD
Legislação de Trânsito
As vias e os eventos nela realizados precedem de autorização da
autoridade de trânsito e dependem de alguns requisitos, conforme
dispostos no Ar go 67 CTB.
Art. 67. As provas ou compe ções despor vas, inclusive seus ensaios, em
via aberta à circulação, só poderão ser realizadas mediante prévia
permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e
dependerão de:
I - autorização expressa da respec va confederação despor va ou de
en dades estaduais a ela filiadas;
II - caução ou fiança para cobrir possíveis danos materiais à via;
III - contrato de seguro contra riscos e acidentes em favor de
terceiros;
IV - prévio recolhimento do valor correspondente aos custos
operacionais em que o órgão ou en dade permissionária incorrerá.
Parágrafo único: A autoridade com circunscrição sobre a via arbitrará
os valores mínimos da caução ou fiança e do contrato de seguro.
65
C S EAD
Legislação de Trânsito
1.2.2
1.3 Infrações e penalidades
Infrações:
Seguimos agora para o conteúdo relacionado às condutas pra cadas pelos
condutores que poderão acarretar a este determinadas punições, para
tanto é necessário conhecer o conceito de infração de trânsito.
“Cons tui infração de trânsito a inobservância de qualquer preceito do
CTB, da legislação complementar ou das resoluções do Contran, sendo o
infrator sujeito às penalidades e medidas administra vas indicadas em
cada ar go, além das punições previstas no Capítulo XIX do CTB”,
Parágrafo único: “as infrações come das em relação às resoluções do
CONTRAN terão suas penalidades e medidas administra vas definidas nas
próprias resoluções”.
SAIBA MAIS
68
C S EAD
Legislação de Trânsito
LEVE 3 R$ 88,38
MEDIA 4 R$ 130,16
GRAVE 5 R$ 195,23
*GRAVÍSSIMA R$ 293,47
X3 7 R$ 880,41
X5 R$ 1.467,35
X10 R$ 2.934,70
X20 R$ 5.869,40
X60 R$ 17.068,2
Penalidades:
As penalidades são punições ou sanções administra vas aplicadas ao
infrator da legislação de trânsito constante em cada um dos pos
infracionais descritos no CTB. Geram ao infrator sanções de natureza
restri va, e somente podem ser aplicadas pela autoridade de trânsito com
jurisdição sob a via.
Vale lembrar que as penalidades previstas no CTB não suprimem as demais
punições originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito
(art. 256 § 1º).
Abaixo segue quadro com as penalidades constantes no Código de
Trânsito Brasileiro.
69
C S EAD
Legislação de Trânsito
70
C S EAD
Legislação de Trânsito
MULTA
Valor pecuniário atribuído ao infrator pela infração come da, aplicada e
arrecadada pelos órgãos execu vos de trânsito e pela Polícia Rodoviária
Federal, obedecendo os limites de suas competências, estabelecidas nos
ar gos 20, 21, 22 e 24 do CTB.
71
C S EAD
Legislação de Trânsito
FREQUENCIA OBRIGATÓRIA EM
CURSO DE RECICLAGEM
Pautada no obje vo de reeducar o condutor infrator a frequência
obrigatória em curso de reciclagem cons tui penalidade, de competência
exclusiva da autoridade execu va de trânsito do Estado ou do Distrito
Federal (Detran), podendo ser aplicada nos seguintes casos:
..sendo contumaz, for necessário à sua reeducação;
..suspenso do direito de dirigir;
..se envolver em acidente grave para o qual haja contribuído,
independentemente de processo judicial;
..condenado judicialmente por delito de trânsito;
..for constatado, a qualquer tempo, que o condutor está colocando em
risco a segurança do trânsito, bem como outras situação em que
o Conselho Nacional de Trânsito regulamentar.
72
C S EAD
Legislação de Trânsito
FIQUE ATENTO
O CTB ainda prevê MEDIDAS ADMINISTRATIVAS que MEDIDAS
ADMINISTRATIVAS que são atos administra vos, de natureza restri va,
vinculadas, de competência da autoridade de trânsito com circunscrição
sob a via e de seus agentes, com o obje vo prioritário de proteção à vida e à
incolumidade sica da pessoa (art. 269 § 1°), de evitar que certas infrações
con nuem ou se repitam .Não suprimem a aplicação das penalidades por
infrações estabelecidas no CTB, tendo caráter complementar a estas.
São providencias exigidas para regularização de situações e podem ser
aplicadas pela autoridade e seus agentes.
retenção do veículo;
remoção do veículo;
73
C S EAD
Legislação de Trânsito
1.2.2
1.3.1 Documentação do condutor
e do veículo
Conforme já mencionado acima, infração de trânsito é toda conduta
contrária a legislação de trânsito e suas normas complementares.
No descrever as condutas que configuram infração de trânsito a
legislação mencionou diversos comportamentos, dentre estes alguns
relacionados à documentação do condutor e do veiculo em que esta
trafegando.
Descritas nos ar gos 162 a 255 as infrações contemplam punições e
medidas administra vas a seus infratores.
Art. 164. Permi r que pessoa nas condições referidas nos incisos do art.
162 tome posse do veículo automotor e passe a conduzi-lo na via:
Infração - as mesmas previstas nos incisos do art. 162;
Penalidade - as mesmas previstas no art. 162;
Medida administra va - a mesma prevista no inciso III do art. 162.
75
C S EAD
Legislação de Trânsito
1.2.2
1.3.2 Estacionamento, parada
e circulação
Para iniciarmos nossa conversa é importante entender o conceito de
Estacionamento e Parada trazido pelo Anexo I do CTB.
76
C SEAD
Legislação de Trânsito
Vejamos em que condições é proibido ESTACIONAR :
77
C S EAD
Legislação de Trânsito
83
C S EAD
Legislação de Trânsito
82
C S EAD
Legislação de Trânsito
84
C S EAD
Legislação de Trânsito
Art. 245. U lizar a via para depósito de mercadorias, materiais ou
equipamentos, sem autorização do órgão ou en dade de trânsito com
circunscrição sobre a via:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administra va - remoção da mercadoria ou do material.
Parágrafo único. A penalidade e a medida administra va incidirão
sobre a pessoa sica ou jurídica responsável.
Cuidando do transitar
(manobras, velocidade, ultrapassagem, distâncias)
Art. 184. Transitar com o veículo:
I - na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circulação
exclusiva para determinado po de veículo, exceto para acesso a imóveis
lindeiros ou conversões à direita:
Infração - leve;
Penalidade - multa;
II - na faixa ou pista da esquerda regulamentada como de circulação
exclusiva para determinado po de veículo:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
III - na faixa ou via de trânsito exclusivo, regulamentada com
circulação des nada aos veículos de transporte público cole vo de
passageiros, salvo casos de força maior e com autorização do poder público
competente:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Medida Administra va - remoção do veículo.
Art. 185. Quando o veículo es ver em movimento, deixar de conservá-lo:
I - na faixa a ele des nada pela sinalização de regulamentação, exceto
em situações de emergência;
II - nas faixas da direita, os veículos lentos e de maior porte:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 186. Transitar pela contramão de direção em:
I - vias com duplo sen do de circulação, exceto para ultrapassar outro
veículo e apenas pelo tempo necessário, respeitada a preferência do
veículo que transitar em sen do contrário:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
II - vias com sinalização de regulamentação de sen do único de
circulação:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.
86
C S EAD
Legislação de Trânsito
Art. 187. Transitar em locais e horários não permi dos pela regulamentação
estabelecida pela autoridade competente:
I - para todos os pos de veículos:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Art. 188. Transitar ao lado de outro veículo, interrompendo ou perturbando
o trânsito:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 189. Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de batedores, de
socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de
trânsito e às ambulâncias, quando em serviço de urgência e devidamente
iden ficados por disposi vos regulamentados de alarme sonoro e
iluminação vermelha intermitentes:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.
Art. 190. Seguir veículo em serviço de urgência, estando este com
prioridade de passagem devidamente iden ficada por disposi vos
regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitentes:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 191. Forçar passagem entre veículos que, transitando em sen dos
opostos, estejam na iminência de passar um pelo outro ao realizar operação
de ultrapassagem:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir.
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso
de reincidência no período de até 12 (doze) meses da infração anterior.
Art. 192. Deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal entre o
seu veículo e os demais, bem como em relação ao bordo da pista,
considerando-se, no momento, a velocidade, as condições climá cas do
local da circulação e do veículo:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 193. Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas,
ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e
divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização,
gramados e jardins públicos:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (três vezes). 87
C S EAD
Legislação de Trânsito
Art. 194. Transitar em marcha à ré, Art. 199. Ultrapassar pela direita,
salvo na distância necessária a salvo quando o veículo da frente
pequenas manobras e de forma a es ver colocado na faixa
não causar riscos à segurança: apropriada e der sinal de que vai
Infração - grave; entrar à esquerda:
Penalidade - multa. Infração - média;
Art. 195. Desobedecer às ordens Penalidade - multa.
emanadas da autoridade Art. 200. Ultrapassar pela direita
competente de trânsito ou de seus veículo de transporte cole vo ou
agentes: de escolares, parado para
Infração - grave; embarque ou desembarque de
Penalidade - multa. passageiros, salvo quando
Art. 196. Deixar de indicar com houver refúgio de segurança para
antecedência, mediante gesto o pedestre:
regulamentar de braço ou luz Infração - gravíssima;
indicadora de direção do veículo, o Penalidade - multa.
início da marcha, a realização da Art. 201. Deixar de guardar a
manobra de parar o veículo, a distância lateral de um metro e
mudança de direção ou de faixa de cinquenta cen metros ao passar
circulação: ou ultrapassar bicicleta:
Infração - grave; Infração - média;
Penalidade - multa. Penalidade - multa.
Art. 197. Deixar de deslocar, com Art. 202. Ultrapassar outro
antecedência, o veículo para a veículo:
faixa mais à esquerda ou mais à I - pelo acostamento;
direita, dentro da respec va mão II - em interseções e
de direção, quando for manobrar passagens de nível;
para um desses lados: Infração - gravíssima;
Infração - média; Penalidade - multa (cinco
Penalidade - multa. vezes).
Art. 198. Deixar de dar passagem
pela esquerda, quando solicitado:
Infração - média;
Penalidade - multa.
88
C S EAD
Legislação de Trânsito
Art. 203. Ultrapassar pela contramão outro veículo:
I - nas curvas, aclives e declives, sem visibilidade suficiente;
II - nas faixas de pedestre;
III - nas pontes, viadutos ou túneis;
IV - parado em fila junto a sinais luminosos, porteiras, cancelas,
cruzamentos ou qualquer outro impedimento à livre circulação;
V - onde houver marcação viária longitudinal de divisão de fluxos
opostos do po linha dupla con nua ou simples con nua amarela:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (cinco vezes).
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em
caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses da infração
anterior.
Art. 204. Deixar de parar o veículo no acostamento à direita, para aguardar
a oportunidade de cruzar a pista ou entrar à esquerda, onde não houver
local apropriado para operação de retorno:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 205. Ultrapassar veículo em movimento que integre cortejo, prés to,
desfile e formações militares, salvo com autorização da autoridade de
trânsito ou de seus agentes:
Infração - leve;
Penalidade - multa.
Art. 206. Executar operação de retorno:
I - em locais proibidos pela sinalização;
II - nas curvas, aclives, declives, pontes, viadutos e túneis;
III - passando por cima de calçada, passeio, ilhas, ajardinamento ou
canteiros de divisões de pista de rolamento, refúgios e faixas de pedestres
e nas de veículos não motorizados;
IV - nas interseções, entrando na contramão de direção da via
transversal;
V - com prejuízo da livre circulação ou da segurança, ainda que em
locais permi dos:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.
Art. 207. Executar operação de conversão à direita ou à esquerda em
locais proibidos pela sinalização:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
89
C S EAD
Legislação de Trânsito
Art. 208. Avançar o sinal vermelho Art. 211. Ultrapassar veículos em
do semáforo ou o de parada fila, parados em razão de sinal
obrigatória: luminoso, cancela, bloqueio viário
Infração - gravíssima; parcial ou qualquer outro
Penalidade - multa. obstáculo, com exceção dos
A r t . 2 0 9 . Tr a n s p o r, s e m veículos não motorizados:
autorização, bloqueio viário com Infração - grave;
ou sem sinalização ou disposi vos Penalidade - multa.
auxiliares, deixar de adentrar às Art. 212. Deixar de parar o veículo
áreas des nadas à pesagem de antes de transpor linha férrea:
veículos ou evadir-se para não Infração - gravíssima;
efetuar o pagamento do pedágio: Penalidade - multa.
Infração - grave; Art. 213. Deixar de parar o veículo
Penalidade - multa. sempre que a respec va marcha
A r t . 2 1 0 . Tr a n s p o r, s e m for interceptada:
autorização, bloqueio viário I - por agrupamento de
policial: pessoas, como prés tos,
Infração - gravíssima; passeatas, desfiles e outros:
Penalidade - multa, Infração - gravíssima;
apreensão do veículo e suspensão Penalidade - multa.
do direito de dirigir; II - por agrupamento de
Medida administra va - veículos, como cortejos,
remoção do veículo e formações militares e outros:
recolhimento do documento de Infração - grave;
habilitação. Penalidade - multa.
91
C S EAD
Legislação de Trânsito
Art. 220. Deixar de reduzir a X I - à a p rox i m a ç ã o d e
velocidade do veículo de forma animais na pista;
compa vel com a segurança do XII - em declive;
trânsito: XIII - ao ultrapassar ciclista:
I - quando se aproximar de Infração - grave;
passeatas, aglomerações, Penalidade - multa;
cortejos, prés tos e desfiles: XIV - nas proximidades de
Infração - gravíssima; escolas, hospitais, estações de
Penalidade - multa; embarque e desembarque de
II - nos locais onde o trânsito passageiros ou onde haja intensa
esteja sendo controlado pelo movimentação de pedestres:
agente da autoridade de trânsito, Infração - gravíssima;
mediante sinais sonoros ou Penalidade - multa.
gestos;
III - ao aproximar-se da guia Art. 222. Deixar de manter ligado,
da calçada (meio-fio) ou nas situações de atendimento de
acostamento; emergência, o sistema de
IV - ao aproximar-se de ou iluminação vermelha intermitente
passar por interseção não dos veículos de polícia, de socorro
sinalizada; de incêndio e salvamento, de
V - nas vias rurais cuja faixa fiscalização de trânsito e das
de domínio não esteja cercada; ambulâncias, ainda que parados:
VI - nos trechos em curva de Infração - média;
pequeno raio; Penalidade - multa.
VII - ao aproximar-se de Art. 223. Transitar com o farol
locais sinalizados com advertência desregulado ou com o facho de luz
de obras ou trabalhadores na alta de forma a perturbar a visão
pista; de outro condutor:
VIII - sob chuva, neblina, Infração - grave;
cerração ou ventos fortes; Penalidade - multa;
IX - quando houver má Medida administra va -
visibilidade; retenção do veículo para
X - quando o pavimento se regularização.
apresentar escorregadio,
defeituoso ou avariado;
92
C S EAD
Legislação de Trânsito
Art. 224. Fazer uso do facho de luz alta dos faróis em vias providas de
iluminação pública:
Infração - leve;
Penalidade - multa.
Art. 225. Deixar de sinalizar a via, de forma a prevenir os demais
condutores e, à noite, não manter acesas as luzes externas ou omi r-se
quanto a providências necessárias para tornar visível o local, quando:
I - ver de remover o veículo da pista de rolamento ou permanecer no
acostamento;
II - a carga for derramada sobre a via e não puder ser re rada
imediatamente:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 226. Deixar de re rar todo e qualquer objeto que tenha sido u lizado
para sinalização temporária da via:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 247. Deixar de conduzir pelo bordo da pista de rolamento, em fila
única, os veículos de tração ou propulsão humana e os de tração animal,
sempre que não houver acostamento ou faixa a eles des nados:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 248. Transportar em veículo des nado ao transporte de passageiros
carga excedente em desacordo com o estabelecido no art. 109:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administra va - retenção para o transbordo.
Art. 249. Deixar de manter acesas, à noite, as luzes de posição, quando o
veículo es ver parado, para fins de embarque ou desembarque de
passageiros e carga ou descarga de mercadorias:
Infração - média;
Penalidade - multa.
93
C S EAD
Legislação de Trânsito
Art. 250. Quando o veículo es ver c) quando a sinalização de
em movimento: regulamentação da via determinar
I - deixar de manter acesa a o uso do pisca-alerta:
luz baixa: Infração - média;
a) durante a noite; Penalidade - multa.
b)de dia, nos túneis providos Art. 252. Dirigir o veículo:
de iluminação pública e nas I - com o braço do lado de fora;
rodovias; II - transportando pessoas,
c) de dia e de noite, animais ou volume à sua esquerda
tratando-se de veículo de ou entre os braços e pernas;
transporte cole vo de III - com incapacidade sica ou
passageiros, circulando em faixas mental temporária que
ou pistas a eles des nadas; comprometa a segurança do
d) de dia e de noite, trânsito;
tratando-se de ciclomotores; IV - usando calçado que não
II - deixar de manter acesas se firme nos pés ou que
pelo menos as luzes de posição comprometa a u lização dos
sob chuva forte, neblina ou pedais;
cerração; V - com apenas uma das
III - deixar de manter a placa mãos, exceto quando deva fazer
traseira iluminada, à noite; sinais regulamentares de braço,
Infração - média; mudar a marcha do veículo, ou
Penalidade - multa. acionar equipamentos e acessórios
Art. 251. U lizar as luzes do do veículo;
veículo: VI - u lizando-se de fones nos
I - o pisca-alerta, exceto em ouvidos conectados a aparelhagem
imobilizações ou situações de sonora ou de telefone celular;
emergência; Infração - média;
II - baixa e alta de forma Penalidade - multa.
intermitente, exceto nas seguintes VII - realizando a cobrança de
situações: tarifa com o veículo em
a ) a c u r to s i nte r va l o s , movimento:
quando for conveniente adver r a Infração - média;
outro condutor que se tem o Penalidade - multa.
propósito de ultrapassá-lo; Parágrafo único. A hipótese
b) em imobilizações ou prevista no inciso V caracterizar-se-
situação de emergência, como á como infração gravíssima no caso
advertência, u lizando pisca- de o condutor estar segurando ou
alerta; manuseando telefone celular.
94
C S EAD
Legislação de Trânsito
100
C S EAD
Legislação de Trânsito
1.2.2
1.3.4 Meio ambiente
A questão ambiental está in mamente ligada ao trânsito. Por vezes você
deve ter presenciado alguns dos atores envolvidos no transitar
arremessando objetos na via. Este fato é comum, e causa diversos
problemas ambientais. Ademais importante esclarecer que o veiculo
automotor é um dos elementos mais causadores da Poluição do Ar.
A preocupação com o meio ambiente, nos úl mos anos, vem crescendo
tanto nas sociedades desenvolvidas quanto nas em desenvolvimento. Esta
preocupação com a qualidade ambiental pode manifestar-se
principalmente pelo repúdio dos consumidores em adquirir bens que ao
longo de seu ciclo de vida causem degradação ambiental, assim como
estabelecer regras que possam atribuir punições a quem polui o meio
ambiente. O CTB vem nesta linha de pensamento quando atribui punições
aos condutores que causarem prejuízo ao meio ambiente.
Vale lembrar que Meio Ambiente é o conjunto de condições, leis,
influências e interações da ordem sica , química e biológica , que permite,
abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 6.938, de 31/08/81 que
define a Polí ca Nacional de Meio Ambiente) .
A Cons tuição de 1988 dedica um capítulo específico ao meio
ambiente, destacado no Capítulo VI do Título VIII , do ar go 225 , aí
consignado um rol de ações e omissões que devem ser observados pela
Administração e pelos par culares.
101
C S EAD
Legislação de Trânsito
III - definir , em todas as unidades da Federação , espaços territoriais
e seus componentes a serem especialmente protegidos , sendo a
alteração e supressão permi da somente através de lei , vedada qualquer
u lização que comprometa a integridade dos atributos que jus fiquem
sua proteção;
IV – exigir , na forma da lei , para instalação de obra ou a vidade
potencialmente causadora de significa va degradação do meio ambiente
, estudo prévio de impacto ambiental , a que se dará publicidade;
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas ,
métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de
vida e o meio ambiente;
VI – promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e
a conscien zação pública para a preservação do meio ambiente ;
VII – proteger a fauna e flora , vedas , na forma da lei as prá cas que
coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a ex nção de
espécies ou submetam os animais à crueldade.
Parágrafo 2º . Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a
recuperar o meio ambiente degradado , de acordo com solução técnica
exigida pelo órgão público competente , na forma da lei .
Parágrafo 3º . As condutas e a vidades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores , pessoas sicas ou jurídicas , a sanções
penais e administra vas , independentemente da obrigação de reparar os
danos causados.
Parágrafo 4º . A Floresta Amazônica brasileira , a Mata Atlân ca , a
Serra do Mar , o Pantanal Mato-grossense e a Zona Costeira são
patrimônio nacional , e sua u lização far-se-á , na forma da lei , dentro de
condições que assegurem a preservação do meio ambiente , inclusive
quanto ao uso dos recursos naturais .
Parágrafo 5º. São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadas
pelos Estados , por ações discriminatórias , necessárias à proteção dos
ecossistemas naturais.
Parágrafo 6º. As usinas que operam com reator nuclear deverão ter
sua localização definida em lei federal , sem o que não poderão ser
instaladas.
102
C S EAD
Legislação de Trânsito
Constam ainda dos ar gos 6º, 21, 22 e 24 do CTB que é obje vo dos
integrantes do Sistema Nacional de Trânsito estabelecer as diretrizes para sua
Poli ca voltada a defesa ambiental, fiscalizando o nível de emissão de poluentes
e ruídos produzidos pelos veículos automotores. Além de condicionar o
licenciamento do veiculo ao pagamento de eventuais débitos ambientais.
1.3,5
1.2.2 Álcool e direção
(implicações legais)
O ato de beber e dirigir tem grande par cipação no cenário dos
acidentes de trânsito em nosso país. O Relatório Mundial sobre Prevenção
de Acidentes de Trânsito da OMS (2005) demonstrou que os acidentes nas
estradas, mataram um milhão e duzentas mil pessoas em todo mundo no
período de um ano, deixando cerca de 50 milhões de feridos, cujos
cuidados médicos custaram 65 bilhões de dólares.
107
C S EAD
Legislação de Trânsito
108
C S EAD
Legislação de Trânsito
1.3.6
1.2.2 Processo administra vo
Pautado no principio do contraditório e ampla defesa, consagrados
na Cons tuição Federal, o processo administra vo de trânsito está
regulado pelo Capítulo XVIII do Código de Trânsito Brasileiro, do ar go 280
a 290, sendo complementado pelas Resolução do CONTRAN.
Cabe traçar alguns comentários acerca do processo de contraditório nas
penalidades que decorrer das infrações de trânsito, iniciando pelo duplo
grau de recursos ali previstos, ou seja Recurso em 1ª Instancia junto a
Juntas Administra vas de Recursos de Infração de Trânsito – JARI e em 2ª
Instancia junto aos Conselhos Estaduais de Trânsito.
Antes de analisar os recursos que será apresentado após a emissão da
penalidade, cabe ao infrator ques onar a formalidade do auto de infração,
e o fará por meio da Defesa da Autuação, quando a infração ainda es ver
em grau de No ficação da Autuação.
Importante esclarecer que o auto de infração deverá sempre seguir os
itens constantes do Ar go 280 CTB a fim de que seja considerado válido , ou
seja , devera constar : pificação da infração; local, data e hora do
come mento da infração; caracteres da placa de iden ficação do veículo,
marca e espécie, além de outros elementos julgados necessários à
iden ficação; prontuário do condutor, sempre que possível; iden ficação
do órgão ou en dade e da autoridade ou agente autuador ou equipamento
que comprova a infração; assinatura do infrator, sempre que possível,
valendo essa como no ficação do come mento da infração.
Ademais a infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade
ou do agente de trânsito por meio de aparelho eletrônico ou equipamento
audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente
disponível, previamente regulamentado pelo Contran.
Quando possível, o infrator deverá ser no ficado imediatamente sobre a
infração come da. Não sendo possível a autuação em flagrante, o agente
de trânsito relatará o fato à autoridade no próprio auto de infração,
informando os dados a respeito do veículo e qual foi a infração.
Para toda conduta que culmine em infração de trânsito, deverá ser lavrado
um ato de infração e seu consequente procedimento administra vo, para
que, ao final, sejam determinadas as penalidades de acordo com a conduta
pra cada.
109