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RODOVIÁRIO DE CARGAS
(Política Nacional de Pisos Mínimos, Pagamento Eletrônico de Frete, Registro Nacional de
Transportadores Rodoviários de Cargas e Vale-Pedágio obrigatório )
DIAGRAMAÇÃO
Assessoria de Comunicação ANTT
Coordenação de Padronização da Fiscalização de Transporte e
Trânsito—COPAT
AUTORES:
Andrei Rodrigues, João Marcelo Carneiro e Marcelo Bavier Mar-
cos
FICHA CATALOGRÁFICA
Superintendência de Fiscalização de Serviços de Transporte Rodoviário
de Cargas e Passageiros—SUFIS (2022) Manual de fiscalização do trans-
porte rodoviário de cargas, Brasília-DF, ANTT, 57p
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO DO TRANSPORTE
RODOVIÁRIO DE CARGAS
(Política Nacional de Pisos Mínimos, Pagamento Eletrônico de Frete, Registro Nacional de
Transportadores Rodoviários de Cargas e Vale-Pedágio obrigatório )
CAMPO DE APLICAÇÃO:
Público Interno
1ª EDIÇÃO - BRASÍLIA
MARÇO DE2022
Referências
Lei nº 10.209/2001
Lei nº 10.233/2001
Lei nº 11.442/2002
Lei nº 13.703/2018
Decreto nº 3.525/2000
INTRODUÇÃO
A Agência Nacional de Transportes Terres-
tres – ANTT, entidade integrante da Adminis-
tração Federal indireta, foi criada pela Lei nº
10.233, de 05 de junho de 2001, regulamen-
tada pelo Decreto nº 4.130, de 13 de feverei-
ro de 2002, tem como objetivo implementar
políticas e regular ou supervisionar as ativida-
des de prestação de serviços de transportes
exercidas por terceiros no âmbito de sua es-
fera de atuação e atribuições. É dever da
ANTT, como órgão regulador, zelar pela obe-
diência às normas vigentes e adequada pres-
tação dos serviços aos usuários, bem como
buscar a harmonia entre estes, o Estado e os
prestadores de serviço.
SUMÁRIO
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LISTA DE TABELAS
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LISTA DE FIGURAS
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1.2 Definições
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calcula-se o valor do piso mínimo de frete pelo mesmo método citado acima, utilizando-se dos
coeficientes de custo específico para cada caso e o número de eixos da composição veicular.
Caso a Combinação Veicular de Carga possua número de eixos não previstos no
regulamento, calcula-se o valor do piso mínimo de frete utilizando-se a quantidade de eixos
imediatamente inferior, ou superior, no caso de não existir quantidade de eixos imediatamente
inferior, aplicando-se o mesmo princípio no caso da contratação de veículo automotor de
cargas.
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O transporte de carga própria é aquele transporte não remunerado, realizado por pessoa
física ou jurídica, efetuado com veículos de sua propriedade ou na sua posse, e que se aplique
exclusivamente a cargas para uso ou consumo próprio ou distribuição dos produtos por ela
produzidos ou comercializados.
Caracteriza-se transporte de carga própria quando a Nota Fiscal da carga tem como
emitente ou como destinatário a empresa, a entidade ou o indivíduo proprietário, o
coproprietário ou o arrendatário do veículo automotor de carga. O responsável pelo frete
indicado na nota fiscal não deve divergir do proprietário, coproprietário ou arrendatário do
veículo automotor de carga.
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A Lei nº 11.442/07, que dispõe sobre o Transporte Rodoviário de Cargas, define que o
pagamento do frete do transporte rodoviário de cargas ao Transportador Autônomo de Cargas
- TAC deverá ser efetuado por meio de crédito em conta mantida em instituição integrante do
sistema financeiro nacional, inclusive poupança, ou por outro meio de pagamento
regulamentado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, à critério do prestador
do serviço.
Ressalte-se que são equiparados ao TAC, para fins da Lei nº 11.442/07, as Empresas de
Transporte Rodoviário de Cargas - ETC que possuírem, em sua frota, até 3 (três) veículos
registrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas - RNTRC, bem
como as Cooperativas de Transporte Rodoviário de Cargas - CTC.
O pagamento do frete ao TAC ou ao TAC-equiparado deve ser efetuado, obrigatoriamente, por
meio de:
• Crédito em conta mantida em instituição integrante do sistema financeiro nacional,
inclusive conta poupança e conta de pagamento; ou
• Meios de pagamento eletrônico de frete de IPEF habilitada pela ANTT.
• O contratante ou, quando houver, o subcontratante do transporte, deverá cadastrar a
Operação de Transporte, com subsequente geração e recebimento do CIOT, por meio
de:
• IPEF; ou
• Integração dos sistemas dos contratantes ou subcontratantes com os sistemas da ANTT,
para as operações de transporte em que são partes.
A conta utilizada para o pagamento do valor do frete deverá ser de titularidade do TAC,
cônjuge, companheira ou parente em linha reta ou colateral até o segundo grau, indicada
expressamente pelo TAC, vedada a imposição por parte do contratante.
O pagamento do valor do frete por meio de depósito em conta sem o cadastramento da
respectiva Operação de Transporte não impedirá a aplicação das penalidades previstas na
Resolução ANTT nº 5.862/2019.
A pessoa física que contratar o TAC ou TAC-equiparado para o transporte de cargas de
sua propriedade e sem destinação comercial fica dispensada das obrigações previstas no PEF.
É vedada a utilização de "Carta-Frete" ou outro meio de pagamento similar, bem como
de qualquer outro meio de pagamento não previsto na Resolução ANTT nº 5.862/2019 para fins
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Para a correta identificação das partes, deverá ser considerada a seguinte qualificação:
• O Contratante é a pessoa contratualmente responsável pelo pagamento do valor do frete
ao transportador contratado para prestação do serviço de transporte rodoviário de cargas,
indicado no cadastramento da Operação de Transporte;
• O Subcontratante é o transportador ou Operador de Transporte Multimodal - OTM que
contratar transportador para realizar a Operação de Transporte anteriormente pactuada
entre contratante e contratado, atraindo para si a responsabilidade pelo pagamento do
valor do frete ao subcontratado, conforme indicado no cadastramento da Operação de
Transporte; e
• O Contratado é o transportador, devidamente inscrito no Registro Nacional de
Transportadores Rodoviários de Cargas - RNTRC, que for contratado para efetuar a
Operação de Transporte, indicado no cadastramento da Operação de Transporte.
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transportador, de acordo
com o art. 4º da Resolução
ANTT nº 5.862/19.
Art. 19, inciso V Quem comercializar carta- Quem estiver efetivamente RS 10.500,00
frete ou outro meio de comercializando.
pagamento similar como
forma de pagamento do
valor do frete ao TAC ou
TAC-equiparado.
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A Lei nº 11.442/07, que dispõe sobre o Transporte Rodoviário de Cargas, define que o
transporte de que trata o RNTRC, deve ser: realizado em vias públicas, dentro do território
nacional, realizado por conta de terceiros e mediante remuneração.
O transportador rodoviário remunerado de cargas poderá se inscrever no RNTRC em
uma das seguintes categorias:
• Transportador Autônomo de Cargas - TAC;
• Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas - ETC;
• Cooperativa de Transporte Rodoviário de Cargas - CTC.
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O cadastro e a atualização cadastral no RNTRC podem ser feitos de duas maneiras: pelo
RNTRC Digital (gratuito), ou presencialmente, comparecendo a um ponto de atendimento
credenciado de acordo com a categoria desejada (TAC, ETC ou CTC).
O RNTRC Digital é uma nova maneira do transportador solicitar o seu cadastro,
gerenciar frota (inclusão e exclusão de veículos) e manter suas informações atualizadas no
RNTRC.
O transportador poderá solicitar os serviços referentes ao RNTRC diretamente pela
internet e gratuitamente, não sendo necessário comparecer a um ponto de atendimento ou
encaminhar documentos.
As instruções para acessar ao RNTRC Digital estão disponíveis no endereço eletrônico:
https://portal.antt.gov.br/rntrc
Para a correta identificação das partes, deverá ser considerada a seguinte qualificação:
• O Contratante é a pessoa física ou jurídica responsável pela contratação do
serviço de transporte. Esta pessoa é identificada por meio do documento que
acoberta a operação de transporte, em conjunto com as informações sobre a
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mediante remuneração, em
desacordo ao regulamentado
Art. 36, inciso V, Deixar de atualizar as informações O transportador que não RS 550,00
alínea “a” cadastrais. atualizou os dados cadastrais no
RNTRC.
Art. 36, inciso V, Apresentar informação falsa para O transportador que apresentou R$ 3.000,00
alínea “b” inscrição no RNTRC. informação falsa para inscrição
no RNTRC.
Art. 36, inciso V, impedir, obstruir ou, de qualquer O transportador RS 550,00
alínea “c” forma, dificultar o acesso às
dependências, às informações e aos
documentos solicitados pela
fiscalização:
Art. 36, inciso VI, sem o Dispositivo de Identificação O transportador RS 550,00
alínea “a” Eletrônica no veículo automotor de
carga ou em desacordo com o
regulamentado
Art. 36, inciso VI, como Dispositivo de Identificação O transportador R$ 3.000,00
alínea “b” Eletrônica de outro veículo
automotor de carga
Art. 36, inciso VI, com o Dispositivo de Identificação O transportador R$ 3.000,00
alínea “c” Eletrônica fraudado, violado ou
adulterado
Art. 36, inciso VI, com qualquer dispositivo que O transportador R$ 3.000,00
alínea “d” impeça a correta leitura do sinal
gerado pelo Dispositivo de
Identificação Eletrônica
Art. 36, inciso VII O transportador inscrito ou não no O transportador proprietário do R$ 1.500,00
RNTRC que efetuar transporte veículo ou implemento.
rodoviário de carga por conta de
terceiro e mediante remuneração
em veículo de categoria
“particular”.
Art. 36, inciso VIII, Efetuar transporte rodoviário de O transportador que está RS 550,00
alínea “a” carga por conta de terceiro e efetivamente realizando o TRRC.
mediante remuneração sem portar
o documento obrigatório de que
trata o art. 22 da Res. ANTT nº
4.799/15 ou não apresentar Nota
Fiscal de que trata o art. 32 da
citada Resolução.
36, inciso VIII, alínea Efetuar transporte rodoviário de O transportador que está RS 550,00
“b” carga por conta de terceiro e efetivamente realizando o TRC.
mediante remuneração sem indicar
o número da apólice do seguro
contra perdas ou danos causados à
carga, acompanhada da
identificação da seguradora na
documentação que acoberta a
operação de transporte.
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Art. 36, inciso VIII, Efetuar transporte rodoviário de O transportador que está RS 750,00
alínea “c” carga por conta de terceiro e realizando o TRC.
mediante remuneração em veículo
automotor de carga ou implemento
rodoviário não cadastrado na frota
do transportador rodoviário
remunerado de cargas inscrito no
RNTRC.
Art. 36, inciso VIII, Efetuar transporte rodoviário de O transportador que está R$ 1.000,00
alínea “d” carga por conta de terceiro e efetivamente realizando o TRC.
mediante remuneração com o
registro no RNTRC suspenso ou
vencido.
Art. 36, inciso VIII, Efetuar transporte rodoviário de O transportador que está R$ 1.500,00
alínea “e” carga por conta de terceiro e efetivamente realizando o TRC.
mediante remuneração sem estar
inscrito no RNTRC.
Art. 36, inciso VIII, Efetuar transporte rodoviário de O transportador que está R$ 1.500,00
alínea “f” carga por conta de terceiro e efetivamente realizando o TRC.
mediante remuneração sem
contratar o seguro contra perdas ou
danos causados à carga ou
empreender viagem com apólice em
situação irregular.
Art. 36, inciso VIII, Efetuar transporte rodoviário de O transportador que está R$ 2.000,00
alínea “g” carga por conta de terceiro e efetivamente realizando o TRC.
mediante remuneração com o
registro cancelado no RNTRC.
Art. 36, inciso VIII, Efetuar transporte rodoviário de O transportador que está R$ 3.000,00
alínea “h” carga por conta de terceiro e efetivamente realizando o TRC.
mediante remuneração para fins de
consecução de atividade tipificada
como crime.
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4 VALE-PEDÁGIO OBRIGATÓRIO
Após a greve de caminhoneiros brasileiros, ocorrida no ano de 1999, foi criado o Vale-
Pedágio obrigatório, cujo principal objetivo era atender a uma das principais reivindicações dos
transportadores autônomos: a desoneração do transportador do pagamento do pedágio.
Assim, em 2 de maio de 2000, foi editada a Medida Provisória nº 2.024, instituindo o
Vale-Pedágio obrigatório sobre o transporte rodoviário de carga e dando outras providências.
Em seguida, foram editados vários outros normativos sobre o tema. Segue abaixo tais
instrumentos legais, em ordem cronológica:
• Medida Provisória nº 2.025-1, de 3 de maio de 2000.
• Medida Provisória nº 2.025-2, de 2 de junho de 2000.
• Decreto nº 3.525, de 26 de junho de 2000. Assunto: Regulamenta a
implementação do Vale-Pedágio obrigatório sobre o transporte rodoviário de
carga e dá outras providências.
• Medida Provisória nº 2.025-3, de 29 de junho de 2000.
• Medida Provisória nº 2.025-4, de 28 de julho de 2000.
• Medida Provisória nº 2.025-5, de 28 de agosto de 2000.
• Medida Provisória nº 2.025-6, de 27 de setembro de 2000.
• Medida Provisória nº 2.025-7, de 26 de outubro de 2000.
• Medida Provisória nº 2.025-8, de 23 de novembro de 2000.
• Medida Provisória nº 2.025-9, de 21 de dezembro de 2000.
• Medida Provisória nº 2.107-10, de 27 de dezembro de 2000.
• Medida Provisória nº 2.107-11, de 26 de janeiro de 2001.
• Medida Provisória nº 2.107-12, de 23 de fevereiro de 2001.
• Lei nº 10.209, de 23 de março de 2001. Assunto: Institui o Vale-Pedágio
obrigatório sobre o transporte rodoviário de carga e dá outras providências.
Observação: Alterada pela Lei nº 10.561, de 2002.
• Medida Provisória nº 68, de 04 de setembro de 2002. Assunto: Altera as Leis nº
10.209, de 23 de março de 2001, e nº 10.233, de 5 de junho de 2001, transferindo
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Dentre todos esses dispositivos legais, apresentados no item anterior, quando se trata
especificamente do processo de fiscalização do Vale-Pedágio obrigatório, devemos nos ater aos
seguintes normativos:
• Decreto nº 3.525/2000
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• Lei nº 10.209/2001
• Lei nº 10.233/2001
• Resolução nº 2.885/2008
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4.2 Legislação
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4.2.3.1 Do embarcador
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Equipara-se ao embarcador:
• O contratante do serviço de transporte rodoviário de cargas, que não seja o
proprietário originário da carga; ou
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O transporte de carga própria é aquele transporte não remunerado, realizado por pessoa
física ou jurídica, efetuado com veículos de sua propriedade ou na sua posse, e que se aplique
exclusivamente a cargas para consumo próprio ou distribuição dos produtos por ela produzidos
ou comercializados.
Caracteriza-se transporte de carga própria quando a Nota Fiscal da carga tem como
emitente ou como destinatário a empresa, a entidade ou o indivíduo proprietário, o
coproprietário ou o arrendatário do veículo automotor de carga.
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transporte, ou seja, quando existe mais de um documento de embarque, e que haja mais de uma
pessoa (física ou jurídica, embarcador ou equiparado) pagando frete. Nessa situação, não há
obrigatoriedade de antecipação do Vale-Pedágio.
Vale ressaltar que, independentemente da quantidade de documentos de embarque, se
ficar caracterizado que o frete é por conta de um mesmo embarcador, ou equiparado, ou seja,
um só contratante, esse embarcador responsável pelo pagamento do frete é o responsável pela
antecipação do Vale-Pedágio.
Na existência de vários documentos de embarque de um mesmo embarcador, ou
equiparado, quando da lavratura do Auto de Infração, o agente fiscalizador deverá indicar o
número de uma delas no campo apropriado e descrever a situação no campo referente às
observações do agente.
Para facilitar o entendimento, é importante ressaltar que a análise da situação em relação
à quantidade de embarcadores deve ser feita na última contratação, ou seja, na contratação do
transportador que efetivamente realizará o transporte. Como exemplo, podemos citar o caso de
uma operação de transporte que, inicialmente, envolve vários embarcadores, mas que, ao ser
realizada uma subcontratação (de outro transportador, que realizará o serviço), passa a ter
apenas um embarcador: o subcontratante (que passa a ser o responsável pela antecipação do
Vale-Pedágio).
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ART. 20 INCISO II A OPERADORA DE RODOVIA SOB PEDÁGIO, QUE 920 MULTA DE R$ 550,00
RES. ANTT NÃO OBSERVAR AS DETERMI-NAÇÕES A CADA INFRAÇÃO
2885/2008 CONTIDAS NOS ARTS. 8º E 9º DA RES. ANTT COME-TIDA,
2885/2008. CUMULATI-
ART. 9: NÃO DISPONIBILIZAR ESTATÍSTICA DOS VAMENTE
VALES-PEDÁGIO OBRIGATÓ-RIOS RECEBIDOS,
NA FORMA E PRAZO A SER DEFINIDO PELA
ANTT
20 INCISO II A OPERADORA DE RODOVIA SOB PEDÁGIO, QUE 921 MULTA DE R$ 550,00
RES. ANTT NÃO OBSERVAR AS DETER-MINAÇÕES A CADA IN-FRAÇÃO
2885/2008 CONTIDAS NOS ARTS. 8º E 9º DA RES. ANTT COMETIDA,
2885/2008. CUMULATIVAMENT
ART. 9: NÃO INFORMAR AOS USUÁRIOS OS E
MODELOS DE VALE-PEDÁGIO OBRIGATÓRIO
ACEITOS
ART. 20 INCISO II A OPERADORA DE RODOVIA SOB PEDÁGIO, QUE 922 MULTA DE R$ 550,00
RES. ANTT NÃO OBSERVAR AS DETER-MINAÇÕES A CADA INFRAÇÃO
2885/2008 CONTIDAS NOS ARTS. 8º E 9º DA RES. ANTT COMETIDA,
2885/2008. CUMULATIVAMENT
ART. 9: NÃO COMUNICAR À ANTT QUALQUER E
IRREGULARIDADE QUE VE-NHA A OCORRER
QUANDO DO USO DO VALE-PEDÁGIO
OBRIGATÓRIO
ART. 20 INCISO II A OPERADORA DE RODOVIA SOB PEDÁGIO, QUE 923 MULTA DE R$ 550,00
RES. ANTT NÃO OBSERVAR AS DETER-MINAÇÕES A CADA INFRAÇÃO
2885/2008 CONTIDAS NOS ARTS. 8º E 9º DA RES. ANTT COMETIDA,
2885/2008. CUMULATIVAMENT
ART. 9: NÃO REGISTRAR, INFORMANDO À ANTT, E
OS MODELOS OPERACIO-NAIS DE
FORNECIMENTO DE VALE-PEDÁGIO
OBRIGATÓRIO QUE ESTEJAM À DISPOSIÇÃO
DOS USUÁRIOS E EVENTUAIS RESTRIÇÕES DE
USO.
ART. 20 INCISO III QUEM COMERCIALIZAR E/OU UTILIZAR O - MULTA DE R$ 550,00
RES. ANTT VALE-PEDÁGIO OBRIGATÓRIO EM POR OCORRÊNCIA
2885/2008 INOBSERVÂNCIA ÀS DISPOSIÇÕES DO ART. 3º
DA RES. ANTT 2885/2008.
ART. 3º O VALE-PEDÁGIO OBRIGATÓRIO DE QUE
TRATA ESTA RESOLUÇÃO SOMENTE PODERÁ
SER COMERCIALIZADO PARA UTILIZAÇÃO NO
EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE TRANSPORTE
RODOVIÁRIO DE CARGAS, POR CONTA DE
TERCEIROS E MEDIANTE REMUNERAÇÃO, POR
TRANSPORTADOR INSCRITO NO REGISTRO
NACIONAL DE TRANSPORTADORES
RODOVIÁRIOS DE CARGA - RNTRC.
PARÁGRAFO ÚNICO. O TRANSPORTADOR
RODOVIÁRIO QUE TRANSITAR SEM CARGA POR
DISPOSIÇÃO CONTRATUAL TERÁ DIREITO À
ANTECIPAÇÃO DO VALE-PEDÁGIO
OBRIGATÓRIO EM TODO O PERCURSO
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