NP-1

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...............................................................................3
O QUE É A CONDUÇÃO ECONÔMICA?
POR QUE DEVEMOS PRATICAR A CONDUÇÃO ECONÔMICA?

O VEÍCULO...................................................................................6
PNEUS
MOTOR
CARGA TRANSPORTADA
ESCAPAMENTO DE AR
AERODINÂMICA
USO DE AR CONDICIONADO

ABASTECIMENTO........................................................................17
NÍVEL DE COMBUSTÍVEL
TROCA DE ÓLEO
ESCOLHA DO COMBUSTÍVEL

HÁBITOS DE DIREÇÃO.................................................................19
PILOTO AUTOMÁTICO
DESACERELAÇÃO
ACELERAÇÃO SUAVE
ROTAÇÕES POR MINUTO
FREQUÊNCIA DA FRENAGEM
MELHOR RELAÇÃO ENTRE A VELOCIDADE DO VEÍCULO E O CONSUMO
ANTECIPAÇÃO DE SITUAÇÃO

PLANEJAMENTO DA ROTA..........................................................26
ACLIVES E DECLIVES

INDICADORES DE CONTROLE......................................................28
CONSUMO MÉDIO
CONSUMO INSTANTÂNEO

SAIBA MAIS

NP-1
INTRODUÇÃO

O QUE É A CONDUÇÃO ECONÔMICA?

É a forma de dirigir um veículo gastando

menos combustível.

Condução Economizar
Econômica combustível

MAS COMO ISSO É POSSÍVEL?

Podemos agrupar essas ações em quatro

categorias:

Veículo Abastecimento

Planejamento Hábito
da Rota de Direção

Quais são essas ações?

3
NP-1
INTRODUÇÃO

POR QUE DEVEMOS PRATICAR A CONDUÇÃO

ECONÔMICA?

Redução de
Condução Economia de
Emissões
Econômica combustível
Atmosféricas

10% de redução de custos

Vamos conhecer os benefícios da condução econômica:

Redução dos custos com o abastecimento e

manutenção do veículo.

Menor emissão de poluentes para a atmosfera,

contribuindo para o controle do aquecimento global
e a melhoria da qualidade do ar.

Maior segurança na direção, levando a redução dos

acidentes.

Resumindo, a condução econômica promove

ganhos ao meio ambiente, à sociedade, às
empresas e ao motorista.

4
NP-1
INTRODUÇÃO

Veja no gráfico abaixo como o custo operacional de veículos é

distribuído:

Pneus Seguro
Manutenção Motorista

45% 14% 8% 5 5 10% 8% 5

% % %

Combustível Depreciação Custo de

Indisponibilidade Capital

77%
Combustível + Manut.+ Depreciação + Pneus + Indisp.

Em relação a estes itens, os hábitos do

condutor influenciam diretamente nos
custos finais.

O aprimoramento do motorista na condução

econômica aumenta seus conhecimentos e o
capacita para ser um destaque para o mercado.

Resumindo, a condução econômica é fundamental

para a redução dos custos com combustível,
manutenção, e até mesmo depreciação do
veículo. Com menor manutenção, o veículo fica
mais disponível para novos negócios

O que estamos esperando para

começar a praticar?
5
NP-1
O VEÍCULO

Vamos conhecer mais sobre as partes

que compõe um caminhão tanque e
relacioná-las à condução econômica. É
importante conhecer este veículo, para
saber como agir em diversas situações.

AERODINÂMICA

CARGA
TRANSPORTADA
MOTOR

PNEUS
ESCAPAMENTO
DE AR

6
NP-1
O VEÍCULO

PNEUS

É aconselhável que os pneus sempre estejam operando em boas

condições, pois representam 20% da resistência ao rolamento do
veículo.

CALIBRAÇÃO DE PNEUS
Além redução do consumo de combustível
pneus calibrados corretamente evitam o
desgaste irregular na banda de rodagem. É
recomendado o ajuste adequado da pressão
dos pneus mensalmente.

PINOS DE ENCHIMENTO
As adaptações de alguns pinos de enchimento podem
causar vazamentos pelo bico original de enchimento.
Assim, é recomendável:

ü Verificar se existem vazamentos nos pinos existentes e

nos pinos extensores;

ü Utilizar tampinhas que evitam a entrada de sujeira bicos

dos pinos;

7
NP-1
O VEÍCULO

PNEUS

INSTRUÇÕES DO FABRICANTE
A calibragem dos pneus deve ser a recomendada pelo
fabricante do veículo, e não pelo valor máximo indicado em
algumas marcas de pneu. Fique atento ao manual do
veículo.

Estudos mostram que uma pressão menor do que a indicada

pelo fabricante reduz a vida útil do pneu.
...SAIBA MAIS

10% menor
Redução em 5% da vida útil do pneu
que a indicada

20% menor
Redução em 16% da vida útil do pneu
que a indicada

30% menor
Redução em 33% da vida útil do pneu
que a indicada

8
NP-1
O VEÍCULO

Ao comprar novos pneus, fique atento as dicas abaixo:

SUBSTITUIÇÃO DE PNEUS
Nunca substitua o tamanho original dos pneus do seu
veículo por outros de aro e banda de rodagem mais larga ou
mais estreita.
• Banda de rodagem mais larga – Possui área frontal
maior, aumentando a resistência do ar.
• Banda de rodagem mais estreita – Possui menor
área de contato e de atrito com o solo.
Não use um pneu que seja incompatível com suas rodas,
exceto com a aprovação do fabricante.

(Metro Jornal/Reprodução) 9
NP-1
 O VEÍCULO

MODELOS RECOMENDADOS
Prefira modelos de etiquetagem A ou B que apresentam a
menor resistência de rolagem e maior aderência a pista.
Eles reduzem cerca de 4% o consumo de combustível e
possuem maior segurança.

(CONPET/INMETRO)

Eles são conhecidos como pneus econômicos.

... SAIBA MAIS

Seu melhor desempenho está relacionado à quantidade

de sílica usada em sua fabricação. Apesar de possuir um
preço maior, a economia de combustível gerada durante
a vida útil do pneu e sua maior durabilidade,
justificam seu investimento. No final das contas é um
bom negócio.

10
NP-1
O VEÍCULO

MOTOR

Motores regulados corretamente são mais eficientes, e consomem

menos combustível.
Atualmente, as montadoras já colocam em seus veículos sistemas de
diagnóstico próprios que informam anomalias no funcionamento do
motor.

Para os veículos que não possuem esse sistema, é

importante o controle da regulagem do motor.

TEMPERATURA
O excesso de temperatura pode causar danos ao motor,
perda de desempenho e aumento das emissões gasosas.
Fatores que causam excesso de temperatura:
• uso de líquido de arrefecimento inadequado;
• vazamentos;
• falta de limpeza (interna e externa) do radiador;
• regulagens incorretas do motor;
• excesso de carga.

VÁLVULAS
As válvulas de um motor de combustão permitem entrar ou bloquear a
saída de gases dos cilindros do motor durante seu funcionamento.
Quando a válvula de admissão de ar se fecha, a válvula de escape de ar do
motor é aberta instantaneamente, permitindo que os gases
sejam retirados e que o cilindro fique vazio. É por isso que cada cilindro
requer pelo menos duas válvulas de motor: uma de admissão e outra
de escape. A folga incorreta de abertura ou de fechamento da válvula
reduz o desempenho e aumenta os índices de emissões gasosas do
motor.

11
NP-1
O VEÍCULO

SISTEMA DE INJEÇÃO
O sistema de injeção é essencial para o funcionamento correto do
motor, pois dosa a quantidade ideal combustível que vai pro motor.

• Excesso de combustível injetado – Aumenta o consumo e

produção de fumaça preta, poluindo o ambiente.
• Pouco combustível injetado – Prejuízo no desempenho,
fazendo com que o motor seja utilizado em regime máximo, o
que aumenta o consumo e emissões gasosas.

Caso perceba que o consumo de combustível aumentou

sem alteração dos fatores de condução e do trajeto,
verifique o sistema de injeção ou a existência de algum
vazamento. A perda de combustível prejudica o
desempenho do motor, polui o ambiente e contamina
o solo.

FILTROS
Os filtros de combustível retêm as partículas de água e as possíveis
impurezas, assegurando o fluxo de combustível adequado para o
funcionamento do motor. O filtro deve estar sempre limpo para a
melhor eficiência do combustível. Com o filtro sujo, haverá prejuízo
no desempenho do veículo, além de causar danos ao motor
e diminuição da sua vida útil. Portanto, o filtro deve ser trocado de
acordo com as informações do fabricante do veículo e utilize
somente elementos filtrantes recomendados.

12
NP-1
O VEÍCULO

INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEIS

Os veículos com injeção eletrônica de combustível, é muito

importante garantir o bom funcionamento dos sensores de
oxigênio interligados aos sistemas de emissões do motor.

ATENÇÃO!

A luz de advertência de verificação do

motor acesa no painel pode significar falha
em algum componente do motor, falha dos
sensores do fluxo de ar ou da qualidade
do combustível utilizado. O que altera a
mistura ideal de ar e combustível e aumenta
o consumo de combustível.

Um sensor de oxigênio danificado faz com que o

veículo tenha uma mistura desregulada, aumentando
em até 20% o consumo de combustível.

13
NP-1
O VEÍCULO

CARGA TRANSPORTADA

REDUÇÃO DE CARGA
O peso adicional causa o aumento do consumo nos veículos.
Sempre que possível, utilize o veículo com a menor carga
possível, livrando-se de peso desnecessário.
Uma carga extra de 50 kg pode aumentar o
consumo de combustível de um automóvel
em até 2%.

ESCAPAMENTO DE AR

O sistema de escapamento é projetado para conduzir gases

para a atmosfera. Deve estar em boas condições e adequado
às características do motor, para não prejudicar a saída dos
gases e abafar o ruído.

Se há vazamentos, o ruído deixa de ser

abafado e os gases queimados fluem de forma
rápida, resultando em maior velocidade de
entrada de ar. Isso causará maior consumo
de combustível.

O catalisador é uma peça o sistema de escapamento,

que filtra os gases veiculares nocivos à natureza e à
saúde, diminuem o desgaste do veículo e ajudam a
diminuir o ruído

14
NP-1
O VEÍCULO

AERODINÂMICA

ACESSÓRIOS AERODINÂMICOS
Vários fatores que influenciam essa força contrária ao
movimento, como a forma e a superfície frontal
(aerodinâmica), a velocidade do veículo e a direção do vento,
principalmente para veículos de carga.

Veja o que pode ser feito para reduzir o consumo

de combustível em veículos pesados:

• Use ou mantenha regulados os defletores de

ar originais do veículo;
• Amarre bem as lonas que envolvem cargas ou cabines
dos caminhões, mesmo em trechos curtos;
• Armazene a carga dos caminhões sem brechas;
• Evite frequentes alterações de velocidades.

A instalação de acessórios aerodinâmicos não

originais do veículo de carga e defletores, pode
aumentar eficiência e pode ser um ótimo
investimento.
Pois diminuem a resistência do ar, o que provoca
uma menor força contrária ao movimento,
exigindo um menor esforço do veículo para se
deslocar, resultando menor consumo de
combustível.
15
NP-1
O VEÍCULO

A resistência do ar está sempre presente, porém os condutores

só começam a percebê-la em velocidade superior a 55 km/h.

• Aumentando 12,5% da velocidade, de 80 km/h para 90 km/h, a

resistência do ar proporcionalmente será o dobro
(25%), provocando um aumento no consumo de combustível.

• Uma lona mal fixada ou rasgada se debatendo ao vento sobre

caminhões em movimento de cruzeiro nas estradas aumenta a
resistência do ar e pode subir o consumo em até 10%.

O uso de defletores sobre as cabines de veículos

e laterais melhora o coeficiente aerodinâmico do
veículo e reduz o consumo. Deve-se consultar o
fabricante de cada veículo para conhecimento das
recomendações técnicas pertinentes.

USO DE AR CONDICIONADO

O uso do ar-condicionado faz o motor consumir

mais combustível em vias urbanas, principalmente
na forma de condução “para e anda”, aumenta em
10% o consumo em média.

Nas estradas veículos com ar-condicionado ligado consomem

menos combustível em velocidade de cruzeiro (acima de 70
km/h), desde que mantenham os vidros fechados.
Manter os vidros abertos na estrada consome mais
combustível do que eles fechados com o ar-condicionado
ligado.
16
NP-1
ABASTECIMENTO

NÍVEL DE COMBUSTÍVEL

Ao abastecer o veículo, procure colocar no tanque um

volume superior a 50% da sua capacidade. Uma boa hora
para o reabastecimento seria quando o tanque atingir 25%
da sua capacidade.

É recomendado que o nível de combustível não

chegue na reserva, pois, caso isso aconteça
com frequência, terão danos na bomba de
combustível.

Com menos líquido, a bomba de combustível do carro

é obrigada a funcionar em temperaturas mais altas, já que
o próprio combustível no tanque ajuda a resfriar. O desgaste é
maior e a vida útil da bomba é menor.

TROCA DE ÓLEO

Alguns lubrificantes apresentam, na sua formulação, aditivos redutores

de atrito que colaboram para reduzir o consumo de combustível.

Atenção:

• O óleo utilizado na troca deve atender às especificações do

fabricante do veículo;

• Misturar aditivos ou óleos afetam o balanceamento das

formulações, prejudicando o motor.

17
NP-1
ABASTECIMENTO

ESCOLHA DO COMBUSTÍVEL

Abasteça sempre em postos que apresentem certificação da

qualidade da origem dos seus produtos. Combustíveis com menor
preço do que o praticado pelo mercado podem conter formulação
adulterada e ocasionar aumento de consumo e pane do motor.

O uso de combustíveis oriundos de postos com certificação

da origem e qualidade dos produtos vendidos
contribui para a preservação dos componentes do motor,
representando ao longo do tempo uma economia para o
condutor pela redução de falhas e reparos que acontecem
com uso de combustíveis adulterados.

Use combustível com um índice de octanagem adequado ao veículo.

Combustíveis com índices de octanagem elevados são mais caros e
não resultam, obrigatoriamente, em melhor eficiência em veículos
dotados de motores com baixa taxa de compressão.

• Índice de octanagem – Resistência à

detonação de um determinado combustível utilizado em
motores no ciclo de Otto. Quanto mais elevada a
octanagem, maior será a capacidade do combustível ser
comprimido, sob altas temperaturas, na câmara de
combustão, sem que ocorra a detonação.
• Taxa de compressão – É a relação entre o volume
da câmara de combustão completamente estendida e
o volume da câmara de combustão
completamente comprimida.
18
NP-1
HÁBITOS DE DIREÇÃO

PILOTO AUTOMÁTICO

O piloto automático tem como função básica manter a

velocidade do carro, sem a necessidade de pisar no pedal
do acelerador.

Esse recurso costuma ser usado quando não há a necessidade

de uso constante dos freios.
O controle de velocidade contribui para a redução do
consumo de combustível, uma vez que a velocidade
é mantida constante por longos trechos.

DESACELERAÇÃO

Quanto mais rápido o veículo se movimenta, mais o motor

trabalha para vencer a resistência do ar, acarretando o
aumento de consumo.
Dessa forma, os condutores percebem que a
condução do veículo em alta velocidade
(acima de 110 km/h) exige uma constante e
maior pressão sobre o pedal
do acelerador, aumentando o consumo.

Essa pressão pode ser maior ou menor em função do

peso do veículo e potência do motor.

Em altas velocidades os veículos leves de baixa potência

podem aumentar o consumo em até 30% para o
mesmo trecho, se percorrido em velocidade reduzida.

19
NP-1
HÁBITOS DE DIREÇÃO

ACELERAÇÃO SUAVE

A aceleração do veículo deve ser sempre feita de forma

suave e moderada.

Os motores são mais eficientes quando:

• A entrada de ar acontece de forma

moderada nas acelerações;
• Trabalham em RPM (rotações por minuto)
compatíveis com o respectivo pico de
potência (para pequenos e médios motores
a faixa verde de rotação pode oscilar em
até 4.500 RPM).

Nos veículos com transmissão manual, é possível que

algum condutor tenha uma prática errada do
encurtamento de marchas, ou seja, pular marchas. Esse
procedimento é errado.

O manual do proprietário do veículo indica em que velocidade

e rotação do motor (RPM) cada marcha deve ser trocada.

Encurtamento de marchas – Consiste em pular

marchas intermediárias quando se alcança a
velocidade desejada

20
NP-1
HÁBITOS DE DIREÇÃO

ROTAÇÕES POR MINUTO

O controle dos abastecimentos e das

respectivas quilometragens percorridas é
fundamental para se avaliar a forma da
condução do veículo expressa em litros
consumidos por quilômetro rodado.

A classificação do INMETRO fornece ao condutor uma

referência sobre o consumo para a maioria dos veículos.

A principal forma de obter os resultados esperados de

uma condução econômica é o atendimento aos limites de
rotações por minutos (RPM) dentro das quais seu motor
permaneceu funcionando durante a sua condução.

Dica relacionada com o abastecimento:

• indicadores no conta-giros do painel do carro ou o

manual do veículo indicam as faixas de RPM ideais
para a condução econômica do veículo.

21
NP-1
HÁBITOS DE DIREÇÃO

FREQUÊNCIA DA FRENAGEM Evite frenagens constantes!

A energia gasta com frenagens Durante o percurso, quando

seguidas de aceleração possível, evite a parada
consome mais combustível do completa do veículo para evitar
que dirigir a uma velocidade a energia adicional para que o
menor e constante. veículo volte a deslocar.
Recomenda-se reduzir a
velocidade antes de frear.

Em veículos pesados procure utilizar os sistemas auxiliares

de frenagem disponíveis, tais como freio-motor, top brake,
turbo brake ou retarder eletromagnético, de pleno conhecimento
dos motoristas profissionais.

Utilize o freio de serviço na proporção ideal. Seu uso

prolongado superaquece as lonas e pastilhas de freio. Uma vez
superaquecido, o freio perde sua eficiência e danifica os
componentes. Em descidas longas, o uso contínuo do freio de
serviço para controlar a velocidade causa superaquecimento.

Veja os ganhos com a utilização correta dos freios:

• aumento de velocidade média;
• maior segurança (evita superaquecimento);
• maior economia de combustível;
• aumento da vida útil dos componentes de freio e dos pneus

Utilize o freio de serviço somente quando necessário

e na proporção ideal. Sempre que possível evite a
parada completa do veículo. Use sistema de
frenagens auxiliares, como o freio motor.

22
NP-1
HÁBITOS DE DIREÇÃO

MELHOR RELAÇÃO ENTRE A VELOCIDADE DO VEÍCULO

E O CONSUMO

A velocidade ideal do menor consumo de combustível de um veículo

depende de algumas variáveis, conforme o tipo e o modelo do veículo. Esta
velocidade denomina-se o ponto ótimo do velocímetro (sweet speed), que é
uma faixa que varia de 75 a 90 km/h.

O ponto ótimo do velocímetro pode ser estimado pelo condutor quando se

obtém a maior velocidade na marcha mais longa com os valores mais
baixos do conta-giros.

Lembre-se de que esse valor sofre influência do ambiente externo e da

carga no momento de cada medição. De uma forma geral:
• o pior consumo é com o veículo parado, pois
gasta combustível sem percorrer nenhuma distância;

• a melhor quilometragem é obtida quando se dirige no ponto

ótimo do velocímetro;

• veículos menores, mais leves e mais aerodinâmicos, tendem

a atingir melhor quilometragem por litro em velocidades um
pouco mais altas que os veículos grandes, dentro da faixa de
incidência do ponto bom.

Corresponde à velocidade na qual o veículo está

PONTO BOM funcionando na sua marcha mais alta e em que
DO o mostrador de RPM (conta-giros) cai para valores
VELOCÍMETRO
mais baixos. Veículos mais leves tendem a ser
melhores a 55 mph (88 km/h) e veículos pesados a
cerca de 50 mph (80 km/h).

O excesso de marcha lenta gasta uma quantidade significativa

de combustível. Ao ligar o veículo, a melhor maneira de aquecer
o motor é dirigi-lo lentamente até atingir a temperatura
de funcionamento adequada. 23
NP-1
HÁBITOS DE DIREÇÃO

ANTECIPAÇÃO DE SITUAÇÃO

O condutor antecipa uma situação quando avalia e decide

antes, estabelecendo ações que contribuem para a redução
do consumo.
Desacelere aos poucos nos seguintes casos:

ENTRADA EM PREPARAÇÃO
SINAL PARADAS
VIAS PARA INÍCIO DE
VERMELHO OBRIGATÓRIAS
PREFERENCIAIS DESCIDAS

No caso de descida com frenagem, evite o uso do

acelerador. Use a própria desaceleração do motor do
veículo, evitando o uso contínuo dos freios.

No caso de subidas prolongadas, com veículo pesado à

frente com velocidade no limite da ultrapassagem,
mantenha a marcha de velocidade reduzida para a qual
o ponteiro do conta-giros ou tacômetro esteja na faixa
verde. Vai alcançar:

• um menor consumo de combustível, podendo

alcançar uma economia acima de 15% no mesmo
trecho de subida prolongada, caso utilizada outra
forma de condução;

• direção mais segura.

Tacômetro – Também é conhecido como taquímetro ou conta-giros. É o

instrumento de medição do número de rotações (geralmente por minuto – RPM)
de um motor.
24
NP-1
HÁBITOS DE DIREÇÃO

ANTECIPAÇÃO DE SITUAÇÃO

É importante que o condutor tenha uma

visão antecipada do que poderá acontecer.
Ele é o único que pode ver, analisar,
pensar e agir.

Os conhecimentos praticados pelo condutor permitem

melhor aproveitamento dos recursos do veículo.

Utilizar os mecanismos de controle (acelerador, freios,

direção, caixa de transmissão) em sintonia com as situações
que acontecem ao longo da viagem (subidas, descidas, retas e
curva), produzem menor consumo de combustível.

Desligue o motor caso haja previsão de mantê-lo

ligado em marcha lenta por mais de dois minutos

Cada dez segundos do motor em marcha lenta

apresenta um gasto de combustível equivalente a
uma operação de desligar e ligar o motor.

25
NP-1
PLANEJAMENTO DA ROTA

É sempre importante fazer um planejamento da rota antes

de iniciar uma viagem. Um bom planejamento utilizando
aplicativos e mapas atualizados em tempo real, com
informações sobre obras, congestionamentos e quaisquer
outros transtornos à circulação.

Algumas dicas:

evite percursos congestionados ou muito longos;

escolha, sempre que possível, o tempo certo

de saída, prevendo evitar engarrafamentos/horas de
maior trânsito;

os percursos congestionados são os mais

ineficientes do ponto de vista energético e provocam
desgaste mecânico do veículo;

por vezes, avalie se distâncias maiores

podem ser alternativas econômicas para situações
de “para e anda”;

utilizar aparelhos GPS ou aplicativos

para smartphones antes da viagem é uma solução
atual e eficaz para a condução econômica.

26
NP-1
PLANEJAMENTO DA ROTA

ACLIVES E DECLIVES

ACLIVES
Durante uma subida, o motor consome mais energia para avançar.
Se possível, opte por vias planas e com menos subidas.

Com esse procedimento, haverá:

• menor consumo; • maior velocidade média;
• menos uso dos freios; • menor tempo de viagem.

Verifique o comportamento do motor ao iniciar um

aclive em marcha longa.
Caso perceba um início do esforço do motor pela redução de
sua rotação, não acelere, pois haverá aumento do consumo de
combustível, perda de rendimento e aumento da sua
temperatura interna. Nesse caso, use a marcha adequada!

DECLIVES
Durante uma descida, use o embalo do veículo para poupar
combustível. O peso do veículo, nesse caso, pode se tornar uma força
adicional para manter a velocidade constante.

Caso a descida seja suave, deixe o motor trabalhar sem uso dos freios ou
do acelerador, mas mantenha a velocidade nos limites permitidos para ter
o máximo de economia

Não deixe o carro em ponto morto na descida! É ilegal e

perigoso para os componentes do sistema de transmissão do
veículo se houver um engate. No ponto morto, você não
poderá usar o freio-motor, caso haja necessidade. Mantenha
sempre a tração nas rodas. É uma questão de segurança!

27
NP-1
INDICADORES DE CONTROLE

Nos veículos leves ou pesados equipados com computador

de bordo, é possível medirmos a eficiência econômica da
condução por meio dos indicadores de consumo médio e de
consumo instantâneo.

CONSUMO MÉDIO

O consumo médio é obtido dividindo-se a

distância percorrida (em km) pelo volume de
combustível consumido (em litros). Usualmente,
é apresentado em unidades de km/l.

DISTÂNCIA PERCORRIDA (km)

CONSUMO MÉDIO =
VOLUME DE COMB. CONSUMIDO (l)

Nos veículos que não possuem computador de

bordo, o valor do consumo médio pode ser
calculado dividindo-se a distância percorrida
(calculada pelas anotações do odômetro) pela
quantidade de combustível consumido (calculada
pelas anotações dos volumes abastecidos).

28
NP-1
INDICADORES DE CONTROLE

CONSUMO INSTANTÂNEO

O consumo instantâneo é a medida do consumo em um

instante de tempo. O computador de bordo calcula o
consumo instantâneo a partir da medição da vazão de
combustível e das informações do velocímetro e
do odômetro.

O consumo total ou absoluto representa o volume final

consumido (em litros) após percorrida uma certa
distância.

Qualquer alteração no perímetro dos pneus (pneu

com baixa pressão) ou na posição do acelerador
influencia o consumo indicado do computador
de bordo. O resultado mais confiável para o
consumo médio de um veículo é obtido
considerando as sucessivas médias de consumo
obtidas em um mesmo percurso.

Computador de bordo Odômetro

É um sistema integrado
ao veículo que transmite
ao condutor informações
gerais sobre o veículo,
tais como consumo, auto
nomia, sistema elétrico,
alerta de manutenção etc
. parciais.
NP-1
É o equipamento que
mede a distância percorrid
a por um veículo.
Normalmente, é indicado
no visor com a palavra
"ODO" para distância total
e "DST" para distâncias
29
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS SAIBA MAIS!

Você sabia que os principais

causadores da poluição do ar
nas cidades são os veículos
automotores?

A poluição do ar ocorre
quando gases, fumaça
Os gases que saem do ou odores encontram-se
em quantidades acima
escapamento contêm das normais.
poluentes prejudiciais
à saúde humana e ao Essas quantidades fora
meio ambiente de padrão podem ser
prejudiciais à saúde
humana, dos animais e
podem causar prejuízos
CO Monóxido
de Carbono às plantas e aos
materiais expostos à
MP Material Particulado
ou Fumaça Preta atmosfera.

NOx Óxidos de
Nitrogênio irritações no sistema
respiratório, bronquite,
rinite, asma, câncer,
entre outras

Pratique a condução econômica e contribua

para uma melhor qualidade do ar!
30
NP-1
 EMISSÕES ATMOSFÉRICAS SAIBA MAIS!

dióxido de carbono
Então por que
se preocupar?
A quantidade de gases
que causam o efeito
estufa está cada vez
maior, o que aumenta a
capacidade da Terra em
reter calor, causando o
aquecimento global.
Veículos automotores
também emitem poluentes
que contribuem para a
intensificação do efeito
estufa.
O efeito estufa é um
fenômeno natural através
do qual se retêm o calor
que regula a temperatura
do planeta. Sem ele não
haveria vida na Terra, pois
a temperatura seria muito
baixa.

Consequências do aquecimento
global: aumento da frequência
e intensidade de eventos
extremos, como tempestades,
enchentes e furacões.

Pratique a condução econômica e contribua

para o combate ao aquecimento global!
31
NP-1
 EMISSÕES ATMOSFÉRICAS SAIBA MAIS!

O aquecimento global e seus

efeitos na mudança do clima do
planeta estão entre as maiores
preocupações globais.
O aquecimento global pode levar
a diversas consequências:

- Aumento de chuvas intensas

- Períodos de seca mais longos
- Aumento do nível dos oceanos
- Derretimento das calotas polares

Estamos preparados para Quais são as nossas

essas consequências? vulnerabilidades?

§ Fique atento as condições das estradas em dias de

chuvas intensa (possibilidade de deslizamento,
alagamento, etc)
§ Avalie se existem rotas alternativas que sejam menos
afetadas por questões climáticas.
§ Garanta a correta manutenção do caminhão, para que
ele não falhe em condições adversas

O melhor é prevenir, mas devemos estar preparados

caso os cenários de mudança do clima se concretizem.
31
NP-1
NP-1