Você está na página 1de 23

E.PSI.BA.

CURSO BREVE A DISTANCIA: PUBERTAD Y ADOLESCENCIA EN LOS


CONTEXTOS ACTUALES. CONTRIBUCIONES PSICOPEDAGÓGICAS.

DOSSIER de COMENTARIOS NRO. 3

Estimad@s colegas,

Buen día. Con entusiasmo les hacemos llegar un nuevo Intercambio de


comentarios.
Reflexiones de colegas que -desde distintos países- sostienen prácticas
diversas. Están participando en este Curso colegas residentes en
Argentina, Brasil , Chile, Uruguay, Paraguay, Perú, México, Estados
Unidos y Portugal. La posibilidad de acompañar este espacio -que tiende
un puente entre regiones tan lejanas- es una oportunidad fructífera para
nosotros.
Hasta nuestro próximo intercambio,
María Sol Goncalves da Cruz
Equipo de EPSIBA

COMENTARIOS ENVIADO POR LA COLEGA MARIA DE LOS ANGELES


RODRIGUEZ
Brasil

(Estimada María de los Ángeles: incluímos a continuación los distintos


comentarios que ha enviado y al final las consideraciones de la profesora
Alicia sobre cada uno de ellos)

Primer comentario:

Prezados professores,
Iniciei a leitura do módulo I e lembrei de um trecho de texto de Guimarães Rosa que gostaria
de compartilhar com vocês. Creio que o texto possa explicar porque inicio meu contato com
vocês através dele.
" Mas, naquele raiar, ele sabia e achava: que a gente nunca podia apreciar, direito, mesmo as
coisas bonitas e boas que aconteciam. Às vezes, porque sobrevinham depressa e
inesperadamente, a gente nem estando arrumado. Ou esperadas, e então não tinham o gosto
de tão boas, eram só um arremedo grosseiro. Ou porque as outras coisas, as ruins,
prosseguiam também, de lado e do outro, não deixando limpo o lugar. Ou porque faltavam
ainda outras coisas, acontecidas em diferentes ocasiões, mas que careciam de formar junto
com aquelas, para o completo. Ou porque, mesmo enquanto estavam acontecendo, a gente
sabia que elas já estavam caminhando, para se acabar roídas pelas horas, desmanchadas..."
ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias.
Com carinho
Maria de los angeles Rodriguez ( Lô)
Segundo comentario:

Prezados colegas
Resolvi associar a proposta A à proposta B e este foi o texto produzido:
Em 1970 eu tinha 12 anos. Época de ditadura no Brasil . Importante ressaltar que meus
pais são espanhóis e que minha primeira língua foi o espanhol apesar de ter nascido no
Brasil.
Filha de imigrantes que por um lado sentiam-se aventureiros, por outro com saudades da
sua a terra e sobretudo aprendiam uma nova língua o que exigia uma boa dose de
humildade ( do ponto de vista deles e ressaltado sempre como valor ).
Iniciei minha escolaridade (aos 7 anos) com uma grande dificuldade na área da
linguagem. Eu escrevia algumas palavras como falava, ou seja, em espanhol. Ao expor
alguma idéia era mais lenta, pois precisava pensar com cuidado para não falar em
espanhol.
Minhas dificuldades eram apontadas pelas professoras com rigidez, e faziam exigências
às quais não conseguia corresponder.
Foi trazendo esta experiência de incompetência que me recordo iniciando a
adolescência. Sou muito alta (1m80) e o estirão ocorreu por volta dos 12 anos. Dado
este, de extrema relevância para a época, poi eu era a mais alta da escola. Sentia-me
diferente em tudo e destacava-me, quando minha vontade era passar o mais
desapercebida possível.
Aos 11 anos mudei de escola e uma experiência marcou fortemente logo no primeiro
ano no novo espaço. Uma professora solicita que leia em voz alta parte de um livro: “O
pequeno príncipe”. Após a leitura ela se dirige à sala e diz: “este é um exemplo de como
não se deve ler”.
Foi assim que me senti apresentada à sala e por consequência à escola.
Era extremamente tímida, mas tinha amigas. Aproximava-me das meninas mais frágeis
(análise que faço hoje – olhando de longe) . Ao recordar esta época me surpreendo com
o fato de que as pessoas mais “descoladas”, mais extrovertidas costumavam solicitar
minha presença. Não sentia um olhar expulsivo, ao contrário.
O olhar expulsivo estava introjetado. Eu me criticava ferozmente.
Acredito que um grande aliado na aproximação do grupo mais “pop” foi o fato de gostar
de esportes.
Havia uma relação diferente, que eu estabelecia, entre minha turma da escola e a turma
da “rua” onde brincávamos. Era neste ambiente que eu me sentia à vontade.
Aos 15 anos comecei a me soltar mais e tive uma amigona que me acompanhou até os
26 anos. Os meninos – eram um caso à parte. Minha imagem corporal impedia uma
aproximação tranquila. Eles estavam presentes em minha mente, mas afinal “ quem
olharia para mim??? Quem iria querer ouvir, aquela que não “sabia falar”?
Portanto o “ bulling” foi de mim comigo mesma.
Sempre fui muito reflexiva e observadora. Chegava em casa e analizava sobre o que
tinha vivido. Conversava muito com meus pais, com minha irmã ( que era o inverso ) e
com as amigas. Lia tudo que caia em minhas mãos sobre comportamento social. O
grupo do qual desejava participar era observado atentamente. Que roupas usavam?
Como reagiam diante de determinadas brincadeiras? Como reagiam a ações dos
professores? Etc.
Muitas vezes fiz o exercício de resignificar momentos vividos do passado. Modifiquei
minha visão das ocorrências, me expliquei, me defendi, me justifiquei, fiquei irritada
com as injustiças, desculpei professores, acusei-os novamente, acusei pais, políticos,...
mas ressalto que a dor que senti durante a leitura do livro não me abandona.

Maria de los angeles Rodriguez

Tercer comentario:

Ao terminar a leitura do módulo I lembrei de um conto elaborado por um aluno a partir


de uma música, escolhida por ele,  de uma banda chamada:  "Rappa".

"Perfeitamente imperfeito

Pois paz sem voz,


Paz sem voz não é paz é medo.
Às vezes eu falo com a vida,
às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não quero conservar
Pra tentar ser feliz
(O Rappa)

E lá naquele cantinho do mapa vivia aquela gente. Aquela gente perfeita. Ou assim
todos por lá e por todos os outros cantinhos do mapa diziam.
Lá, só vivia gente rica. Lá, ninguém nunca chorava. Lá, todos eram felizes. E lá, não
tinha desigualdade, nem na aparência - só o tamanho do cabelo e a cor dos olhos
mudava de vez em quando, e portanto, não haviam brigas ou desacordos.
Naquela terra feliz de gente feliz, todos seguiam a mesma rotina, que claro, era sempre
feliz.
Pontualmente, e quando eu digo pontualmente, eu digo minuciosamente na hora correta,
todos acordavam, nunca de mau humor. Tomavam sempre o mesmo café. Note-se:
sempre o mesmo, pois a receita era perfeita. Levantavam pontualmente de suas mesas e
iam trabalhar com o que mais gostassem. Note-se também: lá não morava nenhum
preguiçoso.
No trabalho, ninguém nunca tinha nenhuma dificuldade e nenhum erro. Simplesmente
não haviam adversidades.
Depois todos se retiravam para suas casas limpíssimas e aconchegantes para descansar,
nunca tinham pesadelos.
O estranho mesmo, é que em meio a toda essa perfeição, nem um único cidadão
perfeito, ao adormecer, sequer tinha um lapso de sonho. Eles simplismente nunca
sonhavam, mesmo dormindo todos pontualmente na mesma hora.
Nem é necessário repetir, que no dia seguinte a mesma rotina feliz se seguia.
Isso até que, em uma manhã mais quente que todas as outras, um homem
excessivamente encapuzado foi avistado pelo guarda perfeito daquela torre
arquitetonicamente perfeita.
O homem era muito baixinho, mas se qualquer homem visse apenas suas mãos e pés,
diria que ele seria um gigante. Seus olhos profundamente azuis e tristonhos
contrastavam com sua boca torta, porém sorridente. E finalmente sua capa em trapos
dava a idéia de loucura, visto que cobria uma túnica rica em detalhes extremamente
nova." B. S. D 14 anos
Vejam quanta sede do novo! De como a loucura do adolescente é apenas uma busca de
transformação - tão perfeita quanto o imperfeito possa permitir.

Este adolescente encontrou alguém que permitiu que sonhasse e ele agradeceu da
seguinte forma:
" Obrigado do fundo do coração, por ser meu violeiro de capuz, por me dar este poder, a
inspiração deste conto! Obrigado por me mostrar como é bom ser perfeitamente
imperfeito! Aliás, sem perceber, você já me inspirou para o próximo conto. "

Vocês escrevem: "el processo de aprendizaje se genera en la inquietud y la engendra."


Obrigada por inquietar-me.

Aproveito para avisar que recebi o módulo II com entusiasmo!

Carinho

Maria de los angeles Rodriguez

" Lo importante es que el desafio de los adolescentes encuentre oposición... Empleo


aqui la palavra oponer-se para significar que el adulto se mantiene firme y reclama ela
derecho de tener un punto de vista personal que pueda ser endosado por otros
adultos."  Winnicott

Uma grande dificuldade que encontro ao trabalhar na escola é que opor-se ao


adolescente significa, para alguns,  que este adolescente tenha que entrar em contato
com a culpa ou a vergonha. Há uma justificativa de que temos que compreender o
adolescente e que basta que ele peça desculpas para demonstrar que se conscientizou de
um ato, por exemplo, agressivo.
Os adolescentes têm pedido desculpas com facilidade e, logo, agem da mesma forma -
agressiva .
Vejo uma confusão sobre o sentimento de culpa e da vergonha. Gostaria que
abordassem um pouco mais estes temas.
Outro aspecto - justificam, muitas vezes,  suas atitudes como "brincadeira". Vejo
programas de TV fazendo "pegadinhas" com as pessoas e fico perplexa com o
desrespeito para com o outro.
Mais uma confusão que observo é a questão da diferenciação entre o que é público e
privado.

Carinho
Maria de los angeles Rodriguez

Estimada colega,

Primeramente, deseo transmitirte la alegría que me causó encontrarme


contigo, a través de tu escritura.
La belleza de la misma… que quizás se haya alimentado en la diferencia
idiomática. Cuántos niños, hablantes de sus lenguas originarias, quedan
atrapados por no permitírseles producir el genuino acto de lectura y
escritura que supone hacer pensable lo que el otro dice y lo que yo siento.

Gracias por el párrafo de Guimaraes Rosa. Mi ignorancia me hace


desconocer si en esas frases se refiere al sentir de un joven (¿podrías
darme más datos acerca de esta cuestión?).
De todos modos, es un aporte interesantísimo para pensar cómo puede
sentirse un adolescente y cómo podemos sentirnos nosotros ante los
adolesceres… y ante el mundo actual.
A veces, las cosas suceden de prisa e inesperadamente y todavía no
están/estamos preparados, o de tan esperadas no se las puede disfrutar…
y las cosas malas llegan tan de prisa, unas mezcladas con las otras, que no
dejan limpio el lugar… y las cosas que no tienen nunca completud y para
las cuales la única forma la puede dar el hacer sentido desde nosotros, el
ir produciendo sentidos…

En relación a tu segundo comentario:


Aquella profesora que en tus 11 años, pretendía que sólo había una forma
de leer –y nada más ni nada menos que a “El principito” (o Pequeño
Príncipe)- ¿Qué le diría El principito? Quizás: “Señora adulta profesora:
usted sólo ve un sombrero. Pobre adulto que no entiende nada. Mire,
deténgase. Haga hablar al sombrero, atraviéselo. Allí puede haber quizás
un cordero. Leer es escuchar, dejar hablar los silencios. Dar voz a la
hesitación, abrir la duda, permitirse trastabillar, abrir la pregunta. Crear
lo nuevo. Mire de nuevo, Señora Profesora. Usted fabricó un desierto.
Mire dentro del sombrero, que hay una “pequeña princesa”. Ah! No es
una de esas, de los cuentos. Es de carne y hueso. Es una autora, que
consigue pensar cuando habla. Sabe Señora profesora, le ruego que deje
de numerar las sílabas y escuche la voz del alma en cada palabra.”
Y puede ser que John Berger te diga, querida María Angélica: “No
importa el tamaño que tengamos cuando empujamos la superficie,
podemos ser inmensos o pequeños, lo único que importa es lo lejos que
hayamos llegado atravesando la roca”.

En relación a tu tercer comentario “Perfectamente imperfecto”:


¡Magnífico! Todo: la letra de la banda “Rappa”; la posibilidad que los
profesores le han dado al joven B.V.D. (14 años) y el texto de B.V.D.
¿Podrías pedirle permiso para incluirlo en nuestra próxima Revista de
E.Psi.B.A. con su nombre y apellido? Quizás podría ir acompañado de tu
comentario y el de otros colegas de este curso que así lo deseen.
Esperamos leerlo varias veces y así dar espacios a los sueños… que sólo
emergen cuando dejamos espacios para las zonas oscuras. Oscuridad que
–como dice John Berger- (vuelvo a citarlo “El tamaño de una bolsa”, Ed.
Taund) “No tenemos palabra para esa oscuridad. No es ni la de la noche
ni la de la ignorancia. De vez en cuando todos la cruzamos, viéndolo todo:
de tanto que lo vemos todo no vemos nada…”. “Invisibilidad de los
hipervisible” diría Lucía Gonçalves da Cruz (Revista Nº 12).
La cuestión de diferenciar culpa y vergüenza es como señalas, muy
importante. Precisamos profundizar en esa cuestión. Ver por ejemplo
cuando la vergüenza esconde culpa y por qué mecanismos. Pensar qué
sucede en la actualidad –como tu señalas, en que parece no sólo haberse
diluido la culpa, sino también la vergüenza. Seguiremos pensando esta
cuestión, ya que es imprescindible para pensar en la temática del llamado
bullying.
Y claro está, también para otorgarnos alguna lucecita (o quizás para
permitirnos alguna oscuridad, que nos habilite a encontrar otras salidas
diferentes a aquella que comentas, la de hacerle pedir disculpas al joven
que cometió algún acto violento u hostigante). Preguntar, hacer pensable,
siempre es mas difícil que la “solución” artificial de una disculpa, que
cierra aparentemente la cuestión para todos. Cierre fácil y mentiroso para
todos, para el adulto que propone pedir disculpas, para el que la pide.
(Pido que me dis-culpes; me liberes de la culpa y para el hostigado que se
ve obligado a disculpar).

Alicia Fernández.

COMENTARIO ENVIADO POR LA COLEGA ELIANA COGLIANDO


Argentina

Querida gente:
Quería contarles que el material me resultó muy lindo, interesante y
enriquecedor. Hubo algunos puntos que me movilizaron bastante y fue bárbaro esto de
historizarse, recorrer y recordar nuestra propia adolescencia, nuestras amigas, nuestro
grupo que nos ayudo a crecer, y digo fue muy movilizante porque a pesar que aún hoy
tengo 34 años y trabajo con adolescentes, siento que hay algunos procesos que recién
ahora estoy pudiendo terminar de cerrar.
Uno de los trabajos psíquicos que plantean, de construir un pasado para
poder proyectarse a un futuro creo fue de muchas preguntas para mí misma.
Mi adolescencia transcurrió entre los 80 y 90, mis amigas fueron parte
fundamental y hasta diría “fundante” en mi vida. En ellas encontré el espacio para
sentirme yo misma, aceptada, querida, sin temores, sin tener historia de mostrarme
como era. Fui aun colegio católico, que al igual que mis papás tenían creencias y
cuestiones muy rígidas, pero a pesar de ello, fue gracias a ellas, la posibilidad de
flexibilizar, de empezar a aceptar este afuera , distinto de lo familiar, más abierto, más
espontáneo, más libre, más propio. Realmente en mis amigas encontré “mi espacio”,
compartíamos no sólo expectativas sino miedos, dudas y charlas profundas de aquella
edad. Realmente fueron mi “referente” y mi sostén en muchos momentos de mi vida. Y
aún hoy a pesar de haber egresado hace casi 17 años, siento que el vínculo no ha
cambiado a pesar del tiempo, al contrario no sólo se ha sostenido sino se ha fortalecido.
Volvemos a juntarnos, a hablarnos y es tener la misma sensación de preservarnos
“idénticas” a pesar de nuestros cambios, a pesar de nuestra historia.

En cuanto a esto del hostigamiento creo que también lo viví gran parte de
mi vida x mis papas, que si bien me dieron mucho, no me permitieron esto de la
diferencia, ó mejor dicho quizás no me permití esto de ser autora de mi propio pensar,
de mi propio vivir, de mi propio acontecer. Recién ahora después de algunos años de
terapia no sólo me permito pensar, soñar, desear por mí misma, sino que me siento
capaz de hacerlo. Mis papás quizás hayan sido muy sobre protectores y autoritarios,
(sobretodo mi papa), lugar que nos ponían en sólo poder hacer las cosas y vivir la vida x
ellos y p/ ellos, no había modo distinto del que ellos ofrecían, y no había posibilidad de
pensar ni hablar diferente. En algún punto siento que recién a los 30 comencé a vivir,
después que ellos murieron, y pude empezar a pensar, construir x mí misma. Siento que
aún hoy este proceso no ha terminado, pero aprovecho cada oportunidad para poder
crecer, poder descubrirme, y hacer algo diferente de quien fui, y esta instancia de
reflexión también ha sido una gran oportunidad de pensar, cuestionarme y seguir
creciendo y entendiendo, sobretodo porque considero no hay modo de poder ponerse en
el lugar del otro y escucharlo si antes uno no lo ha hecho consigo mismo. Así que
muchas gracias por permitir y facilitar este espacio abierto de diálogo y escucha.
Muchas gracias.

Estimada Eliana,

Le agradecemos su comentario, que muestra una fuerte implicación


personal a partir de la lectura de nuestros textos.
Coincido con Ud. en que el trabajo con adolescentes impone en forma
constante una revisión y resignificación de nuestra propia historia, así
como una tarea de examen crítico y reconstructivo de las representaciones
y discursos en torno a las experiencias de “adolecer” en los actuales
contextos.
En cuanto a la cuestión del hostigamiento –que Ud. retoma en el último
parágrafo- verá que en el segundo envío de textos del curso hay algunos
apuntes que procuran ir diferenciando diversas formas de violencias,
desde las simbólicas pasando por las agresiones psicológicas y físicas
hasta las que podemos denominar “sociales”. Si bien sabemos que esas
diversas violencias se articulan y determinan entre sí, creemos que el
trabajo teórico de diferenciarlas se vincula con las diversas intervenciones
a realizar.
Cordialmente,
Jorge gonaçlves da Cruz.
COMENTARIO ENVIADO POR EL COLEGA DANIEL VAZQUEZ
Argentina

Colegas:

        Les envío mis comentarios:

        "Recuerdo que estando en la escuela secundaria, cursaba el 3° año del Colegio Industrial,
ingresó un chico que era hermano de un compañero de curso.

        Era muy inteligente, estudioso y dedicado pero totalmente torpe en lo físico, incluso tenía
un deefcto al hablar que lo hacía parecer tonto.

        Cada vez que no estábamos a la vista de los profesores o celadores, mis compañeros lo
golpeaban, como era gordo y el no se quejaba, decían que la grasa lo protegía y que no sentía
nada. El hermano era un buen pibe pero no podía defenderlo pues los que lo maltrataban eran
muy pesados.

        En mi caso, recuerdo con rabia e impotencia, haber sido observador de esas escenas de
maltrato y no tener la valentía de defenderlo, recuerdo que despues de cada paliza me
acercaba y él mismo me decía que no le dolía, parecía como que se había autoconvencido,
pero también reucrdo (De allí mi amargura) que en estas ocaciones se les caín las lagrimas,
llorando en silencio".

Saludos

Colegas:

        Luego de culminar la lectura del primer módulo, me surge esta reflexión:

        Leyendo el material, descubro el extenso trabajo psíquico que el adolescente debe hacer
para transitar desde esa etapa en busca de la adultez. Esto me cuestiona ¿Será este una de
las causas por las que los adolescentes sufrentanto el cansancio? Pues la energía corporal
tiene un límite se gaste esta en correr, saltar, pensar o en procesos más profundos.

        Por otro lado, si bien es cierto que muchos de estos trabajos, procesos se dieron en la
niñez, en esta etapa contaron con el beneplácito y apoyo de las figuras enseñantes referentes,
quienes aceptan estos hitos como etapas necesarias y esperadas para el crecimiento del niño.

        En cambio, durante la adolescencia estos aprendizajes paradigmáticos se re editan, todos


y cada una como formas de diferenciarse de los adultos enseñantes referentes, para autenticar
y definir en forma clara y precisa la autoría de pensamiento del adolescente. Esto genera en
nosotros, los adultos, un sentido de inseguridad que termina interpretando toda conducta
adolescente, como una oposición al adulto individual en cuestión y no como una diferenciación
del mundo adulto en general, así es como una etapa normal y lógica del desarrollo del joven
termina siendo un conflicto indidual adolescente vs adulto.

        Por ende, como acto creativo, esta nueva forma de ser "adolescente" diferente a lo que
los adultos referentes están acostumbrados de la niñez, se trasforma en un "Acto agresivo"
para ellos pues siempre estas neuvas conductas tratan de escapar a la norma adulta, impuesta
desde afuera compulsivamente.
        Los adultos, tal vez por nuestra propia experiencia aprendiente de la adolescencia,
tratamos de encauzar a los jóvenes por medios "autoritarios", sin hacer uso de la escucha y la
mirada, para leer el texto adolescente en el contexto de la adolescencia actual, por lo tanto no
somos capaces de ejercer "autoridad", que son los límites protectores, ni tan estrechos para
ahogar la autoría necesaria, de este ser humano, ahora más único e irrepetible, ni tan amplios
que los hacgan sentirse solos.

        Me parece que es importante esto de aceptar que el adolescente es un "Ser único e
irrepetible" pues si bien como adultos esto lo sabemos ya desde la etapa de la niñez, ahora el
adolescente nos lo hace sentir y saber, lo que nos lleva a considerarnos desafiados.

        No difícil transitar las esetapas adolescentes de nuestros enseñantes (Hijos alumnos, etc)
pero tampoco es fácil, necesitamos tener clara nuestra propia etapa adolescente, haber
procesado nuestro paso por la misma y sobre todo resignificar lo sucedido en la misma, para
así cpmprender mejor al adolescente.

Saludos Daniel H. Vázquez.

Estimado Daniel,

En su primer texto Ud. describe una situación (el hermano de un


compañero de curso…) que muestra la lógica del hostigamiento entre
pares. Y refleja parte de los sentimientos de los observadores –en este caso
no “cómplices”-, como el hermano del agredido (“no podía…”) y Ud.
mismo (“rabia, impotencia”, “no tener la valentía…”) sentimientos que
permanecen en el adulto actual. Es complejo reaccionar ante esas
situaciones, ya que si bien alguna vez se puede pensar en “confrontar con
violencia a los violentos”, esto sólo a veces quiebra la lógica de la
situación: sobre todo si el propio agredido también reacciona y entonces –
aunque lleven la peor parte en la pelea- demuestran que “se la bancan”.
Pero muchas veces, la confrontación se realimenta circularmente.
Se requiere de un lugar tercero (lo que en un apunte del segundo envío de
textos llamamos “testigo”) que difícilmente sea un lugar individual:
precisa construirse grupalmente y con sostenes en el marco institucional,
lo que implica a los adultos en la escena.
Tal vez esa sea la “valentía” que se requiere hoy de nosotros.
Creo que esto se entrevé perfectamente en su segundo texto, al intentar
situar el lugar de los adultos en relación a los adolescentes y sus trabajos,
corriéndose de la confrontación imaginaria (“ellos contra mí…”). Seguro
que esto implica “re-visitar” nuestra propia adolescencia, para evitar “re-
editarla” en algunos de sus modos posibles (“compinches” – “cómplices”-
o autoritarios sabelotodo).
Le agradezco sus comentarios y reflexiones.
Cordialmente,
Jorge Gonçalves da Cruz.
COMENTARIO ENVIADO POR LA COLEGA GRACA FENELON:
Brasil

SOBRE A ADOLESCÊNCIA

Grácia Fenelon

Em seu texto “ Adolescências: ante el adolecer impuesto adolescer”, Alicia faz


uma pergunta: “Que ‘adolesceres’ estão inventando os púberes atuais, para tramitar o
padecer imposto?” (tradução minha) que me leva a refletir, pensar. Lembro-me, em
seguida, de um texto de Françoise Dolto¹ em que reporta ao exemplo das lagostas
quando perdem a casca, para falar da fragilidade, da privação do adolescente. Conta-nos
que, nessa época, as lagostas se escondem sob os rochedos para segregarem uma nova
casca, para readquirirem suas defesas. As lagostas fazem isso repetidamente, sempre da
mesma forma, em qualquer lugar, em qualquer tempo, o adolescente necessita se
transformar enquanto sujeito humano constituído sócio-culturalmente, e o faz desde
esse lugar, em sua subjetividade marcadamente histórica. Assim, se por um lado, o
adolescente vive um padecer imposto pelo momento em que vive, por outro, tem-se a
possibilidade de buscar caminhos, de pensar, de criar de adolescer, de transformar esse
“externo” em algo que lhe traga um significado, para si e seus pares, já que como
sabemos, a adolescência se faz nas inter-relações grupais.
Claro está, como ensina Alicia, que o “externo” hoje vivido pelos adolescentes e
imposto por aqueles que ocupam a posição de ensinantes ( pais, professores, meios de
comunicação, pessoas públicas: políticos, desportistas, cantores, atores...), usurpam em
sua essência essa possibilidade pensante, criativa, desejante.
Recordo, na história da psicanálise, o momento em que o preceptor de Freud,
Profº Meynert, impõe, do alto da sua autoridade ensinante, que Freud deixe de pensar,
que se afaste do caminho descobridor: “Deixe para a noite o que a ela pertence”². Freud
se inibe, abandona seu percurso, e só retoma o caminho muito depois pela voz de
Breuer, que por sua vez recebeu do pai de Freud o lugar de seu pai simbólico, e do
próprio Meynert que lhe diz: “Rompa com o silêncio. Faça o que tem a fazer. Traia-
nos”.
Penso que, enquanto ensinantes de adolescentes, precisamos abrir espaços de
movimentos, de dúvidas, de perguntas diante de nossas certezas, de tolerância com esse
tempo de construir nova “casca”, para tanto nos incluirmos: que nos traiam, enquanto
formos ignorantes da nossa própria condição humana.

( em 08-07-2007)

______________________________________________________________________
¹ - DOLTO, Françoise. A causa dos adolescentes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1990.
² - Filme: Freud além da Alma.
COMENTARIO ENVIADO POR LA COLEGA GRAÇA FENELON
Estimada Graca,,

Es muy grato re-encontrarnos ahora, en un curso “a distancia”. Pienso,


siguiendo sus reflexiones, que la proliferación de discursos que colocan a
los adolescentes en el “centro de la escena” social –ya sea para
idealizarlos como para estigmatizarlos- aumenta el riesgo de que “la
langosta” resulte dañada en el momento de indefensión en que abandona
el viejo caparazón… En esas condiciones, muchos jovencitos, para poder
situarse en posición adolescente tienen que realizar un trabajo para
ubicarse en los bordes e ir encontrando las grietas, las pequeñas fisuras en
ese universo de representaciones preformadas que, por lo tanto, no los
representan.
Para que algo puedan “traicionar” (subvertir) del “destino” que se les
ofrece, es necesario que se autoricen por sí mismos: el que tiene permiso
previo para traicionar ya no puede hacerlo. Los “mandatos” que, por
ejemplo, ordenan “ser libres, creativos, audaces, etc.” proponen ese
imposible.
El párrafo final de su texto sitúa bien lo que nos compete: “abrir espacios
de movimientos, de dudas, de preguntas ante nuestras certezas…”
Cordialmente,
Jorge G. da Cruz

COMENTARIO ENVIADO POR LA COLEGA TERCIA PITTA:


JOÃO ALGUÉM QUE NÃO TEM NINGUÉM
Brasil
Tercia Tasso M. Pitta
Psicopedagoga, professora e arte-educadora.
Mestre em Educação, Arte e História da Cultura.

Casa do Adolescente - setembro de 2006, quarta-feira, após o almoço.


O trabalho voluntário que realizo nesse espaço, acrescenta a minha vida pessoal
e profissional, pois sempre tenho surpresas e esta é uma delas.
Acompanhado por uma senhora do Conselho Tutelar, veio um bonito rapaz, cor
de jambo, dentes alinhados, meio envergonhado me olhando disfarçadamente.
João logo me chamou atenção e a história dele me instigou.
Regina, mãe de João, aos 15 anos, engravidou. Aos 2 meses de gestação,
conheceu Juvenal. Ele, apaixonado, pediu Regina em casamento e prometeu que
cuidaria da criança. Ela acreditou que mudaria de vida e aceitou.
Juvenal bebia muito, brigava, xingava e agredia Regina. Era ciumento, não
confiava nela. Eram brigas terríveis. Ela passou a beber. Nunca revelou o nome do pai
de João, pois não sabia.
João nasceu. Na certidão de nascimento, Pai desconhecido.
Regina não sabia cuidar de João e quem cuidava era a mãe de Juvenal, que não
deixava a nora pegá-lo. Regina, diante dessa situação, revoltava-se. E a criança se
tornou motivo de brigas.
João cresceu assim, agredido por Regina. Por qualquer motivo, mais violência.
Principalmente, quando ela e o marido bebiam e brigavam. João sem saber o certo e
errado, vivia tenso, com medo, esperando violência.

No Artigo 19 diz que: “Toda criança ou adolescente tem


direito a ser criado e educado no seio da sua família e
excepcionalmente, em família substituta, assegurada a
convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da
presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes”.

Antes de fazer um ano, João ganhou uma irmã que atraia a atenção de todos.
Embora pequeno, Regina o culpava de fazer barulhos e acordar a irmã, mais maltrato.
João crescia.
Não se sabe bem como, nem o porquê, mas João fugiu de casa quando tinha 5
anos. Foi recolhido pelo Conselho Tutelar e devolvido aos seus familiares. Outra fuga
inusitada, desta vez, ele levou sua irmã. A punição, em casa, foi maior. João, no dia
seguinte, foi bem longe e não voltou.
Aos seis anos de idade, morava na Praça da Sé. Uma nova instituição o recolheu,
dessa vez, na Zona Sul de São Paulo. Várias tentativas de inclusão familiar, sem êxito,
ele foi transferido para outra instituição, na Zona Norte, onde ficou durante dois anos.
As inúmeras tentativas do Conselho Tutelar para a “NÃO QUERO NEM
família recebê-lo, foram em vão. Ele era xingado de “de- OLHAR PARA ELE E
NEM ABRAÇÁ-LO”.
mônio” e, a mãe dizia:
- “Eu não quero nem olhar para ele e nem abraçá-lo”.
Conversando com a cozinheira da Casa de Passagem, disse-me que ele chegou
muito triste e assim permaneceu por vários dias. Fizeram outras intervenções, em vão.
Enfim, uma assistente social assumiu o caso, agendou uma visita com a mãe de
João. Ela não se encontrava em casa. Assim, foi autorizado pelo Conselho Tutelar o
acolhimento do adolescente. A partir desse dia, corre um processo de destituição de
pátrio poder.

No Artigo 24 - A perda e a suspensão do pátrio poder


serão decretadas judicialmente, em procedimento contraditório,
nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de
descumprimento injustificado dos deveres e obrigações a que
alude o art. 22.

A extinção do poder familiar é medida grave e se aplica a João Alguém que não
tem ninguém. Não há possibilidade dele voltar à sua família. O comprometimento da
relação familiar por espancamento, uso de drogas demonstrou que a família dele está
enferma. Esta medida não é temporária, mas definitiva.
O ECA trouxe avanços, um novo olhar e esperança ao encaminhamento de
crianças e adolescentes internados em instituições de abrigo e determina às equipes
técnicas que desenvolvam programas de recolocação social. Anterior ao ECA, o Estado
entendia que seu dever era abrigar essas crianças, até a sua maioridade. Atualmente, o
ECA é considerado uma lei de vanguarda no panorama internacional e tem como
concepção que a sustenta, a Doutrina de Proteção Integral, defendida pela Organização
das Nações Unidas – ONU – com base na Declaração Universal do Direitos da Criança,
que afirma o valor intrínseco da criança como ser humano.
Acreditamos que João recuperará sua auto-estima. Sua alfabetização, ainda em
processo, facilitará sua inclusão ao mercado de trabalho e ao mundo digital. Abrem
possibilidades ao João para a vida social, profissional, portanto hoje, aos 14 anos, ele
pensa em trabalhar. Diz que gostaria de ser cobrador de ônibus.
João encontra-se matriculado na 3ª Série do Ensino Fundamental. É assíduo no
acompanhamento psicopedagógico, foi alfabetizado – começou a ler em maio.
Atualmente, o relacionamento com o grupo psicopedagógico é produtivo,
colabora com os colegas que têm mais dificuldade que ele, ajuda e divide o lanche,
sempre bem humorado e é o primeiro a chegar. Hoje, olha nos olhos.
Em conversa com João, em 26 de junho de 7007, ele diz:
- “Estou bem”.
- “Quase sei ler e escrever”.
- “Faço conta bem legal”.
Mas o que ele acha mais importante é que no grupo Psicopedagógico da Casa do
Adolescente:
- “Hoje, eu tenho amigos”. Tercia Tasso M. Pitta.

Estimada Tercia,

Henos aquí, dialogando una vez más, ahora por escrito. Qué alegría
reencontrarla.
La historia de Joao es conmovedora, sobre todo porque sabemos que
existen muchos “Joaos” en cualquier ciudad. Pero sus historias tienen
desenlaces inciertos, muchas veces sufrientes o trágicos. Tiene que
coincidir, o al menos dar condiciones para un desenlace más favorable:
que el niño pueda poner en juego toda su pulsión de vida en la búsqueda
de algún nuevo camino y que algo del acaso lo favorezca para que se
encuentre con quien le dirija y sostenga una mirada interesada y
singularizante.
Joao enseña lo que puede esperarse de muchos otros “Joaos”, si se crean
las condiciones favorables: instituciones y políticas que vayan al encuentro
de esos niños y adolescentes; y profesionales y enseñantes que los ayuden
a re-encontrarse en su estatuto de seres humanos, es decir “deseantemente
pensantes” y “pensantemente deseantes”.
Cordialmente,
Jorge G. da Cruz

COMENTARIO ENVIADO POR LA COLEGA NATALI FERNANDEZ


Argentina
 
Hola a todos, quería contarles que personalmente creo que fue muy interesante
y enriquecedor el material del primer módulo, con el cual comparto los planteos, aunque
no así con un comentario que aparece en la página 23 que dice "es evidente que no
podemos culpar a los maestros por sus actitudes en las escenas relatadas si su lugar de
coordinador grupal no ha sido reconocido como tal en su formación ni en su práctica
cotidiana", ya que creo que cualquier persona debería intervenir ante una situación de
violencia, sea cual fuere, creo que no es necesario que se reconozca a una persona dicho
lugar para actuar sino que por el solo hecho de estar presenciando la situación debemos
intervenir de forma adulta, esto quiere decir proceder de forma pacífica y no
contribuyendo a más violencia.
A continuación desarrollo las propuestas planteadas, las cuales me despertaron un gran
interés.
 
PROPUESTA “A”:
Mi adolescencia transcurrió en la ciudad de Tandil, a fines de 1990 y principios del
2000. Durante los primeros años, mi grupo de amigas era solo de chicas, con dos de
ellas habíamos cursado juntas la primaria y con las otras tres nos conocimos recién en el
polimodal. Luego al ingresar a la secundaria, a la cual fuimos todas juntas, el grupo
paulatinamente se fue incrementando con la incorporación de amigos de ambos sexos.
Éramos un grupo que pasábamos gran parte del día juntos, ya que en la secundaria
teníamos doble escolaridad; éramos muy unidos y nos divertíamos mucho, algunos eran
bastante inquietos y extrovertidos y otros (algunas de las chicas y yo) éramos más
tranquilas y calladas. Los fines de semana con las chicas a veces solíamos juntarnos y
pasábamos todo el día juntas, otros íbamos a bailar o a cenar a algún lado, con algunos
de ellos todavía seguimos juntándonos algunos fines de semana, aunque ahora no es tan
frecuente porque todos tenemos distintas obligaciones y responsabilidades, ya sea por
estudio o trabajo, y eso complica que coincidamos en los tiempos.
Después de tanto tiempo, creo que esos años fueron de un gran aprendizaje, hemos
compartido muchos momentos, tanto buenos como malos, pero que de ambos he
aprendido mucho. Durante esos años he recibido mucha comprensión, componía,
contención, apoyo y un gran cariño por parte de ellos, además el pertenecer al grupo me
enseño entre tras cosas, que si bien todos teníamos muchas cosas en común y nos
diferenciábamos de otros grupos, también cada uno de nosotros éramos diferentes, cada
uno tenia su particularidad que lo hacía único.

PROPUESTA “B”:
Hostigamiento entre pares:
Cuando iba a 6to grado, a mitad de año se incorporo un chico, el cual tenía una
conducta muy agresiva para con el resto de sus compañeros y maestras, no solo verbal
(insultos) sino que físicamente también, los golpeaba, empujaba y hasta en ocasiones
llevó una navaja. Durante un tiempo estuvo amenazando a una de las chicas, le decía
que si no era su novia le iba a pegar, por lo cual todas las tardes a la salida de la escuela
con un grupo de amigos la acompañábamos hasta la casa porque ella tenía miedo de que
le hiciera algo pero a pesar de eso no le quería decir a la madre.
Cuando las madres se enteraron, algunas de ellas, entre ellas mi mamá, fueron a la
escuela en busca de soluciones, pero solo obtuvieron de las maestras y director que no
podían hacer nada porque ese chico era el hijo de un policía. Al no encontrar respuestas,
de forma individual, decidieron solicitar una reunión, aunque llegado el momento no
todas siguieron con la misma postura, ya que decían que a ellas no les importaba lo que
pasaba porque a sus hijos no les había pasado nada, con lo cual quedo todo igual.
Luego de unos días, la vice-directora lo encontró pegándole al hijo de una maestra, y
que las docentes no se lo podían sacar, entonces ella como sabía artes marciales lo pudo
parar, y a los dos días lo trasladaron a otra escuela.
Durante ese tiempo a pesar de que en cierta forma era observadora, me sentía muy
asustada, nerviosa, angustiada y hasta un poco desprotegida al ver como todos los días
se iba algún compañero golpeado y la escuela no hacía nada, ya que hubiese esperado
que los docentes nos cuidaran un poco y no que hicieran como que no había ningún
problema. Por otro lado, al ver como mi familia había reaccionado, como me cuidaron y
se ocuparon de buscar soluciones, me tranquilizaba un poco.

Hostigamiento entre docente y alumna:


Cuando tenía 8 años y estaba en 3er grado, mi maestra de ese entonces, Carmen, tuvo
que tomarse dos días, por lo cual nos pusieron otra maestra durante esos días. El primer
día al volver a mi casa le pedí a mi mamá si podía hablar con la señorita para que no me
tomara las tablas y lo hiciera Carmen cuando volvía al otro día. Entonces me dijo que al
día siguiente íbamos a ir las dos a hablar con ella, y así hicimos. Cuando llegamos mi
mamá le pidió si podía dejar que me tomara las tablas la otra señorita, porque yo me
ponía muy nerviosa y me olvidaba, a lo que ella me miro y contesto “si, no hay
problema, no te preocupes, vos quédate tranquila, si te hace sentir mejor lo dejamos
para que después te las toma Carmen”, lo cual me tranquilizo y me hizo sentir bien,
comprendida. Luego, al comenzar la clase, dijo “vamos a repasar un poco las tablas,
haber Natali te escuchamos”, y fue a la única que se las pregunto, entonces yo me puse
tan mal, que no pude decir nada, me quede callada viendo como todos me miraban,
hasta que la maestra dijo “bueno, las vamos a dejar porque veo que no las sabes”, en ese
momento sentí mucha vergüenza, en cierta forma engañada, como que lo había hacho
apropósito y que hubiese sido mejor no haber dicho nada.
Esa tarde cuando llegue a casa se lo conté a mi mamá y al otro día fue hablar con mi
maestra que ya había vuelto y le comento lo que había pasado, a lo que ella contestó que
no le de importancia, que yo era buena alumna y con ella trabajaba muy bien. Si bien
eso me hizo sentir un poco mejor, no me pude olvidar de lo que había sentido en ese
momento.

PROPUESTA “C”:
La joven al recordar solo momentos desagradables y olvidar aquellos aprendizajes que
generaron alegría para ella, se posicionaba frente a un lugar de fracaso, de negatividad,
donde el incentivo hacia un futuro era inexistente, pero al entrar en contacto con la
Línea de vida de los aprendizajes, le permitió “construirse un pasado” como menciona
Piere Auglanier. Es decir, el recordar los aprendizajes que obtuvo con su abuelo y
aquellos sentimientos que generaban en ella, le permitió recuperar el deseo por
aprender, pudiéndose proyectar hacia el futuro. Además de esta forma, al poder
reconocerse, reencontrarse y resignificarse le permite reinventarse, es decir conectarse
con un futuro y pudiendo visualizar de una forma más clara el pasado y el presente,
permitiendo de esta forma reconocer aquellos obstáculos que uno mismo les da el valor
de impedimentos al estar atados a acontecimientos del pasado. Por lo tanto podríamos
decir que recordando y aprendiendo de nuestro pasado, lograríamos una óptima postura
ante la vida y proyección al futuro, es decir, situarnos como sujetos con su propia
autoría de pensamiento y acción.

PROPUESTA “D”:
En mi opinión, la reedición de los aprendizajes que obtuvo el adolescente en su infancia,
le provoca un alto grado de incertidumbre y desconcierto, debido al especial momento
por el cual esta transitando, ya que se enfrenta a un nuevo mundo, a situaciones,
conductas y reacciones desconocidas hasta el momento, por lo que debe transformar sus
conocimientos ante la nueva demanda. Por otro lado, la sociedad al no estar preparada
muchas veces para entenderlo y/o ayudarlo en esa transformación, generalmente toma
una postura un tanto autoritaria y soberbia, lo cual provoca que haya un rígido vínculo
entre ellos.
Cuando un niño aprende a caminar no solo aprende que puede ser independiente, que
puede dirigirse por sí mismo sin depender de un otro, sino que le permite conocer el
mundo desde otra perspectiva. Además a mi entender simboliza su postura frente a la
vida, el empuje que posee ante cualquier situación, incluso el nivel de perseverancia
como la tolerancia a la frustración que posee, es decir, el niño a pesar de las caídas y
golpes que sufre cuando comienza a caminar no se detiene y sigue intentando hasta que
lo logra, lo cual va acompañado de la contención, apoyo y confianza que sus padres
depositan en él. Durante la etapa adolescente, lo vivido anteriormente le permite
afrontar los nuevos desafíos que se le presentan, con la postura más semejante a la de
esos primeros aprendizajes.
Por otra parte, el niño al aprender a hablar le permite expresarse y comunicarse con y
ante los demás, es una de las formas que utilizan para exteriorizar sus conocimientos,
ideas y sentimientos, además de permitir un consenso entre diferentes personas y ser un
modo de creación de un vínculo, ya que hablar no solo genera la liberación de palabras
sino que por medio del mismo, el niño en este caso, recibe atención, cariño, contención,
lo cual le permite posicionarse como un sujeto activo, es decir, capaz de construir su
vida.
 
 
Saludos y hasta pronto.
Yamila Natali Fernández Pereyra

Estimada Natalí,

Gracias por compartir tus comentarios. Cuando decimos que no podemos


culpar a los maestros, lo decimos a partir de la diferenciación necesaria
entre “culpa” y “responsabilidad”.
Es responsabilidad del docente, sin duda, “responder”, “corresponder” a
todo lo que atañe a su función. Son responsabilidad de los docentes, por lo
tanto, todas las acciones y omisiones de cualquier gesto, actitud o palabra
que ellos emitan.
Nosotros/as como psicopedagogos/as, y todos aquellos/as que tienen como
tarea la formación del docente, debemos también hacernos responsables,
en cuanto a las formas de operar con los maestros. De nada sirve, que
actuemos diciéndoles a ellos cómo deben actuar con sus alumnos,
reproduciendo hacia ellos el mismo modelo que tratamos que ellos
modifiquen, que es lo que lamentablemente ocurre muchas veces.
Se abre así un círculo de culpa, donde los maestros culpan a los chicos y a
sus padres; los padres culpan a los maestros; y los profesionales culpan a
los maestros y a los padres…
Las escenas que relatamos en la primera parte del módulo intentan
mostrar cómo en simples actitudes que probablemente los maestros han
tenido sin ser concientes de su importancia, puede estar generándose el
terreno propicio para que desde los primeros años escolares, se potencie
la rivalidad entre los niños (terreno que abonará posteriormente conductas
de “bullying” –hostigamiento entre pares-).
En el segundo módulo hemos incluido un apartado especial acerca del
llamado “bullying”. Precisamos diferenciar los distintos tipos de
violencia. La violencia desde los adultos hacia los niños, la violencia desde
los padres hacia los maestros… y sus diferentes características. En este
curso nos hemos abocado a pensar específicamente el hostigamiento entre
pares en la Escuela, teniendo en cuenta la importancia subjetivante del
nosotros “intrapsíquico” en la constitución del adolescente.
Queremos ir abriendo un espacio para visibilizar las violencias silenciosas
e ir generando conciencia en los maestros acerca de que en los primeros
años escolares - antes de la constitución de aquél “nosotros adolescente”-
se va preparando el terreno propicio o desfavorable para ese “trabajo
psíquico”.
La tarea de los/as psicopedagogos/as o psicólogos/as escolares es muy
compleja, ya que se establecen una serie de fenómenos transferenciales
que nos implican de manera directa, poniendo en juego no sólo nuestras
historias familiares, sino también escolares. De allí la importancia de
proporcionarnos espacios de reflexión que nos permitan ir resignificando
nuestros propios recuerdos. Compartirlos es un primer paso.
Así como para poder trabajar con los padres de un niño, necesitamos
reposicionarnos ante nuestros propios “padres de infancia”, para trabajar
con los maestros necesitamos reposicionarnos ante nuestros “maestros de
infancia”.
Los comentarios que realizas acerca de la joven portuguesa, así como las
ideas sobre qué se aprende cuando se aprende a caminar y a hablar, son
muy pertinentes.Hasta pronto.
Un abrazo,
Alicia Fernández

    
COMENTARIO ENVIADO POR EL COLEGA JUAN JOSÉ ALVARADO:
México

He de comentar que esa situación de adolescente, que se menciona en la


lectura, del moviemiento de “lo familiar a lo extrafamiliar, cada ves va teniendo
un carcter más “virtual”, pues el adolescente ya no sale a la calle para
inteactuar, sino que se conecta a la Internet, se aísla de la familia y como se
menciona en la lectura “en qué medida los contextos actuales complejos-
diversos-múltiples colocan a nuestros adolescentes ante la necesidad de
inventar otras adolescencias, otros modos de adolecer”. Que los que no
crecimos en está tecnología tenemos que aprender esta nueva forma de
interacción y al igual que a nosotros nos atrapa, ellos se dejan también atrapar
y tenemos así que “las figuras extrafamiliares pasan a ser los enseñantes
privilegiados”, aunque dichas figuras son figuras virtuales y en muchas
ocasiones no se tiene la certeza de que la figura con que seinteractua por
medio de la Web sea la figura que se esta idealizando, pues bien sabemos que
se da mucho la suplantación de identidades.

Saludos desde México


Psic. Juan José Alvarado

Estimado colega,

Retribuimos afectuosamente sus saludos en un intercambio que va de


extremo a extremo de hispanoamérica.
Coincidimos con Ud. en que las nuevas tecnologías nos colocan ante
variaciones en los modos de adolescer, a los que debemos atender. Los
trabajos psíquicos el adolescente, que nos ocupan en este curso,
transcurren entonces en nuevos contextos, con otras apoyaturas y
obstáculos.
Entre esas variaciones, encontramos el hecho de que se interpenetran el
espacio público y el privado, diluyendo sus fronteras, y que parte del
encuentro con el “afuera”, con lo extrafamiliar, se produce en el propio
hogar, pero en la esfera tele-tecno-mediática.
Aparecen nuevas “figuras enseñantes”, lo que implica una necesaria
revisión y transformación de las funciones de los “enseñantes
tradicionales”, como los educadores.
Pienso que estos nuevos repartos de funciones están en proceso abierto,
aún sin contornos consolidados. Una consecuencia de esta situación es que
los adultos (padres, educadores, etc.) sienten que hay “falta de
referencias” y “falta de límites y apoyos para su tarea”. Otra
consecuencia es que hay más posibilidades –y necesidad- de asumir
iniciativas personales y de pequeños grupos para inventar y pactar esas
referencias, límites y apoyos.
Cordialmente,
Jorge G. da Cruz

COMENTARIO ENVIADO POR LA COLEGA JULIANA


CHRISITNA REZENDE DE SOUZA
Brasil
Olá Alicia, Jorge e Maria Sol!
 
Escrevo para compartilhar algumas imagens que lembrei em relação ao tema do nosso curso
ao  ler o material e os comentários dos colegas no Dossiê 1. Primeiro retomei a minha
adolescência, lembrei-me de meus amigos e de meus professores de escola e de ballet
( na época eu sonhava em ser uma bailarina profissional). A lembrança mais forte foi da
relação de amizade e cumplicidade que tinhamos uns com os outros, algumas dessas
pessoas ainda fazem parte da minha vida, outras marcaram a minha história mas já não
tenho contato há algum tempo. Enfim, foi um momento de crescimento para mim, tendo que
estudar e trabalhar para pagar a faculdade e o meu curso de ballet, o que me fez ser
"responsável" desde muito cedo, característica esta que sempre foi ensinada e cobrada na
minha família, a "responsabilidade". Depois reportei - me a minha experiência como
Coordenadora Pedagógica de uma escola de Ensino Fundamental, na qual trabalho com
crianças e jovens na faixa etária de 06 à 14 anos. Quando inicei esta função há 4 anos entrei
em conflito ao ter que lidar com alguns atos de irresponsabilidade de alguns alunos, mas o
mais difícil foi ter que lidar com situações complexas em que estes alunos se envolviam
como roubo de objetos de outros colegas, violência física e verbal, inclusive com a
"desmentida" de seus atos, pois sempre negavam suas ações/atitudes mesmo que alguém
as tivesse presenciado. Uma das situações mais marcantes foi presenciar um aluno de 17
anos amarrar com uma corda, que retirou da tela de projeção que estava na sala de aula,
um aluno de 12 anos, de porte físico menor, num pilar de concreto e em seguida jogou água
no rosto dele, que amarrado não podia se defender. Esta cena aconteceu em segundos, pois
quando vi fui ao encontro dos dois, mas marcou-me profundamente, fiquei chocada com o
grau de violência daquela atitude. Então, ao conversar com o aluno que havia agredido o
colega menor, ele simplesmente negava o que eu havia visto: aquilo era inconcebível para
mim, pois ele negava algo que eu havia presenciado.
Penso que trabalhar com jovens/adolescentes constitui tarefa muito díficil pois vivemos dias
em que a desmentida acontece nos atos de corrupção, na mentira que envolve os escândalos
políticos, e impunidade que vemos todos os dias nos noticiários no Brasil. Então, precisamos
ensinar esses jovens a pensar, e como Alicia disse, propiciar autorias de pensamento, mas
como fazer isso? Esta é uma pergunta que, acredito, mobilize todo o nosso grupo de
discussão...
 
Um abraço a todos,
Juliana Chrisitna Rezende de Souza
 
PS. gostaria de comprar o livro de Luis Horstein, Cuerpo, historia  e interpretacion, mas não
estou conseguindo. Vocês poderiam me indicar algum site confiável para que eu possa
comprá-lo?

Olá,
Para complementar o e-mail que enviei anteriormente:
Acredito também que temos que procurar trabalhar com nossos conflitos ao depararmo-nos
com situações complexas que surgem no nosso trabalho, seja no consultório ou
escolas/instituições, aceitando a diversidade e as diferenças, porém não podemos
compactuar com cenas de violência, de injustiça. O conhecimento/saber pode nos auxiliar a
pensar em alternativas de trabalho com os jovens ( e com as crianças também) para
podermos aprender/transformar.
 
Um abraço, Jú

Estimada Juliana,

Compartimos tus inquietudes y como dices en el segundo mail “Acredito


também que temos que procurar trabalhar com nossos conflitos ao depararmo-nos com
situações complexas que surgem no nosso trabalho, seja no consultório ou
escolas/instituições, aceitando a diversidade e as diferenças, porém não podemos
compactuar com cenas de violência, de injustiça. O conhecimento/saber pode nos auxiliar a
pensar em alternativas de trabalho com os jovens ( e com as crianças também) para
podermos aprender/transformar.

A su vez, señalas un aspecto muy importante: la incidencia cada vez


mayor, a nivel de los sectores de poder, del mecanismo de “desmentida”.
Unos veinte años atrás, el mecanismo más habitual era el “esconder”.
Las consecuencias ante las “desmentidas” son de efecto paralizante. Pero
sabiendo que para que la desmentida se instale es necesario que haya otro
que la acepte, ya de por si el hecho de hacerla visible abre una pequeña
puerta para poder salir de ella.
Escenas de violencia como la que relatas –joven de 17 años- suceden cada
vez más a la vista de los profesores –antes, probablemente, sucederían a
escondidas-. Quizás en aquel momento, lo único que se podía hacer, era lo
que tú hiciste. Lo importante es que ahora puedes, como estás haciendo,
colocar el tema a la discusión, apelando a los compañeros de este curso
para su análisis. ¿Qué podríamos preguntarnos? ¿Cómo generar espacios,
como tú dices, de autoría de pensamiento (responsabilidad) previos a los
hechos violentos?.
Es necesario diferenciar culpa de responsabilidad, para poder comenzar a
pensar.
Un abrazo,
Alicia Fernández

COMENTARIO ENVIADO POR LA COLEGA ANA GRIPALDI


Argentina

Estimados profesores Alicia y Jorge:


Les ruego disculpen el atraso en el envío de este contacto. He tenido inconvenientes
personales y "técnicos" con la computadora, razón por la cual me ha sido imposible
hacerlo antes.
Ha sido muy enriquecedor el contacto con los colegas y sus comentarios  sobre mi
opinión del video, así cómo lo relacionado con el mail que les mandé: "examenes".
Estoy tratando de conectarme con la persona que me los envió para conocer más datos
sobre su procedencia.
El material del Módulo I es muy interesante y me ha permitido ampliar la mirada sobre
la Adolescencial .
Durante la lectura me han surgido dudas respecto a:
-Definición de inteligencia: capacidad de desadaptarse creativamente al medio.
-"Pensar anclado en el deseo hostil diferenciador"
-Dentro de los Trabajos Psíquicos de la Adolescencia, dónde estaría incluída la
"sexualidad" (búsqueda de pareja, genitalidad, etc)?
Podrían hacer aclaraciones sobre estos temas?
Muchas gracias. Seguimos en contacto. Ana Gripaldi de Córdoba
 Querida Ana Gripaldi
Es muy pertinente que hayas colorado la cuestión de la sexualidad y que te
preguntes si podríamos incluir la búsqueda de pareja y la genitalidad entre
los trabajos psíquicos.
Quizás sea uno de los trabajos centrales, que se entrecruce con los otros,
principalmente con aquel que habla de la transferencia entre el jugar y el
trabajar, pasando por el aprender y con el de hacer familiar a lo extraño.
Nosotros en este brevísimo curso (a partir del cual, cada vez sentimos más
necesidad y deseo de abrir un segundo curso que nos permita continuar)
intentamos focalizar en 4 aspectos:
a) una lectura psicopedagógica que aporte algo nuevo y singular a los
diferentes y necesarios aportes psicoanalíticos y sociológicos existentes
(principalmente la temática de la reconstrucción y resignificación en la
adolescencia, de los aprendizajes paradigmáticos de la primera infancia.
Este es un aporte novedoso y singular que estamos Jorge, María Sol y yo,
comenzando a compartir con Ustedes. Queda mucho por trabajar.;

b) Una interpretación psicopedagógica de algunos de aquellos aportes


(como es la temática de los trabajos psíquicos del adolecer;

c) Abrir un espacio inicial de discusión sobre el “hostigamiento entre


pares” e incluir como un modo de hacerlo pensable, algunos recuerdos de
los participantes, acerca de experiencias afines en su propia adolescencia
(no sabemos si tales situaciones entran en el olvido por la culpa y/o
vergüenza sentida ante la impotencia por sentirse observadores inermes o
por haber participado como hostigadores o haber sido hostigados por sus
pares, justamente en el momento en la función del amigo, es central. Por el
momento pensamos que abrir tal discusión puede ser un aporte necesario
para pensar modos de intervenir con/entre los adolesceres actuales;

d) Pensar en las características específicas de los adolesceres actuales, en


los tiempos del neocapitalismo y la telemática.

Con respecto al “Pensar anulado en el deseo hostil diferenciador”, he


desarrollado algunas cuestiones en “La sexualidad atrapada de la señorita
maestra” y en “Poner en juego el saber” (Nueva Visión en castellano y
ARTMED en traducción al portugués).

En cuanto a la cuestión de la inteligencia como desadaptación creativa,


puedes consultar también en el libro de mi autoría “Los idiomas del
aprendiente” (Nueva Visión), así como en diversos artículos de varios
colegas en las Revistas de E.Psi.B.A.
Un abrazo hasta nuestro próximo contacto,
Alicia Fernández.

 
COMENTARIO ENVIADO POR LA COLEGA BEATRIZ GARCIA
Uruguay

Hola, si bien todavía no he mandado nada, no quería dejar que me llegara la segunda
parte del curso sin tener la oportunidad de decir lo que hasta el momento me ha
resultado.

He leído con gusto casi la totalidad de esta primera entrega y he ido haciendo las
preguntas y/o reflexiones planteadas, me parece que (hablando desde mi situación
personal) me ha ayudado mucho a reflexionar sobre estas personas de las que estoy
rodeada: en mi trabajo, en mi casa,etc. y que no siempre podía entender. No quiero decir
que se haya producido un cambio radical, más o menos creo que  a todos los
docentes nos gusta estar con los adolescentes y trabajar junto a ellos pero a veces debo
reconocer que es agotador. Por lo menos, así resulta a mí y en particular este año por la
situación familiar que vivo.

La lectura del material que voy haciendo de a ratos en los momentos que me van
quedando, me ha dado cierta tranquilidad, primero porque me ha ayudado a ver que no
lo estoy haciendo tan mal y segundo porque he podido reflexionar sobre algunos casos
que me preocupaban y que a partir de la lectura he resuelto mejor.  Para decirlo de otra
manera, me he permitido jugar en mis clases y disfrutar de ello sin temor a estar
haciendo algo incorrecto. Los chicos disfrutan más el espacio y yo termino con una
sonrisa.....

Gracias por todo,

                            Beatriz

Querida Beatriz García:


Creo que si –como dices- has podido jugar en tus clases y disfrutar con
ello, y así permitir que los chicos también disfruten del espacio de
aprendizaje, estás en buen camino. Sólo así el aprender y enseñar es
posible. Además, como docentes, sólo podemos reflexionar y teorizar
abriéndonos a nosotros mismos ese espacio.
Quizás legitimar a algunos docentes, que tienen esa saludable actitud y se
encuentran desautorizados por lo instituido, puede ya de por sí, validar
este espacio del curso on line.
Te envío un cordial saludo, Alicia Fernández.

Você também pode gostar