Pré-Concurso SEE

SIMULADO
08

Colégio Batista
de Montes Claros
 LÍNGUA PORTUGUESA
Texto 1
ESCOLA DA PONTE 6
Rubem Alves
Imagino que você, que procura minhas crônicas
aos domingos, deve estar cansado. Pois esse é o quinto
domingo em que falo sobre a mesma coisa. Pessoas que
falam sempre sobre as mesmas coisas são chatas. Além
do que, essa insistência em uma coisa só é contrária ao
estilo de crônicas. Crônicas, para serem gostosas,
devem refletir a imensa variedade da vida. Um cronista
é um fotógrafo. Ele fotografa com palavras. Crônicas
são dádivas aos olhos. Ele deseja que os leitores vejam
a mesma coisa que ele viu. Se normalmente não sou
chato, deve haver alguma razão para essa insistência em
fotografar uma mesma coisa. Quem fotografa um
mesmo objeto repetidas vezes deve estar apaixonado.
Comporta-se como os fotógrafos de modelos, clic, clic,
clic, clic, clic...: dezenas, centenas de fotos, cada uma
numa pose diferente! Um dos meus pintores favoritos é
Monet. Pois ele fez essa coisa insólita: pintou um monte
de feno muitas vezes. [...]
Pois estou fazendo com as minhas crônicas o
que Monet fez: ele, diante do monte de feno; eu, diante
de uma pequena escola por que me apaixonei – pois ela
é a escola com que sempre sonhei sem ter sido capaz de
desenhar.
Nunca fui professor primário. Fui professor
universitário. O Vinícius, descrevendo a bicharada
saindo da Arca de Noé, disse: ‘Os fortes vão na frente
tendo a cabeça erguida e os fracos, humildemente, vão
atrás, como na vida...’ Pois é exatamente assim que
acontece na ‘Arca de Noé’ dos professores: os
professores universitários vão na frente tendo a cabeça
erguida, e os primários, humildemente, vão atrás, como
na vida... Professor universitário é doutor, cientista,
pesquisador, publica em revistas internacionais artigos
em inglês sobre coisas complicadas que ninguém mais
sabe e são procurados como assessores de governo e de
empresas. Professor primário é professor de 3ª classe,
não precisa nem ter mestrado e nem falar inglês, dá
aulas para crianças sobre coisas corriqueiras que todo
mundo sabe. Crianças – essas coisinhas insignificantes,
que ainda não são... Haverá atividade mais obscura?
Professores universitários gostam das luzes do palco.
Professores primários vivem na sombra...[...]
A velhice me abriu os olhos. Quando se chega
no topo, quando não há mais degraus para subir, a gente
começa a ver com uma clareza que não se tinha antes.
‘Tenho a lucidez de quem está para morrer’, dizia
Fernando Pessoa na Tabacaria. Fiquei lúcido! E o que
eu vi com clareza foi o mesmo que viu Joseph Knecht,
o personagem central do livro de Hesse O Jogo das
Contas de Vidro: depois de chegar no topo percebeu o
equívoco. E surgiu, então, o seu grande desejo: ensinar
uma criança, uma única criança que ainda não tivesse
sido deformada (essa é a palavra usada por Hesse) pela
escola.
Também eu: quero voltar para as crianças. A
razão? Por elas mesmas. É bom estar com elas. Crianças
têm um olhar encantado. Visitando uma reserva
florestal no estado do Espírito Santo, a bióloga
encarregada do programa de educação ambiental me
disse que é fácil lidar com as crianças. Os olhos delas se
encantam com tudo: as formas das sementes, as plantas,
as flores, os bichos. Tudo, para elas, é motivo de
assombro. E acrescentou: ‘Com os adolescentes é
diferente. Eles não têm olhos para as coisas. Eles só têm
olhos para eles mesmos...’ Eu já tinha percebido isso.
Os adolescentes já aprenderam a triste lição que se
ensina diariamente nas escolas: aprender é chato. O
mundo é chato. Os professores são chatos. Aprender, só
sob ameaça de não passar no vestibular.
Por isso quero ensinar as crianças. Elas ainda
têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela
qualidade que, para os gregos, era o início do
pensamento: a capacidade de se assombrar diante do
banal. Tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, um
ninho de guacho, uma concha de caramujo, o voo dos
urubus, o zinir das cigarras, o coaxar dos sapos, os pulos
dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra.
Dessas coisas, invisíveis aos eruditos olhos dos
professores universitários (eles não podem ver,
coitados. A especialização os tornou cegos como
toupeiras. Só veem dentro do espaço escuro de suas
tocas. E como veem bem!), nasce o espanto diante da
vida; desse espanto, a curiosidade; da curiosidade, a
fuçação (essa palavra não está no Aurélio!) chamada
pesquisa; dessa fuçação, o conhecimento; e do
conhecimento, a alegria!
Pensamos que as coisas a serem aprendidas são
aquelas que constam dos programas. Essa é a razão por
que os professores devem preparar seus planos de aula.
Mas as coisas mais importantes não são ensinadas por
meio de aulas bem preparadas. Elas são ensinadas
inconscientemente. Bom seria que os educadores
lessem ruminativamente (também não se encontra no
Aurélio) o Roland Barthes. Ele descreveu o seu ideal de
aula como sendo a criação de um espaço – isso mesmo!
um espaço! – parecido com aquele que existe quando
uma criança brinca ao redor da mãe. Explico. A criança
pega um botão, leva para a mãe. A mãe ri, e faz um
corrupio. (Você sabe o que é um corrupio?). Pega um
pedaço de barbante. Leva para a mãe. A mãe ri e lhe
ensina a fazer nós. Ele conclui que o importante não é
nem o botão e nem o barbante, mas esse espaço lúdico
que se ensina sem que se fale sobre ele.
Na Escola da Ponte o mais importante que se
ensina é esse espaço. Nas nossas escolas: salas
separadas; o que se ensina é que a vida é cheia de
espaços estanques. Turmas separadas e hierarquizadas:
o que se ensina é que a vida é feita de grupos sociais
separados, uns em cima dos outros. Consequência
prática: a competição entre as turmas, competição que
chega à violência (os trotes!). Saberes ministrados em
tempo definidos, um após o outro: o que se ensina é que
os saberes são compartimentos estanques (e depois
reclamam que os alunos não conseguem integrar o
conhecimento. Apelam então para a área de seu interesse e, a partir disso, são
‘transdisciplinaridade’, para corrigir o estrago feito.
[...]). Ah! Uma vez cometido o erro arquitetônico, o
espírito da escola já está determinado! Mas nem
arquitetos e nem técnicos da educação sabem disto...
Escola da Ponte: um único espaço, partilhado
por todos, sem separação por turmas, sem campainhas
anunciado o fim de uma disciplina e o início de outra. A
lição social: todos partilhamos de um mesmo mundo.
Pequenos e grandes são companheiros numa mesma
aventura. Todos se ajudam. Não há competição. Há
cooperação. Ao ritmo da vida: os saberes da vida não
seguem programas. É preciso ouvir os ‘miúdos’, para
saber o que eles sentem e pensam. É preciso ouvir os
‘graúdos’, para saber o que eles sentem e pensam. São
as crianças que estabelecem as regras da convivialidade:
a necessidade do silêncio, do trabalho não perturbado,
de se ouvir música enquanto trabalham. São as crianças
que estabelecem os mecanismos para lidar com aqueles
que se recusam a obedecer as regras. Pois o espaço da
escola tem de ser como o espaço do jogo: o jogo, para
ser divertido e fazer sentido, tem de ter regras. Já
imaginaram um jogo de vôlei em que cada jogador pode
fazer o que quiser? A vida social depende de que cada
um abra mão da sua vontade, naquilo em que ela se
choca com a vontade coletiva. E assim vão as crianças
aprendendo as regras da convivência democrática, sem
que elas constem de um programa...
Minha cabeça está coçando com o sonho de
fazer uma escola parecida... Você matricularia seu filho
numa escola assim? Me mande uma mensagem com sua
resposta com suas razões. Estou curioso. Mas, para
fazer essa escola tenho de resolver um problema: como
é que o guaxo* coloca o primeiro graveto para construir
o seu ninho?
*Guaxo é um pássaro que constrói ninhos do tamanho
e forma de uma jaca. São feitos com pauzinhos
trançados em torno de um ramo pendente de uma
árvore. Já tentei desmontar um – não consegui, tão bom
era o tecido dos pauzinhos. Minha pergunta, desde
menino: Como é que o guaxo pôs o primeiro pauzinho
em torno do ramo? Quem o segurou enquanto ele ia
buscar o outro? Como foi que o diretor da Escola da
Ponte, o professor José Pacheco, ‘guaxo-mor’, colocou
o primeiro pauzinho para fazer a Escola da Ponte?
(1) Rubem Alves escreveu várias crônicas sobre a
“Escola da Ponte”, com o mesmo título, apenas
alterada a numeração. Essa escola portuguesa,
segundo informações do site da Embaixada de
Portugal, acredita na autonomia dos estudantes e
trabalha com três valores: liberdade, responsabilidade
e solidariedade. Lá não há turmas, séries ou testes.
Também não há salas de aulas ou professores
específicos para as disciplinas; o aluno escolhe qual a
desenvolvidos trabalhos de pesquisas tanto em grupo
como individuais, através da orientação de professores.
A escola emprega o modelo há 31 anos e trabalha com
alunos de 5 a 17 anos.
(Retirado de
http://www.rubemalves.com.br/escoladaponte6.htm.
Publicado originalmente com o título: A Escola da
Ponte 5. Correio Popular)
1- De acordo com a orientação argumentativa da
crônica, assinale a alternativa que traz ideia que pode
ser vinculada a ponto de vista defendido pelo autor.
a) Pessoas que falam sempre sobre as mesmas
coisas são chatas. (1º §)
b) Professor primário é professor de 3ª classe, não
precisa nem ter mestrado e nem falar inglês, dá
aulas para crianças sobre coisas corriqueiras
que todo mundo sabe. (3º §)
c) Crianças – essas coisinhas insignificantes, que
ainda não são... (3º §)
d) O mundo é chato. (5º §)
2- Todas as alternativas a seguir contemplam formas de
se conceber a crônica, segundo a visão do autor,
EXCETO:
a) Fotografia.
b) Uma grande aula.
c) Reflexo da vida.
d) Presente do cronista.
3- Todas as alternativas contêm considerações que
podem ser tomadas como conclusões plausíveis do
trecho em destaque, tendo em vista a crônica como um
todo, EXCETO em:
Um cronista é um fotógrafo. Ele fotografa com palavras.
Crônicas são dádivas aos olhos. Ele deseja que os
leitores vejam a mesma coisa que ele viu.
 a) A crônica busca retratar, com precisão, a
verdade, em oposição ao que é falso.
b) A crônica procura retratar, com exatidão, a
realidade percebida pelo cronista.
c) Em sua crônica, um cronista precisa usar
recursos que levem o leitor a assumir o ponto
de vista do cronista.
d) Para se criar a equivalência de percepção da
realidade entre o cronista e o leitor, a crônica
pode recorrer a expedientes de natureza
argumentativa
4- Assinale a alternativa que contém análise
INADEQUADA do trecho em destaque a seguir.
E surgiu, então, o seu grande desejo: ensinar uma
criança, uma única criança que ainda não tivesse sido
deformada (essa é a palavra usada por Hesse) pela
escola.
a) Hesse faz a defesa de uma escola que, segundo
o texto, não existe mais nos dias de hoje.
b) O trecho entre parênteses visa a evitar sentidos
indesejáveis provocados pelo uso do vocábulo
“deformada”.
c) Através da palavra “deformada”, põe-se à
mostra a grande contradição vivenciada pela
escola, cuja função seria a de participar da
formação dos cidadãos.
d) A palavra “escola” é tomada como tipo de
instituição, e não como um estabelecimento
específico.
5- Bom seria que os educadores lessem
ruminativamente (também não se encontra no Aurélio)
o Roland Barthes. Ele descreveu o seu ideal de aula
como sendo a criação de um espaço – isso mesmo! um
espaço! – parecido com aquele que existe quando uma
criança brinca ao redor da mãe. Explico. A criança pega
um botão, leva para a mãe. A mãe ri, e faz um corrupio.
(Você sabe o que é um corrupio?). Pega um pedaço de
barbante. Leva para a mãe. A mãe ri e lhe ensina a fazer
nós. Ele conclui que o importante não é nem o botão e
nem o barbante, mas esse espaço lúdico que se ensina
sem que se fale sobre ele.
No trecho em destaque acima, o autor usa um exemplo
a partir do qual se desenha uma concepção de
ensino/aprendizagem defendida por ele ao longo do
texto. Assinale a alternativa que NÃO traz consideração
em consonância com essa concepção.
a) A aprendizagem pressupõe uma relação
dialógica e de cumplicidade entre aprendiz e
educador.
b) A aprendizagem não precisa cumprir percursos
preestabelecidos.
c) O apreender envolve, de forma indissociável,
diversão e hierarquia.
d) O aprender pressupõe desejo e envolvimento do
aprendiz.
6- Assinale a alternativa que NÃO contém oposições
usadas ou sugeridas no texto com o objetivo de permitir
a valorização do modelo de escola defendido pelo autor.
a) Saberes estanques / transdisciplinaridade.
b) Coisas complicadas / coisas corriqueiras.
c) Palavras do dicionário / palavras da língua.
d) Competição / colaboração.
7- Todos os trechos abaixo, retirados do texto, são
marcas da interlocução direta que se estabelece com o
leitor, EXCETO:
a) Imagino que você, que procura minhas crônicas
aos domingos, deve estar cansado. (1º §)
b) É preciso ouvir os ‘graúdos’, para saber o que
eles sentem e pensam. (9º §)
c) A razão? (5º §)
d) Me mande uma mensagem com sua resposta
com suas razões. (10º §)
8- Todos os trechos a seguir, retirados do texto, são
exemplos de usos que, embora violem regras descritas
pela gramática normativa sobre a sintaxe de colocação
ou de regência da língua, são comuns na escrita de
muitos gêneros textuais, EXCETO:
a) Me mande uma mensagem com sua resposta
com suas razões. (10º §)
b) Quando se chega no topo [...] (4º §)
c) [...] o que se ensina é que a vida é feita de
grupos sociais separados [..] (8º §)
d) São as crianças que estabelecem os mecanismos
para lidar com aqueles que se recusam a
obedecer as regras. (9º §)
9- Assinale a alternativa que traz consideração
INADEQUADA, tendo em vista o ponto de vista
defendido pelo texto.
a) A organização das escolas e os métodos que se
praticam transformam as crianças em
adolescentes desinteressados.
b) As crianças são naturalmente abertas para a
aprendizagem, as escolas obstruem essa
abertura.
c) Organizadas com base em saberes
compartimentados, as escolas não levam os
alunos a experimentar e compreender a inter-
relação entre os diferentes fatores que integram
a realidade.
d) As escolas do ensino fundamental e médio
deveriam ser bem-preparadas e mais eficientes
do que as de ensino superior.
 e) A Escola da Ponte se destaca positivamente por a) 2500
promover cooperação no lugar de competição. b) 3200
c) 1500
10- Leia os exemplos a seguir e responda, depois, ao que
d) 3000
se pede.
e) 2000
I. A velhice me abriu os olhos. (4º §)
14- Em determinada loja, o pagamento de um
II. [...] diante de uma pequena escola por que me computador pode ser feito sem entrada, em 12 parcelas
apaixonei [...] (2º §) de R$ 250,00. Sendo assim, um cliente que opte por essa
forma de pagamento deverá pagar pelo computador um
III. [...] a bióloga encarregada do programa de educação total de:
ambiental me disse que é fácil lidar com as crianças. (5º
§) a) R$ 2500,00
b) R$ 3000,00
IV. Me mande uma mensagem com sua resposta com c) R$1900,00
suas razões. (10º §) d) R$ 3300,00
Em todos os exemplos, ocorre o pronome “me”. Em e) R$ 2700,00
termos dos papéis que esse pronome pode exercer, 15- Dirce comprou 7 lapiseiras e pagou R$ 8,30, em
existe igualdade na função exercida por ele em: cada uma delas. Pagou com uma nota de 100 reais e
a) apenas I e II. obteve um desconto de 10 centavos. Quantos reais ela
b) apenas II e III. recebeu de troco?
c) apenas III e IV. a) R$ 40,00
d) apenas I e IV. b) R$ 42,00
e) apensa I e III c) R$ 44,00
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO d) R$ 46,00
e) R$ 48,00
11- José fez uma aplicação financeira de R$ 1.000,00
para o período de 6 meses em um título de renda fixa DIREITOS HUMANOS
com uma taxa de juros simples de 3% ao trimestre. 16- Qual o principal objetivo do ECA em relação aos
Infelizmente, José teve um problema financeiro e direitos humanos?
precisou resgatar sua aplicação no 4º mês.
Considerando essas informações, o valor resgatado por a) Aumentar a punição para crimes cometidos por
José foi de, em reais, crianças e adolescentes.
b) Promover a reintegração social de crianças e
a) 1.040,00. adolescentes infratores.
b) 1.140,00. c) Garantir a proteção integral de crianças e
c) 1.400,00. adolescentes.
d) 1.440,00. d) Restringir o acesso de crianças e adolescentes a
e) 1.004,00. educação e saúde.
12- Ontem, eu tinha 345 bolinhas de gude em minha 17- De acordo com o ECA, qual é a idade mínima para
coleção. Porém, hoje, participei de um campeonato com o trabalho permitido no Brasil?
meus amigos e perdi 67 bolinhas, mas ganhei outras 90.
Sendo assim, qual a quantidade de bolinhas que tenho a) 10 anos
agora, depois de participar do campeonato? b) 12 anos
c) 14 anos
a) 368 d) 16 anos
b) 270
c) 365 18- O ECA estabelece que é dever da família, da
d) 290 sociedade e do Estado assegurar à criança e ao
e) 376 adolescente, entre outros direitos:

13- Durante um mutirão para promover a limpeza de
uma cidade, os 15.000 voluntários foram igualmente
divididos entre as cinco regiões de tal cidade. Sendo
assim, cada região contou com um número de
voluntários igual a:
a) O direito de votar nas eleições.
b) O direito de trabalhar em qualquer atividade
remunerada.
c) O direito à educação, cultura, esporte e lazer.
d) O direito de participar em atividades criminosas
sem punição
19- Conforme o ECA, como deve ser a abordagem dos a) Certo
meios de comunicação em relação a crianças e b) Errado
adolescentes?
23- Assinale a alternativa que não apresenta uma
a) Devem exibir conteúdos violentos para diretriz do Plano Nacional de Educação 2014‐2024.
conscientizá-los dos perigos da sociedade.
a) valorização dos profissionais da educação
b) Devem protegê-los de qualquer tipo de
b) promoção da gestão democrática
informação.
c) formação para o trabalho e para a cidadania,
c) Devem respeitar sua condição de pessoa em
com ênfase nos conteúdos curriculares
desenvolvimento, evitando qualquer forma de
d) melhoria da qualidade da educação
discriminação e violência.
e) erradicação do analfabetismo
d) Devem incentivar o consumo excessivo de
produtos. 24- O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado
pela Lei n. 13.005/2014, estabelece metas e estratégias
20- O ECA garante o direito de crianças e adolescentes
para a educação, durante o decênio de 2014‐2024.
serem ouvidos e terem suas opiniões consideradas em:
Quanto ao PNE, assinale a alternativa correta.
a) Questões familiares apenas.
a) Orienta, mas não determina, os planos
b) Questões escolares apenas.
educacionais dos entes federativos, tendo em
c) Questões de saúde apenas.
vista o princípio da autonomia, estabelecido
d) Questões judiciais e administrativas que os
pela LDB.
afetem.
b) Não apresenta nenhuma meta sobre o
LEGISLAÇÃO financiamento da educação, uma vez que isso
é competência da Constituição Federal.
21- O documento que institui o Plano Nacional de
c) Determina a criação do Sistema Nacional de
Educação (PNE) contém metas que são orientadas para
Educação, responsável pela articulação entre
enfrentar as barreiras para o acesso e a permanência, as
os sistemas de ensino.
desigualdades educacionais em cada território, com
d) O PNE retirou de suas diretrizes o princípio da
foco nas especificidades de sua população, a formação
gestão democrática do sistema público de
para o trabalho, identificando as potencialidades das
ensino.
dinâmicas locais, e o exercício da cidadania. Nessa
e) Estados e municípios deverão, por conta
perspectiva, julgue o item a seguir.
própria, publicar estudos para aferir a evolução
Entre as metas estruturantes que garantem o direito à do PNE.
Educação Básica com qualidade, encontra-se o
25- A educação, dever da família e do Estado,
estímulo, em todas as etapas e modalidades, da
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb: 6,0
desenvolvimento do educando, seu preparo para o
nos anos iniciais do Ensino Fundamental; 5,0 nos anos
exercício da cidadania e sua qualificação para o
finais do Ensino Fundamental; e 4,0 no Ensino Médio.
trabalho.
a) Certo
O dispositivo legal ao qual pertence o texto acima é
b) Errado
o(a)
22- O documento que institui o Plano Nacional de
a) Constituição Federal do Brasil.
Educação (PNE) contém metas que são orientadas para
b) Política Nacional da Educação Especial na
enfrentar as barreiras para o acesso e a permanência, as
Perspectiva da Educação Inclusiva.
desigualdades educacionais em cada território, com
c) Estatuto da Criança e do Adolescente
foco nas especificidades de sua população, a formação
d) LDB.
para o trabalho, identificando as potencialidades das
e) Plano Nacional de Educação.
dinâmicas locais, e o exercício da cidadania. Nessa
perspectiva, julgue o item a seguir. 26- Nos termos da Lei 869, qual é a forma de
provimento que ocorre quando o servidor é
Quanto à ampliação da escolaridade e das
movimentado de um cargo para outro dentro da mesma
oportunidades educacionais, o PNE estabelece a meta
carreira?
de duplicar as matrículas da Educação Profissional
Técnica de Nível Médio, assegurando a qualidade da a) Reintegração
oferta e 100% (cem por cento) da expansão no b) Remoção
segmento público. c) Nomeação para cargo em comissão
 d) Promoção
e) Readaptação
27- Conforme a Lei 869, qual é o tipo de provimento
em que o servidor é nomeado temporariamente para
substituir o titular do cargo em caso de afastamento?
a) Provimento Efetivo
b) Nomeação para Cargo em Comissão
c) Nomeação para Cargo em Substituição
d) Nomeação para Cargo Vitalício
e) Nomeação para Cargo Temporário
28- De acordo com a Lei 869, qual é a forma de
vacância de cargo público que ocorre quando o
servidor é considerado inapto para o exercício de suas
funções?
a) Aposentadoria
b) Demissão
c) Exoneração
d) Licença para tratar de interesses particulares
e) Readaptação
29- Segundo a Lei 869, qual é a responsabilidade do
servidor público que decorre da prática de atos lesivos
à administração pública?
a) Responsabilidade Administrativa
b) Responsabilidade Civil
c) Responsabilidade Disciplinar
d) Responsabilidade Penal
e) Responsabilidade Funcional
30- De acordo com a Lei 869, qual é o tipo de
provimento em que o servidor é nomeado para cargo
de direção, chefia ou assessoramento?
a) Provimento Efetivo
b) Nomeação para Cargo em Comissão
c) Nomeação para Cargo em Substituição
d) Nomeação para Cargo Vitalício
e) Nomeação para Cargo Temporário