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CONTAÇÃO DE

HISTÓRIAS:
entre literatura e teatro
Aluna: Bárbara de Fátima Silva
Orientadora: Bárbara de Souza Carbogim
Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP
Visão Geral
Contação de História
Escola Monsenhor Castilho Barbosa
Biblioteca Pública de Itabirito
Projeto Alumia
Mas antes...

"O problema é que muitas vezes a própria


escola nos distancia do prazer de ler, de
buscar histórias, porque o torna um ato
burocrático, rígido, obrigatório.

Contar, ler e ouvir histórias é algo que nos


é natural, orgânico, fluído e que nos ajuda a
entender nossa realidade ao mesmo tempo
em que fugimos dela."
A Contação

Paulo Freire
A leitura de mundo
precede a leitura da
A contação vai ser
palavra, mas a leitura da
justamente o meio que
palavra vai potencializar
Bárbara de Fátima acredita
ser ideal para este trabalho a leitura de mundo
de estímulo.
FAIXA ETÁRIA

Importante destacar, pois


isso influencia o seu
planejamento para a
realização do trabalho.

ANA MAE BARBOSA


PIAGET
LEITURA CRÍTICA

Com base nos estudos de Piaget CONVERSA SOBRE O LIVRO


ela faz as alterações necessárias CONVERSA SOBRE OS
para que o material trabalhado SENTIMENTOS
fosse melhor assimlidado.
LEITURA
CRÍTICA

“Sim, eu sinto isso quando tô com saudades do


meu pai”;

“Eu sinto isso quando estou triste”;


É preciso ser criança para habitar e compreender
ENSINO a infância, pois só a criança sabe que o labirinto é
PELA sonho e que no sonho, tudo é possível... Se o
universo da infância é esse labirinto de sonho,
IMAGINAÇÃO podemos entrar, podemos até querer novamente
habitá-lo, mas ele já não nos pertence,
irremediavelmente; somos observadores
(PELIZZONI, 2017, p.21)

Se o jogo para a criança é uma exigência


evolutiva; para o artista, é uma necessidade de
expressão; já para o espectador, proporciona uma
nova compreensão daquilo que o rodeia: a
realidade. É bom lembrar que a arte também pode
se dar pelo caminho reverso, do imaginário para o
real. (MEIRA, 2017, p.16).
TEATRO E O DIFERENCIAL

A criança, diferente do adulto, tem uma capacidade imaginativa


que é muito mais explorada, uma vez que se encontra na fase
da descoberta, que está procurando entender o mundo. O
adulto, como já tem respostas concretas e científicas inibe seu
processo imaginativo e destina seu foco para o conhecimento
que já está estabelecido, que já é hegemônico. Para um adulto,
dentro do seu cotidiano, por exemplo, um cabo de vassoura é
apenas um cabo de vassoura, mas para uma criança ele pode
ser um cavalo, uma espada, uma corda bamba, uma bengala. A
criança vive naturalmente no mundo do imaginário que faz
parte do seu processo de conhecimento do mundo.
"Como é uma fase ainda egocêntrica,
CONTAÇÃO DE onde a criança começa a conviver no
HISTÓRIAS EM coletivo, os jogos tinham por objetivo
também trabalhar essa inter-relação
ESPAÇOS FORMAIS pessoal que é de extrema importância
dentro das práticas teatrais"

“A rotina básica se dava da seguinte


forma: Quando as crianças chegavam na
sala de aula, quatro cartazes estavam
fixados na porta com os desenhos de
coração, estrela, mão e olhos, que
significavam respectivamente abraço,
troca de energia, aperto de mãos e troca
de olhar”
BNCC

1. 2. 3.

O eu, o Corpo, Traços,


outro e o gestos e sons, cores
nós; movimentos e forma
BNCC

4. 5.

Escuta, fala, Espaços, tempos,


quantidades,
pensamento e relações e
imaginação. transformações;
Conhecer o próprio corpo
Teatro Explorar as possibilidades de
trabalho
Conscientizá-las sobre a
importância de cuidar do
A Contação de Histórias que próprio corpo
ela pratica não é a partir de Sobre a importância do respeito
e consentimento sempre que
uma leitura simples, uma
precisar tocar o outro
vez que este processo
envolve a entonação, a
interpretação, a
caracterização, a
musicalização
Assim se aliam a atriz e
Teatro a contadora de histórias,
a base das duas
"A professora da turma havia dimensões artísticas em
nos informado que começaria sua essência, é a
a trabalhar o corpo humano
mesma: corpo e voz.
com as crianças, então um dos
motivos de escolher esse livro
e as atividades foi para
contribuir com o conteúdo que
já estava previsto no
currículo"
O ESPAÇO DA
CONTAÇÃO DE BIBLIOTECA É IDEAL,
HISTÓRIAS EM ESPAÇOS POIS O TRABALHO
ESTIMULA A LEITURA E
NÃO-FORMAIS COM O ESTÍMULO A
CRIANÇA VAI ESTAR
O ESPAÇO RODEADA DE LIVROS
MUDA COMO PARA CONTINUAR
Biblioteca Pública ALIMENTANDO ESTE
SE TRABALHA ESTIMULO
Professor Diáulas de
E O TRABALHO
Azevedo
MUDA COMO
O fundamento do Toda Sexta FUNCIONA O
tem história é o incentivo à ESPAÇO
leitura literária, sempre
primando pela reflexão crítica
dos textos lidos
CONTAÇÃO DE
HISTÓRIAS EM ESPAÇOS
NÃO-FORMAIS CONCEITO DE
PERTENCIMENTO
VALORIZAM O
ESPAÇO, ENSINA
SOBRE ELE,
MOSTRANDO QUE
VANTAGEM DO É ALGO QUE
ESPAÇO NÃO TAMBÉM
FORMAL? PERTENCE A ELES
Crianças com faixas etárias
Programa Ponto de
entre 4 e 14 anos. Luz no Projeto
Geralmente dividida em
duas turmas de 4 à 8 anos e
Alumía
outra de 9 à 14.

Projeto social vinculado à


uma comunidade onde ela se
coloca como a “intrusa”,
então ela começou um
processo para conhecê-los e
conhecer a comunidade.
Programa Ponto de
Foi escolhida essa
história para começar a Luz no Projeto
pensar a história deles Alumía
desde o início, para que
assim eles pudessem
conversar em casa e
procurar saber tudo
que tinham curiosidade
sobre suas narrativas
pessoais de vida.
Conclusão

"explorar a potência da arte


como veículo de ação cultural.
(...) constituindo-se como uma
proposta de dinamização de
experiências estéticas junto ao
objeto artístico exposto
perante um público
diversificado”
Conclusão

1. Num país onde os políticos


ganham eleições através das
mídias sociais como deve ser
nossa alfabetização?
2. Como as mídias socias podem
ser aliadas no processo de
formação do indivíduo?

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