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PREFEITURA MUN ICIPAL DE JARDINÓPOLIS-SP

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PLANEJAMENTO 9º ANO E.F.: SEMANA 25 – DE 18/10 À 22/10/2021


Habilidades Relacionadas às atividades:
Língua Portuguesa:
Desenvolver a habilidade de leitura, ampliando o vocabulário.
Identificar as questões pontuadas.
Matemática:

Educação Física:
(EF09EF05) Identificar as transformações históricas do fenômeno esportivo e discutir alguns de seus problemas (corrupção, violência
etc) e a forma como as mídias os apresentam.
Arte:
Pesquisar, apreciar e analisar desenhos, pinturas e outras modalidades produzidas por culturas indigenas brasileiras de diferentes
épocas, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artísticas-visuais.
Geografia:
EF09GE04, EF09GE07, EF09GE09, EF09GE14 e EF09GE17
História:

Ciências:
(EF09CI10) Comparar as ideias evolucionistas de Lamarck e Darwin apresentadas em textos científicos e históricos, identificando
semelhanças e diferenças entre essas ideias e sua importância para explicar a diversidade biológica.
- (EF09CI11): Discutir a evolução e a diversidade das espécies com base na atuação da seleção natural sobre as variantes de uma
mesma espécie, resultante de processos reprodutivos.
- (EF09CI12) Justificar a importância das unidades de conservação para a preservação da biodiversidade e do patrimônio nacional,
considerando os diferentes tipos de unidades (parques, reservas e florestas nacionais), as populações humanas e as atividades a eles
relacionados.
- (EF09CI13) Propor iniciativas individuais e coletivas para a solução de problemas ambientais da cidade ou da comunidade, com base
na análise de ações de consumo consciente e de sustentabilidade bem-sucedidas.
Inglês:
EF09 LI14 aprendizado do “present perfect” e regras para sua correta utilização tanto escrita quanto oralmente.
Docentes envolvidos na elaboração das atividades:
Língua Portuguesa:
Alessandra Luiza Roncaratti Sipraki, Amanda Francisco da Silva Barberato, Cláudia Jacob Ervolino, Arlette D´ Afflito.
Matemática:

Educação Física:
Maurício Peres e Régis
Arte:
Rosa Luzia Fabeni Negrizzolo.
Geografia:
Angelo e Márcio
História:

Ciências:
Eduardo Junqueira; Miriam Granzoto; Tatiane Mioto Damasceno
Inglês:
Cristina Helena Fregonesi Figueiredo.
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ATIVIDADES 9º ANO E.F.: SEMANA 25 – DE 18/10 À 22/10/2021
Escola:
Estudante: nº
Ano/Turma:

LÍNGUA PORTUGUESA/HORA DA LEITURA


Atividade 2
O conto de assombração narra uma história em que o medo do desconhecido está presente.
Nos contos de assombração, alguns elementos contribuem para criar um clima de mistério e
medo. Por exemplo:

> Tempo: geralmente a ação se passa à noite.


> Personagem: há sempre um ser misterioso ou um monstro.
> Cenário: um local escuro, solitário, abandonado ou assombrado.
Leia o conto.
Quando eu não consigo dormir

Quando vou para a cama, ele me olha da janela. Um olho é grande, o outro pequenininho, e
tem fogo em volta da cabeça. Nas patas tem lama e pedaços de terra com grama, e o pelo das
costas fica sempre arrepiado. Tem horas que incha, incha e fica redondo e tão leve que sobe
no ar. Pelo vidro vejo que ele voa pelo jardim e roda bem depressa, bem depressa, até que todo
o ar de dentro sai e ele desce e encosta o focinho na janela. Aí volta a ficar com cara de lobo.
Eu sei que o vidro da janela não pode com ele. Com um só chute de suas possantes patas pretas
arrebenta a janela, pula para dentro do meu quarto e se joga em cima de mim.
Quando percebo tudo isso, eu berro e minha mãe vem. E me diz aquelas coisas todas.
Mas é que no escuro da noite o lobo enche de patas, focinho e rabo as paredes do meu quarto
e não posso mais me mexer.
Se eu pudesse correr porta afora.
Se eu pudesse fugir para dentro de um livro. Se eu pudesse esconder a cabeça.
Se eu pudesse gritar com tanta força que o lobo morresse de susto.
Iria me sentir um pouco maior do que estou me sentindo agora, tão mirradinha, dentro desta
minha cama tão grandona. Nessas horas não adianta muito me lembrar de todas aquelas coisas
que a minha mãe me diz.
Ele mora em algum lugar que eu não sei. Ele tem as unhas afiadas feito facas. Ele enche de
uivos a noite do lado de fora da janela. Ele quer me pegar sozinha para fazer picadinho de mim.
Que pena que a gente mora numa casa e não no décimo andar de um edifício.
Daí eu ia olhar o lobo de cima e tão distante que, por mais que ele pulasse, nunca iria me
alcançar!
Mas se a gente morasse em apartamento, não ia ter o Jung, o nosso collie tão valente, que
algum dia ainda vai afugentar o lobo, para ele nunca mais aparecer. Essa é uma das coisas que
a minha mãe diz.
Então, de tanto correr atrás de mim, o lobo me deixa cansada, e me enrolo no cobertor, ponho
o lençol na cabeça e fecho os olhos para dormir. Eu quero porque quero dormir. Mas não
consigo.
[...]

Mirna Gleich Pinsky. Em Heloisa Prieto (Org.). O livro dos medos. Ilustração de Maria Eugênia.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2007.
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Responda:
1) Será que a menina do conto vê algo de verdade na janela do quarto?

2) O que você acha que são "aquelas coisas" que a mãe da menina diz?

3) Você já ficou "paralisado" de medo ou conhece alguém que tenha ficado?

4) Você costuma sentir medo durante a noite quando está longe da companhia de adultos?

5) Do que a menina sente medo nesse conto?

6) Assinale as características do lobo do conto.


a) Tem um olho grande e outro pequenininho e tem fogo em volta da cabeça.
b) Tem pelos macios e marrons.
c) Suas patas são pretas e sujas de lama.
d) Incha, fica redondo e sobe no ar.

7. Releia os trechos.

Tem horas que incha, incha [...].


[...] e roda bem depressa, bem depressa [...].

A autora repetiu as palavras e expressões para dar a ideia de:


a) afirmação
b) intensidade
c) dúvida

8. Releia este trecho do texto e crie mais uma frase.


Se eu pudesse correr porta afora.
Se eu pudesse fugir para dentro de um livro.
Se eu pudesse esconder a cabeça.
Se eu pudesse gritar com tanta força que o lobo morresse de susto.
Se eu pudesse___________________________________________

9. A frase "Se eu pudesse" foi repetida para:


a) reforçar a ideia de que a menina não consegue vencer o medo que sente do lobo.
b) mostrar como o lobo é assustador

10. Relacione, numerando conforme orientação:

1. Pronome pessoal
2. Pronome demonstrativo
3. Pronome interrogativo
4. Pronome indefinido
5. Pronome possessivo
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( ) “[…] realizar a sua vocação.”
( ) “Um músico, hoje em dia, é um profissional como outro qualquer […]”
( ) “[…] nas gravadoras, na televisão, não é isso mesmo?”
( ) “Distraído com essas reflexões […]”
( ) “[…] perguntei-lhe como se chamava o conjunto […]”
( ) “– Como? – sobressaltado, julguei não ter ouvido bem.”

MATEMÁTICA/LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA

Equações do 2º grau - Fórmula de Bháskara

Objetivo: Identificar equações do 2º grau.


Analisar, interpretar, e resolver situações problema que envolva equações de 2º grau e
validar os resultados encontrados.
Identificar os coeficientes de uma equação do 2º grau.

Quando uma equação do segundo grau é completa, podemos usar a Fórmula de Bháskara
para encontrar as raízes da equação.
A fórmula é apresentada abaixo:

Onde:
Δ = b2 – 4. a. c.
Na fórmula de Bháskara, aparece a letra grega Δ (delta), que é chamada de discriminante
da equação, pois de acordo com o seu valor é possível saber qual o número de raízes que
a equação terá.
Para calcular o delta usamos a seguinte fórmula:
Se ∆ > 0 → há duas raízes reais e distintas (𝒙’ ≠ 𝒙′′).
Se ∆ = 0 → há duas raízes reais e iguais (𝒙′ = 𝒙′′).
Se ∆ < 0 → não existe raiz real.
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Portanto, as raízes da equação x2 + 12x – 13 = 0 são 1 e – 13.

Atividade:
Aplicando a fórmula de Bháskara, encontre as raízes reais das equações do
2º grau. Dê o conjunto solução:
a) x2 + 3x – 10 = 0
b) x2 – 2x – 8 = 0

c) 16x2 – 8x + 1 = 0
d) -2x2 + 3x – 1 =0
e) 9x2 – 1 = 0
f) -2x2 + 10x =0
g) - x2 + 5x - 4 = 0

HISTÓRIA

O PROFESSOR RESPONSÁVEL NÃO ENVIOU AS ATIVIDADES EM TEMPO


HÁBIL

GEOGRAFIA

Orientações: Assista, se possível, a vídeo aula sobre:¨ Resumo Geografia- Ásia ¨, apenas
para conhecimento; depois leia o texto e responda as atividades.
Link: https://www.youtu.be.com/yeoZo5ak77k
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ÁSIA: POPULAÇÃO, DIVERSIDADE CULTURAL E ECONOMIA

A Ásia é o continente mais populoso do mundo. Possui regiões muito povoadas e outras
com índices baixos de povoamento, por serem desérticas ou montanhosas.
A variedade religiosa também caracteriza o continente asiático, considerado o
berço das três maiores religiões do planeta: o cristianismo, o islamismo e o hinduísmo.
Muitas outras religiões são praticadas no continente, como o xintoísmo, no Japão, o
judaísmo, em Israel, e o budismo, na China.
Existem no continente países com maior desenvolvimento, como Japão e Coreia do Sul,
que apresentam economias dinâmicas, mão de obra altamente qualificada e altos níveis
socioeconômicos; outros com índices altos e medianos, mas que apresentaram
crescimento nas últimas décadas, como a China e os Tigres Asiáticos; e, finalmente, países
com baixíssimos índices de desenvolvimento, como o Afeganistão e o Iêmen.
As atividades econômicas são muito diversificadas: há a prática da agricultura de
subsistência, com pouca produtividade, a presença de indústrias que empregam mão de
obra barata, campos com agricultura altamente mecanizada, indústrias que empregam alta
tecnologia e elevados investimentos em pesquisa e ciência. População, diversidade

A POPULAÇÃO DA ÁSIA
A Ásia reúne mais da metade da população mundial. A Índia e a China são os países
mais populosos do continente — e do mundo —, somando mais de 2,5 bilhões de
habitantes.
A distribuição da população pelo continente é irregular. Há áreas onde a densidade
demográfica ultrapassa 1 000 habitantes por quilômetro quadrado, como Bangladesh, e
outras que registram menos de 10 habitantes por quilômetro quadrado, como desertos e
altas montanhas.

Políticas de controle demográfico


Em termos absolutos, a população asiática está em crescimento. Os fatores que
colaboram para esse fenômeno são as elevadas taxas de natalidade, associadas à redução
da mortalidade ao longo do século XX, possibilitadas pela melhoria das condições de
higiene e pela ampliação do atendimento médico-hospitalar. No entanto, em termos
relativos, a população tende a crescer menos na maioria dos países asiáticos, em alguns
casos em decorrência de esforços governamentais para reduzir as taxas de natalidade.
Assim, alguns países chegaram a adotar medidas de controle de natalidade, como a
Índia, que tem como principal política a esterilização de mulheres. Outro país conhecido por
suas políticas de natalidade é a China, que durante mais de 30 anos proibiu casais de terem
mais de um filho. Apenas os casais que vivessem no meio rural poderiam ter dois filhos,
caso o primeiro fosse menina. Porém, em 2015, com as quedas das taxas de natalidade, o
país começou a permitir que todos os casais tivessem dois filhos.

Desigualdades socioeconômicas
A Ásia é um continente marcado por desigualdades sociais. Grande parcela da
população asiática é analfabeta e tem baixo poder aquisitivo.
Embora os indicadores sociais tenham apresentado melhora nos últimos anos, as taxas
de mortalidade infantil continuam elevadas, e a expectativa de vida permanece. Em 2017,
o analfabetismo atingia 61% dos afegãos e 42% dos paquistaneses.
Os melhores índices educacionais da Ásia são encontrados no Japão, na Coreia do Sul
e em Israel, que possui quase 100% da população alfabetizada e mão de obra altamente
qualificada.
O IDH (veja exemplos na tabela abaixo) indica o nível de desenvolvimento humano de
diferentes países. Já o Índice de Gini é utilizado para medir o grau de desigualdade na
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distribuição de renda em um país. Nesse índice, zero representa a igualdade absoluta e
100 a desigualdade absoluta.

ÁSIA: IDH DE PAÍSES SELECIONADOS (2015)

País IDH Nível de desenvolvimento Lugar no ranking


Japão 0,903 Muito alto 17
Coreia do Sul 0,901 Muito alto 18
Malásia 0,789 Alto 59
China 0,738 Alto 90
Turcomenistão 0,691 Médio 111
Índia 0,624 Médio 131
Síria 0,536 Baixo 149
Afeganistão 0,479 Baixo 169

Urbanização e pressão sobre o meio ambiente


Apesar de a população asiática ser predominantemente rural, existem no continente
grandes aglomerações urbanas, como em Tóquio, no Japão; em Nova Délhi, na Índia; e
em Xangai, na China. Veja o quadro abaixo.
As grandes concentrações populacionais ocorrem sobretudo nas regiões litorâneas,
como o que se observa na China, no Vietnã e na Índia, mas também aparecem nas regiões
interioranas que contam com a presença de grandes rios, como o Huang-ho (Amarelo) e o
Yang-tse (Azul), na China, o Ganges, na Índia, e o Indo, no Paquistão.
Como em outras regiões do planeta, a alta concentração populacional nas margens dos
rios é preocupante, porque significa uma enorme pressão sobre os rios e os oceanos, que
sofrem a deterioração da qualidade de suas águas, comprometendo o abastecimento das
futuras gerações.
Nas regiões com aglomerações urbanas, especialmente nos países em desenvolvimento,
grande parte da população vive em situações precárias, com infraestrutura deficitária, como
falta de saneamento básico e ausência de transporte público de qualidade. De acordo com
o Banco Mundial, em 2014, cerca de 63% da população urbana do Afeganistão, 55% do
Camboja, 55% de Bangladesh e 54% do Nepal viviam em favela

POPULAÇÃO DAS GRANDES AGLOMERAÇÕES URBANAS ASIÁTICAS, EM


MILHÕES (2015)
Tóquio 38,00
Nova Délhi 25,70
Xangai 23,74
Mumbai 21,04
Pequim 20,38
Calcutá 11,76

De acordo com o texto responda as atividades:


1- O continente asiático, considerado o berço das três maiores religiões do planeta: o
cristianismo, o islamismo e o hinduísmo. Muitas outras religiões são praticadas no
continente. Quais são as outras?

2- Quais são os países com maior desenvolvimento, no continente asiático, que apresentam
economias dinâmicas, mão de obra altamente qualificada e altos níveis socioeconômicos?

3- A Ásia reúne mais da metade da população mundial, somando mais de 2,5 bilhões de
habitantes. Quais são os países mais populosos do continente, e do mundo?
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CIÊNCIAS
Orientação de Estudos: : https://youtu.be/TvHMdPf7lcs
Após visualização do vídeo e leitura do texto, responder as atividades propostas abaixo.

Breve histórico do evolucionismo


● Fixismo e evolucionismo
O fixismo foi proposto e defendia a ideia de que as espécies eram imutáveis ao longo do
tempo, permanecendo as mesmas desde o momento da criação até os dias atuais. Esse
pensamento perdurou por milhares de anos e em meados do século XVIII, começou a
ganhar força entre os cientistas uma visão na qual a regra era a mudança em tudo o que
existia, desde os astros passando pelo e relevo e pelos seres vivos. Esse pensamento
ficou conhecido como transformismo ou evolucionismo. De acordo com essas ideias, os
seres vivos não são imutáveis, ao contrário, as espécies sofrem transformações ao longo
do tempo.
Um dos primeiros a defender o evolucionismo foi Georges-Louis Leclerc (1707-1788),
mais conhecido como Conde de Buffon. Ele acreditava que as espécies se modificavam,
mas de forma restrita, obedecendo ao que ele chamava de molde interno. Sua teoria
continha ideias evolucionistas, mas esbarrou em limitações relacionadas ao que se
conhecia sobre a transmissão das características hereditárias da época.

● A Teoria de Lamarck
O Naturalista francês Jean-Bastiste Pierre Antoine de Monet (1744-1829), conhecido por
seu título de Cavaleiro de Lamarck. Afirmava que existiam transformações nas espécies
gradualmente, ficando cada vez mais complexos ao longo do tempo.
Segundo Lamarck, de acordo com as suas necessidades, um organismo passava a
utilizar com maior frequência algumas partes do corpo, fazendo com que estas se
desenvolvessem mais que outras. Essa lei ficou conhecida como “Lei do uso e desuso” e,
além de destacar o maior desenvolvimento de estruturas usadas com frequência,
enfatizava que aquelas pouco utilizadas se atrofiavam. Propôs também que as
características adquiridas durante a vida eram repassadas para as gerações futuras. Essa
lei ficou conhecida como “Lei da herança dos caracteres adquiridos”.
Na época Lamarck não dispunha de conhecimentos sobre a hereditariedade que temos
atualmente. Hoje sabe-se que características adquiridas ao longo da vida, não é
transmitida em descendentes, a menos que seja decorrente de uma alteração genética
nos gametas.
A teoria de Lamarck também teve sua contribuição para o desenvolvimento da biologia
evolutiva, ao chamar a atenção para o fato dos organismos estarem adaptados ao
ambiente em que vivem, e como essa adaptação ocorreu ao longo de gerações.

● A Teoria de Darwin e Wallace


A teoria da evolução das espécies tem como principal articulador o naturalista britânico
Charles Darwin (1809-1882). Darwin afirmou que os seres vivos, inclusive o homem,
descendem de ancestrais comuns, que se modificam ao longo do tempo. Assim, as
espécies existentes foram evoluindo de espécies mais simples que viveram antigamente.
A seleção natural foi o princípio utilizado por Darwin para defender a sua teoria. Desse
modo, somente as espécies adaptadas às pressões do ambiente, são capazes de
sobreviver, se reproduzir e gerar descendentes, ou seja, as modificações ocorrem através
da seleção natural.
Suas principais ideias, depois de muita observação em suas viagens foram:
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● Indivíduos de uma mesma espécies apresentam diferenças entre si, resultado de
variações entre as suas características (Variabilidade)e muitas dessas
características são passadas de geração para geração;
● Indivíduos com características vantajosas às condições do ambiente possuem mais
chances de sobreviver do que aqueles que não apresentam tais características;
● Indivíduos com características vantajosas também possuem mais chances de
deixar descendentes.
Enquanto que a seleção natural é determinada pelo ambiente, a chamada seleção
artificial é exercida pela influência do ser humano.
Quando falamos da teoria da evolução de Charles Darwin não podemos deixar de
mencionar outro personagem, o naturalista britânico Alfred Russel Wallace (1823-1913).
Ele desenvolveu uma teoria semelhante à de Darwin sobre a evolução das espécies.
Wallace enviou a Darwin os seus manuscritos e em 1858 a teoria da evolução foi
publicada no nome dos dois naturalistas. Porém, por Charles Darwin ser mais
reconhecido, acabou por receber o mérito e prestígio de criador da teoria.

● Teoria sintética da evolução


O Neodarwinismo ou Teoria Sintética da Evolução surgiu no século XX e caracteriza-se
pela união dos estudos de Darwin, principalmente a seleção natural, com as descobertas
na área da genética. Assim a seleção natural passou a ser compreendida e explicada de
forma satisfatória.
Essa teoria aponta as mutações (alterações no material genético) e a recombinação
gênica (novas combinações na prole do material genético dos pais) como as principais
fontes da variabilidade dos organismos, sobre o qual a seleção natural atua, promovendo
a adaptação das espécies.
O neodarwinismo é a teoria aceita pela ciência para explicar a evolução das espécies.

Atividades

01. O que a teoria sintética da evolução adicionou as ideias de Darwin e Wallace?

02. Cite uma semelhança e uma diferença entre a teoria de Lamarck e a teoria de
Darwin e Wallace.
03. Explique o que é e como atua a seleção natural?

INGLÊS

PRESENT PERFECT
Usamos esse tempo verbal para falarmos de ações que começaram no
passado econtinuam no presente e ações que aconteceram no passado onde
não se determinou o tempo.

Ex: We have gone to the movies.


Nós fomos ao cinema.
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Para esse tempo verbal a regra é a seguinte: auxiliar have ou has +
verboprincipal no particípio passado.

Para relembrá-los:

I have
You
have
He
has
She
has It
has
We
have
You
have
They have

Então com as pessoas He / She / It o auxiliar é has, nas demais pessoas éhave.

No presente perfeito, temos as formas afirmativa, negativa e interrogativa.

AFFIRMATIVE FORM

Vamos conjugar o verbo cantar no “present perfect” na forma afirmativa.


Lembrando que precisamos do auxiliar have ou has e de colocar o verbo no
particípio passado.

To sing (cantar ) Passado (sang) Particípio Passado (sung)


I have sung
You have
sungHe has
sung
She has
sung It has
sung We
have sung
You have
sung
They have sung

Na forma negativa, acrescentamos o NOT depois do have ou

has.Ex: We have not gone to the movies.


Nós não fomos ao cinema.
Você pode contrair o have ou has + not
haven’t
hasn’t
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Na forma interrogativa, iniciamos a frase pelo auxiliar have ou

has.Ex: Have we gone to the movies?


Nós fomos ao cinema?

EDUCAÇÃO FÍSICA

Assista ao vídeo sugerido e reflita: “A participação histórica feminina no fenômeno


esportivo”.
https://www.youtube.com/watch?v=AfTwrI_ZiAQ

Faça um breve comentário sobre essa participação.

ARTE
PINTURA INDÍGENAS: Características,tipos e importância
Orientações de estudo: Ler o texto e fazer os desenhos

As pinturas indígenas refletem a cultura de cada tribo, como também carregam


significados, sentimentos e símbolos de grupos sociais.
Embora a pergunta: “por que os índios pintam o corpo e o rosto?” possa não ser
sua maior preocupação no momento, você já deve ter tido essa dúvida, em
algum momento da sua vida. Pois bem, em suma, as pinturas indígenas retratam
a identidade cultural de uma etnia, como também carregam significados.
Ao passo que os desenhos são feitos com frutos encontrados na natureza,
realizam-se pinturas no corpo, em cerâmicas, nas máscaras, cestos ou
plumárias.
Dessa forma, cada marca tem um significado para cada ocasião e grupos
diferentes, sendo que existem cerca de 300 etnias espalhadas pelo Brasil.
Sendo assim, vamos conhecer um pouco mais sobre essas pinturas indígenas,
que podem sinalizar sentimentos, sendo eles felizes ou não, de tal forma que
podem representar uma indignação, revolta ou protestos dos povos nativos.

Tipos de arte e pinturas indígenas


As pinturas são mais do que uma arte estética, elas transmitem a história da
ancestralidade indígena, além da ritualidade em expressar os valores e símbolos
mágicos de uma cultura.
Além do mais, as marcas de cada tribo são diferentes, cada uma leva
autenticidade e a força da sua etnia.

Pinturas faciais e corporais


As pinturas corporais e faciais são utilizadas na cultura indígena para identificar
os membros das tribos. Desse modo, os desenhos são feitos de acordo com o
gênero, a idade, a função na tribo, grupos sociais ou em rituais.
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As cores das tintas são de origem natural, derivados de plantas e frutos. A cor
vermelha é retirada do urucum, a cor escura é do jenipapo, já a cor branca vem
da tabatinga.
A Kadiwéu era considerada a etnia indígena com os padrões gráficos mais bem
elaborados, esta que conquistou os olhares dos colonizadores, em 1560. No
entanto, a tribo não faz mais pinturas corporais, apenas vendem pinturas em
cerâmicas para turistas.

Arte em cerâmicas
A arte na cerâmica não é produzida por todas as tribos indígenas, visto que os
costumes são divergentes. Os Xavantes, por exemplo, não utilizam esse
material.

A propósito, os índios ignoram a roda do oleiro, pois eles preferem desenvolver


as peças manualmente.
De forma geral, as mulheres indígenas gostam de criar artes com cerâmicas,
bem como esculturas, além de pintá-las no padrão próprio da cultura.

ATIVIDADES: Utilzando as cerâmicas indígenas apresentadas no texto crie uma


cerâmica e sua pintura.

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