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BANCO DE QUESTÕES

Disciplina: Língua Portuguesa


Série: 7o Ano
Segmento: Ensino Fundamental
Semestre: 2º/2011
Elaborador: Reinaldo Valentim

INTRODUÇÃO

Caro Professor,

A Educação trabalha com as articulações entre ética, alteridade e a linguagem nas dimensões teóricas e
práticas. Essa identidade reúne-se nas diversas modalidades do laço ensino-aprendizagem e nos processos
de subjetivação que interagem na cultura e nas imagens numa perspectiva política, poética e filosófica,
considerando suas implicações para os discursos e as práticas pedagógicas diante dos diferentes contextos
e da historicidade do agir humano.

Assim apresentamos este Banco de Questões.

Tenha ótimos diálogos!

Abraço,

Reinaldo Valentim.

QUADRO DE CONTEÚDOS

CONTEÚDOS/CAPÍTULOS QUESTÕES
Contando histórias 1, 2, 3, 10, 12, 24, 25 e 32.

A moral da história 4, 6, 8, 9, 17, 26, 33 e 34.

Quando navegar é preciso 11, 15, 35, 39 e 40.

Perguntas e respostas 5, 16, 18, 30 e 31.

A vida em sociedade 7, 13, 14, 21, 22, 23 e 29.

A necessidade da norma 19, 20, 27, 28, 36, 37 e 38.

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I. QUESTÕES OBJETIVAS

Fábula é uma narrativa figurada, na qual seres irracionais, objetos inanimados ou situações fictícias
ganham características humanas ou existência imaginária, com o propósito de instrução moral, que
sustenta toda a história e, em geral, é revelada ao seu fim. É um gênero muito versátil, pois permite
diversas maneiras de se abordar determinado assunto. Esopo, o mais conhecido entre os fabulistas,
foi sem dúvida um grande sábio que viveu na Grécia, na antiguidade. Sua origem é um mistério cercado
de muitas lendas. Acredita-se que já nasceu escravo, e pertenceu a dois senhores. Em suas fábulas ou
parábolas, ricas em ensinamentos, ele retrata o drama existencial do homem, substituindo, em vários
contos, os personagens humanos por animais, objetos, ou coisas do reino vegetal e mineral.

Parábola – comparação desenvolvida em pequeno conto, no qual se encerra uma verdade, um ensinamento.

Leia com atenção a fábula a seguir e responda as questões 01, 02 e 03 propostas.

O fazendeiro e seus filhos

Um rico e já idoso fazendeiro, que sabia não ter mais tantos de anos de vida pela frente, chamou
seus filhos à beira da cama e lhes disse:
– Meus filhos, escutem com atenção o que tenho para lhes dizer. Não façam partilha da fazenda
que por muitas gerações tem pertencido a nossa família. Em algum lugar dela, no campo, enterrado, há
um valioso tesouro escondido. Não sei o ponto exato, mas ele está lá, e com certeza o encontrarão. Se
esforcem, e em sua busca, não deixem nenhum ponto daquele vasto terreno intocado.
Dito isso o velho homem faleceu, e tão logo ele foi enterrado, seus filhos começaram seu trabalho
de busca. Cavaram com vontade e força, revirando cada pedaço de terra da fazenda com suas pás e
seus fortes braços.
E continuaram por muitos dias, removendo e revirando tudo que encontravam pela frente. E depois
de feito todo o trabalho, o fizeram outra vez, e mais outra, duas, três vezes.
Nenhum tesouro foi encontrado. Mas, ao final da colheita, quando eles se sentaram para conferir
seus ganhos, descobriram que haviam lucrado mais que todos seus vizinhos. Isso ocorreu porque ao
revirarem a terra, o terreno se tornara mais fértil, mais favorável ao plantio, e consequentemente, a
generosa safra.

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Só então eles compreenderam que a fortuna da qual seu pai lhes falara, era a abundante colheita, e
que, com seus méritos e esforços haviam encontrado o verdadeiro tesouro.

Moral da história: O trabalho diligente é em si um tesouro.

Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/fabula_fazendeiro_e_os_filhos.htm – 6/6/2011 – adaptado.

Diligente – adj. Zeloso; pronto; rápido.

QUESTÃO 01 (Descritor: Identificar a ideia central dos textos.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Interpretação, compreensão.

A mensagem transmitida pela fábula informa aos leitores que cada pessoa encontra um tesouro em sua
vida quando

A) se torna milionária.
B) possui muita sorte.
C) se dedica e aprende.
D) pensa e age sozinha.

QUESTÃO 02 (Descritor: Identificar a ideia central dos textos.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Interpretação, inferência.

De acordo com a fábula, um tesouro pode ser identificado diariamente em nossas atitudes ao refletirmos e
alcançarmos o(a)

A) compreensão.
B) vida só no trabalho.
C) elogio e a honra.
D) imenso cansaço.

QUESTÃO 03 (Descritor: Identificar o valor lógico-discursivo das circunstâncias atribuídas ao verbo.)

Nível de dificuldade: Difícil.

Assunto: Morfologia, conjugação verbal.

A fábula narrada pelo escritor – Esopo – e a fala entre os personagens da fábula (do fazendeiro aos seus
filhos) apresentam-nos conjugações verbais distintas: a fábula narrada relaciona-se com um fato que
aconteceu em determinada época; já a conversa do pai aos filhos, mostra um acontecimento no próprio
momento do que é dito.

Essas CONJUGAÇÕES VERBAIS NO MODO INDICATIVO SÃO CLASSIFICADAS, RESPECTIVAMENTE


(Narração do Escritor e Conversa do pai aos filhos), como situações

A de um fato do passado (Futuro do Pretérito) e situações ocorridas (Pretérito Imperfeito).


B que ocorrerão (Futuro do Presente) e situações ocorridas (Pretérito Imperfeito).
C) duvidosas (Presente do Subjuntivo) e situações atuais (Presente).
D) ocorridas (Pretérito Imperfeito) e situações atuais (Presente).

A Crônica é um gênero que tem relação com a ideia de tempo e consiste no registro de fatos do cotidiano
em linguagem literária. A origem da palavra Crônica é grega, vem de chronos (tempo), e por isso constitui
uma das características desse tipo de texto é o caráter contemporâneo, situações do cotidiano.

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Leia a crônica a seguir e responda as questões 04, 05 e 06 propostas.

O primeiro pelo
Mário Donato

Elias, aquele pedacinho de gente, com a cara mais atrevida deste mundo, plantou-se diante do pai,
que lia o jornal.
– Pai, eu já sou um homem!
Como o pai não desse sinal de ter ouvido, repetiu:
– Pai, eu já sou um homem!
– Você sempre foi, meu filho. Desde que nasceu – respondeu, afinal o pai.
– Isso eu sei. Quero dizer, agora já sou grande.
– Não me parece que você tenha crescido muito de ontem para hoje... – disse o pai, olhando o
garoto de alto a baixo.
– É que eu sou... eu sou...
– Já sei. Você quer dizer que se tornou adulto.
– É, é isso mesmo.
– E por que o senhor meu filho acha que se tornou adulto de ontem para hoje?
– O senhor está vendo aqui? – E apontava um pontinho preto no queixo. – Está vendo?
– Não vejo nada. Venha mais perto. Ahnn! Será que estou vendo um pelinho aí?
– É o meu fio de barba, pai. Eu já sou um homem.
– Ora, meu filho! É apenas um fio, e um fio não faz uma barba toda. Aliás, lembra-se de sua avó,
minha mãe? A vovó tinha uma verruguinha no queixo e três fios de barba. Veja bem: três fios. Nem por isso
ela dizia que era homem!
– Mas eu já sou um adul... Isso que o senhor disse. Por isso, preciso de aumento de mesada, quero
chegar tarde em casa e levar a chave da porta.
– É uma pena, é uma pena... lamentou o pai, balançando a cabeça.
– Pena porque ia dar-lhe um presente agora que você completa doze anos. Mas... Preciso mudar de
presente.
– Mudar, pai?
– Claro, quando você era menino, ia ganhar uma bicicleta dessas que você sempre quis. Mas,
sendo um homem, vou dar a você um aparelho de barba.
O garoto apoiou-se num pé, depois no outro, profundamente pensativo. Ah! Ia perder aquela sonhada
bicicleta! Resolveu:
– Pai, vamos fazer uma coisa. Eu deixo pra ficar homem mais tarde e o senhor me dá a bicicleta,
certo?
– Certo – concordou o pai. – E peça à sua mãe para tirar esse pelinho daí com uma pinça. Não fica
bem um menino com barba de homem.

Fonte: http://valriet.blogspot.com/2009/04/atividades-de-interpretacao-para-ensino.html – 8/6/2011 – adaptado.

QUESTÃO 04 (Descritor: Inferir o significado e os efeitos lógico-discursivo produzidos pelas palavras


escolhidas para compor textos de tipos e gêneros diversos.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Interpretação, enunciado.

Observando as conversas do personagem Elias, as suas falas, perguntas e explicações ao seu pai,
percebemos que ele é uma pessoa

A) adulta.
B) infantil.
C) inocente.
D) maldosa.

QUESTÃO 05 (Descritor: Justificar o emprego dos sinais de pontuação em frases diversas.)

Nível de dificuldade: Médio.

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Assunto: Reticências.

– É uma pena, é uma pena... lamentou o pai, balançando a cabeça.


– Mas eu já sou um adul... Isso que o senhor disse.

– Não me parece que você tenha crescido muito de ontem para hoje ... – disse o pai, olhando o
garoto de alto a baixo.

– É que eu sou... eu sou...

As reticências (...) são, na relação gramatical, uma série de pontuação que expressa uma omissão no que
é dito. Ao analisar as conversas entre os personagens da crônica – pai e filho –, destacadas no fragmento
anterior, percebemos que essas reticências foram usadas no texto para

A) encerrar o objetivo principal de cada diálogo.


B) mostrar a frieza no diálogo entre o pai e o filho.
C) divergir os diálogos entre o falante e o ouvinte.
D) interromper as falas e conduzir a um raciocínio.

QUESTÃO 06 (Descritor: Identificar, em textos de diversas extensões, palavras ou expressões importantes


para a articulação dos enunciados.)

Nível de dificuldade: Difícil.

Assunto: Interpretação, discurso.

A crônica O primeiro pelo é um gênero que nos apresenta a ideia dos fatos cotidianos nas conversas entre
os pais, os responsáveis e os filhos. Em seu desfecho (em sua conclusão) aprendemos que

A) a vida adulta aparece quando ficamos isolados.


B) as conversas no âmbito familiar nos prejudicam.
C) a cada fase da vida há um momento específico.
D) a cada fase da vida podemos agir como adultos.

As Propagandas constituem a diversidade da comunicação nas informações transmitidas pela linguagem


segundo a mensagem, a informação, a notícia e a conquista aos interlocutores. As conexões e as estruturas
do meio de ligação das Propagandas apresentam alternativas criativas, conforme o modelo a seguir,
exibindo a Pista de Patinação no Gelo no Shopping Total, um centro comercial da cidade de Porto Alegre
(RS).

Leia-o com atenção e responda as questões 07, 08 e 09 propostas.

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Fonte: http://adtudo.wordpress.com/2008/05/25/ – 8/6/2011 – adaptado.

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QUESTÃO 07 (Descritor: Identificar características próprias da linguagem da propaganda.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Interpretação, enunciados, enunciação.

A alternativa criativa do anúncio dessa propaganda é identificada pela

A) junção de duas informações: Pista Escorregadia e Pista de Patinação.


B) utilização das informações comuns relacionadas à Pista de Patinação.
C) situação do necessário cuidado dos transeuntes de um centro comercial.
D) interpretação única dos participantes de uma Pista de Patinação no Gelo.

QUESTÃO 08 (Descritor: Identificar o valor lógico-discursivo das circunstâncias atribuídas ao verbo.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Morfologia, modo e conjugação verbal.

Vai treinando.

Para persuadir (conquistar) os clientes do Shopping Total e envolvê-los na Pista de Patinação no Gelo, a
propaganda usa o verbo (conforme fragmento destacado) que impõe, incentiva, anima e sugere a
participação no evento. Na Gramática, esse tipo de MODO VERBAL é conhecido como

A) INDICATIVO.
B) SUBJUNTIVO.
C) IMPERATIVO.
D) INFINITIVO.

QUESTÃO 09 (Descritor: Inferir o sentido de um texto a partir do título.)

Nível de dificuldade: Difícil.

Assunto: Inferência, discurso, efeitos de sentido.

O significado transmitido pelo título – Vai treinando. –, pelas informações e pelas imagens da Propaganda
é interpretado de acordo com a visão dos interlocutores (clientes no Shopping Total), diante

A) do destaque atribuído por se tratar de um centro comercial.


B) de duas ações diferentes, mas com situações semelhantes.
C) do sucesso sociocultural numa Pista de Patinação no Gelo.
D) de vários desportos de competição numa ação recreativa.

Os Sinais de Pontuação são sinais gráficos empregados na linguagem escrita para tentar recuperar
recursos específicos da língua falada, como a entonação (tom variado da voz), o jogo de silencio, as
pausas, a emoção, a dúvida, a finalização, entre vários.

Leia com atenção o fragmento de um poema a seguir, criado pelo músico, compositor, ator e
responsável pelo Teatro Mágico, Fernando Anitelli. Ele nasceu na cidade de Presidente Prudente
(SP), em 1975. Em seguida, responda as questões 10, 11 e 12 propostas.

Ponto Final
Fernando Anitelli
E pra minha poesia é o ponto final
É o ponto em que recomeço,
Recanto e despeço da magia que balança o mundo

Fonte: http://pensador.uol.com.br/frase/NzA1NjYw/ – 10/6/2011 – adaptado.

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QUESTÃO 10 (Descritor: Identificar, em textos de diversas extensões, palavras ou expressões importantes
para a articulação dos enunciados.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Interpretação.

O fragmento do poema de Fernando Anitelli diz que, para ele, um ponto final mostra aos leitores um tipo de
significado expresso de acordo com

A) uma pausa.
B) a contradição.
C) uma dúvida.
D) o início e o fim.

QUESTÃO 11 (Descritor: Inferir o significado e os efeitos lógico-discursivo produzidos pelas palavras


escolhidas para compor textos de tipos e gêneros diversos.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Interpretação, enunciado.

Recanto e despeço da magia que balança o mundo

Conforme o trecho anterior grifado, o motivo do poeta Fernando Anitelli novamente cantar e despedir da
magia que balança o mundo é o de destacar nas expressões de seus poemas, de suas músicas e de suas
apresentações, um

A) efeito surpreendente que emociona a sociedade.


B) estilo de canção MPB – Música Popular Brasileira.
C) ponto final, por ser o único sinal gráfico de um texto.
D) significado de difícil interpretação por toda a plateia.

QUESTÃO 12 (Descritor: Identificar o valor lógico-discursivo das circunstâncias atribuídas ao verbo.)

Nível de dificuldade: Fácil.

Assunto: Morfologia, conjugação verbal.

E pra minha poesia é o ponto final


É o ponto em que recomeço,

A conjugação do verbo destacado acima CLASSIFICA-SE como

A) verbo ‘SER’ – 1ª pessoa do Presente do Indicativo.


B) verbo ‘SER’ – 1ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo.
C) verbo ‘SER’ – 3ª pessoa do Presente do Indicativo.
D) verbo ‘SER’ – 3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo.

As Histórias em quadrinhos no Brasil possuem modelos apresentados como cartuns, charges ou tirinhas.
A Turma da Mônica é uma revistinha criada pelo cartunista Maurício de Sousa em uma montagem pela
Editora Abril. Cada quadrinho em uma tirinha aparece por várias expressões, como drama, ironia ou humor,
conforme o modelo a seguir.

Leia-a com atenção e responda as questões 13, 14 e 15 propostas.

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Fonte: http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira4.htm – 10/6/2011 – adaptado.

QUESTÃO 13 (Descritor: Inferir o significado e os efeitos lógico-discursivo produzidos pelas palavras


escolhidas para compor textos de tipos e gêneros diversos.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Interpretação, enunciado.

A garotinha, conhecida personagem marcada por Magali, conforme a Turma da Mônica, Revistinha em
Quadrinhos brasileira desenvolvida pelo cartunista Maurício de Sousa, deixa nas entrelinhas da tirinha que
ela quer

A) a sobra da pipoca com o colega Cebolinha.


B) o carrinho inteiro, com um montão de pipoca.
C) o restante do dinheiro com o colega Cebolinha.
D) a sobra de pipoca, após terminar toda a venda.

QUESTÃO 14 (Descritor: Inferir o significado e os efeitos lógico-discursivo produzidos pelas palavras


escolhidas para compor textos de tipos e gêneros diversos.)

Nível de dificuldade: Fácil.

Assunto: Interpretação, enunciado.

Segundo a tirinha, a personagem Magali demonstra ser muito

A) gulosa.
B) econômica.
C) delicada.
D) brava.

QUESTÃO 15 (Descritor: Identificar situações de uso dos sinais de pontuação (ponto, vírgula, dois pontos
travessão, etc.) em frases diversas.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Pontuação: exclamação e interrogação.

Na tirinha encontramos dois diferentes sinais de pontuação: um na fala do personagem Cebolinha e na


fala da personagem Magali; e outro na fala do personagem vendedor de pipoca. A expressão transmitida
pela tirinha, com OS SINAIS DE PONTUAÇÃO nas falas dos personagens Cebolinha e Magali; e o
outro na da fala do vendedor de pipoca, SIGNIFICAM, RESPECTIVAMENTE:

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A) ‘Exclamação’ (!) – uma empolgação – e ‘Interrogação’ (?) – uma pergunta.
B) ‘Exclamação’ (!) – um espanto – e ‘Interrogação (?) – uma pergunta.
C) ‘Ponto Final’ (!) – uma finalidade – e ‘Interrogação’ (?) – uma surpresa.
D) ‘Exclamação (!) – uma finalidade – e ‘Interrogação’ (?) – uma finalidade.

Uma Palavra faz parte do meio natural da linguagem, envolvendo a fala, a escrita, o texto, a literatura e a
arte. Um dicionário permite-nos conhecer os significados básicos de cada Palavra.

Leia o texto a seguir e responda as questões 16, 17 e 18 propostas.

Como saber o significado de palavras?

As palavras possuem um significado original, cada palavra tem um sentido e conhecê-lo não
aumenta só o vocabulário daquele que aprende, mas abre janelas para o crescimento do decorrer da
aprendizagem. Conhecer o significado de uma palavra pode ser um desafio, nós devemos recorrer com
frequência a um bom dicionário. Temos a opção dos dicionários comuns, daqueles de ‘A’ a ‘Z’ que podem
ser até carregados no bolso, como os mais específicos que nos orientam desde a origem da palavra, como
a correção de gramática, concordâncias verbais, acentuação, entre várias opções.
Mas, além de um dicionário, a leitura, a interpretação e a atenção em cada texto e meio de
comunicação mostram-nos que cada palavra possui um significado específico, de acordo com o contexto e
a situação que a envolve.

Fonte: http://www.blogers.com.br/como-saber-o-significado-de-palavras/ – 10/6/2011 – adaptado.

QUESTÃO 16 (Descritor: Inferir o sentido de um texto a partir do título.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Interpretação, objetivo do texto.

De acordo com o texto, a maneira de conhecermos o significado de cada palavra em uma leitura está
relacionada com o uso

A) único de um dicionário, no significado básico.


B) único da interpretação de determinado texto.
C) do dicionário e da atenção na interpretação.
D) básico de uma leitura, sem a interpretação.

QUESTÃO 17 (Descritor: Reconhecer os advérbios, em enunciados diversos.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Classes de palavras: advérbio.

(...) cada palavra tem um sentido e conhecê-lo não aumenta só o vocabulário daquele que aprende (...).

A palavra anterior destacada (em negrito) apresenta no texto uma palavra que, gramaticalmente, possui
uma forma invariável para modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, ou de um advérbio, indicando
circunstâncias, como de modo, lugar, tempo e intensidade. Na gramática, O NOME DESSA CLASSE DE
PALAVRAS É:

A) Substantivo.
B) Adjetivo.
C) Artigo.
D) Advérbio.

QUESTÃO 18 (Descritor: Identificar as pessoas do discurso.)

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Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Inferência, pronome pessoal.

Observando o texto que nos informa a respeito da maneira de aprendermos o significado de cada palavra,
de acordo com o pronome pessoal usado, o discurso ou a conversa apresentada entre o escritor do
texto e o leitor é transmitida

A) exclusivamente aos leitores.


B) exclusivamente ao próprio escritor.
C) a todo cidadão, leitores e o escritor.
D) ao aprendizado exclusivo na escola.

Uma Piada constitui um dito espirituoso e faz os ouvintes (interlocutores) interpretarem e compreenderem
nos detalhes que mencionam a expressão engraçada envolvida.

Leia a Piada a seguir e responda as questões 19 e 20 propostas.

O professor pergunta ao aluno:


– Diga ao menos quantos ossos tem o crânio humano.
E ele responde:
– Não me recordo, professor, mas tenho-os todos na minha cabeça...

Fonte: Donaldo Buchweitz, org Piadas para você morrer de rir. Belo Horizonte: Leitura: – 10/6/2011 – adaptado.

QUESTÃO 19 (Descritor: Identificar, em textos de diversas extensões, palavras ou expressões importantes


para a articulação dos enunciados.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Coesão, pronome pessoal.

– Não me recordo, professor, mas tenho-os (...)

Conforme o fragmento anterior, retirado da piada, o pronome pessoal oblíquo átono no contexto refere-se

A) ao aluno.
B) aos ossos.
C) à cabeça.
D) ao crânio humano.

QUESTÃO 20 (Descritor: Perceber a importância da situação comunicativa para o entendimento de textos


diversos.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Interpretação.

O humor da piada, observando o seu contexto, é interpretado de acordo com

A) a fúria do professor perante a resposta do aluno.


B) o esquecimento do aluno diante de uma pergunta.
C) os dois significados do termo ‘ter tudo na cabeça’.
D) a sinceridade do aluno ao responder ao professor.

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II. QUESTÕES ABERTAS

Asa Branca é uma canção de choro regional (popularmente conhecido como baião ou dança e canto
popular nordestino, acompanhado principalmente de viola) de autoria da dupla Luis Gonzaga e Humberto
Teixeira, composta em 3 de março de 1947. Foi cantada por Luis Gonzaga (nascido na cidade de Exu,
interior do estado de Pernambuco – 1912/1989) e posteriormente por vários intérpretes e cantores
brasileiros.

Leia com muita atenção a canção a seguir e responda as questões 21, 22 e 23 propostas.

Asa Branca
(Composição: Luiz Gonzaga)

Quando "oiei" a terra ardendo


Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Eu perguntei a Deus do céu, ai


Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornaia


Nem um pé de "prantação"
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Por farta d'água perdi meu gado


Morreu de sede meu alazão

Inté mesmo a asa branca


Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

"Intonce" eu disse, adeus Rosinha


Guarda contigo meu coração

Hoje longe, muitas légua


Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão

Espero a chuva cair de novo


Pra mim vortar pro meu sertão

Quando o verde dos teus "óio"


Se "espaiar" na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração

Eu te asseguro não chore não, viu


Que eu vortarei, viu
Meu coração
Fonte: http://letras.terra.com.br/luiz-gonzaga/47081/ – 10/6/2011 – adaptado.

Alazão – adj. Tipo e característica de um cavalo cor de canela.

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QUESTÃO 21 (Descritor: Identificar, em textos de diversas extensões, palavras ou expressões importantes
para a articulação dos enunciados.)

Nível de dificuldade: Difícil.

Assunto: Interpretação, efeito de sentido.

Inté mesmo a asa branca


Bateu asas do sertão

De acordo com o trecho da canção destacado, EXPLIQUE o que você pensa de acordo com a semelhança
diante do que o personagem estabelece entre ele e a ave asa-branca em determinado período na região
Nordeste do Brasil.

QUESTÃO 22 (Descritor: Comparar a linguagem de diferentes grupos sociais.)

Nível de dificuldade: Fácil.

Assunto: Variação Linguística, Linguagem formal e Linguagem informal.

Algumas palavras presentes na canção fazem parte da Linguagem Popular (ou Linguagem Informal) com
objetivo de associar o contexto a um tipo de fala que às vezes é usada no linguajar dos habitantes de uma
roça e aqueles que trabalham numa plantação. De acordo com o exemplo, ESCREVA na Linguagem
Formal a Linguagem Popular (ou Informal) descrita em cada palavra a seguir.

 Oiei – Olhei.
 Fornaia –
 Prantação –
 Inté –
 Intonce –
 Vortarei –
 Vortar –
 Óio –
 Espaiar –

QUESTÃO 23 (Descritor: Identificar as pessoas do discurso.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Inferência, personagem.

Observando com atenção todo o contexto da canção, EXPLIQUE quais são os diálogos presentes na
canção: quem fala, para quem fala e por qual motivo?

Literatura de Cordel é, como qualquer outra forma artística, uma manifestação cultural. Por meio da escrita
são transmitidas as cantigas, os poemas e as histórias do povo — pelo próprio povo. O nome de
Cordel teve origem em Portugal, onde os livretos, antigamente, eram expostos em barbantes, como roupas
no varal. As primeiras manifestações da literatura popular no ocidente ocorreram por volta do século XII.
Como é uma manifestação muito mais cultural do que intelectual, destaca-se em regiões onde a cultura é
mais valorizada e esboçada. Aqui no Brasil, as principais regiões envolvidas na Literatura de Cordel são a
Nordeste e a Sul.

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Fonte: http://www.lendo.org/o-que-e-literatura-de-cordel-autores-obras/– 11/6/2011 – adaptado.

Leia um poema de Literatura de Cordel a seguir, elaborado pelo poeta ‘Hugo Araujo’, natural da
cidade de Arcoverde, do estado de Pernambuco. Em seguida, responda as questões 24, 25 e 26
propostas.

Viola, Verso e Canção...

A cantoria é cultura
Espalha nesse mundo
Educando em um segundo
Sem precisar formatura
O poeta tem candura
Fala da vida e da dor
Da tristeza e do amor
Das coisas do coração
Viola, verso e canção
São armas de um cantador

Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/cordel/1840791 – 11/6/2011 – adaptado.

Candura – Fig. Inocência, pureza; ingenuidade.

QUESTÃO 24 (Descritor: Interpretar textos de gêneros e tipos diversos, considerando os elementos


envolvidos na situação comunicativa focalizada.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Gênero de Literatura de Cordel.

Aprendemos mais a respeito de Literatura de Cordel que, por ser uma manifestação cultural, por meio da
escrita são transmitidas as cantigas, os poemas e as histórias do povo pelo próprio povo.

ESCREVA as principais palavras presentes no poema que se relacionam ao conceito de Literatura de


Cordel.

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QUESTÃO 25 (Descritor: Perceber a importância da situação comunicativa para o entendimento de textos
diversos.)

Nível de dificuldade: Difícil.

Assunto: Tipo Textual.

Tipo Textual é a forma como um texto se apresenta. Entre os vários Tipos Textuais na Língua Portuguesa,
temos:

 a Narração, que é a modalidade em que se conta um fato ocorrido num determinado tempo e
lugar, envolvendo certos personagens em objetos do mundo real. O tempo verbal predominante é o
passado;
e

 a Descrição, que, por sua vez, faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou
objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela função
caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode até descrever sensações ou sentimentos. O
objetivo é uma descrição minuciosa do objeto ou do personagem a que o texto se refere.

Observando o poema Viola, Verso e Canção, baseado nesses dois modelos de tipos textuais, em qual
deles o poema está inserido? JUSTIFIQUE a sua resposta.

QUESTÃO 26 (Descritor: Inferir o sentido de um texto a partir do título.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Inferência, discurso, efeitos de sentido.

EXPLIQUE o sentido que você identifica no contexto do poema de acordo com o título: Viola, Verso e
Canção.

Internetês é um neologismo (‘Internet’+ sufixo ‘ês’) que designa a linguagem utilizada no meio virtual, em
que "as palavras foram abreviadas até o ponto de se transformarem em uma única expressão, duas ou no
máximo cinco letras", onde há "um desmoronamento da pontuação e da acentuação", pelo uso
da fonética em detrimento da etimologia, com uso restrito de caracteres e desrespeito às normas
gramaticais. No Internetês, a Lnguagem Popular (ou Informal) é adequada para utilização de mensagens
via celular, MSN, Orkut, Internet, quando são transmitidas entre colegas e amigos. No entanto, torna-
se inadequada, no caso de conversas na Linguagem Formal, tratando-se de contratos em trabalho,
currículos, artigos, redações e trabalhos na escola.

Leia um modelo de mensagens do gênero Internetês transmitido entre duas colegas, via MSN. Em
seguida, responda as questões 27, 28 e 29 propostas.

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Fonte: http://forum.hardmob.com.br/threads/359310-FRs-imagens-e-v%C3%ADdeos-engra%C3%A7ados-aleat%C3%B3rios/page33 – 11/6/2011 – adaptado.

QUESTÃO 27 (Descritor: Estabelecer diferenças entre as situações de comunicação das cartas formais,
informais, bilhetes, celular e e-mails.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Conhecimento de Linguagem Formal e Linguagem Informal.

As mensagens escritas pelo MSN entre as colegas encontram-se no gênero Internetês, que constitui uma
Linguagem Popular (Coloquial ou Informal). ESCREVA cada uma das orações, transformando a Linguagem
Popular numa Linguagem Formal, mantendo-as no mesmo sentido do contexto.

QUESTÃO 28 (Descritor: Estabelecer diferenças entre as situações de comunicação das cartas formais,
informais, bilhetes, celular e e-mails.)

Nível de dificuldade: Difícil.

Assunto: Linguagem popular, adequação e inadequação.

Podemos considerar as conversas entre as colegas no modelo apresentado de bate-papo via internet,
adequado ou inadequado? JUSTIFIQUE sua resposta.

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QUESTÃO 29 (Descritor: Identificar a ideia central dos textos.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Interpretação, compreensão.

Opss... desculpa ae, errei de Janela

Na mensagem transmitida pela Colega I (nome não especificado) EXPLIQUE, conforme o seu ponto de
vista, o que ela quer dizer à Camilinhaá.

O Folhinha é um caderno semanal do jornal Folha de S.Paulo destinado ao público infantil e pré-
adolescência. Publicado aos sábados, aborda temas como notícias, televisão, cinema e comportamento,
saúde, esportes, galeria, curiosidades.

Leia o anúncio a seguir, do Caderno Semanal Folhinha e responda as questões 30, 31 e 32


propostas.

Descubra como cobra, elefante e outros bichos tomam banho


Por Gabriella Mancini

Se você não é fã de chuveiro, adoraria ser uma serpente. Ela só toma banho umas três vezes por
ano! E é prática: troca a pele inteira, como quem tira a roupa. Debaixo surge uma pele limpinha.
Os animais selvagens, do mato, não tomam banho com xampu, sabonete e água, como os bichos
de estimação. O elefante, por exemplo, banha-se com terra, que joga sobre a pele com sua tromba. A terra
funciona como um protetor solar e também livra o animal dos parasitas.
Outro motivo para o banho, além de cuidar da saúde, é atrair o parceiro. As aves são das mais
limpinhas e o tempo todo se escovam com a ajuda do bico. Depois de mergulhar na água, ajeitam as penas
para evitar o visual punk. Tico-tico, rolinha e mutum gostam de banho de areia.
Para o macaco, tomar banho é também catar bichinhos – como piolhos e pulgas – no companheiro.
Já os felinos como leão e onça gostam mesmo é de banho de língua. Por ser áspera, funciona como um
pente e retira sujeiras. Lagartixas também são linguarudas! Lambem os olhos para limpá-los e enxergar
melhor. E você, já tomou banho hoje?

Porco, o injustiçado
Quem não gosta de tomar banho logo ganha o apelido de "porquinho". Mas o biólogo Danianderson
Carvalho, do Zoológico de São Paulo, defende o bicho. "O porco é bem limpo. Além de escolher um lugar
para fazer coco e xixi, adora banhos de lama, o que, para ele, é estar se limpando", conta.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/928448-descubra-como-cobra-elefante-e-outros-bichos-tomam-banho.shtml – 11/6/201 – adaptado.

QUESTÃO 30 (Descritor: Inferir o sentido de um texto a partir do título.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Inferência, discurso, efeitos de sentido.

Em seu ponto de vista, EXPLIQUE o sentido principal trazido pelo texto informativo, de acordo com as
diferenças dos atos de tomar banho entre os animais e os seres humanos, além da diferença dos modos de
tomar banho entre os próprios animais.

QUESTÃO 31 (Descritor: Identificar, em textos de diversas extensões, palavras ou expressões importantes


para a articulação dos enunciados, recursos verbais e não-verbais.)

Nível de dificuldade: Difícil.

Assunto: Inferência, discurso, ironia.

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O enunciado do texto é caracterizado pela relação metafórica (linguagem que consiste na transferência da
significação própria de uma palavra para outra significação, em virtude de uma comparação) que possibilita
ao leitor uma compreensão num estilo de entretenimento (divertimento, recreação) dos dados nele relatado.
DESCREVA esses dados no texto informativo que utilizam as metáforas como métodos de explicação em
caráter recreativo, comparando os banhos dos animais ao banho da sociedade.

QUESTÃO 32 (Descritor: Identificar o valor lógico-discursivo das circunstâncias atribuídas ao verbo.)

Nível de dificuldade: Difícil.

Assunto: Modo Verbal Imperativo.

Descubra como cobra, elefante e outros bichos tomam banho

O título do anúncio no caderno semanal Folhinha, destinado ao leitor, apresenta o verbo de introdução do
título no modo Imperativo, na 3ª pessoa (pronome pessoal ‘você’), conforme o modelo destacado.
EXPLIQUE o motivo de aparecer nesse tipo de modo verbal: o Imperativo.

Modo verbal é uma classificação dada a um verbo, que apresenta diferenças e diversas formas de um
mesmo verbo. Verbos possuem por classificação: modo, tempo, pessoa e número.

Leia a tirinha a seguir e responda as questões 33, 34 e 35 propostas.

Fonte: http://3.bp.blogspot.com/_8fLM_iOx5z0/TO_4h8hS9FI/AAAAAAAAAWY/LvJTdWCLfN4/s1600/niquel_nausea03.gif – 12/6/2011 – adaptado.

QUESTÃO 33 (Descritor: Identificar o valor lógico-discursivo das circunstâncias atribuídas ao verbo.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Tempo Verbal.

DESCREVA os Tempos Verbais dos diálogos realizados no primeiro, no segundo e no terceiro quadrinho.

QUESTÃO 34 (Descritor: Identificar o valor lógico-discursivo das circunstâncias atribuídas ao verbo.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Modo Verbal.

Os Tempos Verbais encontram-se no mesmo Modo Verbal? JUSTIFIQUE a sua resposta.

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QUESTÃO 35 (Descritor: Identificar, em textos de diversas extensões, palavras ou expressões importantes
para a articulação dos enunciados, recursos verbais e não-verbais.)

Nível de dificuldade: Difícil.

Assunto: Inferência, discurso, ironia.

Você não entendeu!

EXPLIQUE o sentido da frase descrita no segundo quadrinho da tirinha, conforme modelo anterior, e
JUSTIFIQUE o motivo do ‘não entendimento’ no diálogo entre os personagens.

Uma Carta de Apresentação geralmente é utilizada para acompanhar o currículo que será enviado pelos
correios, embora muitas vezes seja também solicitada ou recomendável mesmo que o candidato à vaga de
emprego compareça pessoalmente.

Leia um modelo a seguir, que explica como deve ser elaborada uma Carta de Apresentação. Após a
leitura, responda as questões 36, 37 e 38 propostas.

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Localidade, Dia, Mês e Ano

À empresa (nomeá-la)
Departamento de Recursos Humanos (ou outro Departamento, se for o caso)

Prezado senhor (se for o caso, colocar o nome da pessoa responsável)

Candidato-me à vaga (indicar qual o cargo) existente em quadro de pessoal, conforme o anúncio
publicado no dia (indicar, se for o caso).

Entre as minhas características profissionais, destacam-se a dedicação, o conhecimento na área, a


facilidade em interagir com outras profissionais, a responsabilidade.

Busco minha efetivação no mercado para desenvolver um trabalho objetivo, novos desafios e novos
resultados, adquirindo mais conhecimento e o crescimento da empresa.

Currículo anexo.

Aguardo o contato e coloco-me à disposição para prestar mais esclarecimentos.

Cordialmente,

Nome (colocar o seu nome completo)


Email (seu email)
Telefone Celular (número do seu telefone celular, com o código da cidade)

Fonte: http://www.tudobox.com/69/modelo_de_carta_de_apresentacao.html – 12/6/2011

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

QUESTÃO 36 (Descritor: Relacionar o grau de formalidade dos textos epistolares aos recursos de
linguagem empregados.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Linguagem Formal.

Observando o modelo apresentado, qual o tipo de linguagem deve predominar numa Carta de
Apresentação? Linguagem Formal ou Linguagem Informal? JUSTIFIQUE a sua resposta.

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QUESTÃO 37 (Descritor: Identificar, em textos epistolares diversos, o emissor, o destinatário e o contexto
comunicativo em que ocorrem.)

Nível de dificuldade: Fácil.

Assunto: Significado de dois vocábulos: Currículo e Anexo.

Olhando em um dicionário, ESCREVA o significado dos vocábulos geralmente usados numa Carta de
Apresentação: Currículo e Anexo.

QUESTÃO 38 (Descritor: Reescrever tipos diversos de textos formais, objetivos, veiculados pela mídia,
adequando-os a uma situação comunicativa proposta.)

Nível de dificuldade: Difícil.

Assunto: Reescrever uma Carta de Apresentação.

AGORA É A SUA VEZ...

REESCREVA uma Carta de Apresentação, conforme modelo apresentado, criando e colocando os dados
que envolvem você mesmo neste Gênero Textual: coloque sua cidade, a data que você pretende enviar, a
empresa fictícia ou empresa real em que você gostaria de trabalhar; a vaga fictícia disponível (segundo sua
pretensão), seu nome e demais alterações, sem mudar o modelo básico.

Lembre-se: a função deve ter uma LINGUAGEM ADEQUADA para o foco de uma Carta de Apresentação,
sem fugir do assunto.

Um Conto é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão (no sentido estrito de tamanho), ainda que
contenha os mesmos componentes de um romance. Entre suas principais características, estão a concisão,
a precisão ou a sua densidade (qualidade). Prender o interesse do leitor e evitar ser uma coisa chata. Usar,
se possível, frases curtas: a clareza vem do cuidado com a estruturação da frase e do seu objetivo.

Leia a tirinha a seguir, com os personagens Mafalda e o pai de Mafalda. Em seguida, respondas as
questões 39 e 40 propostas.

Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://contramachismo.files.wordpress.com/2010/07/mafalda.jpg&imgrefurl – 12/6/2011

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QUESTÃO 39 (Descritor: Identificar, em textos de diversas extensões, palavras ou expressões importantes
para a articulação dos enunciados, recursos verbais e não-verbais.)

Nível de dificuldade: Médio.

Assunto: Interpretação.

EXPLIQUE o tipo de conto que o pai da personagem Mafalda relata-lhe: do que se trata, as características
(começo, meio e fim) e se ela demonstra interesse, de acordo com as imagens percebidas na tirinha.

QUESTÃO 40 (Descritor: Comparar a linguagem de diferentes grupos sociais.)

Nível de dificuldade: Difícil.

Assunto: Inferência e interesse em um conto.

Ao observar o último quadrinho da tirinha, POR QUE você acha que a personagem Mafalda mostrou-se
irritada com o pai, pelo fato de ele ter contado o final do conto?

GABARITO DAS QUESTÕES OBJETIVAS

QUESTÃO 01 C QUESTÃO 11 A
QUESTÃO 02 A QUESTÃO 12 C
QUESTÃO 03 D QUESTÃO 13 B
QUESTÃO 04 C QUESTÃO 14 A
QUESTÃO 05 D QUESTÃO 15 A
QUESTÃO 06 C QUESTÃO 16 C
QUESTÃO 07 A QUESTÃO 17 D
QUESTÃO 08 C QUESTÃO 18 C
QUESTÃO 09 B QUESTÃO 19 B
QUESTÃO 10 D QUESTÃO 20 C

GABARITO DAS QUESTÕES ABERTAS

QUESTÃO 21

O tema da canção é a seca no Nordeste brasileiro que é muito intensa, a ponto de fazer migrar até mesmo
a ave asa-branca (columba picazuro, uma espécie de pombo). A seca obriga até mesmo o personagem, o
rapaz a mudar da região. Ao fazê-lo, ele promete voltar um dia para os braços de sua provável esposa a
ponto de ver a terra verde, brilhando como os olhos verdes da mesma.

QUESTÃO 22
 Oiei – Olhei.
 Fornaia – Fornalha.
 Prantação – Plantação.
 Inté – Até.
 Intonce – Então.
 Vortarei – Voltarei.
 Vortar – Voltar.
 Óio – Olhos (segundo o contexto da canção).
 Espaiar – Espalhar.

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QUESTÃO 23

As linguagens são fortes nessa canção, pois ela é poeticamente cantada, o romantismo pelo amor que um
rapaz apresenta e diz à Rosinha. Ele lhe diz (sua provável esposa) que ela cuide de casa, pois um dia ele
voltará, quando a chuva aparecer e a seca deixar de destruir o espaço que eles vivem. Percebemos de
forma mais clara segundo as duas últimas estrofes: ‘quando o verde dos teus olhos (olhos de Rosinha), se
espalhar na plantação (comparação pura, bonita e feliz entre os olhos e a plantação na região), ele lhe pede
que não chore, porque ele voltará, chamando-a de ‘Meu coração’. E ainda diz: Não chore não, porque eu
voltarei, ‘Meu coração’.

QUESTÃO 24

Cantoria, Cultura, Poeta, Candura, Vida, Dor, Tristeza, Amor, Coração, Viola, Verso, Cantador.

QUESTÃO 25

O poema ‘Viola, Verso e Canção’ insere-se no tipo textual ‘DESCRIÇÃO’, por se tratar de uma abordagem
abstrata de sentimentos, canduras (inocência), do adjetivo ‘candura’ e a minuciosa (detalhada) explicação
das armas de um cantador: educação, cultura, emoção, viola, canto, versos.

QUESTÃO 26

De acordo com o contexto do poema, o poeta mostra-nos a relação existente entre os versos por ele criados
quando produz um poema, a viola que ele toca para expressá-lo em uma canção: um estilo artístico da
Literatura de Cordel que permite a educação e o conhecimento popular, independente do aprendizado na
escola, mas na prática, na cultura dos sentimentos traçados (dor, tristeza, amor, coração). O título – Viola,
Verso e Canção – como as armas (as modalidades) nas práticas vividas por um cantador – um poeta e uma
viola.

QUESTÃO 27

Colega I
Bem. Muito bem.

Camila
E você?

Colega I
Bom, eu precisava dizer uma coisa, mas não sei como dizer.

Camila
Saudades de você!

Colega I
Você é muito especial para mim e bastante a considero. Saiba que sempre quando precisar, eu estarei aqui
para ajudá-la.

Colega I
Eu te amo (ou amo-te, amo-lhe, lhe amo).

Camila
Igualmente. (Eu também, Idem).

Colega I
Opa! Desculpe-me aí, errei da janela!

Camila

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Em imagem: Ah, não!
QUESTÃO 28

Entre conversas com os colegas é adequado utilizar e manter o Gênero Internetês na Linguagem
Coloquial (Popular ou Informal). No entanto, temos que ter cuidado para não ficarmos viciados na
Linguagem Popular e usá-lo em momentos quem devem ser Formais, como Redação, Trabalhos,
Currículos, Contratos, Conversas Formais, entre outras. Outros cuidados mantidos é o cuidado em saber a
pessoa específica que conversamos. No caso da Colega I e a Camilinhaá, a inadequação está relacionada
a uma conversa popular com uma pessoa não envolvida na amizade. Precisamos ter cuidado com o suporte
usado via internet.

QUESTÃO 29

A Colega I quis informar à Camilinhaá que ela (Colega I) usou a janela inadequada, por ter conversado com
a Camilinhaá e não com a pessoa, quem ela gostaria de ter conversado.

QUESTÃO 30

O texto informativo relata as diferenças da maneira de tomar banho entre os animais e os seres humanos.
Segundo o enunciado, há diferenças e costumes de cada animal (tanto racional, quanto irracional),
conforme os exemplos apresentados com as cobras, os elefantes, as aves, o macaco, as lagartixas, entre
outros. Cada raça animal estabelece um costume diante de um valor, uma crença e a sua própria ação.
Nada se compara com os conceitos da sociedade humana transmite e repassa um tipo de pensamento
único na relação histórica e sócio-histórica.

QUESTÃO 31

Dados metafóricos de explicação para o entretenimento diante do fato real:


 O próprio título: Cobra, elefante e outros bichos tomando banho;
 Se não é fã de chuveiro, adoraria ser uma serpente;
 Os animais selvagens, do mato, não tomam banho como xampu, sabonete e água;
 A terra funciona como um protetor solar e também livra o animal dos parasitas.
 Depois de mergulhar na água, ajeitam as penas para evitar o visual punk;
 Para o macaco, tomar banho é também catar bichinhos – como piolhos e pulgas – no
companheiro;
 Já os felinos como leão e onça gostam mesmo é de banho de língua. Por ser áspera, funciona
como um pente e retira sujeiras;
 Lagartixas também são linguarudas! Lambem os olhos para limpá-los e enxergar melhor;
 E você, já tomou banho hoje?
 Porco, o injustiçado
 Quem não gosta de tomar banho logo ganha o apelido de "porquinho". Mas um biólogo diz que " O
porco é bem limpo. Além de escolher um lugar para fazer coco e xixi, adora banhos de lama, o
que, para ele, é estar se limpando", conta.

Segundo os exemplos anteriores, as metáforas e explicações divertidas sempre comparam os animais com
os atos humanos de o usarem: xampu, sabonete, água, etc.

QUESTÃO 32

Pelo fato de o anúncio descrito em um jornal, os títulos são, geralmente, anunciados no Modo Imperativo,
com o objetivo de conquistar e persuadir o leitor. O Modo Imperativo expressa uma ordem, um pedido ou
uma recomendação para a utilização, a leitura e a conquista.

QUESTÃO 33

 1º quadrinho: – A vovô dormiu (...) – Pretérito Perfeito do Indicativo.


– Legal! Podemos mudar de canal! – Presente do Indicativo.

 2º quadrinho: – Você não entendeu! – Pretérito Perfeito do Indicativo.

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 3º quadrinho: – Ela dormiu na frente da TV! – Pretérito Perfeito do Indicativo.

QUESTÃO 34

Em todos os quarinhos, mesmo em Tempos distintos, o Modo Verbal permanece no Indicativo, por
expressar uma certeza absoluta apresentada num fato de uma maneira real, certa nos diálogos dos
personagens da tirinha.

QUESTÃO 35

O fato de um personagem dizer ‘Você não entendeu’ relaciona-se à diferença de sentido entre o enunciado
por ele exposto e a compreensão do interlocutor (o ouvinte). Ele disse que a vovó dormiu na frente da TV,
querendo dizer em cima da TV. O ouvinte, diante dessa informação, entendeu que ela havia dormido no
sofá, como é um costume social diante de tal informação. No entanto, havia uma outra comunicação.

QUESTÃO 36

A Linguagem Formal é totalmente necessária e ADEQUADA para escrever uma Carta de Apresentação,
em virtude do assunto, do objetivo, e das conversas formais entre um candidato, a sua apresentação e a
visão dos interlocutores (profissionais e responsáveis pela leitura e a contratação) segundo a escrita.

QUESTÃO 37

Currículo
s. m.
 Descrição do conjunto de conteúdos ou matérias de um curso escolar ou universitário.
 Documento que contém os dados biográficos e os relativos à formação, conhecimentos e percurso
profissional de uma pessoa.

Anexo
Adj. – acrescentado, incorporado: documento anexo. Ligado, sujeito, dependente.

QUESTÃO 38

Resposta pessoal.
Professor: conversar com os alunos, dividir em grupos de mais ou menos quatro pessoas, no intuito de
ceder grande apoio no desenvolvimento das habilidades e competências que envolvem questões sociais,
cartas escritas etc. Uma Carta de Apresentação poderá ser alterada, sem mexer o ponto básico: manter
formalidade, enunciado objetivo. Por exemplo: o termo genérico ‘Cordialmente’ poderá ser substituído pelo
termo ‘Atenciosamente’, com a mesma finalidade – atenção, cortesia, conforto etc., de acordo o que é
usado em sua cidade.

QUESTÃO 39

O pai da personagem Mafalda mostra-lhe, na prática, como se produz uma planta: sementinha, regar, a
plantação e que brotará e aparecerá de maneira muito bela. Nos dois primeiros quadrinhos, a personagem
Mafalda demonstra o estilo empolgado, curioso e feliz dessa explicação do fato científico de uma plantação.
Nos dois últimos ela assusta e se irrita por apresentar o fim do conto do pai.

QUESTÃO 40
Resposta pessoal.
Provavelmente a personagem Mafalda irritou-se porque terminou um conto que muito lhe interessou:
começo, meio e fim. Caso o pai não lhe relatasse, teria curiosidade e vontade de acompanhar o desfecho
até o nascimento da planta. Às vezes obtemos em uma leitura a curiosidade de conhecer a continuação dia
a dia, sem saber o fim. Ela, por conhecer o fim, já saberia o fim, e não mais se empolgaria com a finalidade.

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