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INTRODUÇÃO
Caro Professor,
A Educação trabalha com as articulações entre ética, alteridade e a linguagem nas dimensões teóricas e
práticas. Essa identidade reúne-se nas diversas modalidades do laço ensino-aprendizagem e nos processos
de subjetivação que interagem na cultura e nas imagens numa perspectiva política, poética e filosófica,
considerando suas implicações para os discursos e as práticas pedagógicas diante dos diferentes contextos
e da historicidade do agir humano.
Abraço,
Reinaldo Valentim.
QUADRO DE CONTEÚDOS
CONTEÚDOS/CAPÍTULOS QUESTÕES
Contando histórias 1, 2, 3, 10, 12, 24, 25 e 32.
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I. QUESTÕES OBJETIVAS
Fábula é uma narrativa figurada, na qual seres irracionais, objetos inanimados ou situações fictícias
ganham características humanas ou existência imaginária, com o propósito de instrução moral, que
sustenta toda a história e, em geral, é revelada ao seu fim. É um gênero muito versátil, pois permite
diversas maneiras de se abordar determinado assunto. Esopo, o mais conhecido entre os fabulistas,
foi sem dúvida um grande sábio que viveu na Grécia, na antiguidade. Sua origem é um mistério cercado
de muitas lendas. Acredita-se que já nasceu escravo, e pertenceu a dois senhores. Em suas fábulas ou
parábolas, ricas em ensinamentos, ele retrata o drama existencial do homem, substituindo, em vários
contos, os personagens humanos por animais, objetos, ou coisas do reino vegetal e mineral.
Parábola – comparação desenvolvida em pequeno conto, no qual se encerra uma verdade, um ensinamento.
Um rico e já idoso fazendeiro, que sabia não ter mais tantos de anos de vida pela frente, chamou
seus filhos à beira da cama e lhes disse:
– Meus filhos, escutem com atenção o que tenho para lhes dizer. Não façam partilha da fazenda
que por muitas gerações tem pertencido a nossa família. Em algum lugar dela, no campo, enterrado, há
um valioso tesouro escondido. Não sei o ponto exato, mas ele está lá, e com certeza o encontrarão. Se
esforcem, e em sua busca, não deixem nenhum ponto daquele vasto terreno intocado.
Dito isso o velho homem faleceu, e tão logo ele foi enterrado, seus filhos começaram seu trabalho
de busca. Cavaram com vontade e força, revirando cada pedaço de terra da fazenda com suas pás e
seus fortes braços.
E continuaram por muitos dias, removendo e revirando tudo que encontravam pela frente. E depois
de feito todo o trabalho, o fizeram outra vez, e mais outra, duas, três vezes.
Nenhum tesouro foi encontrado. Mas, ao final da colheita, quando eles se sentaram para conferir
seus ganhos, descobriram que haviam lucrado mais que todos seus vizinhos. Isso ocorreu porque ao
revirarem a terra, o terreno se tornara mais fértil, mais favorável ao plantio, e consequentemente, a
generosa safra.
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Só então eles compreenderam que a fortuna da qual seu pai lhes falara, era a abundante colheita, e
que, com seus méritos e esforços haviam encontrado o verdadeiro tesouro.
A mensagem transmitida pela fábula informa aos leitores que cada pessoa encontra um tesouro em sua
vida quando
A) se torna milionária.
B) possui muita sorte.
C) se dedica e aprende.
D) pensa e age sozinha.
De acordo com a fábula, um tesouro pode ser identificado diariamente em nossas atitudes ao refletirmos e
alcançarmos o(a)
A) compreensão.
B) vida só no trabalho.
C) elogio e a honra.
D) imenso cansaço.
A fábula narrada pelo escritor – Esopo – e a fala entre os personagens da fábula (do fazendeiro aos seus
filhos) apresentam-nos conjugações verbais distintas: a fábula narrada relaciona-se com um fato que
aconteceu em determinada época; já a conversa do pai aos filhos, mostra um acontecimento no próprio
momento do que é dito.
A Crônica é um gênero que tem relação com a ideia de tempo e consiste no registro de fatos do cotidiano
em linguagem literária. A origem da palavra Crônica é grega, vem de chronos (tempo), e por isso constitui
uma das características desse tipo de texto é o caráter contemporâneo, situações do cotidiano.
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Leia a crônica a seguir e responda as questões 04, 05 e 06 propostas.
O primeiro pelo
Mário Donato
Elias, aquele pedacinho de gente, com a cara mais atrevida deste mundo, plantou-se diante do pai,
que lia o jornal.
– Pai, eu já sou um homem!
Como o pai não desse sinal de ter ouvido, repetiu:
– Pai, eu já sou um homem!
– Você sempre foi, meu filho. Desde que nasceu – respondeu, afinal o pai.
– Isso eu sei. Quero dizer, agora já sou grande.
– Não me parece que você tenha crescido muito de ontem para hoje... – disse o pai, olhando o
garoto de alto a baixo.
– É que eu sou... eu sou...
– Já sei. Você quer dizer que se tornou adulto.
– É, é isso mesmo.
– E por que o senhor meu filho acha que se tornou adulto de ontem para hoje?
– O senhor está vendo aqui? – E apontava um pontinho preto no queixo. – Está vendo?
– Não vejo nada. Venha mais perto. Ahnn! Será que estou vendo um pelinho aí?
– É o meu fio de barba, pai. Eu já sou um homem.
– Ora, meu filho! É apenas um fio, e um fio não faz uma barba toda. Aliás, lembra-se de sua avó,
minha mãe? A vovó tinha uma verruguinha no queixo e três fios de barba. Veja bem: três fios. Nem por isso
ela dizia que era homem!
– Mas eu já sou um adul... Isso que o senhor disse. Por isso, preciso de aumento de mesada, quero
chegar tarde em casa e levar a chave da porta.
– É uma pena, é uma pena... lamentou o pai, balançando a cabeça.
– Pena porque ia dar-lhe um presente agora que você completa doze anos. Mas... Preciso mudar de
presente.
– Mudar, pai?
– Claro, quando você era menino, ia ganhar uma bicicleta dessas que você sempre quis. Mas,
sendo um homem, vou dar a você um aparelho de barba.
O garoto apoiou-se num pé, depois no outro, profundamente pensativo. Ah! Ia perder aquela sonhada
bicicleta! Resolveu:
– Pai, vamos fazer uma coisa. Eu deixo pra ficar homem mais tarde e o senhor me dá a bicicleta,
certo?
– Certo – concordou o pai. – E peça à sua mãe para tirar esse pelinho daí com uma pinça. Não fica
bem um menino com barba de homem.
Observando as conversas do personagem Elias, as suas falas, perguntas e explicações ao seu pai,
percebemos que ele é uma pessoa
A) adulta.
B) infantil.
C) inocente.
D) maldosa.
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Assunto: Reticências.
– Não me parece que você tenha crescido muito de ontem para hoje ... – disse o pai, olhando o
garoto de alto a baixo.
As reticências (...) são, na relação gramatical, uma série de pontuação que expressa uma omissão no que
é dito. Ao analisar as conversas entre os personagens da crônica – pai e filho –, destacadas no fragmento
anterior, percebemos que essas reticências foram usadas no texto para
A crônica O primeiro pelo é um gênero que nos apresenta a ideia dos fatos cotidianos nas conversas entre
os pais, os responsáveis e os filhos. Em seu desfecho (em sua conclusão) aprendemos que
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Fonte: http://adtudo.wordpress.com/2008/05/25/ – 8/6/2011 – adaptado.
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QUESTÃO 07 (Descritor: Identificar características próprias da linguagem da propaganda.)
Vai treinando.
Para persuadir (conquistar) os clientes do Shopping Total e envolvê-los na Pista de Patinação no Gelo, a
propaganda usa o verbo (conforme fragmento destacado) que impõe, incentiva, anima e sugere a
participação no evento. Na Gramática, esse tipo de MODO VERBAL é conhecido como
A) INDICATIVO.
B) SUBJUNTIVO.
C) IMPERATIVO.
D) INFINITIVO.
O significado transmitido pelo título – Vai treinando. –, pelas informações e pelas imagens da Propaganda
é interpretado de acordo com a visão dos interlocutores (clientes no Shopping Total), diante
Os Sinais de Pontuação são sinais gráficos empregados na linguagem escrita para tentar recuperar
recursos específicos da língua falada, como a entonação (tom variado da voz), o jogo de silencio, as
pausas, a emoção, a dúvida, a finalização, entre vários.
Leia com atenção o fragmento de um poema a seguir, criado pelo músico, compositor, ator e
responsável pelo Teatro Mágico, Fernando Anitelli. Ele nasceu na cidade de Presidente Prudente
(SP), em 1975. Em seguida, responda as questões 10, 11 e 12 propostas.
Ponto Final
Fernando Anitelli
E pra minha poesia é o ponto final
É o ponto em que recomeço,
Recanto e despeço da magia que balança o mundo
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QUESTÃO 10 (Descritor: Identificar, em textos de diversas extensões, palavras ou expressões importantes
para a articulação dos enunciados.)
Assunto: Interpretação.
O fragmento do poema de Fernando Anitelli diz que, para ele, um ponto final mostra aos leitores um tipo de
significado expresso de acordo com
A) uma pausa.
B) a contradição.
C) uma dúvida.
D) o início e o fim.
Conforme o trecho anterior grifado, o motivo do poeta Fernando Anitelli novamente cantar e despedir da
magia que balança o mundo é o de destacar nas expressões de seus poemas, de suas músicas e de suas
apresentações, um
As Histórias em quadrinhos no Brasil possuem modelos apresentados como cartuns, charges ou tirinhas.
A Turma da Mônica é uma revistinha criada pelo cartunista Maurício de Sousa em uma montagem pela
Editora Abril. Cada quadrinho em uma tirinha aparece por várias expressões, como drama, ironia ou humor,
conforme o modelo a seguir.
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Fonte: http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira4.htm – 10/6/2011 – adaptado.
A garotinha, conhecida personagem marcada por Magali, conforme a Turma da Mônica, Revistinha em
Quadrinhos brasileira desenvolvida pelo cartunista Maurício de Sousa, deixa nas entrelinhas da tirinha que
ela quer
A) gulosa.
B) econômica.
C) delicada.
D) brava.
QUESTÃO 15 (Descritor: Identificar situações de uso dos sinais de pontuação (ponto, vírgula, dois pontos
travessão, etc.) em frases diversas.)
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A) ‘Exclamação’ (!) – uma empolgação – e ‘Interrogação’ (?) – uma pergunta.
B) ‘Exclamação’ (!) – um espanto – e ‘Interrogação (?) – uma pergunta.
C) ‘Ponto Final’ (!) – uma finalidade – e ‘Interrogação’ (?) – uma surpresa.
D) ‘Exclamação (!) – uma finalidade – e ‘Interrogação’ (?) – uma finalidade.
Uma Palavra faz parte do meio natural da linguagem, envolvendo a fala, a escrita, o texto, a literatura e a
arte. Um dicionário permite-nos conhecer os significados básicos de cada Palavra.
As palavras possuem um significado original, cada palavra tem um sentido e conhecê-lo não
aumenta só o vocabulário daquele que aprende, mas abre janelas para o crescimento do decorrer da
aprendizagem. Conhecer o significado de uma palavra pode ser um desafio, nós devemos recorrer com
frequência a um bom dicionário. Temos a opção dos dicionários comuns, daqueles de ‘A’ a ‘Z’ que podem
ser até carregados no bolso, como os mais específicos que nos orientam desde a origem da palavra, como
a correção de gramática, concordâncias verbais, acentuação, entre várias opções.
Mas, além de um dicionário, a leitura, a interpretação e a atenção em cada texto e meio de
comunicação mostram-nos que cada palavra possui um significado específico, de acordo com o contexto e
a situação que a envolve.
De acordo com o texto, a maneira de conhecermos o significado de cada palavra em uma leitura está
relacionada com o uso
(...) cada palavra tem um sentido e conhecê-lo não aumenta só o vocabulário daquele que aprende (...).
A palavra anterior destacada (em negrito) apresenta no texto uma palavra que, gramaticalmente, possui
uma forma invariável para modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, ou de um advérbio, indicando
circunstâncias, como de modo, lugar, tempo e intensidade. Na gramática, O NOME DESSA CLASSE DE
PALAVRAS É:
A) Substantivo.
B) Adjetivo.
C) Artigo.
D) Advérbio.
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Nível de dificuldade: Médio.
Observando o texto que nos informa a respeito da maneira de aprendermos o significado de cada palavra,
de acordo com o pronome pessoal usado, o discurso ou a conversa apresentada entre o escritor do
texto e o leitor é transmitida
Uma Piada constitui um dito espirituoso e faz os ouvintes (interlocutores) interpretarem e compreenderem
nos detalhes que mencionam a expressão engraçada envolvida.
Fonte: Donaldo Buchweitz, org Piadas para você morrer de rir. Belo Horizonte: Leitura: – 10/6/2011 – adaptado.
Conforme o fragmento anterior, retirado da piada, o pronome pessoal oblíquo átono no contexto refere-se
A) ao aluno.
B) aos ossos.
C) à cabeça.
D) ao crânio humano.
Assunto: Interpretação.
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II. QUESTÕES ABERTAS
Asa Branca é uma canção de choro regional (popularmente conhecido como baião ou dança e canto
popular nordestino, acompanhado principalmente de viola) de autoria da dupla Luis Gonzaga e Humberto
Teixeira, composta em 3 de março de 1947. Foi cantada por Luis Gonzaga (nascido na cidade de Exu,
interior do estado de Pernambuco – 1912/1989) e posteriormente por vários intérpretes e cantores
brasileiros.
Leia com muita atenção a canção a seguir e responda as questões 21, 22 e 23 propostas.
Asa Branca
(Composição: Luiz Gonzaga)
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QUESTÃO 21 (Descritor: Identificar, em textos de diversas extensões, palavras ou expressões importantes
para a articulação dos enunciados.)
De acordo com o trecho da canção destacado, EXPLIQUE o que você pensa de acordo com a semelhança
diante do que o personagem estabelece entre ele e a ave asa-branca em determinado período na região
Nordeste do Brasil.
Algumas palavras presentes na canção fazem parte da Linguagem Popular (ou Linguagem Informal) com
objetivo de associar o contexto a um tipo de fala que às vezes é usada no linguajar dos habitantes de uma
roça e aqueles que trabalham numa plantação. De acordo com o exemplo, ESCREVA na Linguagem
Formal a Linguagem Popular (ou Informal) descrita em cada palavra a seguir.
Oiei – Olhei.
Fornaia –
Prantação –
Inté –
Intonce –
Vortarei –
Vortar –
Óio –
Espaiar –
Observando com atenção todo o contexto da canção, EXPLIQUE quais são os diálogos presentes na
canção: quem fala, para quem fala e por qual motivo?
Literatura de Cordel é, como qualquer outra forma artística, uma manifestação cultural. Por meio da escrita
são transmitidas as cantigas, os poemas e as histórias do povo — pelo próprio povo. O nome de
Cordel teve origem em Portugal, onde os livretos, antigamente, eram expostos em barbantes, como roupas
no varal. As primeiras manifestações da literatura popular no ocidente ocorreram por volta do século XII.
Como é uma manifestação muito mais cultural do que intelectual, destaca-se em regiões onde a cultura é
mais valorizada e esboçada. Aqui no Brasil, as principais regiões envolvidas na Literatura de Cordel são a
Nordeste e a Sul.
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Fonte: http://www.lendo.org/o-que-e-literatura-de-cordel-autores-obras/– 11/6/2011 – adaptado.
Leia um poema de Literatura de Cordel a seguir, elaborado pelo poeta ‘Hugo Araujo’, natural da
cidade de Arcoverde, do estado de Pernambuco. Em seguida, responda as questões 24, 25 e 26
propostas.
A cantoria é cultura
Espalha nesse mundo
Educando em um segundo
Sem precisar formatura
O poeta tem candura
Fala da vida e da dor
Da tristeza e do amor
Das coisas do coração
Viola, verso e canção
São armas de um cantador
Aprendemos mais a respeito de Literatura de Cordel que, por ser uma manifestação cultural, por meio da
escrita são transmitidas as cantigas, os poemas e as histórias do povo pelo próprio povo.
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QUESTÃO 25 (Descritor: Perceber a importância da situação comunicativa para o entendimento de textos
diversos.)
Tipo Textual é a forma como um texto se apresenta. Entre os vários Tipos Textuais na Língua Portuguesa,
temos:
a Narração, que é a modalidade em que se conta um fato ocorrido num determinado tempo e
lugar, envolvendo certos personagens em objetos do mundo real. O tempo verbal predominante é o
passado;
e
a Descrição, que, por sua vez, faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou
objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela função
caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode até descrever sensações ou sentimentos. O
objetivo é uma descrição minuciosa do objeto ou do personagem a que o texto se refere.
Observando o poema Viola, Verso e Canção, baseado nesses dois modelos de tipos textuais, em qual
deles o poema está inserido? JUSTIFIQUE a sua resposta.
EXPLIQUE o sentido que você identifica no contexto do poema de acordo com o título: Viola, Verso e
Canção.
Internetês é um neologismo (‘Internet’+ sufixo ‘ês’) que designa a linguagem utilizada no meio virtual, em
que "as palavras foram abreviadas até o ponto de se transformarem em uma única expressão, duas ou no
máximo cinco letras", onde há "um desmoronamento da pontuação e da acentuação", pelo uso
da fonética em detrimento da etimologia, com uso restrito de caracteres e desrespeito às normas
gramaticais. No Internetês, a Lnguagem Popular (ou Informal) é adequada para utilização de mensagens
via celular, MSN, Orkut, Internet, quando são transmitidas entre colegas e amigos. No entanto, torna-
se inadequada, no caso de conversas na Linguagem Formal, tratando-se de contratos em trabalho,
currículos, artigos, redações e trabalhos na escola.
Leia um modelo de mensagens do gênero Internetês transmitido entre duas colegas, via MSN. Em
seguida, responda as questões 27, 28 e 29 propostas.
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Fonte: http://forum.hardmob.com.br/threads/359310-FRs-imagens-e-v%C3%ADdeos-engra%C3%A7ados-aleat%C3%B3rios/page33 – 11/6/2011 – adaptado.
QUESTÃO 27 (Descritor: Estabelecer diferenças entre as situações de comunicação das cartas formais,
informais, bilhetes, celular e e-mails.)
As mensagens escritas pelo MSN entre as colegas encontram-se no gênero Internetês, que constitui uma
Linguagem Popular (Coloquial ou Informal). ESCREVA cada uma das orações, transformando a Linguagem
Popular numa Linguagem Formal, mantendo-as no mesmo sentido do contexto.
QUESTÃO 28 (Descritor: Estabelecer diferenças entre as situações de comunicação das cartas formais,
informais, bilhetes, celular e e-mails.)
Podemos considerar as conversas entre as colegas no modelo apresentado de bate-papo via internet,
adequado ou inadequado? JUSTIFIQUE sua resposta.
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QUESTÃO 29 (Descritor: Identificar a ideia central dos textos.)
Na mensagem transmitida pela Colega I (nome não especificado) EXPLIQUE, conforme o seu ponto de
vista, o que ela quer dizer à Camilinhaá.
O Folhinha é um caderno semanal do jornal Folha de S.Paulo destinado ao público infantil e pré-
adolescência. Publicado aos sábados, aborda temas como notícias, televisão, cinema e comportamento,
saúde, esportes, galeria, curiosidades.
Se você não é fã de chuveiro, adoraria ser uma serpente. Ela só toma banho umas três vezes por
ano! E é prática: troca a pele inteira, como quem tira a roupa. Debaixo surge uma pele limpinha.
Os animais selvagens, do mato, não tomam banho com xampu, sabonete e água, como os bichos
de estimação. O elefante, por exemplo, banha-se com terra, que joga sobre a pele com sua tromba. A terra
funciona como um protetor solar e também livra o animal dos parasitas.
Outro motivo para o banho, além de cuidar da saúde, é atrair o parceiro. As aves são das mais
limpinhas e o tempo todo se escovam com a ajuda do bico. Depois de mergulhar na água, ajeitam as penas
para evitar o visual punk. Tico-tico, rolinha e mutum gostam de banho de areia.
Para o macaco, tomar banho é também catar bichinhos – como piolhos e pulgas – no companheiro.
Já os felinos como leão e onça gostam mesmo é de banho de língua. Por ser áspera, funciona como um
pente e retira sujeiras. Lagartixas também são linguarudas! Lambem os olhos para limpá-los e enxergar
melhor. E você, já tomou banho hoje?
Porco, o injustiçado
Quem não gosta de tomar banho logo ganha o apelido de "porquinho". Mas o biólogo Danianderson
Carvalho, do Zoológico de São Paulo, defende o bicho. "O porco é bem limpo. Além de escolher um lugar
para fazer coco e xixi, adora banhos de lama, o que, para ele, é estar se limpando", conta.
Em seu ponto de vista, EXPLIQUE o sentido principal trazido pelo texto informativo, de acordo com as
diferenças dos atos de tomar banho entre os animais e os seres humanos, além da diferença dos modos de
tomar banho entre os próprios animais.
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O enunciado do texto é caracterizado pela relação metafórica (linguagem que consiste na transferência da
significação própria de uma palavra para outra significação, em virtude de uma comparação) que possibilita
ao leitor uma compreensão num estilo de entretenimento (divertimento, recreação) dos dados nele relatado.
DESCREVA esses dados no texto informativo que utilizam as metáforas como métodos de explicação em
caráter recreativo, comparando os banhos dos animais ao banho da sociedade.
O título do anúncio no caderno semanal Folhinha, destinado ao leitor, apresenta o verbo de introdução do
título no modo Imperativo, na 3ª pessoa (pronome pessoal ‘você’), conforme o modelo destacado.
EXPLIQUE o motivo de aparecer nesse tipo de modo verbal: o Imperativo.
Modo verbal é uma classificação dada a um verbo, que apresenta diferenças e diversas formas de um
mesmo verbo. Verbos possuem por classificação: modo, tempo, pessoa e número.
DESCREVA os Tempos Verbais dos diálogos realizados no primeiro, no segundo e no terceiro quadrinho.
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QUESTÃO 35 (Descritor: Identificar, em textos de diversas extensões, palavras ou expressões importantes
para a articulação dos enunciados, recursos verbais e não-verbais.)
EXPLIQUE o sentido da frase descrita no segundo quadrinho da tirinha, conforme modelo anterior, e
JUSTIFIQUE o motivo do ‘não entendimento’ no diálogo entre os personagens.
Uma Carta de Apresentação geralmente é utilizada para acompanhar o currículo que será enviado pelos
correios, embora muitas vezes seja também solicitada ou recomendável mesmo que o candidato à vaga de
emprego compareça pessoalmente.
Leia um modelo a seguir, que explica como deve ser elaborada uma Carta de Apresentação. Após a
leitura, responda as questões 36, 37 e 38 propostas.
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À empresa (nomeá-la)
Departamento de Recursos Humanos (ou outro Departamento, se for o caso)
Candidato-me à vaga (indicar qual o cargo) existente em quadro de pessoal, conforme o anúncio
publicado no dia (indicar, se for o caso).
Busco minha efetivação no mercado para desenvolver um trabalho objetivo, novos desafios e novos
resultados, adquirindo mais conhecimento e o crescimento da empresa.
Currículo anexo.
Cordialmente,
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QUESTÃO 36 (Descritor: Relacionar o grau de formalidade dos textos epistolares aos recursos de
linguagem empregados.)
Observando o modelo apresentado, qual o tipo de linguagem deve predominar numa Carta de
Apresentação? Linguagem Formal ou Linguagem Informal? JUSTIFIQUE a sua resposta.
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QUESTÃO 37 (Descritor: Identificar, em textos epistolares diversos, o emissor, o destinatário e o contexto
comunicativo em que ocorrem.)
Olhando em um dicionário, ESCREVA o significado dos vocábulos geralmente usados numa Carta de
Apresentação: Currículo e Anexo.
QUESTÃO 38 (Descritor: Reescrever tipos diversos de textos formais, objetivos, veiculados pela mídia,
adequando-os a uma situação comunicativa proposta.)
REESCREVA uma Carta de Apresentação, conforme modelo apresentado, criando e colocando os dados
que envolvem você mesmo neste Gênero Textual: coloque sua cidade, a data que você pretende enviar, a
empresa fictícia ou empresa real em que você gostaria de trabalhar; a vaga fictícia disponível (segundo sua
pretensão), seu nome e demais alterações, sem mudar o modelo básico.
Lembre-se: a função deve ter uma LINGUAGEM ADEQUADA para o foco de uma Carta de Apresentação,
sem fugir do assunto.
Um Conto é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão (no sentido estrito de tamanho), ainda que
contenha os mesmos componentes de um romance. Entre suas principais características, estão a concisão,
a precisão ou a sua densidade (qualidade). Prender o interesse do leitor e evitar ser uma coisa chata. Usar,
se possível, frases curtas: a clareza vem do cuidado com a estruturação da frase e do seu objetivo.
Leia a tirinha a seguir, com os personagens Mafalda e o pai de Mafalda. Em seguida, respondas as
questões 39 e 40 propostas.
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QUESTÃO 39 (Descritor: Identificar, em textos de diversas extensões, palavras ou expressões importantes
para a articulação dos enunciados, recursos verbais e não-verbais.)
Assunto: Interpretação.
EXPLIQUE o tipo de conto que o pai da personagem Mafalda relata-lhe: do que se trata, as características
(começo, meio e fim) e se ela demonstra interesse, de acordo com as imagens percebidas na tirinha.
Ao observar o último quadrinho da tirinha, POR QUE você acha que a personagem Mafalda mostrou-se
irritada com o pai, pelo fato de ele ter contado o final do conto?
QUESTÃO 01 C QUESTÃO 11 A
QUESTÃO 02 A QUESTÃO 12 C
QUESTÃO 03 D QUESTÃO 13 B
QUESTÃO 04 C QUESTÃO 14 A
QUESTÃO 05 D QUESTÃO 15 A
QUESTÃO 06 C QUESTÃO 16 C
QUESTÃO 07 A QUESTÃO 17 D
QUESTÃO 08 C QUESTÃO 18 C
QUESTÃO 09 B QUESTÃO 19 B
QUESTÃO 10 D QUESTÃO 20 C
QUESTÃO 21
O tema da canção é a seca no Nordeste brasileiro que é muito intensa, a ponto de fazer migrar até mesmo
a ave asa-branca (columba picazuro, uma espécie de pombo). A seca obriga até mesmo o personagem, o
rapaz a mudar da região. Ao fazê-lo, ele promete voltar um dia para os braços de sua provável esposa a
ponto de ver a terra verde, brilhando como os olhos verdes da mesma.
QUESTÃO 22
Oiei – Olhei.
Fornaia – Fornalha.
Prantação – Plantação.
Inté – Até.
Intonce – Então.
Vortarei – Voltarei.
Vortar – Voltar.
Óio – Olhos (segundo o contexto da canção).
Espaiar – Espalhar.
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QUESTÃO 23
As linguagens são fortes nessa canção, pois ela é poeticamente cantada, o romantismo pelo amor que um
rapaz apresenta e diz à Rosinha. Ele lhe diz (sua provável esposa) que ela cuide de casa, pois um dia ele
voltará, quando a chuva aparecer e a seca deixar de destruir o espaço que eles vivem. Percebemos de
forma mais clara segundo as duas últimas estrofes: ‘quando o verde dos teus olhos (olhos de Rosinha), se
espalhar na plantação (comparação pura, bonita e feliz entre os olhos e a plantação na região), ele lhe pede
que não chore, porque ele voltará, chamando-a de ‘Meu coração’. E ainda diz: Não chore não, porque eu
voltarei, ‘Meu coração’.
QUESTÃO 24
Cantoria, Cultura, Poeta, Candura, Vida, Dor, Tristeza, Amor, Coração, Viola, Verso, Cantador.
QUESTÃO 25
O poema ‘Viola, Verso e Canção’ insere-se no tipo textual ‘DESCRIÇÃO’, por se tratar de uma abordagem
abstrata de sentimentos, canduras (inocência), do adjetivo ‘candura’ e a minuciosa (detalhada) explicação
das armas de um cantador: educação, cultura, emoção, viola, canto, versos.
QUESTÃO 26
De acordo com o contexto do poema, o poeta mostra-nos a relação existente entre os versos por ele criados
quando produz um poema, a viola que ele toca para expressá-lo em uma canção: um estilo artístico da
Literatura de Cordel que permite a educação e o conhecimento popular, independente do aprendizado na
escola, mas na prática, na cultura dos sentimentos traçados (dor, tristeza, amor, coração). O título – Viola,
Verso e Canção – como as armas (as modalidades) nas práticas vividas por um cantador – um poeta e uma
viola.
QUESTÃO 27
Colega I
Bem. Muito bem.
Camila
E você?
Colega I
Bom, eu precisava dizer uma coisa, mas não sei como dizer.
Camila
Saudades de você!
Colega I
Você é muito especial para mim e bastante a considero. Saiba que sempre quando precisar, eu estarei aqui
para ajudá-la.
Colega I
Eu te amo (ou amo-te, amo-lhe, lhe amo).
Camila
Igualmente. (Eu também, Idem).
Colega I
Opa! Desculpe-me aí, errei da janela!
Camila
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Em imagem: Ah, não!
QUESTÃO 28
Entre conversas com os colegas é adequado utilizar e manter o Gênero Internetês na Linguagem
Coloquial (Popular ou Informal). No entanto, temos que ter cuidado para não ficarmos viciados na
Linguagem Popular e usá-lo em momentos quem devem ser Formais, como Redação, Trabalhos,
Currículos, Contratos, Conversas Formais, entre outras. Outros cuidados mantidos é o cuidado em saber a
pessoa específica que conversamos. No caso da Colega I e a Camilinhaá, a inadequação está relacionada
a uma conversa popular com uma pessoa não envolvida na amizade. Precisamos ter cuidado com o suporte
usado via internet.
QUESTÃO 29
A Colega I quis informar à Camilinhaá que ela (Colega I) usou a janela inadequada, por ter conversado com
a Camilinhaá e não com a pessoa, quem ela gostaria de ter conversado.
QUESTÃO 30
O texto informativo relata as diferenças da maneira de tomar banho entre os animais e os seres humanos.
Segundo o enunciado, há diferenças e costumes de cada animal (tanto racional, quanto irracional),
conforme os exemplos apresentados com as cobras, os elefantes, as aves, o macaco, as lagartixas, entre
outros. Cada raça animal estabelece um costume diante de um valor, uma crença e a sua própria ação.
Nada se compara com os conceitos da sociedade humana transmite e repassa um tipo de pensamento
único na relação histórica e sócio-histórica.
QUESTÃO 31
Segundo os exemplos anteriores, as metáforas e explicações divertidas sempre comparam os animais com
os atos humanos de o usarem: xampu, sabonete, água, etc.
QUESTÃO 32
Pelo fato de o anúncio descrito em um jornal, os títulos são, geralmente, anunciados no Modo Imperativo,
com o objetivo de conquistar e persuadir o leitor. O Modo Imperativo expressa uma ordem, um pedido ou
uma recomendação para a utilização, a leitura e a conquista.
QUESTÃO 33
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3º quadrinho: – Ela dormiu na frente da TV! – Pretérito Perfeito do Indicativo.
QUESTÃO 34
Em todos os quarinhos, mesmo em Tempos distintos, o Modo Verbal permanece no Indicativo, por
expressar uma certeza absoluta apresentada num fato de uma maneira real, certa nos diálogos dos
personagens da tirinha.
QUESTÃO 35
O fato de um personagem dizer ‘Você não entendeu’ relaciona-se à diferença de sentido entre o enunciado
por ele exposto e a compreensão do interlocutor (o ouvinte). Ele disse que a vovó dormiu na frente da TV,
querendo dizer em cima da TV. O ouvinte, diante dessa informação, entendeu que ela havia dormido no
sofá, como é um costume social diante de tal informação. No entanto, havia uma outra comunicação.
QUESTÃO 36
A Linguagem Formal é totalmente necessária e ADEQUADA para escrever uma Carta de Apresentação,
em virtude do assunto, do objetivo, e das conversas formais entre um candidato, a sua apresentação e a
visão dos interlocutores (profissionais e responsáveis pela leitura e a contratação) segundo a escrita.
QUESTÃO 37
Currículo
s. m.
Descrição do conjunto de conteúdos ou matérias de um curso escolar ou universitário.
Documento que contém os dados biográficos e os relativos à formação, conhecimentos e percurso
profissional de uma pessoa.
Anexo
Adj. – acrescentado, incorporado: documento anexo. Ligado, sujeito, dependente.
QUESTÃO 38
Resposta pessoal.
Professor: conversar com os alunos, dividir em grupos de mais ou menos quatro pessoas, no intuito de
ceder grande apoio no desenvolvimento das habilidades e competências que envolvem questões sociais,
cartas escritas etc. Uma Carta de Apresentação poderá ser alterada, sem mexer o ponto básico: manter
formalidade, enunciado objetivo. Por exemplo: o termo genérico ‘Cordialmente’ poderá ser substituído pelo
termo ‘Atenciosamente’, com a mesma finalidade – atenção, cortesia, conforto etc., de acordo o que é
usado em sua cidade.
QUESTÃO 39
O pai da personagem Mafalda mostra-lhe, na prática, como se produz uma planta: sementinha, regar, a
plantação e que brotará e aparecerá de maneira muito bela. Nos dois primeiros quadrinhos, a personagem
Mafalda demonstra o estilo empolgado, curioso e feliz dessa explicação do fato científico de uma plantação.
Nos dois últimos ela assusta e se irrita por apresentar o fim do conto do pai.
QUESTÃO 40
Resposta pessoal.
Provavelmente a personagem Mafalda irritou-se porque terminou um conto que muito lhe interessou:
começo, meio e fim. Caso o pai não lhe relatasse, teria curiosidade e vontade de acompanhar o desfecho
até o nascimento da planta. Às vezes obtemos em uma leitura a curiosidade de conhecer a continuação dia
a dia, sem saber o fim. Ela, por conhecer o fim, já saberia o fim, e não mais se empolgaria com a finalidade.
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