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Geraldo do Norte
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LITERATURA DE CORDEl
Autor: Geraldo do Norte
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Trem consumiu lenha e brasa
Destituiu cabriolé Digo isso com razão:
Seria trem da FEPASA O trem é dez em serviço
Assim como água e pão
Oudosba~esdocaM?
No império já existia Se faltar tem rebuliço.
Atendendo a freguesia Transporte dessa maneira
Sem deixar ninguém a pé. Sem zoada, sem poeira
Só nos poupa sacrifício.
E o Metrô lá da Sé
É exemplo de transporte Eu sei porque falo isso
Você vai pra onde quer Pois sou usuário também
Leste, oeste, sul e norte Só assumo um compromisso
E tem as auxiliares Se for de Metrô ou trem
Levando a todos lugares ... Se não, eu nem apareço
Fujo, rasgo o endereço
Chega abusar de tão forte!
Não vou cantar pra ninguém.
Só mesmo o Metrô tem porte
Pro porte da capital O trem respeita quem vem
Porque seria outra sorte Chegando do interior
Com esse trânsito infernal Nele, todos são alguém
Coalhando a cidade toda Pois tem o mesmo valor
Democracia é assim
Que chega a ficar mais gorda,
Parada em cada sinal. É pra você, é pra mim
Lição que o trem ensinou.
Já nosso trem dá "pedal"
Por isso o trabalhador
Seja qual for a estação
O elegeu seu amigo
Chegar ao ponto final
É sua meta, missão Foi ele quem transportou
Nele é bom o ambiente Sem oferecer perigo
Levando destino e gente A todos seus descendentes
O orgulho do cidadão. Velhos e novos parentes
Como se fosse um abrigo.
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Por essas e outras, digo: Nesse transporte estimado
Pra transportar operário Achando uma posição
Sem submeter a castigo Em pé se vai escorado,
De violência ou horário Tendo onde pôr a mão.
Numa cidade entupida Eles são bem projetados
Só existe uma saída, Se você não for sentado
Transporte ferroviário. Segura no "corrimão".
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Pra trem todo canto é perto o trem ta do nosso lado
É transporte soberano Estamos "no mesmo barco"
Venceu montanha e deserto E o Metrô consolidado
Hoje ajuda o suburbano Já é do transporte, um marco.
Como um fiel companheiro Então tire o pé das poças
De janeiro a janeiro Vamos juntar nossas forças:
Todos os dias do ano. Eles, flechas; nós, o arco.
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Não pode ser racional
Rezemos uma oração
Um predador protestar
Pra este novo milênio
É burrice radical
Rapidez e perfeição
Ao povo desrespeitar
Prosseguir na luz do gênio
Eu brigo, clamo e reclamo
Nos dando um transporte elétrico
Mas não vai meu peito humano
Pra este mundo frenético
O bem-comum violar.
Sem faltar oxigênio.
Então vamos combinar
Tudo dentro do direito
Para poder vincular
O protesto com Respeito FIM
Uma nação só é grande
Quando a riqueza se expande
Pra todos do mesmo jeito.
LITERATURA DE CORDEL
Afirmo então meu preceito:
O transporte é mais que auxílio
Porque eu tenho um conceito
Que onde existem os brilhos ...
(Força, fé, capacidade)
Homens de boa vontade
Também andam sobre trilhos.
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GERALDO FERREIRA DA SILVA é o
nome verdadeiro de Geraldo do Norte,
um sertanejo nascido no dia 23 de julho
de 1959, em Parelhas, Rio Grande do
Norte.
Mora em Suruí, distrito de Magé, Rio de
Janeiro.
É filho de Terezinha Brígida dos Santos e
José Clemente Ferreira.
Tem músicas por Agepê, Ermelinda, José
Fábio, Toni Sombra e Jackson Antunes.
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GOVUNO GO ISTADO DI
SECRETARIA DOS
TRANSPORTES METROPOlITANOS SÃo PAULO
~ COMPANHIA PAUliSTA Di Firme e presenfe,
TRlN$ METROPOUTANOS tuldando de gente.