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Data: ____ / ___/ 23 AVALIAÇÃO de Letramento Nota:


Colégio Estadual Aluno(a): Nº:
Hilário Ribeiro
ANO: primeiro Ens.Fundam. Turma 701 Bimestre: segundo
Professor: JANICE MANSUR

Pense com CALMA para fazer a prova! Não entregue o que você tem de fazer nas mãos de Deus. Ele ajuda quem “corre
atrás”. SUCESSO!

1) Texto 1: A Incapacidade de ser Verdadeiro

Há verdades que parecem mentiras e... mentiras que parecem verdades! O que é mentira?
Onde está a verdade? E onde ficam as invencionices da imaginação e da poesia?

Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões da independência
cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo
cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo.
Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa, como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. Quando o menino
voltou falando que todas as borboletas da terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para
transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico.
Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
— Não há nada a fazer, Dona Coló. Esse menino é mesmo um caso de poesia.
(Carlos Drummond de Andrade)

1.1) Percebe-se uma oposição na visão de mundo da mãe e do filho. Qual a visão de cada um?
( ) O filho era mentiroso e a mãe verdadeira.
( ) O filho era verdadeiro e a mãe não aceitava.
( ) O filho era criativo e a mãe não o compreendia.
( ) O filho era doente e a mãe quis tratá-lo, levando-o ao médico.

1.2) Analise e responda com suas palavras o trecho: “Há verdades que parecem mentiras e... mentiras que parecem verdades! O
que é mentira? Onde está a verdade? E onde ficam as invencionices da imaginação e da poesia?”
( ) isso quer dizer que as pessoas sempre mentem.
( ) isso quer dizer que as pessoas nunca mentem.
( ) isso quer dizer que as pessoas falam verdades que parecem mentiras.
( ) isso quer dizer que as pessoas que têm mente poética inventam, criam e nem sempre estão mentindo.

2) Texto 2:
EVA FURNARI
Eva Furnari – uma das principais figuras da literatura para as crianças. Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e
chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em São Paulo. Desde muito jovem, sua atração eram os livros de estampas e não causa
estranhamento algum imaginá-la envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando mundos e personagens para habitá-los...
Suas habilidades criativas encaminham-na, primeiramente, ao universo das Artes Plásticas expondo, em 1971, desenho e
pinturas na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna, em uma amostra individual. Paralelamente, cursou a Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando
encontrou a experiência das narrativas visuais.
Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto verbal, isto é, contadas apenas por imagens.
Seu primeiro livro foi lançado pela Ática em 1980, Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação
Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ).
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam o Jabuti de “Melhor Ilustração” – Trucks
(Ática,1991) A bruxa Zelda e os 80 docinhos(1986) e Anjinhos(1998) – sete láureas concedidas pela FNLIJ e o Prêmio APCA
pelo conjunto de sua obra.
(http//:caracal,imaginaria,cam/autog.rafas/evafurnari/index.html)

2.1) A finalidade do texto é:


A) Apresentar dados sobre vendas de livros. C) Informar a vida de uma autora.
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B) Divulgar os livros de uma autora. D) Instruir sobre o manuseio de livros.

3) Texto 3:
A Costureira das Fadas (Fragmento)

Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que
sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas.
– Dona Aranha – disse o príncipe – quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou
dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas,
principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas dourada, a
coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fita e peças de renda e de entremeio – até carretéis de
linha de seda fabricou.
(MONTEIRO LOBATO, Jose Bento. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973).

3.1) Na oração: “ – Dona Aranha – disse o príncipe – quero que faça para a ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou
dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.” A expressão vê-la se refere à
A) Fada.
B) Cinderela.
C) Dona Aranha.
D) Narizinho.

4) Texto 4: Continho
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na
poeira do caminho, imaginado bobagem, quando passou um vigário a cavalo.
– Você, ai, menino, para onde vai esta estrada?
– Ela não vai não: nós é que vamos nela.
– Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
– Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.
(MENDES CAMPOS, Paulo. Para gostar de ler: Crônicas. v.1. São Paulo: Ática, 1996, p. 76.)

4.1) Há traço de humor no trecho


A) “Era uma vez um menino triste, magro”.
B) “Ele estava sentado na poeira do caminho”.
C) “Quando passou um vigário”.
D) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”.

4.2) Por que há travessões no início de algumas frases no texto? Explique para que servem os travessões.
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4.3) Que tipo de marca (sinal) podemos usar para substituir o travessão para indicar a fala: ( ) reticências ( ) til ou ( ) aspas

5) Texto 5: O que disse o passarinho

Um passarinho me contou que elefante brigou com a formiga só porque enquanto dançavam (segundo ele) ela pisou no pé
dele!
Um passarinho me contou que o jacaré se engasgou e teve de cuspi-lo inteirinho quando tentou engolir, imaginem só, um
porco-espinho!
Um passarinho me contou que o namoro do tatu e a tartaruga de num casamento de fazer dó: cada qual ficou morando numa
casa só.
Um passarinho me contou que a ostra é muito fechada, que a cobra é muito enrolada que arara é uma cabeça oca, e que o
leão-marinho e a foca...
Xô xô, passarinho, chega de fofoca!
(PAES, Jose Paulo. O que disse o passarinho. In:_Um passarinho me contou. São Paulo Ed. Ática, 1996).

5.1) A pontuação usada no final do verso “e que o leão-marinho e a foca...” sugere que o passarinho:

(A) Está cansado. (B) Está confuso. (C) Não tem mais fofocas para contar. (D) Ainda tem fofocas para contar.
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7) Leia a tirinha abaixo:

7.1) No último quadrinho, o que a Mônica não entendeu?


a) Como a Magali consegue ser tão magrinha.
b) O que aconteceu com seu pedaço de pizza.
c) Onde foi que seu pedaço de pizza caiu.
d) Porque a Magali come muito e não engorda.

7.2) Diga que tipos de balão encontramos no primeiro quadrinho?


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8) Texto 8: Quem vai salvar a vida


[...] No dia seguinte era sábado, e meu pai pegou o Trovão, nosso cachorro, e já ia saindo com ele pra passear.
Eu então perguntei:
– Ô, pai, que tal levar um saquinho para pegar a sujeira do Trovão?
– Pegar a sujeira? – ele perguntou.
– Então, pai, não se pode deixar sujeira no meio da rua...
– Ora, ora – meu pai respondeu –, a rua é pra isso mesmo!
– Pai, que absurdo! A rua é de todos! É como se você levasse seu cachorro pra sujar a casa dos outros. Você
não vê que a gente pisa nessa sujeira e traz pra casa? e sujam os pés?
Meu pai me olhou torto, torto.
E foi embora.
Mas, quando ele voltou, eu vi que ele tinha um saquinho, que ele atirou no lixo [...].
(ROCHA, Ruth. Quem vai salvar a vida? São Paulo: FTD, 2009.)

8.1) Percebe-se que o narrador do texto é


(A) Observador ou (B) Personagem , porque: ( ) está em 1ª pessoa do singular ou em ( ) 3ª pessoa do plural

8.2) A parte do texto que nos indica que o narrador não é uma criancinha é

(A) “A rua é de todos!” (C) “Não vê que tem crianças pequenas que andam na rua...”
(B) “[...] não se pode deixar a sujeira no meio da rua...” (D) “Meu pai me olhou torto, torto.”

8.3) Lendo o trecho “Mas, quando ele voltou, eu vi que ele tinha um saquinho, que ele atirou no lixo [...]”, pode-se
concluir que o pai:
(A) resolveu comprar sacos de lixo. (C) desistiu de passear com o cão. (B) recolheu a sujeira de seu cachorro.

8.4) O texto é constituído por vários travessões. Eles foram usados porque o texto é
(A) um poema. (C) uma receita. (B) um anúncio. (D) um diálogo.

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