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Pense com CALMA para fazer a prova! Não entregue o que você tem de fazer nas mãos de Deus. Ele ajuda quem “corre
atrás”. SUCESSO!
Há verdades que parecem mentiras e... mentiras que parecem verdades! O que é mentira?
Onde está a verdade? E onde ficam as invencionices da imaginação e da poesia?
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões da independência
cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo
cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo.
Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa, como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. Quando o menino
voltou falando que todas as borboletas da terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para
transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico.
Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
— Não há nada a fazer, Dona Coló. Esse menino é mesmo um caso de poesia.
(Carlos Drummond de Andrade)
1.1) Percebe-se uma oposição na visão de mundo da mãe e do filho. Qual a visão de cada um?
( ) O filho era mentiroso e a mãe verdadeira.
( ) O filho era verdadeiro e a mãe não aceitava.
( ) O filho era criativo e a mãe não o compreendia.
( ) O filho era doente e a mãe quis tratá-lo, levando-o ao médico.
1.2) Analise e responda com suas palavras o trecho: “Há verdades que parecem mentiras e... mentiras que parecem verdades! O
que é mentira? Onde está a verdade? E onde ficam as invencionices da imaginação e da poesia?”
( ) isso quer dizer que as pessoas sempre mentem.
( ) isso quer dizer que as pessoas nunca mentem.
( ) isso quer dizer que as pessoas falam verdades que parecem mentiras.
( ) isso quer dizer que as pessoas que têm mente poética inventam, criam e nem sempre estão mentindo.
2) Texto 2:
EVA FURNARI
Eva Furnari – uma das principais figuras da literatura para as crianças. Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e
chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em São Paulo. Desde muito jovem, sua atração eram os livros de estampas e não causa
estranhamento algum imaginá-la envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando mundos e personagens para habitá-los...
Suas habilidades criativas encaminham-na, primeiramente, ao universo das Artes Plásticas expondo, em 1971, desenho e
pinturas na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna, em uma amostra individual. Paralelamente, cursou a Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando
encontrou a experiência das narrativas visuais.
Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto verbal, isto é, contadas apenas por imagens.
Seu primeiro livro foi lançado pela Ática em 1980, Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação
Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ).
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam o Jabuti de “Melhor Ilustração” – Trucks
(Ática,1991) A bruxa Zelda e os 80 docinhos(1986) e Anjinhos(1998) – sete láureas concedidas pela FNLIJ e o Prêmio APCA
pelo conjunto de sua obra.
(http//:caracal,imaginaria,cam/autog.rafas/evafurnari/index.html)
3) Texto 3:
A Costureira das Fadas (Fragmento)
Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que
sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas.
– Dona Aranha – disse o príncipe – quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou
dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas,
principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas dourada, a
coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fita e peças de renda e de entremeio – até carretéis de
linha de seda fabricou.
(MONTEIRO LOBATO, Jose Bento. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973).
3.1) Na oração: “ – Dona Aranha – disse o príncipe – quero que faça para a ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou
dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.” A expressão vê-la se refere à
A) Fada.
B) Cinderela.
C) Dona Aranha.
D) Narizinho.
4) Texto 4: Continho
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na
poeira do caminho, imaginado bobagem, quando passou um vigário a cavalo.
– Você, ai, menino, para onde vai esta estrada?
– Ela não vai não: nós é que vamos nela.
– Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
– Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.
(MENDES CAMPOS, Paulo. Para gostar de ler: Crônicas. v.1. São Paulo: Ática, 1996, p. 76.)
4.2) Por que há travessões no início de algumas frases no texto? Explique para que servem os travessões.
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4.3) Que tipo de marca (sinal) podemos usar para substituir o travessão para indicar a fala: ( ) reticências ( ) til ou ( ) aspas
Um passarinho me contou que elefante brigou com a formiga só porque enquanto dançavam (segundo ele) ela pisou no pé
dele!
Um passarinho me contou que o jacaré se engasgou e teve de cuspi-lo inteirinho quando tentou engolir, imaginem só, um
porco-espinho!
Um passarinho me contou que o namoro do tatu e a tartaruga de num casamento de fazer dó: cada qual ficou morando numa
casa só.
Um passarinho me contou que a ostra é muito fechada, que a cobra é muito enrolada que arara é uma cabeça oca, e que o
leão-marinho e a foca...
Xô xô, passarinho, chega de fofoca!
(PAES, Jose Paulo. O que disse o passarinho. In:_Um passarinho me contou. São Paulo Ed. Ática, 1996).
5.1) A pontuação usada no final do verso “e que o leão-marinho e a foca...” sugere que o passarinho:
(A) Está cansado. (B) Está confuso. (C) Não tem mais fofocas para contar. (D) Ainda tem fofocas para contar.
3
8.2) A parte do texto que nos indica que o narrador não é uma criancinha é
(A) “A rua é de todos!” (C) “Não vê que tem crianças pequenas que andam na rua...”
(B) “[...] não se pode deixar a sujeira no meio da rua...” (D) “Meu pai me olhou torto, torto.”
8.3) Lendo o trecho “Mas, quando ele voltou, eu vi que ele tinha um saquinho, que ele atirou no lixo [...]”, pode-se
concluir que o pai:
(A) resolveu comprar sacos de lixo. (C) desistiu de passear com o cão. (B) recolheu a sujeira de seu cachorro.
8.4) O texto é constituído por vários travessões. Eles foram usados porque o texto é
(A) um poema. (C) uma receita. (B) um anúncio. (D) um diálogo.