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19e + 20a + 20b
(+)
3
30a
30d + 30e
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38c
5
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41d
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🇮🇹Apologia di Socrate
L'Apologia di Socrate è un testo scritto in giovane età da Platone. Elaborato tra il 399 e
il 388 a.C., è la più credibile fonte di informazioni sul processo a Socrate, oltre a quella in
cui la figura del vecchio filosofo è probabilmente meno rimaneggiata dall'autore. Socrate
infatti non scrisse mai nulla: tutto quel che sappiamo sul suo conto lo dobbiamo
a Senofonte, Platone, al commediografo Aristofane e in parte ad Aristotele, che non lo
conobbe direttamente.
🇪🇸Apología de Sócrates
🇬🇧Apology (Plato)
For the article on Xenophon's work on the same subject, see Apology of Socrates to the
Jury. For other uses, see Apology
The Apology of Socrates (Greek: Ἀπολογία Σωκράτους, Apología
Sokrátous; Latin: Apologia Socratis), written by Plato, is a Socratic dialogue of the speech
of legal self-defence which Socrates spoke at his trial for impiety and corruption in 399 BC
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efeito, a ação requer duas coisas: representação do próprio e impulso até o
representado como próprio, e nenhuma das duas está em conflito com a
suspensão do juízo, pois sua argumentação rejeita a opinião, não o impulso
nem a representação. Assim pois, uma vez percebido o próprio, não é
necessária nenhuma opinião para nos mover e tender até ele, mas o
impulso chega imediatamente, por ser um movimento e tendência da
alma.
4. Anotações Gerais
Ousia X Genesis
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Cronos
mapa
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A Phantasía pode ser Kataleptike (Apreensiva) ou Akatálepton (Não
apreensiva).
Enargéia = Evidência.
Zenao X Arcesias.
Noção de assentimento.
—> Aquilo que distingue o sábio do não sábio —> dar adesão a uma
fantasia.
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Synkáthesis.
Assentimento —> Dizer sim àquela representação.
—> Zenao e estoico acreditam que o sábio se distingue pela capacidade de
saber ao que dar adesão.
Conclusão do Arcésias: Se for por essa lógica o Sábio não vai dar
assentimento à nada. E assim ele caracteriza o que é próprio do Sábio de
Epokhé.
Epokhé é a suspensão do juízo.
Suspensão de todo assentimento.
Metodologia
Existem argumentos que levam a suspensão do juízo
Teses contra teses.
Considero que essa metodologia e seus vários exemplos vão de embate com
o relativismo exatamente pela igual força reativa (isosthénia)
Considero que quando ele trabalha nesses exemplos ele tá errado pois
deveria estar trabalhando na questão de modelo por meio do sistema
complexo para um sistema menos complexo que é o que se faz no modelo
Pv=nrt, no ato de experimentar os remédios em ratos antes de humanos, e
na
Modus do navio.
_________.
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Tudo isso ter se mantido em todas as discussões sem poder se afirmar nada
no fim e permanecer em discussão faz com que possamos fundamentar a
tese final de que nada pode ser compreendido.
_____.
Última passagem:
⁃ Cita arcesias em cicero— Varrão 44
Descreve a relação de arcesias com Sócrates que diz q ele não tá fazendo
nada “de new”
____.
• Eúlogon (razão/pensamento/discurso)
• Ataraxía /taraché/ — Impertubabilidade da alma.
• hormé — Impulso.
• Apátheia
• Hegemonikon — Ela não precisa ter deliberação nem sentimento, é
instintivo. O impulso não exige o assentimento.
— A ação requer duas coisas. Preciso tomar aquilo como melhor a buscar e
o impulso. E nenhuma das duas está em conflito com a suspensão do juízo.
— Argumento da inação: denúncia contra o ceticismo (presente no
Aristóteles) “Se todos estão com a verdade então por que não me jogo da
janela?” Claro que tomamos algumas coisas como verdade não é tão relativa
assim. Se você não tem a verdade sobre nada como você consegue agir?
A crítica da inação é sobre esse “agir da escolha” em reação ao nível de
relativismo da verdade.
A resposta: uma coisa é o critério de verdade outra coisa é o critério de ação
pois para ação basta “parecer” não precisa de uma verdade inquestionável.
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Os céticos trazem o argumento de:
“The eight parts of the soul are the five senses (sight, hearing, smell, taste,
touch), the reproductive faculty, the speech faculty, and the central
commanding faculty [hêgemonikon]. All of the parts of the soul can be seen
as extensions of pneuma originating in the hêgemonikon. Several analogies
were employed to explain the structure of the soul: the soul is like an
octopus, a tree, a spring of water, and even a spider’s web. The analogies of
the octopus, tree, and spring emphasize the unity of the soul and the idea
that the individual powers or faculties are rooted in or sprout from the
hêgemonikon in the heart. Some stoics believed that the cognitive center is in
the chest and not the head.”
#VocabularioEstoico
Ps: O usado na escrita cética tem o A união com B (intercessão) com um
modo de retórica cética (dos céticos)
Info
16maggio não tem aula
(COLÓQUIO A REPÚBLICA DE PLATÃO)
Alice divulgou ele na aula, esse mesmo que vi final de semana no tb.
Bibliografia
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Básica:
Bibliografia complementar:
Resumo de Cícero
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◦ com base nas ideias centradas nesse resumo mandar email para a
alice confirmando sua perspectiva e noçao diante do conteudo de seu curso.
e assim se assegurar do 10 no teste. já que saber o que responder deixou de
ser a preocupação na att10maggio.
De fato a nogdo de - époche parece ser de origem estóica, ou pelo menos era usada
correntemente pelos estóicos
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——> parte da doutrina estóica,já encontrada em Zenao, que o sábio autêntico deve
suspender o juizo em relação aquilo que é inapreensivel, evitando assim fazer afirmações
falsas.
• Contra os Lógicos A 166) chega mesmo a introduzir uma distinção em três niveis ou
graus: o provável, o provável e testado (periodeumenas, i.é. " examinado de modo
7omipleto" ), e o provável, testado e irreversivel ou indubitável (aperispatous) E a
necessidade deadoçãode algum tipo de critério que leva a Nova Academia a esta
formulação; porém, segundo Sexto (id.ib.), isto equivale a uma posição já próxima do
dogmatismo, ou seja, da possibilidade de adoçãode um critério de "quase-certeza".
Sobre os 10 modos
Os modos são transmitidos pelos céticos.
Os modos de suspensão do juízo.
Seu número é dez.
São também chamados pelos sinônimos “argumentos” e “padrões”.
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1. modo é o derivado da variação entre os animais.
2. derivado da diferença entre os humanos;
3. derivado das diferenças entre as constituições dos órgãos dos
sentidos;
4. das circunstâncias ao redor;
5. das posições e distâncias e dos lugares
6. das misturas
7. das quantidades e constituições das coisas subjacentes
8. da relação
9. da frequência ou raridade das ocorrências
10. das condutas e costumes, das leis, crenças míticas e noções
dogmáticas
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relativos. Deste, infere a medida do tempo, que não é a medida do homem. Torna o
tempo, a medida de todas as coisas. E isso, interfere diretamente no relativismo.
Isso, pois o relativismo é algo que se pensa na angustia humana na medida
humana diante do relativismo da verdade, que também é um juízo humano. Mas
nada disso poderia ter sido, em completude, pensado por Enesídemo. Mesmo,
assim, parte disso está nos seus conformes, já que a suspensão do juízo já garante
a confiabilidade naquilo que pode se provar e não nos julgamentos. E, a respeito de
confiabilidade é de extrema importância ressaltar que para se assumir um juízo é
necessária a confiabilidade e não há confiabilidade se não houver um critério de
investigação de prova. Tanto o critério quanto a prova por caírem numa
circularidade não são confiáveis.
résumé du scepticisme
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Research on ceticism <gallery video as guide>
21
Qual o argumento dado como resposta para a acusacao feita
de que o ceticismo geraria apraxia diante das decisoes
simples?
>
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O conceito de ceticismo
O conceito de ceticismo não é de simples definição, e tratamos aqui do ceti-
cismo antigo, que é nosso tema de estudo. Para esclarecer esse conceito,
ainda que de maneira superficial, vamos utilizar elementos da descrição de
Sexto Empírico (II d.C) em suas Hipotiposes Pirrônicas, de quem possuímos
uma celebre definição do ceticismo enquanto uma filosofia. Um dos
elementos essenciais do ceticismo é a suspensão do juízo (epokhé) sobre a
verdade ou falsidade das coisas, que é, segundo ele, “um estado mental de
repouso, no qual não afirmamos nem negamos nada” (HP I, 10). O cético é
descrito como aquele que investiga os diversos assuntos, motivado pelo
interesse em encontrar a verdade. Mas, no itinerário de sua investi- gação,
ele chega sempre na equipolência, que se caracteriza como a igual força
per- suasiva entre argumentos opostos. Ou seja, ao investigar algum
assunto, ele encon- tra uma tese persuasiva que se conflita com outra tese,
igualmente persuasiva, que pretende, do mesmo modo, estabelecer a
verdade naquele assunto. A consequência dessa equipolência é uma
impossibilidade de decisão entre essas teses opostas2, que resulta na
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suspensão do juízo, pois não haveria qualquer motivo racional para se
preferir um argumento a outro.
Ceticismo Pirrônico
⁃ Sexto considera que todas elas partem do mesmo ponto inicial que é a
investigação e o interesse em encontrar a verdade nos diversos assuntos. No
entanto, o que as diferenciariam seriam os resultados que elas obtêm.
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O que nos leva a considerarmos os filósofos da Nova Academia como dog-
máticos negativos é, principalmente, sua argumentação contra a filosofia
estoica, está última se fundamentava na possibilidade de um conhecimento
infalível, que se baseia nas impressões cognitivas (Kataleptiké Phantasia).
Essas impressões se- riam, segundo os estoicos, uma classe de
representações verdadeiras por sua própria natureza e se mostrariam como
tal através de sua clareza e distinção, servindo de critério de verdade para
julgar as demais representações (Frede, 2015, p.182). As- sim, os estoicos
afirmavam que (P1) as impressões cognitivas são condições para o
conhecimento, e argumentavam para mostrar, contra as objeções
acadêmicas, que (P2) existem impressões cognitivas e, consequentemente,
que (C) há conhecimen- to (as coisas são apreensíveis).
Em outros termos, essa descrição estoica não seria efetiva para demonstrar
que existe uma marca especial que distingui essas impressões de
impressões que seriam, sabi- damente, de acordo com os próprios critérios
estoicos, falsas ou não cognitivas. Os Acadêmicos tentam demonstrar a
indistinguibilidade das impressões verdadeiras e falsas argumentando a
partir de casos de sonhos, alucinações, ilusões perceptivas, e semelhança
entre objetos como, por exemplo, grãos de areia, ovos, etc. (Acad. II, 79-85).
Diante desse argumento acadêmico, se aceitarmos a tese de que eles se
carac- terizam como dogmáticos negativos, teremos que considerar que eles
aceitariam positivamente apenas a conclusão desse argumento, a saber, a
de que nada pode ser conhecido. Nesse caso, ficamos com a questão de
saber como eles justificam essa conclusão, visto que ela decorre de
premissas que eles não adeririam. Assim, seria como se eles usassem as
premissas dialéticas, que eles não se comprometem, para chegar a uma
conclusão que eles se comprometem. Eles jogariam fora as premis- sas
depois de atingir a conclusão e isso seria absolutamente contraditório,
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porque eliminaria a validade do argumento e, assim, da conclusão que eles
pretenderiam aderir.
Além do problema de justificar a adesão na tese da inapreensibilidade, tería-
mos o problema de concilia-la com a suspensão do juízo. Considerando as
caracte- rísticas da epokhé, a inapreensibilidade não poderia ser assumida
como tese positiva para manter a coerência da afirmação de que “deve-se
suspende o juízo sobre todas as coisas” (Acad. II, 59). Aquele que suspende
o juízo não pode sustentar dogma- ticamente a impossibilidade de
apreensão das coisas, pois a suspensão se aplica a própria afirmação de
inapreensibilidade. Do contrário, haveria algo sobre o qual a suspensão não
se aplicaria, a saber, a tesa da inapreensibilidade. Ao mesmo tempo, a
epokhé aparece como consequência da inapreenssibilidade, ou seja, é
porque não há impressões cognitivas que o conhecimento não é possível e
assim, deve-se sus- pender o juízo.
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12 Rackhan, H. tradutor do Academicas para o Inglês, explica assentimento
nos seguintes termos: “é a aceitação pela mente de uma impressão como
representando de modo verdadeiro o objeto” (Cícero, 1933, introdução)
13 Sexto Empíricus, Against the Logician 2005.
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fazer algumas observações gerais a fim entendermos as consequências
desses critérios para a filosofia da Nova Academia e assim, para nosso
problema inicial.
Em primeiro lugar, podemos nos perguntar sobre o conteúdo da teoria da
ação desses autores independentemente de seu status metateórico. Assim,
seja qual for o comprometimento desses escolarcas com essas teorias, elas
precisam ser efeti- vas na tarefa que se propõem, a saber, responder à
acusação de apraxia, mostrando como efetivamente se daria uma vida cética
e que essa vida seria, não só possível, mas satisfatória. Se pensarmos,
então, que esses critérios são efetivos em explicar uma adesão às
representações que não se configurariam como um assentimento dogmático,
poderíamos entender como se daria uma adesão compatível com a sus-
pensão do juízo, o que permitiria entender como Arcesilau ou Carnéades
aderi- riam não só aos próprios critérios práticos, mas às outras proposições
e elementos de suas filosofias, como a própria inapreensibilidade.
A possibilidade de uma adesão que não implicaria assentimento, ou seja,
não implicaria uma crença na verdade e falsidade de algo é um tema em
debate sobre a filosofia da nova Academia. As interpretações dos critérios
práticos, em especial sobre o pithanon de Carnéades, que é mais debatida e
da qual possuímos mais ele- mentos interpretativos, tendem a ir por dois
caminhos. Um grupo, que Suzanna Obdrzalek chamou de interpretação fraca
(2002, p.2), argumenta que assentimen-
14 Para uma descrição sobre os critérios práticos ver Long; Sedley, The
Hellenistic philosopher 1987, cap. 69.
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não existam impressões cognitivas, porque os estoicos não oferecem
justificativa razoável para demonstrar quais seriam essas impressões, ou
ainda porque é uma afirmação que não se mantém quando é testada e
examinada detalhadamente. Por fim, a conclusão que se segue é de que a
ina- preensibilidade seria, como consequência das premissas, uma
afirmação também razoável ou provável.
15 Como representantes da interpretação fraca teríamos Bett, Frede e
Burnyeat, cada um deles com diferenças em suas interpretações. Burnyeat
argumenta que a teoria de Carnéades se configura como uma estratégia
dialética contra os estoicos (Unpublished Manuscript, p. 32), enquanto Frede
(2015, p. 196) e Bett (1990, p. 16) afirmam que Carnéades poderia e talvez
tenha endossado sua própria teoria. Defendendo a visão forte teríamos
Stough e a própria Suzanne.
16 O critério prático de Arcesilau é comumento interpretado como tendo sido
menos liberal nesse aspecto do que Carnéades. Desse modo, ele negaria
que assentimento pudesse alguma vez estar justificado. (Acad. II 59, 66-67;
M, VII, 157; HP I. 232; Pr. Ev. XIV, 4, 726d; Stough, p. 59)
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conhecido, e nem mesmo a afirmação que restara a Sócrates, a saber, o
conhecimento de que ele não conhecia nada. Ele pensou que tudo estava
tão profundamente oculto que nada podia ser conhecido ou entendido. Por
essas razões, ele pensou que nós não deveríamos professar ou afirmar nada,
nem aprovar com assen-
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Arcesilau a re- conhecer que não podemos afirmar que conhecemos algo e
isso inclui, até mesmo, dizer que conhecemos que as coisas não podem ser
conhecidas. E, para ser coeren- te com isso, a atitude dele precisa ser a
suspensão do juízo, que seria justamente a atitude que permitiria não julgar
sobre a verdade e a falsidade.
No entanto, o fato de Arcesilau não declarar que as coisas são
inapreensíveis, não elimina o fato de que essas coisas se mostram desse
modo e que, até agora, não podemos dizer que haja conhecimento. Então,
para Arcesilau, a inapreenssibili- dade se mostram como razoável, pois ela
se justifica através dessas constatações e das premissas que vimos
anteriormente. Desse modo, deve-se, segundo Arcesilau, suspender o juízo
sobre a possibilidade de conhecer as coisas, ao mesmo tempo em que essa
constatação da impossibilidade de conhecimento é o que justifica a
suspensão do juízo.
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diante da argumentação acadêmica, seus oponentes precisavam revisar
seus argumentos com o intuito de resolver os problemas indicados ou
abandonar suas teses e crenças. Em ambos os casos, haveria um
reconhecimento de que esses dogmáticos não estavam em posse da
verdade tal como eles pretendiam.
O uso dessa estratégia por parte dos acadêmicos leva à dificuldade de
deter- minar quais opiniões, enunciados e elementos dessa filosofia seriam
posições efeti- vas que esses filósofos teriam algum tipo de compromisso,
visto que essa estratégia permitia que eles permanecessem
descomprometidos com suas próprias asserções. Inicialmente, a estratégia
dialética parece perfeitamente compatível com o ceticis- mo, uma vez que os
céticos seriam aqueles que pretenderiam não afirmar nada, no sentido não
defender nenhuma tese positivamente; de fato, essa é uma estratégia
condizente com o ceticismo, inclusive ela é também utilizada no ceticismo
pirrô- nico. No entanto, na filosofia da Nova Academia, o uso dessa
estratégia traz uma consequência que não encontramos na filosofia pirrônica,
que é o de considerar que essa filosofia possa se resumir e se constituir
unicamente dessa estratégia11, ou
10 Ver Vlastos, Gregory, 1994.
11 Essa interpretação ficou conhecida a partir de um importante artigo de
Pierre Couissin intitulado O estoicismo da Nova Academia de 1929.
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dos espectadores. Esses filósofos teriam sido bastante “diplomatas” ao não
recusar essas noções e preocupações, não arriscando perder seguidores.
Mesmo esboçando essa leitura, Couissin reconhece que esse ponto traz
uma grande dificuldade de ex- plicar a própria coerência interna da filosofia
Acadêmica. Assim, na interpretação de Couissin, parece que a própria
natureza filosófica dessa posição é indeterminada e ele permanece neutro
sobre o que seria ou não a filosofia própria dos acadêmicos (Ibidem).
Independente do modo como esses filósofos se comprometeram com os
ele- mentos de sua própria teoria, eles apresentaram essa filosofia de forma
muito coe-
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