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ANDEIS NO ESPÍRITO

Por: Cristian dos Santos Gonçalves

Isto vos digo: Andeis no Espírito, e não satisfareis os


desejos da carne. Porque os desejos da carne se opõem aos do
Espírito, e os do Espírito contra os da carne, pois opõem-se um
ao outro, a fim de que não consigais fazer o que quereis.

Porém, se deixardes que o Espírito vos guie, já não estais


sob a lei. Ora, as obras da carne são manifestas e aqui estão:
Adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, ódio,
discórdia, rivalidade, ira, porfia, rebeliões, heresias, invejas,
homicídios, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. A
respeito dessas coisas vos falo, como já vos falei outrora, que os
que praticam tais coisas não hão de herdar o reino de Deus.

Mas o fruto do Espírito é: Amor, alegria, paz, paciência,


benignidade, bondade, fé, brandura, temperança; contra essas
coisas não há lei. Pois aqueles que são de Cristo já crucificaram
a carne com as paixões e concupiscências. Se vivemos pelo
Espírito, andemos também no Espírito.
Gálatas 6:16-26

O texto afirma que se você viver no espírito, não vai satisfazer as


vontades da carne e que são opostos entre si em seus intentos.

Em seguida a passagem expõe as obras da carne, o que sugere que é o


contrário de não estar vivendo no espírito. Que se você permitir o espírito lhe
guiar, não estará sob o jugo da lei - o que também me remete diretamente para
o benefício da graça! "Se", claro, se assim você conduzir conforme
aconselhado!

Na última parte do texto é exposto o que são os frutos do espírito: Tipo,


amor, alegria, bondade, fé, dentre outros! No meu entendimento, esses são os
frutos de "viver" no espírito! Você primeiro vive no espírito e depois aparecem
os frutos. Primeiro você cuida de dar água para o plantio e depois veremos os
frutos desse plantio. Primeiro você rega e só depois você vai ver o fruto.. só
depois então você vai colher alguma coisa! - Depois que você viveu e dessa
vivência apareceram os frutos, está aqui, pelo qual o texto também afirma, que
contra essas coisas não há lei.

Aqueles que "são" de Cristo já crucificaram sua carne com suas paixões
e concupiscências deste mundo. Aqueles que são de Deus, abandonam os
prazeres e paixões ligadas a este mundo. O quê é deste mundo que lhe dá
prazer e satisfação? O que lhe atrai? O que te motiva a continuar ligado com o
mundo?
Para concluir, o último trecho da passagem apela para que, se você vive
no espírito, também ande no espírito. Mas viver e andar será que não são as
mesmas coisas? Ao que parece, não! Pois um coisa é você mentalizar aquilo
pelo qual quer viver, outra coisa é você colocar em prática! Quantas coisas
idealizadas você tem só no papel mas nunca coloca em prática?

Viver no espírito pode significar que você primeiro permita que o espírito
lhe diga o que fazer, tipo, "Isto você não deve fazer!"... "Isto você não deve
tocar!"... "Vá por aqui!".. "Não olhe para ela com segundas intenções!"... "Saia
deste local agora!".. "Não minta, fale a verdade, você pode ser demitido!"... O
fruto disto é o resultado de você ter permitido fazer a vontade de Deus! Calcule
os benefícios ou frutos de passar a viver sobre a influência do espírito de Deus!

Andar no espírito é começar primeiramente a viver no espírito, onde os


frutos aparecem, mas praticando esse processo diariamente. Colocando em
prática. Mentalizando, sabendo da vontade de Deus, se permitindo e se
deixando levar pela influência do espírito e executar o "fazer" a vontade de
Deus, com isso você vai enxergando os frutos e na seqüência colocando tudo
novamente em prática como que num círculo vicioso!

Viver no espírito e andar no espírito. São duas coisas um pouco


diferentes. Uma coisa é você ter consciência, ter conhecimento e saber a
direção, outra coisa é você colocar em prática, colocar esse princípios como
parte de sua vida - executando-os!

Se somos guiados pelo espírito, estamos sendo orientados pra onde


devemos ir. Basta agora se permitir ser levados por Ele na direção que está
pedindo, e quando você executa, estará sendo levado pela vontade de Deus!
Então, se somos guiados e andamos pelo espírito, não estamos sob a lei! Você
pode se perguntar o que lei tem a ver com isso (?), faz mais ou menos parte do
vocabulário, andar na carne ou estar debaixo da lei significa basicamente a
mesma coisa! Eles ficam ligados de alguma forma, define a mesma
experiência, mas ser guiado e andar no espírito você não está debaixo da lei,
ou seja, você não está debaixo da escravidão dos desejos carnais que são
condenados pela lei ou pelo jugo desta! Você experimentar a verdadeira
liberdade quando você é guiado e anda no espírito (ou por influência deste). A
lei apenas te mostra o que é errado e viver coxeando pecado já nem mais faz
parte de sua lida, quando você é guiado e anda no espírito. Parece que você
assiste isto de cima.

DO EXEMPLO DE CRISTO

Cristo teve seus métodos nesta jornada espiritual. Acredito que o modo prático
dele executar o que estamos estudando pode ser notado e alertado nesses
textos abaixo:
Antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo,
tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em
figura humana.
Filipenses 2.7

O maior exemplo de vida no Espírito é a pessoa do Senhor Jesus. Contudo Ele


se esvaziou de si mesmo, ao contrário de muitas pessoas que quanto mais
pensam ser espirituais, mais estão cheias de si.

A bíblia é enfática em dizer que Cristo é o exemplo para ser seguido, o que
sugere que Ele é um mestre no que diz respeito a viver e andar no espírito.

Porque para isto sois chamados; pois Cristo também sofreu por
nós, deixando-nos um exemplo, para que sigais as suas
pisadas.
I Pedro 2:26

Assim, Cristo declara em suas palavras:

E o que não toma a sua cruz e segue após mim, não é digno de
mim.
Mateus 10:38

Então disse Jesus aos seus discípulos: Se algum homem quiser


vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me.
Matheus 16:24

Estar cheio do espírito de Deus é uma experiência pessoal e para isso é


preciso esvaziar-se de si mesmo, porque não há como estar cheio de si e de
Deus ao mesmo tempo.

Há santidade no contato de Deus, conosco. Seu espírito é Santo e


santificador, portanto viver a vida no Espírito é ser guiado "por Deus" em tudo,
tendo a Bíblia como orientação, como luz para o caminho (Salmo 119.105)
com o fim de alcançar a santidade as escrituras nos apontam.

Viver no espírito não nos leva a somente uma vida espiritual e litúrgica,
mas nos conduz à plenitude cristã nos relacionamentos com o próximo e com o
mundo, principalmente levando-nos a desejar para as outras pessoas esse
viver no espírito santo de nosso Deus e Criador de todas as coisas.

Deus mandou seu Espírito para todos os que crêem como uma bênção
sem acepção de pessoas, bastando querer, pois “todos quantos creram em seu
nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (João 1.12). Somos
um reino de sacerdotes (II Pedro 2.9), temos acesso direto a Deus e a seu
poder, não precisando de intermediários (II Timóteo 2.5).
Viver e andar no espírito é viver inteiramente em obediência a Deus,
seus mandamentos e preceitos e ao mesmo tempo em total dependência dele -
até mesmo para isto seja possível e viável.

Agora imagine, você é de carne e esta carne tem uma tendência -


tendência e vontade de fazer o que é contra aquilo que "Deus quer" que você
faça. É contra as vontades do espírito de Deus. Então o espírito vive em luta
com esta carne. É uma carne degenerada desde o pecado de Adão até nós.
Temos hoje esta natureza - natureza pecaminosa! A solução mais real e
definitiva contra esta carne só vai acontecer por ocasião da transformação na
volta de Cristo, pela glorificação. Até lá, buscamos em Deus poder para viver
de acordo com o caráter de Cristo para não estar vivendo em pecados
conhecidos ou até mesmo em rebelião com seus mandamentos e preceitos.

Alguns chamam de "a bipolaridade cristã". Ele é carnal, com coração


tendencioso e ao vício, mas ao mesmo tempo ele recebeu de Deus o espírito
santo! Um se choca de frente com o outro, há uma luta diária e constante. Ele
não consegue fazer o bem sem luta, a ao mesmo tempo não consegue fazer o
mau sem a consciência pesada! Nosso arbítrio acaba não sendo totalmente
livre, ou você é guiado pelo espírito, influenciado por ele, ou de alguma forma
pela nossa natureza carnal - você não é neutro! Você não consegue
simplesmente ser isento deste combate que há no seu coração! Seu coração é
um campo de batalha onde estes poderes se enfrentam diariamente. Por isso
você precisa andar no espírito, pois por você mesmo não vai conseguir vencer
esta batalha! Você precisa andar no espírito para vencer a concupiscência da
carne.

No livro Caminho a Cristo, de uma escritora norte-americana, noutras palavras,


esclarece basicamente da mesmo da forma, veja o consenso:

O desejo de bondade e santidade é, em si mesmo louvável; de


nada, porém, valerão essas virtudes, se ficarem somente no desejo.
Muitos se perderão enquanto esperam e desejam ser cristãos. Não
chegam ao ponto de render a vontade a Deus. Não escolhem agora ser
cristãos.
(Caminho a Cristo, pág. 31)

Aqui há consenso também, de que nos tornamos nossos maiores


inimigos. Nosso maior inimigo é nós mesmos. Quem vamos permitir que vença
as batalhas?.. Esta passagem aos Gálatas pode conter informações valiosas
para esta experiência estarrecedora!

Nosso "livre arbítrio" está em dominarmos nossa vontade para deixá-la


entregue à vontade de Deus. A força de vontade é que rege o ser humano.

No mesmo livro, vejamos o que eu encontro de mais entendimento em


consenso:

Muitos indagam: “Como devo eu fazer a entrega do próprio eu a


Deus?” Desejais entregar-vos a Ele, mas sois faltos de poder moral,
escravos da dúvida e dirigidos pelos hábitos de vossa vida de pecado.
Vossas promessas e resoluções são como palavras escritas na areia.
Não podeis dominar os pensamentos, os impulsos, as afeições.

O conhecimento de vossas promessas violadas e dos votos não


cumpridos, enfraquece a confiança em vossa própria sinceridade,
levando-vos a julgar que Deus não vos pode aceitar; mas não precisais
desesperar. O que deveis compreender é a verdadeira força da vontade.
Esta é o poder que governa a natureza do homem, o poder da decisão
ou de escolha. Tudo depende da reta ação da vontade.

O poder da escolha deu-o Deus ao homem; a ele compete


exercê-lo.

Não podeis mudar vosso coração, não podeis por vós mesmos
consagrar a Deus as vossas afeições; mas podeis escolher servi-Lo.
Podeis dar-Lhe a vossa vontade; Ele então operará em vós o querer e o
efetuar, segundo a Sua vontade. Desse modo toda a vossa natureza
será levada sob o domínio do Espírito de Cristo; vossas afeições
centralizar-se-ão nEle; vossos pensamentos estarão em harmonia com
Ele.

O desejo de bondade e santidade é, em si mesmo louvável; de


nada, porém, valerão essas virtudes, se ficarem somente no desejo.
Muitos se perderão enquanto esperam e desejam ser cristãos. Não
chegam ao ponto de render a vontade a Deus. Não escolhem agora ser
cristãos.

Mediante o conveniente exercício da vontade, pode operar-se em


vossa vida uma mudança completa. Entregando a Cristo o vosso querer,
aliai-vos com o poder que está acima de todos os principados e
potestades. Tereis força do alto para estar firmes e, assim, pela
constante entrega a Deus, sereis habilitados a viver a nova vida, a vida
da fé.
(Caminho a Cristo, pág. 31)

O que mais posso endossar a respeito vem nesta compilação abaixo:

A luta contra o próprio eu é a maior batalha que já foi ferida.

A renúncia de nosso eu, sujeitando tudo à vontade de Deus,


requer luta; mas a alma tem de submeter-se a Deus antes que possa ser
renovada em santidade.

O governo de Deus não é, como Satanás nos quer fazer parecer,


fundado sobre uma submissão cega, um domínio irrazoável. Ele apela
para o intelecto e a consciência. “Vinde, pois, e arrazoemos” (Isaías
1:18) é o convite do Criador aos seres que formou. Deus não força a
vontade de Suas criaturas. Não pode aceitar homenagem que não seja
prestada voluntária e inteligentemente. Uma submissão meramente
forçada impediria todo verdadeiro desenvolvimento do espírito ou do
caráter; tornaria o homem simples máquina. Não é este o propósito do
Criador. Ele deseja que o homem, a obra prima de Seu poder criador,
atinja o desenvolvimento mais elevado possível. Propõe-nos a altura da
bênção à qual nos deseja levar, por meio de Sua graça. Convida-nos a
entregar-nos a Ele, a fim de que possa efetuar em nós a Sua vontade. A
nós compete escolher se queremos ser libertados da escravidão do
pecado, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus.

Entregando-nos a Deus, temos necessariamente de renunciar a


tudo que dEle nos separe. Por isso diz o Salvador: “Qualquer de vós que
não renuncia a tudo quanto tem não pode ser Meu discípulo.” Lucas
14:33. Tudo que afaste de Deus o coração, tem de ser renunciado.
Mamom é o ídolo de muitos. O amor do dinheiro, a ambição de fortuna,
é a cadeia de ouro que os liga a Satanás. Fama e honras mundanas são
idolatradas por outros. Uma vida de comodidade egoísta, isenta de
responsabilidade, constitui o ídolo de outros. Mas estas cadeias
escravizadoras têm de ser partidas. Não podemos pertencer metade ao
Senhor e metade ao mundo. Não somos filhos de Deus a menos que o
sejamos totalmente.
(Caminho a Cristo, pág. 28)

Cristo está pronto para libertar-nos do pecado, mas não força a


vontade; e se pela persistente transgressão a própria vontade estiver
inteiramente inclinada ao mal, e não desejarmos ser libertados, não
querendo aceitar a Sua graça, que mais poderá Ele fazer? Nós mesmos
nos destruímos, por nossa deliberada rejeição de Seu amor.

“Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da


salvação.” 2 Coríntios 6:2. “Se ouvirdes hoje a Sua voz, não endureçais
o vosso coração.” Hebreus 3:7-8.

“O homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha


para o coração” (1 Samuel 16:7), esse coração humano com suas
emoções de alegria e tristeza em conflito; coração volúvel e extraviado,
que serve de habitação a tanta impureza e engano. Ele lhe conhece os
motivos, seus próprios intentos e propósitos. Ide a Ele com vossa alma
toda manchada como se acha. Como o salmista, abri de par em par
suas câmaras aos olhos que tudo vêem, exclamando: “Sonda-me, ó
Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus
pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo
caminho eterno.” Salmos 139:23-24.
(Caminho a Cristo, pág. 22)

Cristo é a vida e o poder para vivermos e andarmos, nos dias de hoje,


segundo a vontade de nosso Pai Celeste, neste corpo que nos leva para a
morte.

Outra citação do mesmo livro, que faço deste as minhas palavras:


Em seu estado de inocência mantinha o homem feliz comunhão
com Aquele “em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria
e da ciência”. Colossences 2:3. Depois de pecar, porém, já não podia
encontrar alegria na santidade, e procurou esconder-se da presença de
Deus. Tal é ainda hoje o estado do coração não convertido. Não está em
harmonia com Deus e não encontra prazer na comunhão com Ele. O
pecador não poderia sentir-se feliz na presença de Deus; esquivar-se-ia
ao contato dos seres santos. Se lhe fosse permitido entrar no Céu, este
nenhuma alegria lhe proporcionaria. O espírito de abnegado amor que
ali reina — onde cada coração reflete o Infinito Amor — não encontraria
eco em sua alma. Seus pensamentos, seus interesses, seus motivos
seriam bem diferentes dos que animam os imaculados habitantes dali.
Seria uma nota discordante na melodia celeste. O Céu ser-lhe-ia um
lugar de suplícios; almejaria ocultar-se daquele que ali é luz e centro de
todas as alegrias. Não é um decreto arbitrário da parte de Deus que
veda o Céu aos ímpios; estes são excluídos por sua própria inaptidão
para dele participar. A glória de Deus ser-lhes-ia um fogo consumidor.
Prefeririam a destruição, para serem escondidos da face dAquele que
morreu para os redimir.

É-nos impossível, por nós mesmos, escapar ao abismo do pecado


em que estamos mergulhados. Nosso coração é ímpio, e não o
podemos transformar. “Quem do imundo tirará o puro? Ninguém!” Jó
14:4. “A inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita
à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.” Romanos 8:7. A
educação, a cultura, o exercício da vontade, o esforço humano, todos
têm sua devida esfera de ação, mas neste caso são impotentes.
Poderão levar a um procedimento exteriormente correto, mas não
podem mudar o coração; são incapazes de purificar as fontes da vida. É
preciso um poder que opere interiormente, uma nova vida que proceda
do alto, antes que os homens possam substituir o pecado pela
santidade. Esse poder é Cristo. Sua graça, unicamente, é que pode
avivar as amortecidas faculdades da alma, e atraí-la a Deus, à
santidade.

Disse o Salvador: “Aquele que não nascer de novo”- não receber


um novo coração, novos desejos, propósitos e motivos, que conduzem a
uma nova vida — “não pode ver o reino de Deus.” João 3:3. A idéia de
que basta desenvolver o bem que por natureza existe no homem, é um
erro fatal. “O homem natural não compreende as coisas do Espírito de
Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas
se discernem espiritualmente.” 1 Coríntios 2:14. “Não te maravilhes de
te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.” João 3:7. Acerca de Cristo
diz a Escritura: “Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens” (João
1:4), e “nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual
devamos ser salvos.” Atos 4:12.

Não basta percebermos a benignidade de Deus, vermos a


benevolência, a ternura paternal de Seu caráter. Não basta
reconhecermos a sabedoria e justiça de Sua lei, e que ela se baseia
sobre o eterno princípio do amor. Paulo, o apóstolo, reconheceu tudo
isto quando exclamou: “Consinto com a lei, que é boa.” “A lei é santa; e
o mandamento, santo, justo e bom.” Acrescentou, porém, na amargura
de sua íntima angústia e desespero: “Mas eu sou carnal, vendido sob o
pecado.” Romanos 7:16, 12-14. Ansiava a pureza, a justiça, as quais
era impotente para alcançar por si mesmo e exclamou: “Miserável
homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” Romanos
7:24. Tal é o brado que tem subido de corações oprimidos, em todas as
terras e em todos os tempos. Para todos só existe uma resposta: “Eis o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” João 1:29.
(Caminho a Cristo, pág. 10 e 11).

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