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No Brasil, a prescrição de drogas é normatizada pelas leis federais 5.991/73 e 9.787/99 (Resolução
357/01 do Conselho Federal de Farmácia).
Qualquer prescrição médica deve ser clara, legível e em linguagem compreensível. Não pode
apresentar rasuras. Sempre escrever em letra de forma, com tinta (caneta) e por extenso. Respeitar a
nomenclatura do sistema de pesos e medidas oficiais.
Além disso, vale ressaltar que ao utilizar o sistema SUS, obrigatoriamente, o fármaco deve ser
prescrito pelo nome genérico. Já em serviços privados, é permitido receitar a droga pelo nome
genérico ou comercial.
Por fim, o documento não deve trazer abreviaturas, códigos ou símbolos. Não é permitido abreviar
formas farmacêuticas (exemplo: comp, 2/2hrs, cx).
COMO PRESCREVER ?
Na receita deve conter: nome, data, forma farmacêutica, concentração do fármaco prescrito,
quantidade total de medicamento (número de comprimidos, drágeas, ampolas ou envelopes), via de
administração, intervalo entre as doses, dosagem máxima por dia e duração do tratamento.
Obrigatório: assinatura e o carimbo do prescritor.
OBS . importante oferecer embutido na receita médica o nome, endereço e telefone do prescritor (de
forma a possibilitar conato em caso de dúvida ou ocorrência de problemas relacionados ao uso do
medicamento).
É recomendado escrever na parte de traz da receita médica os cuidados a serem observados na
administração (ex. necessidade de injetar lentamente, deglutir com líquido, ingerir o medicamento
após o almoço); horários de administração (principalmente em casos de possível interação alimentar
ou farmacológica, a fim de obter maior comodidade, adesão e melhora do efeito terapêutico);
cuidados de conservação (geladeira, local com temperatura ambiente).
TIPOS DE PRESCRIÇÕES
1. RECEITA SIMPLES
Utilizada para a prescrição de medicamentos simples e medicamentos de tarja vermelha, com os
dizeres “venda sob prescrição médica”. Técnica de preenchimento: cabeçalho (dados da clínica ou
hospital); superinscrição (nome, endereço e idade do paciente quando pertinente. Às vezes é
substituída pelo emprego da medicação: uso interno, uso externo); inscrição (nome do fármaco e sua
concentração); subscrição (designa a quantidade total a ser fornecida, sobretudo para fármacos de uso
controlado – escrita em algarismos arábicos e por extenso, entre parênteses); adscrição (orientações
do profissional para o paciente); data; carimbo; assinatura.
ATENÇÃO PARA ALGUNS TERMOS : uso interno (devem começar com a palavra “tome”); pomada ou
loção (devem começar com a palavra “aplique”); supositório (devem começar com a palavra
“introduza”); gotas ou colírios (devem começar com a palavra “coloque”).
ANTIMICROBIANOS (RDC 44/2010)
Receita simples, podendo ser de controle especial ou comum - 2 vias, validade de 10 dias. Prescrição:
nome do medicamento, dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade, posologia,
identificação do emitente (nome do profissional, CRM , endereço completo, telefone, assinatura e
carimbo); Identificação do usuário (nome completo); data da emissão; identificação do registro de
dispensação (anotação da data, quantidade aviada e número do lote, no verso).
A1 – ENTORPECENTES
11. BENZILMORFINA 22. CLONITAZENO
40. ETOXERIDINA
A2 – ENTORPECENTES A3 – PSICOTRÓPICOS
1. ACETILDIIDROCODEINA 1. ANFETAMINA
2. CODEÍNA 2. CATINA
3. DEXTROPROPOXIFENO 3. CLOBENZOREX
4. DIIDROCODEÍNA 4. CLORFENTERMINA
5. ETILMORFINA (DIONINA) 5. DEXANFETAMINA
6. FOLCODINA 6. FENCICLIDINA
7. NALBUFINA 7. FENETILINA
8. NALORFINA 8. FENMETRAZINA
9. NICOCODINA 9. LEVANFETAMINA
10. NICODICODINA 10. LEVOMETANFETAMINA
11. NORCODEÍNA 11. METANFETAMINA
12. PROPIRAM 12. METILFENIDATO
13. TRAMADOL 13. TANFETAMINA
C2 -RETINÓICOS
1. ACITRETINA
2. ADAPALENO
3. ISOTRETINOÍNA
4. TRETINOÍNA
* FTALIMIDOGLUTARIMIDA (TALIDOMIDA)