Você está na página 1de 22

PROF.

AQUILES ROSSONI

PROJETOS
ELÉTRICOS
INDUSTRIAIS
Aulas 05 - Análise em pu e impedâncias de
sequência
LAYOUT INDUSTRIAL

[1]
UNIFILAR E DIAGRAMA DE IMPEDÂNCIAS

[1]
IMPEDÂNCIA EQUIVALENTE OU REDUZIDA DO SISTEMA

[1]
SISTEMA DE BASE E VALORES POR UNIDADE
TObjetivo: trabalhar com elementos que possuem grandezas nominais
diferentes (tensões, por exemplo, devido a existência de transformadores
em sistemas de energia e instalações elétricas), facilitando os cálculos
É estabelecido um valor de potência base (Sb em VA), usualmente se utiliza
100 MVA ou, em alguns casos, a potência nominal do transformador. As
tensões bases (Vb em V) podem ser estabelecidas em concordância com
os valores nominais de linha do primário e secundário dos transformadores,
quantas bases forem necessárias. Para cada tensão base, podemos
determinar a corrente base (Ib) e a impedância base (Zb):

O valor em pu:

[1]
SISTEMA DE BASE E VALORES POR UNIDADE
Em projetos de instalações industriais, são obtidas as impedâncias em pu
para realizar os cálculos de curto-circuito. Os valores de corrente em pu são
então transformados em valores reais (A). Também é utilizado na
verificação da queda de tensão devido as diferentes partidas dos motores.
Os valores das impedâncias (cabos, transformadores) podem ser dados ou
obtidos em valores reais ou em valores percentuais do valor nominal do
equipamento. Neste último caso, é dito que estes são os valores em pu
(mais precisamente, em pu seria o valor percentual dividido por 100)
tomando como valores base os valores nominais do equipamento. Neste
caso, é necessário uma mudança de base para obter o valor em pu para a
base escolhida:

[1]
COMPONENTES DE SEQUÊNCIA E IMPEDÂNCIAS DE SEQUÊNCIA
Este assunto é abordado de forma mais aprofundado em disciplinas de
curto-circuito e proteção (sistemas de potência)
De forma geral, um curto-circuito não trifásico, fase-terra, por exemplo,
torna o sistema trifásico significativamente desequilibrado
Através da análise de componentes e redes de sequência, é possível
transformar um sistema com três fasores desequilibrados em três
sistemas com três fasores equilibrados, de sequência zero, positiva e
negativa. Adicionalmente, as impedâncias de um sistema trifásico podem
ser representadas pelas redes de sequência zero, positiva e negativa. As
correntes de cada sequência estão contidas nestas redes, e a superposição
destas correntes produz a corrente final
Para a análise de curto-circuito, serão consideradas as impedâncias de
sequência dos elementos, em pu
[1,2]
COMPONENTES DE SEQUÊNCIA

[2]
REDES DE SEQUÊNCIA

[1,2]
COMPONENTES DE SEQUÊNCIA E IMPEDÂNCIAS DE SEQUÊNCIA

É comum adotar como iguais as impedâncias de sequência positiva e


negativa, sendo o valor da sequência zero diferente.
Adicionalmente, quando não há “caminho” para a corrente de neutro fluir
para a terra, não haverá conexão no circuito de sequência zero. Isto é
muito comum para cargas/conexões em delta ou em estrela sem
aterramento (usuais em transformadores), principalmente de
transformadores, também de cargas

[1,2]
COMPONENTES DE SEQUÊNCIA ZERO EM TRANSFORMADORES

[2]
IMPEDÂNCIAS EM PU NO SISTEMA INDUSTRIAL
Impedância reduzida do sistema:
- Pode ser fornecido os valores de sequência positiva (igual a negativa) e
de sequência zero. Para passar para pu, é necessário dividir pela
impedância base
- Pode ser fornecidas correntes de curto-circuito trifásico e fase-terra ou
somente potência de curto-circuito trifásico (Pcc em VA), neste caso, a
impedância em pu (sequência positiva) é aproximada por:

[2]
IMPEDÂNCIAS EM PU NO SISTEMA INDUSTRIAL
Impedância dos transformadores:
- Baseada na potência (St em VA) e tensão (Vt em V) nominal, na impedância
percentual nominal (Z%) e nas perdas no cobre (Pcu em W).
- Impedância dos transformadores, valores percentuais de resistência e reatância:

- Valores em pu (mesma para sequência positiva e zero):

- Transformadores em subestações em 13,8-34,5 kV:

Rede de sequência zero desconectada do sistema (a impedância de sequência


zero do sistema não influencia nos cálculos para dentro da indústria)
[2]
CARACTERÍSTICAS TÍPICAS DE TRANSFORMADORES

[1]
IMPEDÂNCIAS EM PU NO SISTEMA INDUSTRIAL
Impedância dos barramentos são baixas e usualmente podem ser desconsideras.
Impedância dos cabos em valores reais (ohms) para a sequência positiva e negativa,
altera apenas o valor tabelado (próximo slide):

onde é dependente do comprimento do cabo (Lc) e do número de cabos por fase (Nc).
Os valores em pu podem ser obtidos por:

ou direto:

A impedância em um ponto (quadro, por exemplo) é a soma das impedâncias


(equipamentos) até o ponto. Se houver elementos em paralelo (transformador mais
cabo, por exemplo, tratar estes como impedâncias em paralelo)
[2]
CARACTERÍSTICAS DOS CABOS

[1]
EXERCÍCIO - LAYOUT

[1]
EXERCÍCIO - LAYOUT
Tensão nominal primária: 13,8 kV
Tensão nominal secundária: 380 V
Impedância de sequência positiva equivalente do sistema (base de 100 MVA):
0,0155+j0,4452 pu
Impedância de sequência zero equivalente do sistema (base de 100 MVA):
0,0423+j0,3184 pu
Comprimento do circuito TR-QGF: 15 m
Comprimento do circuito QGF-CCM3: 130 m

Determine (sequência positiva e zero, em pu, para 100 MVA de base)


a)Impedância do transformador (1,1+j5,39 pu)
b)Do cabo TR-QGF (0,21+j0,28 pu e 4,88+j6,25 pu)
c)Do cabo QGF-CCM3 (16,82+j9,68 pu e 178,87+j226,01 pu)
d)Total até o CCM3 (18,14+j15,80 pu e 184,84+j237,64 pu)
[1]
EXERCÍCIO - DADOS
Tensão nominal primária: 13,8 kV
Tensão nominal secundária: 380 V
Impedância de sequência positiva equivalente do sistema (base de 100 MVA):
0,0155+j0,4452 pu
Impedância de sequência zero equivalente do sistema (base de 100 MVA):
0,0423+j0,3184 pu
Comprimento do circuito TR-QGF: 15 m
Comprimento do circuito QGF-CCM3: 130 m

Determine (sequência positiva e zero, em pu, para 100 MVA de base)


a)Impedância do transformador (1,1+j5,39 pu)
b)Do cabo TR-QGF (0,21+j0,28 pu e 4,88+j6,25 pu)
c)Do cabo QGF-CCM3 (16,82+j9,68 pu e 178,87+j226,01 pu)
d)Total até o CCM3 (18,14+j15,80 pu e 184,84+j237,64 pu)
[1]
EXERCÍCIO

[1]
EXERCÍCIO

[1]
Referências
[[1] MAMEDE FILHO, J. Instalações elétricas industriais
[2] GRAINGER, John J.; STEVENSON, William D. Power System Analysis.

Você também pode gostar