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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
In: Caminhos pedagógicos da Educação especial
(Roberto Gaio; Rosa Meneghetti)
• Sucesso das propostas de inclusão: decorre da adequação do processo escolar à diversidade dos alunos e
quando a escola assume que as dificuldades experimentadas por alguns alunos são resultantes, entre outros,
do modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é concebida e avaliada.
• Cumprir o dever de incluir todas as crianças na escola supõe considerações que nos remetem à Ética, à Justiça
e ao direito de todos de acesso ao saber e à formação.
• Há, infelizmente, os professores que tentam, porém não conseguem se libertar de preconceitos e de hábitos
enraizados, que não lhes permitem fazer uma releitura de suas atuações, à luz de novos propósitos e
procedimentos educacionais.
• Apoio aos professores é importante desmistificar a crença de que são os conhecimentos referentes à
conceituação, tipologia das deficiências e outros termos correlatos que lhes trarão alívio e competência para
ensinar todos os alunos de uma mesma turma.
O ensino tradicional e suas limitações
• A forma tradicional de avaliar tem muito a ver com a ideia de que os ensinamentos que o professor transmite
devem ser inteiramente aprendidos e cobrados do aluno, e que suas respostas desejáveis são a condição para
que o ensino seja considerado de qualidade.
• Na perspectiva de um ensino para todos e aberto às diferenças, avaliamos a aprendizagem pelo percurso do
aluno no decorrer de um curso.
• Ensino: é avaliado pelo que o professor conhece do comportamento escolar de seus alunos e pela sua
capacidade de criar alternativas, modificando constantemente o seu trabalho para se ajustar às necessidades e
peculiaridades de cada um.
As atividades e recursos didático-pedagógicos
• Contestam-se:
• currículos e programas individualizados;
• o caráter especial e a validade de métodos de ensino escolar para pessoas com deficiência.
• Sejam quais forem as limitações do aluno, não devemos ampliá-las ainda mais adaptando currículos,
rebaixando o nível de nossas expectativas com relação à sua potencialidade para enfrentar uma tarefa mais
complexa, diferente, como se pudéssemos saber, de antemão, o que uma pessoa é capaz de captar de uma
situação, de um objeto, de um momento educacional.
A proposta pedagógica
• As escolas tradicionais não dão conta das condições necessárias às mudanças propostas por uma educação
aberta às diferenças, pois não são concebidas para atender à diversidade e têm uma estrutura rígida e seletiva
no que diz respeito à aceitação e à permanência de alunos que não atendem às suas expectativas acadêmicas
clássicas e conteudistas.
• Sustentação de um projeto escolar inclusivo: implica uma estrutura curricular idealizada e executada pelos
seus professores, diretor, pais, alunos e todos os que se interessam pela educação na comunidade em que a
escola se insere.
• Nova lógica organizacional: o processo escolar não se limita exclusivamente aos avanços cognitivos e em que o
tempo escolar é valorizado e entendido como uma etapa da vida do aluno que concorre para a formação de
sua personalidade como um todo.
A formação dos professores
• Proposta inclusiva: envolve uma escola que se identifica com princípios educacionais humanistas e cujos
professores têm um perfil que é compatível com esses princípios e com uma formação que não se esgota na
sua graduação e/ou cursos de pós-graduação.
QUESTÃO 01
(DIRECTA) Em Caminhos Pedagógicos da Inclusão, Mantoan afirma que priorizar a qualidade do ensino regular
é, pois, um desafio que precisa ser assumido por todos os educadores. É um compromisso inadiável das
escolas, pois a educação básica é um dos fatores do desenvolvimento econômico e social. Trata-se de uma
tarefa possível de ser realizada, mas é impossível de se efetivar por meio dos modelos:
(DIRECTA) Analise as informações abaixo contidas nos Caminhos Pedagógicos da Inclusão, Mantoan e responda:
I- Para melhorar as condições pelas quais o ensino é ministrado nas escolas, visando, universalizar o acesso, ou seja, a
inclusão de todos, incondicionalmente, nas turmas escolares e democratizar a educação, sugerimos o que, felizmente, já
está ocorrendo em muitas redes de ensino, verdadeiras vitrines que expõem o sucesso da inclusão.
II- A primeira sugestão para que se caminhe para uma educação de qualidade é estimular as escolas para que elaborem
com autonomia e de forma participativa o seu Projeto Político Pedagógico, diagnosticando a demanda, ou seja, verificando
quantos são os alunos, onde estão e porque alguns estão fora da escola.
III- Sem que a escola conheça os seus alunos e os que estão à margem dela, não será possível elaborar um currículo escolar
que reflita o meio social e cultural em que se insere. A integração entre as áreas do conhecimento e a concepção transversal
das novas propostas de organização curricular consideram as disciplinas acadêmicas como meios e não fins em si mesmas e
partem do respeito à realidade do aluno, de suas experiências de vida cotidiana, para chegar à sistematização do saber.
1. B
2. D