Semana: 04/09 a 10/09

DEUS E SUA
JUSTIÇA
O Senhor con a os seus segredos aos que o temem, e os leva
a conhecer a sua aliança.

SALMOS 25:14
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 derado uma das religiões que menos fala
INTRODUÇÃO com seu Deus.

O Criador não é um deus distante. Ele não

Vivemos em uma época onde o cristianis-
é inalcançável pelo homem. Pelo contrário,
mo tem crescido e alcançado grande in u-
o Senhor está próximo e se revela aos que
ência. Em 2020, uma pesquisa da Datafo-
o buscam: “Então vocês clamarão a mim, vi-
lha a rmou que 31% dos brasileiros são
rão orar a mim, e eu os ouvirei. Vocês me
evangélicos. No entanto, neste número, há
procurarão e me acharão quando me procu-
uma quantidade relevante daqueles que
rarem de todo o coração” (Jeremias 29:12-
se consideram não-praticantes. Sabemos
13). Ele não tem relutâncias em se asso-
que ser cristão consiste em muito mais do
ciar conosco: “Aproximem-se de Deus, e ele
que apenas ir à igreja e participar de uma
se aproximará de vocês” (Tiago 4:8a). A Pala-
célula. Seguir Cristo pressupõe um relacio-
vra nos incentiva a conhece-lo, prometen-
namento genuíno com Deus. Lamentavel-
do que o Senhor revelará seus segredos
mente, muitos participam de todos os cul-
àqueles que o temem: “O Senhor con a os
tos e reuniões, mas não possuem intimida-
seus segredos aos que o temem, e os leva a
de com o Espírito Santo. Quando compa-
conhecer a sua aliança” (Salmos 25:14). A
ramos com outras religiões, cristãos estão
Bíblia revela características do Criador. Ho-
atrás do que é esperado. Os judeus oram
je vamos falar sobre Deus e sua justiça, co-
três vezes ao dia. Os muçulmanos, cinco.
nhecendo mais sobre quem Ele é.
Os budistas, dez. Já o cristianismo é consi-
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 1. A SANTIDADE
DE DEUS
A primeira característica de Deus é a santi-
dade. Não existe justiça sem santidade. A
Palavra diz que sera ns fazem esta decla-
ração no trono incessantemente: “[…] eu vi
o Senhor assentado num trono alto e exalta-
do, e a aba de sua veste enchia o templo.
Acima dele estavam sera ns; cada um deles
tinha seis asas: com duas cobriam o rosto,
com duas cobriam os pés, e com duas voa-
vam. E proclamavam uns aos outros: ‘Santo,
santo, santo é o Senhor dos Exércitos, a terra
inteira está cheia da sua glória’ ” (Isaías 6:1-
3). Ana teve uma revelação poderosa e de-
clarou: “Não há ninguém santo como o Se-
nhor; não há outro além de ti; não há rocha
alguma como o nosso Deus” (1 Samuel 2:2).
A Palavra está sempre exaltando a santi-
dade de Deus.
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A santidade do Senhor consegue exceder
qualquer outra. Nem mesmo os anjos con-
seguem ser tão perfeitos e impecáveis.
Quando pensamos na história de Adão e
Eva, podemos entender um pouco mais
deste princípio. No início, Deus criou um
jardim chamado Éden, e ali pôs o homem
e a mulher. Ambos tinham liberdade para
comer do que desejassem, com exceção do
fruto da árvore do conhecimento do bem e
do mal. Após quebrarem a ordenança do
Senhor, Deus os expulsou do jardim. Al-
guns poderiam pensar: “este Deus é muito
rígido”. Acontece que a santidade é um
atributo absoluto. Se perdemos uma parte,
a perdemos por completo. Um pecado foi
su ciente para remover a santidade inteira
de Adão, homem criado perfeito e sem
defeitos. Assim, quando a rmamos que
Deus é santo, estamos dizendo que nele
não há uma imperfeição sequer.
2. A JUSTIÇA
DE DEUS
Algumas pessoas confundem este atributo
de Deus com a sua bondade. Talvez você já
ouviu alguém questionando “se Deus é
bom, por que acontecem coisas ruins no
mundo?” ou “Por que Deus expulsou a hu-
manidade do Éden? Ele não poderia ape-
nas perdoar Adão?” Não podemos se es-
quecer, no entanto, que a bondade de Deus
não anula sua justiça. A Palavra fala que os
dois andam em conjunto: “Ele ama a justiça
e a retidão; a terra está cheia da bondade do
Senhor” (Salmos 33:5). Deus é bom porque
ele é justo. Justiça implica em permitir que
o homem viva as consequências de suas
escolhas ruins. “Ele mesmo julga o mundo
com justiça; governa os povos com retidão”
(Salmos 9:8). A justiça faz parte da bonda-
de de Deus.
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Se o Senhor deixasse de ser justo, automa-
ticamente deixaria de ser bom. Por isso foi
compelido a expulsar o homem do Éden.
Caso contrário, agiria com injustiça. “Ele é a
Rocha, as suas obras são perfeitas, e todos
os seus caminhos são justos. É Deus el, que
não comete erros; justo e reto ele é” (Deu-
teronômio 32:4). Deus precisa deixar
coisas ruins acontecerem no mundo quan-
do o homem faz escolhas erradas. Uma vez
que somos livres para tomar decisões, as-
sumimos a responsabilidade de arcar com
as consequências. Sair do Éden foi a con-
sequência da escolha ruim de Adão. Desde
então, o homem foi privado de experimen-
tar a totalidade da presença de Deus. Por
milhares de anos, não tínhamos acesso ao
Espírito Santo. O homem escolheu cami-
nhar em direção à morte, como a Palavra
diz: “Pois o salário do pecado é a morte […]”
(Romanos 6:23).
3. O AMOR DE
DEUS
Esta é a terceira certeza que podemos ter
por toda a eternidade. Na mesma convic-
ção que a rmamos que o Senhor é Santo e
Justo, também a rmamos que ele nos ama.
Ele demonstrou o seu amor a nós de diver-
sas maneiras e continua demonstrando
incessantemente até os dias de hoje. “Nós
amamos porque ele nos amou primeiro” (1
João 4:19). Ninguém teve o coração mais
partido e quebrantado que o Pai quando
viu seus lhos tomando do fruto proibido.
Deus não se alegrou ao expulsar o homem
do Éden. Ao contrário, passou todo este
tempo executando um plano para trazer-
nos de volta à sua presença. Como não po-
deria deixar de ser justo, uma vez que hou-
ve pecado, alguém precisava arcar com a
consequência. Logo, a única maneira de re-
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dimir o homem do pecado foi através da
obra da Cruz. Esta foi a maior demonstra-
ção do amor de Deus: “Ninguém tem maior
amor do que aquele que dá a sua vida pelos
seus amigos” (João 15:13). A Cruz é a justiça
de Deus sendo manifestada em Jesus. Ali,
ele recebeu a morte como consequência
dos nossos pecados. Assim, podemos rece-
ber a vida como consequência de Sua San-
tidade. Experimentamos uma grande tro-
ca: entregamos nossas iniquidades à Cruz
e recebemos a santidade de Cristo. “Porque
Deus tanto amou o mundo que deu o seu
Filho Unigênito, para que todo o que nele
crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não
para condenar o mundo, mas para que este
fosse salvo por meio dele” (João 3:16-17). O
sangue de Jesus apaga os nossos pecados
e nos permite experimentar um encontro
com Deus.
CONCLUSÃO
Deus é Santo, Justo e nos ama. Ele é perfei-
to e incapaz de errar. É impossível conhe-
cer Deus e não se apaixonar por ele. Todos
os seus caminhos são bons e nos levam à
Salvação. Enquanto muitos perdem tempo
sem conhecer Cristo, devemos tomar a de-
cisão de andar na contramão do mundo e
buscar mais do Espírito Santo. A justiça de
Deus é só um dos muitos atributos que o
Senhor possui. Vamos conhecendo mais e
mais da sua personalidade a cada vez que
passamos tempo em sua presença orando
e lendo a sua Palavra. Deus deseja que vo-
cê esteja próximo dele!
DECLARE
Deus é Justo, por isso entregou meu pecado
na Cruz em amor por mim.
APLICAÇÃO
1. A santidade de Deus é um modelo que
devemos buscar aplicar em nossas vidas.
Não é possível ser perfeito, mas é possível
ser aperfeiçoado pelo Espírito. Busque me-
lhorar as áreas que você sente que tem pe-
cado ou entristecido o Senhor. Ele deseja
trabalhar em você para torná-lo parecido
com Ele.
2. O mundo de hoje tenta destruir o con-
ceito de Justiça. Procure descobrir o que é
justo aos olhos de Deus e viva de acordo
com os princípios da Palavra.
3. Prepare-se para o Encontro com Deus
da Universidade da Vida. É chegado o tem-
po de conhecer Jesus intimamente! Lem-
bre-se de poupar um valor monetário para
sua inscrição desde já.