O documento descreve a civilização romana em três pontos principais: 1) O espaço imperial romano se localizava na península Itálica e se expandiu para o norte da África e parte da Península Ibérica. 2) A civilização romana era urbana, com Roma como centro de poder político, econômico, social e cultural. 3) As principais instituições governativas romanas eram o Senado, Comícios e Magistraturas, e o Imperador tornou-se essencial para a coesão política do
O documento descreve a civilização romana em três pontos principais: 1) O espaço imperial romano se localizava na península Itálica e se expandiu para o norte da África e parte da Península Ibérica. 2) A civilização romana era urbana, com Roma como centro de poder político, econômico, social e cultural. 3) As principais instituições governativas romanas eram o Senado, Comícios e Magistraturas, e o Imperador tornou-se essencial para a coesão política do
O documento descreve a civilização romana em três pontos principais: 1) O espaço imperial romano se localizava na península Itálica e se expandiu para o norte da África e parte da Península Ibérica. 2) A civilização romana era urbana, com Roma como centro de poder político, econômico, social e cultural. 3) As principais instituições governativas romanas eram o Senado, Comícios e Magistraturas, e o Imperador tornou-se essencial para a coesão política do
O espaço imperial romano localiza-se na Península Itálica, banhado pelo mar Jónico, Adriático, Tirano e junto do Rio Tibre. No séc. III a.C., Roma para além de dominar a Península Itálica, também dominava o norte de África e parte da Península Ibérica. À medida que os séculos passavam Roma foi conquistando mais territórios, poder e fortuna.
2.Reconhecer o carácter urbano da civilização romana
A sua cidade não é apenas um recinto urbano rodeado de muralhas ou um simples território fortificado mas sim um centro de poder onde a civilização se desenvolve a nível económico, social, administrativo e cultural, com um mundo de cidades à sua volta, caracterizado como o coração de todo o império, impondo-se como modelo a seguir.
3.Referir, de forma abreviada, as instituições governativas da Roma Antiga
Senado: O Senado, conhecido como a assembleia dos cidadãos mais prestigiados, administram províncias (regiões conquistadas pelos romanos), validam as leis aprovadas pelos comícios, controlavam o tesouro e decidiam a política externa; Comícios: Eram caracterizados por serem a assembleia do povo romano, tinham a seu cargo eleger as magistraturas e aprovar as leis; Magistraturas: Eram os que defendiam os direitos dos cidadãos mais humildes de Roma (os plebeus), detinham variados poderes executivos, judiciais e militares. Eram designados por 1 ano e seguiam uma carreira político-ascendente até alcançarem o lugar mais desejado, o de Cônsul, que dava acesso ao Senado.
4.Explicar a importância assumida pelo imperador como elemento de coesão política
A enorme extensão do Império Romano exigia um poder forte, capaz de irradiar a autoridade máxima de Roma e, simultaneamente, assegurar a ordem e segurança nas províncias. Nos primeiros 5 séculos (VI a I a.C.) essa tarefa coube ao regime republicano. Nesse período, o poder político foi exercido por um conjunto de instituições prestigiadas, cujo bom funcionamento deu a Roma a ordem e a força necessária para a conquista do vasto império. O Império Romano crescera e problemas de âmbito militar, económico, social e político, já não eram de todo resolvidos pelas instituições. Eclodiram, desta forma, várias guerras civis. O período imperial só se inicia com Octávio. Em tempo de guerra, soube conservar e servir-se das instituições tradicionais para eliminar os seus rivais e sedimentar o seu poder. Desta forma, o imperador excluía das instituições a população que lhe desagradasse ou estivesse contra ele, governando com o auxílio do seu conselho privado, o que lhe conferia coesão política.
5.Salientar a riqueza e a utilidade do Direito Romano
Os Romanos criaram o direito (conjunto de normas jurídicas que rege a vida de um povo) de modo a que a administração e a convivência pacífica do seu vasto império se tornassem possíveis e isto não seria concretizado sem a existência de leis que definissem as normas a seguir nos grandes e pequenos problemas do quotidiano. Inicialmente as leis eram transmitidas oralmente pelos romanos, passando de geração em geração, mas depois de uma revolta dos plebeus decidiu-se dar forma escrita às leis correntes, dando origem à “lei das XII tábuas”. No entanto, as leis das 12 tábuas rapidamente se mostraram insuficientes e, como novas situações exigem novas leis, os magistrados encarregados da justiça, juntamente com o Imperador, criaram um vasto conjunto de leis, orientados por princípios claros da justiça, originando “o código Justiniano”. A imensa obra legislativa atuou como um fator de pacificação e união dos povos do império pois, estes, não se sentiam sujeitos a um poder ilimitado mas sim protegidos por leis adequadas em comunidade. 6.Distinguir as etapas da extensão da cidadania aos diversos povos do Império A plena cidadania romana implicava um conjunto de direitos civis e políticos (o direito de contrair matrimónio, proceder a actos jurídicos, possuir terra e de a transacionar, o direito de votar, de ser eleito para as magistraturas, de servir no exército e de pagar impostos ao Estado…) De início, a categoria de cidadão romano estava reservada unicamente aos naturais de Roma e seus descendentes em contraposição aos habitantes das terras conquistadas, foi cedido um estatuto inferior, variável de região para região. A condição jurídica dos povos submetidos foi melhorando com o tempo, à medida que estes aceitavam o domínio romano e iam adquirindo a cultura dos conquistadores, no entanto isso pouco durou por ter começado a ser vulgar a atribuição do título de cidadão romano àqueles que se distinguiam pelo seu mérito ou pelos bons serviços prestados a Roma. Este processo de progressiva elevação das províncias e dos seus habitantes ao mesmo estatuto dos seus dominadores concluiu-se em 212 d.C, quando o imperador Caracala concedeu a plena cidadania a todos os habitantes livres do império. Num processo lento, mas irreversível, o Estado Romano soube estabelecer a igualdade entre os povos conquistados e o seu conquistador.
7.Caracterizar genericamente a cultura romana
A cultura romana era caracterizada por ser pragmática pois, tinha um sentido prático naquilo que criava, privilegiando a utilidade e, com influência helénica devido à admiração dos romanos pelos gregos, imitando-os no que toca à arte, filosofia e religião, que era também politeísta.
8.Identificar os modelos arquitetónicos e escultórios da civilização romana
Os romanos privilegiam a grandiosidade e robustez das construções arquitectónicas, em contraposição aos gregos nesse aspeto, que se preocupavam com a harmonia e a proporção. Na arquitetura foram implementadas algumas diferenças relativamente ao ideal grego como, por exemplo, terem erguido os templos numa plataforma elevada (podium), a utilização de abóbadas de berço e a criação de uma ordem compósita, que corresponde à conjugação de 2 ordens já existentes(jónica e coríntia)... Quanto à escultura, procuravam honrar o imperador, os generais e as pessoas mais importantes, divulgando a sua imagem e os seus atos. O seu realismo técnico e formal originou autênticos retratos, que sugerem aspectos psicológicos e de carácter das personalidades.
9.Evidenciar a intenção apologética da épica e da historiografia
No Império, a poesia era o género literário mais praticado pelos romanos. Poetas como Virgílio, Horácio e Ovídio souberam dar ao latim uma expressão sublime. A historiografia, também desempenhou um papel importante na glorificação e legitimação das conquistas e na própria ideia do Império Romano como Império Universal. historiadores como Tito Lívio e Políbio são muito glorificados pelo povo.
10.Descrever o sistema de ensino romano
No que diz respeito à educação, Roma seguiu o modelo grego que procurava a educação mais completa possível, no entanto, Roma não valorizava o atletismo nem a música e tinha a formação de uma rede escolar uniformizada pois era destinada para ambos os sexos. Aos 7 anos, rapazes e raparigas eram enviadas para a primária e aí, aprendiam a ler, escrever e fazer vários cálculos até aos 11 anos. Para o nível secundário, transitavam aqueles que tinham mais posses (rapazes e raparigas). Aí aperfeiçoavam os seus conhecimentos da língua e estudavam matemática, geometria, música e astronomia. Por fim, ao completarem 17 anos, uma minoria de rapazes ingressava no ensino superior para a aprendizagem do Direito e da Retórica, o que não fazia sentido para as raparigas porque o desempenho de cargos políticos é reservado exclusivamente a homens.