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r r
a Y
a
b
X
a
Y
Geodésia
2
X
a
a
X
Geodésia
3
Existe outro elipsóide que pode representar a Terra, o elipsóide triaxial ou escaleno,
que possui três eixos desiguais, o que implica na necessidade de três parâmetros para defini-lo
matematicamente e um quarto parâmetro para definir a direção do semi-eixo maior.
Um elipsóide triaxial ou escaleno (figura 4.5), com centro na origem do sistema
cartesiano considerado, tem a seguinte equação:
2 2 2
x y z
(4.1)
2 2 2
1
a c b
b<c<a (4.2)
c Y
a
Geodésia
4
Geodésia
5
x2 y2 x2 z2 y2 z2 (4.3)
1
a2 c2
1 2 2 1
a2 b2 c b
x2 y
2
a 2 2 (4.4)
2 2 c 2 2 1
(b d ) (b d )
b2 b2
De maneira análoga, as seções produzidas por planos paralelos aos demais planos
coordenados também são elipses. Fazendo na equação (4.1) a = c, a seção será uma
circunferência para todos os valores de d que satisfaçam à condição – b < d < b e tem-se um
elipsóide de revolução. Se a > b, o elipsóide de revolução será achatado e constitui a
superfície gerada pela rotação de uma semi-elipse em torno do eixo Z, definida
matematicamente pela equação:
2
x2y2 z
1 (4.5)
a2 b2
y2 z2
Geodésia 1
6
(4.6)
a2 b2
Geodésia
7
Z
P
y P’( 0, y, z )
a b
R z
/2 +
Y
Q’
F f O B Q
P’
F = foco
f = distância focal
a = semi-eixo maior da elipse
b = semi-eixo menor da elipse
= latitude elipsóidica
= latitude geocêntrica
ab
f a (4.7)
Geodésia
8
e2 2 f f 2
(4.8)
2 a 2 b2
e 2
(4.9)
a
'2 a2b2
(4.10)
e b2
ou
e
e '2 2 2f f2 (4.12)
1 e 2 (1 f ) 2
e '2
e
2
(4.13)
'2
1e
a
2 (1 e '2 ) 1
e '2 (4.14)
1 e2
b2 e2
e2 e'2
f (4.15)
'
ee
Seja s a distância entre dois pontos A e B sobre uma curva plana e o ângulo formado
pelas normais que passam por A e B (figura 4.7). Define-se a curvatura () da linha pelo
quociente:
Geodésia
9
s (4.16)
s
A B
1 s
(4.17)
Geodésia
10
Normal a superfície
N M
superfície
a
(4.18)
N 1 e 2
sen 2
1/ 2
N ' N (1 e 2 (4.19)
)
Geodésia
11
Geodésia
12
P
Normal de P
Superfície
b física
P’
P’’
a
P’”
a(1 e2 )
M
(1 e 2 sen 2 ) 3/ 2 (4.20)
1 1
Rm NM (4.21)
RM NM (4.22)
Geodésia
13
1 cos2 A
sen2 A
R M (4.23)
N
NA
OA
r N cos (4.24)
s a(1 e 2 )[ 1 1
A( )"sen1" B(sen2 sen2 )
C(sen4 sen4 )
2 1 2 1 2 1
2 4
1 1 1
D(sen6 sen6 ) E(sen8 sen8 ) F (sen(10 sen10 )]...
2 1 2 1 2 1
6 8 10
(4.25)
35 315 8 31185 10
D 512 e6 e e ........ (4.29)
2048 131072
315 3465 10
E 16384 e8 e ........ (4.30)
65536
693
F 131072 e10 ........ (4.30’)
Geodésia
15
1
2
A área sobre uma zona elipsóidica (figura 4.12) é obtida por (GEMAEL, 1987, não
paginado):
A 4b [A' sen cos m B' sen 3 cos 3m C' sen 5 cos 5m
2 2 (4.31)
...]
com
2 1
2 (4.32)
2 1
m (4.33)
2
1 3 5
A' 1 e2 e4 e6
63 10
35 8 e ........ (4.34)
e
2 8 16 128 256
B' 1 3 3
e2 e4 e 6 35 e 8 45 10
e ........ (4.35)
64 16 16 192 256
C' 3 1 5
e4 e6 e 8 45 e10 ........ (4.36)
80 16 64 512
D' 1 112
Geodésia
16
e6 5 15 10
e8 e (4.37
256 512 ....
)
....
Geodésia
17
5 8 3 10
E' e e ........ (4.38)
2304 512
T 2b 2 (A' sen cosm B' sen 3 cos 3m C' sen 5 cos 5m .... ) (4.39)
Seja o ponto P’ sobre a superfície elipsóidica da figura 4.6. A normal ao elipsóide que
passa por P’ forma com sua projeção equatorial (Z=0) a latitude geodésica ou elipsóidica ,
cuja variação é de -/2 /2, sendo considerada por convenção positiva no Hemisfério
Norte e negativa no Hemisfério Sul.
A latitude geocêntrica do ponto P’ é o ângulo formado pelo raio vetor deste ponto
com sua projeção sobre o plano equatorial. A latitude geocêntrica apresenta a mesma variação
e convenção da latitude geodésica.
tg (1 e 2 (4.40)
)tg
Geodésia
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Geodésia
19
PN
P’
B
PS
O elipsóide de revolução possui duas esferas principais, uma com raio igual ao semi-
eixo menor e outra com raio igual ao semi-eixo maior, ambas concêntricas, com centro no
elipsóide (figura 4.14).
Z
A’
r A (0,y,z)
z
a O
Y
y M
Geodésia
20
4.2.4.1 Exercícios
a = 6378160,00 m f = 1/298,25
Geodésia
21
R = .................................................
z = .................................................
R = .................................................
Geodésia
22
P’
/2 +
P’’
Y
X
P’’’
A figura 4.16 ilustra uma curva resultante da interseção do plano paralelo ao plano xy,
passante por P’, oblíqua à seção do primeiro vertical, sendo que ambas as seções se
interceptam segundo a tangente ao elipsóide.
Z t
P’ (0,y,z) r = y
R z
π/2 + φ
O φ
Y
π/2 - φ
P’’
Geodésia
23
a cos
r y N cos
(1 e 2 sen 2 ) 1/ (4.42)
2
Ry2z2 (4.44)
A
B
Y
O
Geodésia
24
P2
P1
N2
N1
Y
1 2
n1
n2
X
P4
P3
P1
P5 P2
Existem alguns casos particulares em que as normais se interceptam, ou seja, são co-
planares:
a) quando os dois pontos P1 e P2 possuem a mesma latitude, situando-se portanto no
mesmo paralelo (figura 4.20).
P1 P2
N2
N1
Y
1 2
Geodésia
26
P2
P1
2
1
Y
'' e'2 S
2 (sen2 cos SsenAs sen2 (4.45)
As 2
)
4b2 4b
Onde:
”= ângulo entre duas seções normais recíprocas em segundos de arco;
e’2 = segunda excentricidade;
S = comprimento da linha geodésica;
As = Azimute da seção normal direta (contado a partir do Norte do sentido horário);
= latitude geodésica ou elipsóidica;
Geodésia
27
b = semi-eixo menor;
Geodésia
28
P2
2
1
P1
Geodésia
29
P3
P1
P2
Geodésia
30
P2
A12
A21
P1
Plano osculador
Plano normal
Plano retificador
Fonte:<http://www.terra.es/personal/ jftjft/Imagenes/Plano.gif>
Geodésia
31
Geodésia
32
A M
(4.52)
1 e sen2 A
2
q
S S e cos sen 2A
5 4 4 2
(4.53)
360N 4
sendo:
δ = comprimento da seção normal;
S = comprimento da linha geodésica;
A = azimute da linha geodésica entre P1 e P2;
Geodésia
33
Geodésia
34
2
As
θ/3
2θ/3
θ
A12
2θ/3
θ/3
A linha geodésica S divide o ângulo θ entre duas seções normais recíprocas na razão
1:2, portanto o ângulo formado pela geodésica e a seção normal direta de P 1 para P2
corresponde a 1/3 do ângulo formado pelas seções normais recíprocas. O ângulo formado pela
geodésica e a seção normal recíproca de P1 para P2 é 2/3 do ângulo formado pelas seções
normais recíprocas.
Como o ângulo entre duas seções normais recíprocas é dado pela equação (4.45), para
obter o ângulo entre a seção normal e a linha geodésica faz-se:
''
3 e' S
2
2 (sen2 cos SsenAs sen2 (4.54)
As 2
)
4b 2 4b
Geodésia
35
A12 A (4.55)
s
3
O modelo esférico também pode ser utilizado para representar a superfície terrestre.
Uma esfera particular é a “esfera de adaptação de Gauss” cujo raio (Rm) é igual ao raio médio
a ser definido posteriormente.
O Teorema de Gauss (ASÍN, 1990, p.174) diz: “Para que um elemento de uma
superfície considerada perfeitamente flexível e indeformável possa ser aplicado sobre um
elemento de outra superfície sem sofrer rompimento, nem dobras é necessário e suficiente que
nos centros dos elementos considerados a curvatura média de ambas as superfícies seja a
mesma.”
Na passagem de elipsóide à esfera, as linhas geodésicas passam a ser círculos
máximos. Dentro de aproximação admissível para determinadas aplicações é possível
transformar um elemento da superfície do elipsóide em um elemento da esfera cujo raio Rm
será (MN)1/2 .
A esfera de adaptação de Gauss é adotada como superfície de referência pela NBR
14166 – Rede de Cadastral Municipal – Procedimento.
Geodésia
36
4.3. REFERÊNCIAS
BOMFORD, G. Geodesy. 3th ed. Oxford: Oxford University Press. 1971. 731 p.
FAGGION, P.L. & FREITAS, S.R.C. Desníveis de Precisão em âmbito Regional com
Estação Total. 2003.
GATTI, M.; STOPPINI, A. Appropriate use of international reference frames in regional GPS
applications: guidelines and examples. Bolletino di Geodesia e Scienze Affini, n. 1, p. 1-18,
2000.
Geodésia
37
LAREG. RGP. Disponível em: < http://lareg.ensg.ign.fr/rgp > . Acesso em 01 set. 2001.
NGS. CORS. Disponível em: < http://www.ngs.noaa/cors > . Acesso em 01 set. 2001.
NIMA. GPS precise ephemerides, satellite clock parameters and smoothed observations.
Disponível em: <www.nima.mil/GandG/sathtml/gpsdoc2003_04c.doc> . Acesso em setembro
de 2003.
RÜEGER, J.M. Electronic Distance Measurement. 3th ed. Berlin: Springer-Verlag, 1996.
266p.
SANTOS Jr, G. Utilização da Integral Elíptica para a Solução dos Problemas Direto e
Inverso da Geodésia. Curitiba, 2002. 165 p. Tese ( Mestrado em Geociências). Curso de Pós-
Graduação em Ciências Geodésicas, Universidade Federal do Paraná.
SCAR. SCAR. Disponível em: < http://www.scar.org > . Acesso em 01 set. 2001.
Geodésia
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Geodésia