Escola

Secundária de Ficha de Trabalho 4

Paredes

Matemática A
11. Ano de Escolaridade • Turma: B + C + K
outubro de 2021
Trigonometria

1. Considera a circunferência representada num plano munido de um referencial ortonormado xOy, como se
observa na figura 1

Sabe-se que: y

a circunferência tem raio 2

E(2; 0)
A
os pontos A e B pertencem à circunferência ↵

os pontos A e B são simétricos em relação à C

origem O O C E x

o ponto C é a projeção ortogonal do ponto B B

sobre o eixo Ox

o ponto A move-se no segundo quadrante e os

pontos B e C, acompanham esse movimento

⇡
E ÔA = ↵, com ↵ 2 ;⇡
2 Figura 1

1.1. Mostra que a área do triângulo [ABC] é dada, em função de ↵, por

4 sin(↵) cos(↵)

⇡ 3
1.2. Para certo ↵ 2 ; ⇡ , sabe-se que tan (↵) =
2 4
Determina a área do triângulo [ABC], para esse valor de ↵

(Adaptado de exame 2021- 1 fase)

Professor Francisco Cabral 11 Ano - 2021/2022 • Página 1 de 2

 2. Considera a circunferência trigonométrica representada num plano munido de um referencial ortonormado
xOy, como se observa na figura 2

Sabe-se que:
y r
D(1; 0)
os pontos A e B pertencem à circunferência
F E
os pontos A e B são simétricos em relação à B
origem O
x
o ponto C é a projeção ortogonal do ponto B
sobre sobre o eixo Ox
O C D x
E é ponto de interseção da semirreta ȮB com
a reta de equação x = 1
A
o ponto F é a projeção ortogonal do ponto E
sobre sobre o eixo Oy
o ponto A move-se no terceiro quadrante e
os pontos B, C, E e F , acompanham esse
movimento
 Figura 2
3⇡
DÔA = x, com x 2 ⇡;
2

2.1. Mostra que a área do trapézio [CDEF ] é dada, em função de x, por

1
tan(x) + sin(x)
2

3⇡ 1
2.2. Para certo ↵ 2 ⇡; , sabe-se que cos ( ↵) =
2 4
Determina a área do trapézio [CDEF ], para esse valor de ↵

Professor Francisco Cabral 11 Ano - 2021/2022 • Página 2 de 2

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Secundária de Proposta de Resolução da Ficha 4
Paredes

Matemática A

11. Ano de Escolaridade outubro de 2021

Turma: B + C + K

1. .
1.1. De acordo com os dados do problema, tem-se que,

A(2 cos(↵); 2 sin(↵)), com cos(↵) < 0 e sin(↵) > 0

Relativamente ao triângulo [OAC]

OC = | 2 cos(↵)| = 2 cos(↵), visto que cos(↵) < 0

Seja D, a projeção ortogonal de A sobre o eixo Ox

AD = |2 sin(↵)| = 2 sin(↵), visto que sin(↵) > 0

A área do triângulo [OAC] é dada por,

OC ⇥ AD 2 cos(↵) ⇥ 2 sin(↵)
A[OAC] = = = 2 sin(↵) cos(↵)
2 2
Relativamente ao triângulo [OBC]

OC = | 2 cos(↵)| = 2 cos(↵), visto que cos(↵) < 0

BC = | 2 sin(↵)| = 2 sin(↵), visto que sin(↵) > 0

A área do triângulo [OBC] é dada por,

OC ⇥ BC 2 cos(↵) ⇥ 2 sin(↵)
A[OBC] = = = 2 sin(↵) cos(↵)
2 2
Portanto, a área do triângulo [ABC] é dada por,
i⇡ h
A[ABC] = A[OAC] + A[OBC] = 2 sin(↵) cos(↵) 2 sin(↵) cos(↵) = 4 sin(↵) cos(↵), com ↵ 2 ;⇡
2
Outro processo

De acordo com os dados do problema, tem-se que,

A(2 cos(↵); 2 sin(↵)), com cos(↵) < 0 e sin(↵) > 0

Assim,
OC = | 2 cos(↵)| = 2 cos(↵), visto que cos(↵) < 0
BC = | 2 sin(↵)| = |2 sin(↵)| = 2 sin(↵), visto que sin(↵) > 0

Medida da altura do triângulo: h = 2OC = 4 cos(↵)

Portanto, a área do triângulo [ABC] é dada por,

BC ⇥ h 2 sin(↵) ⇥ ( 4 cos(↵)) i⇡ h
A[ABC] = = = 4 sin(↵) cos(↵), com ↵ 2 ;⇡
2 2 2

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 3
1.2. Sabe-se que tan (↵) =
4
1
Ora, de 1 + tan2 (↵) = , vem,
cos2 (↵)
2
3 1 9 1 16 9 1 25 1
1+ = 2
,1+ = 2
, + = 2
, = ,
4 cos (↵) 16 cos (↵) 16 16 cos (↵) 16 cos2 (↵)
16 16 4 4
cos2 (↵) = , cos(↵) = ± , cos(↵) = ± , e como cos(↵) < 0, vem, cos(↵) =
25 25 5 5
sin(↵)
De tan(↵) = , vem,
cos(↵)
3 sin(↵) 3 4 3
= , sin(↵) = ⇥ sin(↵) =
4 4 4 5 5
5
3 4 48
Assim, a área do triângulo é igual a A[ABC] = 4⇥ ⇥ = u.a.
5 5 25
2. .

2.1. O ponto A tem coordenadas (cos(x); sin(x)), com cos(x) < 0 e sin(x) < 0

O ponto B tem coordenadas ( cos(x); sin(x)), com cos(x) < 0 e sin(x) < 0

O ponto E tem coordenadas (1; tan(x)), com tan(x) > 0

Assim,

BC = | sin(x)| = | sin(x)| = sin(x), visto que sin(x) < 0

OC = | cos(x)| = | cos(x)| = cos(x), visto que cos(x) < 0

DE = | tan(x)| = tan(x), visto que tan(x) > 0

CD = OD OC = 1 ( cos(x)) = 1 + cos(x)

EF = 1

Assim, a área do trapézio [CDEF ], é dada, em função de x, por

EF + CD 1 + 1 + cos(x) 2 + cos(x)
A[CDEF ] = ⇥ DE = ⇥ tan(x) = ⇥ tan(x) =
2 2 2
1 1 3⇡
= tan(x) + cos(x) ⇥ tan(x) = tan(x) + sin(x), com x 2 ⇡;
2 2 2
1 1
2.2. Sabe-se que cos ( ↵) = , então, cos (↵) =
4 4
2 2
Ora, de sin (↵) + cos (↵) = 1, vem,
2
1 1 1 16 1
sin2 (↵) + = 1 , sin2 (↵) + = 1 , sin2 (↵) = 1 , sin2 (↵) = ,
4 16 16 16 16
p p
2 15 15 15 15
, sin (↵) = , sin(↵) = ± , sin(↵) = ± , e como sin(↵) < 0, vem, sin(↵) =
16 16 4 4

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 sin(↵)
De tan(↵) = , vem,
cos(↵)
p
15
tan(↵) = 4 , tan(↵) = p15
1
4
Assim, a área do trapézio é igual a
p p p p p
p 1 15 p 15 8 15 15 7 15
A[CDEF ] = 15 + ⇥ = 15 = = u.a.
2 4 8 8 8 8

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