Você está na página 1de 4

Salve, cães!!

Após ter sido incriminado por um ato que não cometeu, Conan precisa lutar pela
própria inocência e encontrar uma maneira de fugir de Kithai.

Hoje iremos falar da infelizmente fraquissima Conan, O Bárbaro numero 11 recém lançado
pela Panini.

Meu Ronan e este é o Fórum Conan. O Canal mais bárbaro do youtube. E se você está
chegando agora, se inscreva e venha fazer parte da nossa legião de guerreiros.

Conan o Bárbaro número 11 compila as edições de Conan the barbarian números 23, 24 e 25.
E ainda possui duas pequenas histórias que foram publicadas originalmente na Robert E.
Howard’s Savage Sword numero 5... revista esta que nunca foi publicada aqui no brasil e que
eu falarei um pouco mais a frente.

A primeira história desta edição foi escrita por Jim Zub e desenhada por Cory Smith (ambos já
até participaram de uma entrevista aqui no fórum, vou deixar o link no final do video) essa
primeira história saiu na conan the barbarian 23 e é a conclusão da saga Nação do Lotus, saga
que havia começado na edição anterior e que encontra um final aqui beeemmm
decepcionante.

A história começa até interessante, pela primeira vez nesta saga vemos Conan se tornando
ativo nas ações e não apenas reagindo aos problemas. No final da edição anterior ele havia
terminado a história sendo incriminado por um ato que não havia cometido na capital de
Khitai. E agora ele precisa lutar para não ser capturado enquanto pretende se vigar da pessoa
que o colocou nesta encrenca.

O triste aqui é que a solução é totalmente apressada e com direito a um deus ex máquina que
simplesmente resolve TODOS os problemas de Conan em Kithai. Sério... fiquei literalmente
surpreso com a superficialidade do roteiro que simplesmente virou a página e resolve TODAS
as questões pendentes. Que solução fácil... e apressada.

A segunda história publicada na conan the barbarian 24, ainda com Jim Zub e Cory Smith na
criação, é basicamente uma historia de transição e aqui o Jim Zub brinca um pouco com a ideia
do passado presente e futuro. Confesso que até gostei de um certo mistério que é tratado na
historia. Conan, enfim conseguindo sair de Kithai, Embarca num navio mercantil em direção as
terras do oeste... porém, um estranho e místico tripulante começa a acusar Conan de ser
amaldiçoado e coisas estranhas começam a acontecer.
O teor de mistério desta história chega até ser instigante e ela termina dando um corte no
tempo para a época em que Conan e Belit atuavam juntos no tigresa. Isto anos a frente dos
acontecimentos anteriores.

A edição 25 de Conan the Barbarian foi uma edição comemorativa ao legado de 300 edições de
Conan the barbarian lançada pela Marvel. Ela contou ao todo com 4 historias curtas escritas
com diferentes equipes criativas.

A primeira história é do Jim Zub e Cory Smith e basicamente termina a misteriosa trama
iniciada nas páginas anteriores. Aqui, novamente, não encontro outro termo que não seja
decepção. O final é apressado, o mistério não é resolvido e o que temos aqui é apenas aquela
velha e manjada história onde o herói precisa lutar contra copias de si mesmo.

Belit é totalmente sub-aproveitada e Conan é tão foda que vence até o próprio Conan.

Olha... este final de saga foi nível desenho de he-man dos anos 80. Infelizmente.

As outras demais histórias são muito curtas e praticamente não agregam nada que seja
relevante ao personagem. Pense nelas mais como histórias homenagem mesmo. Com uma ou
outra frase de efeito, mas, nada muito expressivo.

Destaque aqui fica para a história Orquídea Negra que é escrita por James Owsley e desenhada
pelo fenomenal Roberto de la Torre. Não que a história seja boa... mas ela é interessante pois
James Owsley faz praticamente uma continuação da saga do devorador de almas que ele
mesmo já tinha escrito na década de 80.

Eu já fiz um vídeo falando TUDO desta saga. Se você ainda não viu... vou deixar o link no card
final.

Um ponto importante ressaltar é que... esta edição 25 de The barbarian é a ultima edição da
série uma vez que a Marvel cancelou o título nos estados unidos. Ela tem este ar de edição
comemorativa com vários escritores e desenhistas, mas, bem real, todas as historias são fracas
e esquecíveis.

Uma pena, Tendo em vista que a série tem um legado de 300 edições na Marvel.
Por fim a edição brasileira ainda apresenta mais duas historias curtas vindo de uma revista
chamada Robert E. Howard’s Savage Sword. Que em tradução seria basicamente A Espada
Selvagem de Robert E. Howard.

Está serie foi uma antologia em quadrinhos publicada pela Dark Horse Comics inicialmente em
2010. Teve apenas 10 edições e contava com histórias de vários personagens criados por
Howard, assim como adaptações de diversos contos.

Ao que me consta, isto nunca foi publicado no brasil.

Aqui temos duas historias curtinhas... uma escrita e desenhada pelo Howard Chaykin
apresentando Rei Conan no meio de uma conspiração palaciana... e outra que adapta um
conto de terror Howard chamado “Na floresta Villefere” que é basicamente uma história de
lobisomem se passando na idade média.

Então... estas duas histórias, assim como as anteriores, também são curtíssimas e totalmente
esquecíveis. Elas até tem um início interessante... mas... terminam de maneira tão obvias e
totalmente anti clímax.

Valem mais pela curiosidade do material do que como história em si.

Enfim... após ler toda esta edição 11, a sensação final é que a edição como um todo foi a pior
desta nova leva de quadrinhos.

Jim Zub entregou finais de saga muito apressado e sem nenhum momento verdadeiramente
épico ou impactante. As demais histórias pareciam mais escritas para preencher espaços do
que qualquer outra coisa. É uma edição que basicamente não agrega em nada.

Não é este o tipo de edição comemorativa que merecíamos e ainda acho a saga do ordálio,
que saiu na edição 8, o melhor momento que esta série teve até então.

Não que as histórias fossem um total lixo como alguns defendem... elas não são piores do que
as histórias de Michael Fleisher ou de James Owlsen la nos anos 80, mas, são tão inexpressivas
quanto.
Outros defendem que Conan nunca deveria ter saído da Dark Horse... mas... a verdade é que a
dark horse também já não entregava o mesmo capricho com o personagem. Tanto é que
temos aqui 2 historias da dark horse... e são tão fracas quanto todo o resto.

Outro ponto a se observar aqui é que... No review anterior, eu questionei que esta talvez fosse
a última edição da série uma vez que já sabemos do cancelamento la nos Estados Unidos, mas,
na última capa temos que aqui, no brasil, a série vai continuar com o mesmo nome trazendo
minisserie de King-Conan que está sendo lançada agora la nos Estados unidos.

Não concordo com esta decisão. Acho que esta nova minissérie King-Conan, escrita por Jason
Aaron, deveria ser uma publicação a parte. Eu já li a primeira edição em inglês, com o meu
inglês nórdico que vcs já conhecem, e achei a história muuuito promissora e envolvente. E ela
é totalmente desconexa com todas as histórias escritas até aqui... e me parece até uma boa
porta de entrada para novos leitores.

Uma ultima coisa sobre a edição 11... é que temos aqui um pequeno erro de impressão. Na
pagina 52 deveríamos ter o texto da Crônicas da Nemédia: Saiba, ó príncipe que entre os anos
que os oceanos tragaram atlantida etc... ” mas... simplesmente não saiu. Achei impressionante
como ninguém da revisão percebeu isto.

Não que fosse relevante ou atrapalhasse a leitura... na verdade não muda nada no quadrinho,
mas, não deixa de ser um erro.

Bom pessoal, é isto. Achei esta edição 11 muito aquém do que eu gostaria. É uma edição
totalmente esquecível e com todas as historias muito fracas. Serve como numero para a
coleção... mas... basicamente só isto.

Muito obrigado a todos que assistiram. Se você gostou deste vídeo... deixa ai o seu joinha, se
inscreva no canal e ative o sininho... e... até a próxima.

Você também pode gostar