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A SEMANA SELVAGEM DO FÓRUM

O BÁRBARO
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fórum conan,
o bárbaro

índice e editorial
editorial
O Fórum, Conan o Bárbaro cresceu e precisamos de vocês para
índice crescermos ainda mais. Hoje somos uma página e um grupo de Face-
book, um blog e um canal, além de inserções no Instagram e no
quadrinhos Twitter. Por isso, nessa semana que se passou, iniciamos um financia-
04 - Taar, O Rebelde mento coletivo, um Apoia-se, para que os participantes nos ajudem
18 - Willow Em com alguns custos de manutenção e se engajem mais, podendo ganhar
Quadrinhos prêmios e participando mais ativamente pelos whats do Fórum. Quem
28 - The Sea-Woman sabe o que pode vir disso, cães?
36 - O Devorador de Bem, nessa edição, trazemos mais conteúdo, lembrando que o
Almas - Parte 01 apoio não é obrigatório e que a revista e tudo que fazemos continua
acessível, sem quaisquer valores. Ou seja, tudo gratuito. Iniciamos fa-
Especial
46 - O Fórum Precisa lando do bárbaro francês Taar, uma narrativa em quadrinhos dos anos
De Você! 1970 e da quadrinização de “Willon, na Terra da Magia”, sem falar na
incrível adaptação do poema howardiano, “The Sea-Woman”.
literatura Não poderíamos deixar de mencionar também a entrevista que
56 - O Fantástico Em tivemos no nosso canal junto de nada mais, nada menos com Patrice
Salomão Kane Louinet, ele que é editor da Glenat, editor de livros de publicações de
60 - Robert E. Howard contos de Howard e um dos maiores especialistas do mundo na obra e
Parte 15 vida do escritor texano, criador de Conan. Foi nossa primeira live in-
62 - REH e o ternacional do Fórum e está disponível no canal para quem ainda não
Ocultimo - Parte 01 assistiu.
Artes e
Nossos escribas também nos trazem mais conteúdo. Etienne
Artistas Navarre concebe um review da saga “O Devorador de Almas” de Ows-
76 - Benito Gallego ley. Marco Antonio Collares nos privilegia com dois pequenos textos,
78 - James Castillo um sobre Solomon Kane e outro sobre Howard, mais uma parte da mi-
80 - Christopher Bec nibiografia, que por sinal está se tornando uma biografia não tão mini
82 - Jack Herbert assim. E um novo escriba aparece em nossas páginas, Ricardo Martins,
84 - Hudson Calasans que aprofunda a análise de Howard, o Círculo de Lovecraft e o ocultis-
86 - Mark Montague mo, em um texto dividido em duas partes, iniciando nessa edição.
Não poderiam faltar também, os ilustradores. Temos aqui algu-
Miscelânea
88 - Feliz Dia Dos Pais mas artes de nomes como Benito Gallego (que está convidado para vir
90 - #defendaolivro no canal e estamos vendo datas), James Castillo, Christophe Bec, Jack
Herbert, Hudson Calasans e Mark Montague. Além dos artistas elen-
apoiadores cados, temos aqui nessa edição, ao final, os nomes dos nossos apoiado-
92 - Agradecimento res. Muito obrigado a todos vocês cães. Que seus nomes fiquem
gravados nos anais das Crônicas Nemédias e que os lobos pictos não
ousem jamais confundir auxilio entre irmãos com mercenarismo. Pic-
tos não sabem a diferença!!!

Equipe Fórum Conan

3
fórum conan, o bárbaro

taar, o rebelde
QUADRINHOS

Taar é uma criação bárbara do desenhis-


ta Jaime Brocal e do roteirista Claude Mo-
literni que foi publicada pela primeira vez
em 1976 na frança.
Após a morte de Kran, O Rebelde, lider
do povo de Auphiria, seu fillho, o jovem
Taar, deve tentar assumir o posto. Mas as
coisas não serão simples, para assumir o
cargo ele precisa provar seu valor superan-
do inúmeras provas para as quais o mago de
seu povo irá propor. Resta a Taar contar
apenas com sua bravura e coragem para
vencer todos os desafios impostos por ma-

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gias sinistras e macabras.
Segues algumas páginas da primeira edição re-
lançada na argentina em 1997.
fórum conan, o bárbaro

Willow em
quadrinhos
QUADRINHOS

O filme "Willow - Na Terra da Magia",


cujo os roteiros são de George Lucas e Bob
Dolman e a direção é de Ron Howard, es-
treou nos cinemas em maio de 1988 e em
agosto daquele mesmo ano o filme recebeu
uma quadrinização pela Marvel com rotei-
ros de Jo Duffy e desenhos de Bob Hall.
A adaptação foi feita em 3 volumes e o
roteiro é bastante fiel ao do filme com o
acréscimo de várias cenas extras que foram
cortadas da produção do filme. Funciona
quase como uma "versão estendida" do
mesmo.

18
Atualmente rumores apontam que a franquia,
que foi adquirida pela Disney, pode ganhar uma
série no Disney+ .
Segue algumas páginas aleatórias da obra.
fórum conan, o bárbaro

The Sea­Woman
Quadrinização de "The Sea-Woman",
poema escrito por Robert E. Howard, pe-
QUADRINHOS

las talentosas mãos de Craig Hamilton. Es-


ta adaptação foi publicado pela Sal Q.
Productions em 1992.
The Sea-Woman
por Robert E. Howard
The wild sea is beating
Against the grey sands;
The woman, the sea-woman,
Stretches her hands. Her eyes they are
mystic
And cold as the sea,
With slender white fingers
She beckons to me –
28
There are woods in the sea
Though the leaves are all grey,
The ocean’s pale roses
Lift dim in the spray.
I follow – I follow –
The grey sea-gull flies –
Ah, woman, sea-woman,
There’s death in your eyes.
No Youtube...
Recentemente tivemos a honra de conversar
diretamente com Patrice Louinet que é um dos
maiores estudiosos sobre Howard no mundo.
Tentamos desvendar um pouco sobre quem é este
Famoso Escritor Desconhecido Robert E.
Howard. Confira em:
https://youtu.be/drnEsdtd60w
fórum conan, o bárbaro

o devorador de
almas ­ parte01
QUADRINHOS

A Saga do Devorador de Almas começa


na CTB 187 indo até a CTB 200 e também
o Conan Anual 12, é a parte mais longa da
etapa de Owsley. Digamos que pode ser di-
vidida em 3 partes. A primeira vai de CTB
187 e termina no nº 190. Por sinal a CTB
190 é o último número desenhado por John
Buscema, sendo substituido depois por Val
Semeiks . A segunda parte vai de 191 a 199,
onde reaparece Red Sonja e nesse tempo vai
avançando aos poucos ao final, que são Co-
nan Anual 12 e Conan The Barbarian 200.
Na CTB 200 acontece o combate final en-
tre Conan e o Devorador de Almas num
confronto de proporções épicas onde até os

36
Antigos Deuses intervêem, libertando energias
místicas que chegam a ameaçar a existência da
Terra.
A primeira parte trata do início da saga do
Devorador de almas e o final da saga de El Shah
Maddoc. No final, Conan ficou como o poder su-
premo de El Sha Maddoc. Além disso, Conan ob-
teve dois novos aliados leais: Simeon e um gigante
chamado Kaleb que mora com sua filha Solaise,
ambos anteriormente custodiavam o jovem Jahli.
À distância, Conan as-
siste ao funeral de Jahli.
Lembra dos momentos
passados com o garoto.
Então, sua raiva é tão
grande que ele se apro-
xima de um grupo de
seis personalidades im-
portantes que partici-
pam do funeral, chama-
dos Sete Apóstolos, e os
acusa de serem respon-
sáveis pela morte do garoto por querer o trono de
Shah Maddoc. Em outro lugar, o Conselho dos
Sete exige que o Devorador de Almas mate os Se-
te Apóstolos para impedir que Conan descubra a
verdade. O Devorador aceita porque o conclave
restaurou sua vida, no entanto, ninguém conhece
a identidade do sétimo dos apóstolos. Conan e
seus companheiros querem questionar o primeiro
dos apóstolos, mas o encontram enforcado, mor-
to pelo Devorador de Almas. Para impedir que is-
so aconteça com os outros, eles se dividem para
encontrá-los, mas o Devorador mata todos eles fi-
cando somente um vivo: Ahmad Numax. Conan
vai procurar ele na sua mansão, derrota seus guar-
das e interroga Numax, quem diz que, embora
eles estivessem relacionados ao Conselho dos Se-
te, isso não tem nada a ver com a morte de Jahli,
o que é mentira. Conan parte em troca do para-
deiro do Conselho dos Sete. Então vem o Devo-
rador de Almas, transforma Numax em um verme
e o devora. No final, Kaleb se reúne com sua filha
Solaise e é revelado que ele é o último membro
dos apóstolos.
Mais tarde, o Devorador de Almas observa um
mensageiro de Koth, que trata-se de um correio
khitanês, se aproximando de Shah Maddoc. Ele
traz uma mensagem para Conan. Eles se enfren-
tam, e o Devorador de almas lê a mensagem, mas
o deixa seguir seu caminho para entregá-la. Na ci-
dade, a falta de governo faz a anarquia reinar. O
cimério diz a Anekka para agir, mas seu grupo sai
ao amanhecer para procurar o Conselho dos Sete,
porque ele só se importa em vingar Jahli, não a ci-
dade. Na manhã seguinte, Conan, Anekka, Sha-
pur, Keiv, Simeon, Kaleb, sua filha e um grupo de
soldados deixam a cidade em meio aos insultos e
pedidos do povo. Em outro lugar, o Devorador de
Almas diz ao Conselho dos Sete que sua dívida é
paga e avisa que Conan está se aproximando, e
após isso sai. O correio khitanês chega à cidade e
tenta descobrir o paradeiro de Conan. Enquanto
isso, o grupo do cimério chega ao castelo do Con-
selho dos Sete. Kaleb arromba a porta e entra ao
lado de Conan e Simeon. Por outro lado, o khita-
nês encontra Shapur e o resto do grupo de Conan
e decide entrar no castelo para procurá-lo. Conan,
Kaleb e Simeon são pegos e amarrados na frente
de um dos sábios. O último diz a ele que Jahli foi
morto e eles querem matar Conan porque eles ti-
nham um acordo com o falecido rei Maddoc II.
Aproveitando a chegada do khitanês, que se cha-
ma Kobe, e de Shapur, Conan se liberta e mata o
membro do conselho. Então eles saem e Conan
finalmente consegue ler a mensagem: o Imperador
Strabonus de Koth nomeia Conan, rei de Shah
Maddoc, contra seu desejo.
Começa então, na Conan the Barbarian 191, a
etapa desenhada por Val Semeiks, com arte final
de Geoff Isherwood. Uma história muito bonita
de honra e coragem chamada O Resgate , que tra-
ta sobre Jahib-Rê, um guerreiro da cidade de Koth
apelidado de "o gladiador", que lembra seus dias
gloriosos como guerreiro. Agora um homem ve-
lho, ele foi nomeado general pelo príncipe Irham,
mas na verdade isso
oculta uma retirada for-
çada. Aproveitando o
vácuo de poder e a ins-
tabilidade de Shah
Maddoc, o príncipe Ir-
ham da cidade vizinha
de Syreb a conquista.
Ele chama Jahib-Rê à
sua presença e o repre-
ende por seus homens
não terem conseguido
capturar Solaise, a filha de Kaleb. Para humilhá-lo
ainda mais, ele ordena que ele dance diante de to-
da a corte. Depois disso, o príncipe se retira e en-
contra Wrarrl. Ele quer atrair Conan para a cidade
sequestrando Solaise para que ele seja mantido em
Koth e não frustre seus planos. Conan e seus ali-
ados planejam se infiltrar em Shah Maddoc em
busca de Solaise, perdida em suas ruas. Na cidade,
mais soldados de Irham a procuram ao lado de
Jahib-Rê, a quem humilham constantemente. Al-
guns soldados acham a garota, mas quando a to-
cam, ela mostra poderes mágicos que os
derrubam. Enquanto isso, Jahib-Rê vê Conan se
movendo pelos telhados, mas não diz nada. Jahib-
Reh captura Solaise e a leva ao seu senhor, que a
entrega ao Devorador de Almas. Enquanto isso,
Conan e seus aliados se infiltram no palácio e ma-
tam os guardas. O Devorador de Almas transfor-
ma Solaise em um verme e a devora, mas de
repente seu capacete explode e a garota recupera
sua forma, fugindo. O príncipe humilha Jahib-Rê
novamente, mas este se recusa perder sua honra.
Irham ordena que o matem. e ele reage, justo nes-
se momento Conan, Keiv, Kaleb, Simeon, Shapur,
Anekka e Kobe aparecem no meio da luta. Conan
e Jahil-Rê se encontram no calor da batalha, mas
se identificam e não brigam. Jahih-Rê entra nos
quartos do Devorador de Almas procurando a ga-
rota e encontra o demônio, ao qual corta um bra-
ço. Mas o braço do comedor de almas estrangula
Jahil-Rê. Depois disso, Solaise se reúne com seu
pai e apenas Irham é deixado vivo. Quando Co-
nan vai matá-lo, Keiv o impede apelando para a
nomeação de Conan como rei de Shah Maddoc e
diz que, tendo Irham desobedecido uma ordem de
seu imperador, ele logo o atacará. Keiv propõe ao
príncipe contratá-los como mercenários em troca
de uma grande quantia, que ele aceita. Kaleb fala
com sua filha e descobre que ele já sabia sobre seus
poderes. Finalmente, Wrarrl promete descobrir
mais sobre a garota. Acaba assim a primeira parte
da saga do Devorador de Almas, na minha opinião
melhor desenhado agora por Val Semeiks do que
John Buscema, pois este, apesar da sua genialida-
de, não acertou ao representar na arte o poderoso
demônio, que na arte de Semeiks virou um ser
mais sombrio e ameaçador .
Próxima postagem: a segunda parte da Saga do
Devorador de Almas.
fórum conan, o bárbaro

O fórumprecisa
de você!
Olá! Antes de tudo, vamos nos apresen-
especial

tar: somos uma confraria de amigos virtu-


ais que, advindos primeiramente de uma
comunidade do extinto Orkut (é, somos
velhos!) e, nessas andanças, fomos agregan-
do guerreiros em nossa jornada e, dessa
união de interesses, surgiu o FÓRUM CO-
NAN O BÁRBARO!
A página do Fórum surgiu em 2011,
surgindo especificamente para auxiliar o fó-
rum da web (por isso o nome), no mesmo
período surgiu um grupo de facebook (que

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não está mais sob nossos cuidados) e, em janeiro
de 2018, foi criado então o grupo Confraria do
Fórum, sempre com o objetivo de serem espaços
de divulgação do personagem Conan, sua era e,
por extensão, da Espada & Feitiçaria e Fantasia de
modo geral.
Nosso time é formado por Marco Collares,
Ronan Barros, Duda Ferreira, Marcelo Alves,
Etienne Daniel e Edgard Rupel.

Hoje, mantemos a fanpage do Facebook e o


grupo ativos. Juntos, a página e o grupo contam
com 17 mil pessoas e agrega um dos maiores pú-
blicos interessados pelo personagem no Brasil.
Também temos um perfil no Instagram, para ga-
rantir que estaremos onde nosso público está!
Logo surgiu a ideia de uma revista digital, pa-
ra reunir o conteúdo que era postado na Página
do Fórum e as vezes no Grupo Confraria do Fó-
rum, e assim nasceu a revista Semana Selvagem
do Fórum Conan o Bárbaro, que é entregue se-
manalmente e produz o impressionante volume
de 450 páginas em média todo mês. Mas, onde
deixar esse material todo para download? A res-
posta vem a seguir!

Resolvemos o problema das revistas com o si-


te www.conanobarbaro.com, que surgiu primei-
ro para hospedar as revistas digitais, mas logo se
tornou um blog, graças ao pessoal altamente ca-
pacitado e capaz de escrever textos e estudos sobre
Conan, Howard e outros personagens do criador
do cimério, o mesmo valendo para textos origi-
nais traduzidos, escritos nossos e conteúdos vari-
ados de espada e feitiçaria, fantasy, pulp, entre
outros.
O próximo passo foi a criação de nosso canal
do Fórum no Youtube, onde postamos vídeos de
opiniões e informações, debates entre os membros
e entrevistas com pessoas que, de alguma manei-
ra, contribuíram para o personagem Conan e/ou
para as narrativas dos muitos personagens de Ro-
bert Howard. O mesmo vale, claro, para conteú-
dos variados de fantasia em múltiplas mídias.
Hoje o canal conta com muito material e estamos
querendo ampliar tudo isso ainda mais. Queremos
trazer mais convidados, organizar encontros,
reuniões, debates, conteúdos variados, conversar
sobre Conan nas HQs, nos RPGs, nos Board Ga-
mes e no cinema, bem como sobre outros perso-
nagens fantásticos e sobre seus difusores.

Então, para que possamos ter recursos de mo-


do a criar e difundir conteúdo e para que vocês
possam ter vantagens em nossos serviços de cria-
ção, difusão e veiculação de Conan, Howard e de
fantasia de modo geral, estamos aqui no Apoia-se.
Depois de muitos textos, vídeos e revistas pu-
blicadas, chegou o momento de pedir sua ajuda
para que o Fórum Conan o Bárbaro continue
existindo da maneira que existe hoje, em todas as
suas esferas, da Página ao Grupo de facebook, do
Blog a Revista até o Canal de vídeos do YouTube.
Ou seja, com a periodicidade alta e com essa
variedade de conteúdos que o público e os fãs de
Conan e Howard tanto gostam.
Assim como muitas das obras howardianas e
de fantasia comentadas no canal, o Fórum é um
conteúdo independente. Dessa forma, não rece-
bemos dinheiro diretamente com os vídeos e nem
através de parcerias externas. Temos gastos com
hospedagem de site e sistema, com equipamen-
to e aplicativo pagos para as lives do canal, que se
tornaram rapidamente um diferencial. Porém,
precisamos de apoio para manter o canal, o blog
e as páginas vivas, para que possamos continuar
semanalmente escrevendo e publicando nossa re-
vista de forma gratuita. E, para nós, o melhor
apoio possível seria o de vocês, o público que
acompanha e curte nossos conteúdos em textos e
vídeos.

Em primeiro lugar, queremos dizer que sim, o


conteúdo vai continuar sendo gratuito, o acesso
aos videos, ao blog, a revista, tudo vai continuar
como antes. Você não é obrigado a nos ajudar e
nunca passou isso pela nossa cabeça!
Para quem puder nos apoiar, além do conteú-
do que continuaremos produzindo, pensamos em
alguns extras: colocamos algumas recompensas
para aqueles que quiserem e puderem nos ajudar
e a partir de apenas R$ 2 por mês. São 5 níveis de
apoio com diferentes níveis de recompensa e con-
tamos com vocês!
Esperamos muito que vocês possam contri-
buir para que o Fórum, em seus mais distintos es-
paços, continue sendo esse amparo de conteúdo
de qualidade sobre Conan, Howard e fantasia.
Grande abraço a todos e que Crom lhes con-
ceda o sopro para vencerem seus inimigos e obs-
táculos!
fórum conan, o bárbaro

o fantastico em
salomão kane
por Marco Antônio Collares
LITERATURA

Quando falamos de Solomon Kane, a


trama "Red Shadow" (Sombras Vermelhas)
aparece como a mais canônica do persona-
gem, muito em razão de ser a primeira pu-
blicada na Weird Tales, no ano de 1928.
Ainda que não seja essa aventura a primei-
ra da trajetória pessoal do personagem (em
termos de trajetória de vida e de aventuras
pessoais).
Eu particularmente, gosto de várias
narrativas do puritano, mas duas delas de-
monstram muito bem o viés "Espada e Fei-
tiçaria" de Howard brotando do subgênero

56
"Capa e Espada", tão influente nesse personagem.
Tratam-se de "A Lua das Caveiras" e "Colina
dos Mortos". No primeiro conto, Robert Howard
nos apresenta uma cidade antiga de eras perdidas,
governada em outros tempos por sacerdotes
atlantes. Seu nome: Negari. No segundo conto,
temos mais uma aventura ao lado do xamã feiti-
ceiro N'Longa (que apareceu pela primeira ver em
"Sombras Vermelhas"), quando Kane enfrenta
vampiros negros nas cavernas dos ermos africa-
nos. Ambas as aventuras se passam, aliás, no cora-
ção da Africa, onde Howard situa diferentes
aspectos do exotismo tipico e estereotipado das
culturas africanas de sua época histórica.
Se Kull e seu conto, "O Reino das Sombras"
despontou, segundo muitos estudiosos como o
inicio do ciclo de fantasia de Howard, Kane apa-
rece como um protótipo do subgênero mais do
que consolidado.
Alias, Howard já manifesta também sua mito-
logia histórica linear nas tramas do puritano. O
mundo de Kane é o nosso, claro, em tempos de
Idade Moderna. Mas seu passado ancestral é o da
Atlântida de Kull, assim como esse é o passado da
Era Hiboriana de Conan, ele que não deixa de ser
um ancestral dos celtas Turlogh O'Brien ou de
Cormac Mac Art, assim como Brule seria o an-
cestral da raça picta antiga de Bran Mak Morn.
Enfim. É possível se perder nas eras passadas
criadas pela máquina indócil de Robert Howard e
isso é genialidade pura para quem gosta de histo-
ria e fantasia.
Em minha opinião. Somente Tolkien chega
nesse nível em termos de fantasia.
fórum conan, o bárbaro

Robert E. Howard
parte15
por Marco Antônio Collares
LITERATURA

Iniciando a segunda leitura de "Post


Oaks y Sand Roughs", novela de trajetória
dos primeiros anos de Robert Howard co-
mo um profissional da escrita (um relato
que trata dos anos entre 1924-1928), fica ní-
tido como o texano se via enquanto escri-
tor.
Um escritor prolífico e voraz, um leitor
assíduo, mas que ainda faltava elementos
em suas experiências de vida. Diz Howard
ali, pela boca de seu personagem, Steve
Costigan, o quanto seria útil a um escritor
viajar o mundo para contar sobre aquilo

60
que ele realmente conhecia e não apenas aquilo
que lia em livros.
Seria essa uma das amarguras de Howard. A de
não conseguir viajar para além do Texas, mesmo
que ele igualmente reforçasse a necessidade de
contar sobre sua terra natal, que ele dizia conhe-
cer relativamente bem.
O relato também ressalta o lado boxeador
amador de Howard, além, claro, de traduzir sua
visão de honestidade daqueles indivíduos que sa-
bem que o mundo é um lugar violento e que ja-
mais negam suas paixões em nome de uma
pretensa máscara civilizacional.
Texto muito bom para conhecer um pouco
mais sobre as ideias do criador de Conan.
fórum conan, o bárbaro

REHe o Ocultismo
Parte 01
por Ricardo Martins
LITERATURA

Há algum tempo uma discussão num


dos grupos do Facebook sobre as obras de
Robert Howard levantou a influência dos
escritos de Helena Blavatsky sobre a obra
de Howard, o que já é consenso para os es-
tudos literários, como já comprova o espe-
cialista em Howard Javier Martín Lalanda.
Comparando o teor de A Doutrina Secreta,
de Blavatsky, e alguns pontos da estrutura
de criação de mundo da literatura howardi-
ana é possível localizar diversos pontos de
confluência, e um pouco mais além, porque
muitos elementos não ficam restritos aos

62
dois mencionados, mas a desdobramentos de
crenças e leitmotiv artísticos.
Os Homens-Serpente e os Lemurianos
O que primeiro se faz notar é uma classe de
seres nomeados por Howard como “homens-ser-
pente” e a posição temporal em que os colocou.
Tais seres são anteriores aos
humanos da Era Hiboriana
e descritos como antropo-
mórficos e híbridos com
serpente.
Interessante notar que
esta é uma das formas atri-
buídas aos lemurianos de A
Doutrina Secreta, de Bla-
vatsky. A Teosofia prega que tal classe de entida-
des foi se solidificando até se tornar o que somos
hoje. Nesse período de tempo, uma das formas é
de réptil (ou um grande primata, não há consen-
so), ovíparo (lemuriano inclusive significa “nasci-
do do ovo”), que posteriormente se transforma no
atlante e este, em seguida, nos arianos.
Os Diferentes Paradigmas da Evolução Humana
Blavatsky propõe o conceito de “raça-raiz”, no
qual os seres humanos sofrem etapas de evolução
ao longo dos éons (períodos
longos e incalculáveis de tem-
po). Tal conceito é muito se-
melhante à pretensa
historiografia da Grécia Anti-
ga, das idades dos homens
(idade do ouro até a do ferro) e
ao mito cosmogônico celta (as
raças ancestrais que invadiram
a Irlanda, contidas nO Livro
das Invasões).
Enquanto os gregos propu-
nham que primeiro vieram os homens da Idade
do Ouro, sucedidos pelos da Idade da Prata, que
antecederam os da Idade do Bronze, e estes foram
sucedidos pelos da Idade do Ferro; os celtas da Ir-
landa contavam sua história a partir das invasões
dos Partholon, Nemédios, Fir Bolgh, Tuatha de
Dannan e Milesianos. Para a Teosofia de Bla-
vatsky, foram cinco as raças-raiz, sendo as mais
conhecidas as Lemuriana, Atlante e Ariana.
Para Howard, a vida e a sociedade humana são
cíclicas, nascem, se desenvolvem e regridem após
seu ápice. Esta filosofia cosmogônica está presen-
te em toda a literatura howardiana, desde Brachan
o celta, passando por Kull da Valúsia e Conan, até
Salomon Kane e Rosto de caveira.
Aqui há um ponto de convergência entre os
“éons” de Blavatsky e as “eras” howardianas como
medidas de tempo. As primeiras civilizações de
sua literatura são as lemuriana e atlante, que nau-
fragam num cataclismo. Os sobreviventes desses
povos dão início à Era Hiboriana, que floresce,
atinge seu ápice e desmorona num novo cataclis-
mo, o que põe fim à sua civilização. Porém o ci-
clo howardiano prossegue com os chamados por
ele “filhos de Aryas”, a civilização atual, desde os
povos mesopotâmicos até os dias de hoje.
Marca Presente Na Arte
Vale ressaltar a importância de Blavatsky para
a sociedade ocidental de sua época (1831 – 1891).
Teve grande influência entre os círculos ocultistas
e a alta sociedade, sendo muitos de seus conceitos
usados largamente hoje por diversos grupos eso-
téricos. A Doutrina Secreta nasce de várias viagens
à Índia e ao Tibet. Numa delas, obteve permissão
para se estabelecer num mosteiro tibetano e con-
sultar diversos livros escritos nas línguas usadas
pelos monges. Como não lhe foi permitido pro-
duzir material escrito nos mosteiros, precisou
memorizar diversos trechos e reinterpretar con-
ceitos para a compreensão ocidental.
Com um novo florescer da espiritualidade, do
esoterismo e do ocultismo no movimento hippie,
várias foram as bandas que tiveram o seu leitmo-
tiv, ou inspiração, em temas e conceitos que se
originaram na Teosofia de Blavatsky. Aqui temos
um exemplo da banda Genesis, com estes versos
de Watcher of the skies:
“Talvez o lagarto tenha perdido sua cauda”
e
“Por agora, o lagarto perdeu sua cauda”
A música inteira é uma referência à origem
humana segundo a Teosofia, mas o destaque é so-
mente o verso que alude a essa passagem de uma
raça-raiz a outra, de como o “lemuriano se tornou
atlante”, prova de que Howard não foi o único a
trazer em sua arte inspirações
dessa crença.
Clark Ashton Smith nos
propõe semelhante evolução,
ou transformação, ao longo
de eras perdidas. A obra é
Ubbo-Sathla, que gira em tor-
no de um protagonista que
busca um livro detentor de
um saber ancestral: o Livro de Eibon. O protago-
nista mergulha em suas vidas passadas e confere
diversos exames históricos reais, até penetrar em
camadas que a memória humana – e aqui leia-se
História humana – não consegue demarcar.
O personagem toma ciência de eras e civiliza-
ções perdidas dos registros e avança cada vez mais
no passado até encontrar a origem da vida – pelo
menos os ancestrais da vida humana: meras for-
mas larvais geradas por uma massa serpentina de-
nominada Ubbo-Sathla. Aqui cabe lembrar que
também Ashton Smith coloca um estágio de ho-
mens-serpente na evolução humana e a chama de
“Era Ofídica”, que é inclusive anterior aos dinos-
sauros.
No entanto outras obras de Howard falam
desse passado humano perdido pela História, ou
impossível recuperá-la senão através da memória,
o que os estudiosos de suas obras chamam por
“memória racial”. O conto em que fica mais ex-
plícito esse tema de “memória racial” é Filhos da
noite. Nele um personagem tem um insight ao
analisar o discurso de uma pessoa conhecida. E,
assim como o protagonista de Ashton Smith, o de
Howard mergulha nas memórias de outras vidas
e tem um vislumbre de uma era não registrada pe-
la História.
Nela há o encontro de sua raça com seres rep-
tilianos, tão iguais em aparência quanto os ho-
mens-serpente das histórias de Conan, e que ele o
reconhece nos olhos desse conhecido. A explica-
ção para tal? Genes escondidos ao longo de eras
incontáveis entre os próprios humanos, esperan-
do o momento certo de reclamarem para si o
mundo.
Temos ainda em Rosto de caveira o antagonis-
ta Kathulos. Kathulos foi um alto sacerdote de
Atlântida, embalsamado antes do cataclismo e
desperto no Império Egípcio. Novamente embal-
samado, mas desta vez banido, é finalmente resga-
tado do mar na década de 1930. E se embora desta
vez não haja nenhuma comparação entre os ho-
mens-serpente e os lemurianos, há a contagem de
civilizações por eras / éons e cataclismos como
marcos civilizatórios, além da presença do mito
da Atlântida como uma era anterior aos registros
históricos.
Estes dois exemplos howardianos bastam para
exemplificar a estrutura da contagem das eras e a
“memória racial” em Howard, de alguma forma
semelhante à Teosofia de Blavatsky, mas há ainda
um ciclo chamado de “relatos de James Allison”.
Tal ciclo apresenta contos de “memória racial” de
um homem doente, James Allison, personagem
que possui a peculiar habilidade de se lembrar de
suas vidas anteriores.
O exemplo trazido aqui é o de O vale do ver-
me. Há uma enorme serpente chamada Satha –
cuja grafia remete à Ubbo-Sathla de Ashton Smith
– que aterroriza as tribos humanas. Há o contato
de xamãs com espíritos de antepassados mortos
que revelam o segredo do vale. Há uma criatura
antropomórfica – dessa vez mais semelhante a um
símio, talvez uma referência à aparência não con-
sensual dos lemurianos para a Teosofia. Há inex-
plicáveis ruínas de civilizações anteriores. Há
diversas vezes a evocação de um “negro mundo
que existia antes do homem”, inclusive com uma
breve descrição desses rituais pré-humanos.
A referência que há entre os homens-serpente
é indireta, através de um monstro branco, seme-
lhante a um gigantesco verme, alongado, com
tentáculos, cuja divindade lhe é atribuída.
Também o Círculo Lovecraftiano?
É importante atentar para relação que o Cír-
culo Lovecraftiano estabelece entre o Mythos de
Cthulhu e a cosmogonia da Teosofia. Os concei-
tos da cosmogonia do Mythos não são inteira-
mente originais, mas apontam para um elemento
convergente no qual todas as mitologias do mun-
do podem ser derivadas. Este elemento – a exis-
tência de entidades cosmológicas – tido como
ancestral, funciona como um elo entre todas as
mitologias. O mesmo faz a Teosofia de Blavatsky
com um sistema de crenças que interliga as demais
crenças e religiões.
Para tanto temos o diagrama abaixo:

É o mesmo princípio usado por Neil Gaiman


em Sandman, no que os Perpétuos cumprem o
papel de amalgamar as demais mitologias e cren-
ças, e em Deuses Americanos, que por sua vez é
um desdobramento do conceito usado por Hein-
rich Heine no conto Deuses no exílio.
A origem da Teosofia de Blavatsky
Retornamos portanto à importância de Bla-
vatsky e os conceitos da Teosofia, que inspiraram
muitos artistas desde o século retrasado até hoje,
como os Mythos de Cthulhu nos mostram. E in-
vestiguemos mais a fundo a origem, que não está
em Blavatsky puramente.
O termo “Lemúria” surge dos lêmures, um ti-
po de primata encontrado em Madagascar. A ci-
ência da época supunha um território afundado
que ligasse Madagascar à Austrália. A partir dessa
hipótese científica, os ocultistas da época aventa-
ram teorias da origem divina do homem, contra-
dizendo a ciência da origem animal do homem. É
com base nesse território que os ocultistas da épo-
ca desenvolveram teorias de buscar traços dessa
origem em religiões, mitos e folclores da região. É
importante lembrar que o período histórico é o
do Imperialismo, no que as potencias da Europa
e os Estados Unidos se debruçam sobre o Orien-
te para estender sua dominação. Assim, é natural
que esse mesmo Oriente seja palco do exotismo
desde o período romântico para o Ocidente.
E como dito anteriormente, tanto o sem nú-
mero de crenças e religiões da Índia quanto o “es-
tranho” – para os padrões ocidentais – território
do Tibet, uma larga extensão territorial cercada de
montanhas cujo Estado era teocrático, chamou a
atenção de Blavatsky.
Assim como as cosmogonias de Howard, A
Doutrina Secreta também fala de um cataclismo
que devastou a Atlântida, remetendo ao mito de
Platão. E qual Howard, fala de sobreviventes e
descendentes que guardaram a cultura e todo o
conhecimento desta época não registrada pela
História. Blavatsky situa essa região nas cordilhei-
ras do Himalaia, e corroboram para sua teoria a
altitude e o altiplano himalaico, como um refúgio
para a humanidade diante de um cataclismo pas-
sado, no que a literatura se ocupou de situá-lo no
futuro, como veremos mais adiante.
Continua na próxima edição...
fórum conan, o bárbaro
ARTES E ARTISTAS

Benito Gallego
Cena imaginada por Benito Gallego pa-
ra o conto "Xuthal do Crepúsculo". Na ce-
na, temos Conan atacando Thog, uma
monstruosidade rastejante cultuada como
deus da estranha cidade de Xuthal.
Benitto Gallego confirmou conversar
conosco em uma live no dia 14 de outubro.
Aguardemos por mais novidades!

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fórum conan, o bárbaro
ARTES E ARTISTAS

James Castillo
E se... a Disney fizesse uma animação
do Conan? Bem...eu chamaria o ilustrador
inglês James Castillo (autor dessa ilustra-
ção) para desenhar os concepts!

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fórum conan, o bárbaro
ARTES E ARTISTAS

Christophe Bec
Arte de capa por Christophe Bec e Giu-
lia Brusco para "XUTHAL LA CRÉPUS-
CULAIRE" da editora francesa Glénat.
Previsão de lançamento em 2021.

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fórum conan, o bárbaro
ARTES E ARTISTAS

Jack Herbert
CONAN por Jack Herbert. Apesar do
nome, ele é de João Pessoa na Paraíba. Jack-
son iniciou sua carreira profissional em
2005, quando foi selecionado pela agência
Glasshouse Graphics, para trabalhar no
mercado norte-americano. Próximo ao Co-
nan, ele já trabalhou na Dynamite dese-
nhando a Red Sonja e também na Marvel.

82
fórum conan, o bárbaro
ARTES E ARTISTAS

Hudson Calasans
Uma das muitas cenas de alívio cômico
do filme Conan o Destruidor, ilustrada por
Hudson Calasans. O filme, continuação di-
reta do clássico Conan o Bárbaro de 82,
nem de longe tem o mesmo tom sério do
primeiro, sendo pensado mais como um
filme de aventura, com mortes sem sangue
e várias cenas de humor embutidas. E, por
isso mesmo, chegava a ser o preferido entre
os mais jovens que tiveram seu primeiro
contato com o personagem na sessões da
Globo, que passavam ambos os filmes.
Na época, qual deles você gostava mais?

84
fórum conan, o bárbaro
ARTES E ARTISTAS

Mark Montague
PARECE CONAN, MAS... é KAZA-
NA THE SLAYER! Ilustração de Mark
Montague claramente inspirada no Conan
do Arnold Schwarzenegger e toques de
Buscema, para capa de um quadrinho cha-
mado SENTINEL de Ed Doyle & Alan
Holloway. Os desenhos interiores nem de
perto lembram essa ilustração, mas que é a
cara do cimério, isso é!

86
miscelânea fórum conan, o bárbaro

Feliz dia dos


pais!!
Aquele ensinamento de pai para filho!
Feliz dia dos pais! (09/08/20)
Arte de Dan Panosian

88
fórum conan, o bárbaro

#defendaolivro
miscelânea

O FÓRUM CONAN apoia o manifes-


to de todo o mercado editorial contra a ta-
xação do livro proposta na nova reforma
tributária do Ministério da Economia.
A reforma coloca os livros no alvo de
uma taxação de 12%, onerando toda a ca-
deia produtiva do livro e, consequentemen-
te, com um provável aumento no preço de
capa.
O acesso aos livros, uns dos bens cultu-
rais de maior valor para o desenvolvimento
de uma sociedade, vai ficar mais difícil e
menos democrático.

90
Leitores, professores, estudantes, autores, pro-
fissionais do setor é hora de nos unirmos e dizer
NÃO para a taxação tributária do livro.
Compartilhe com seus amigos e vamos formar
uma onda de pressão ao Congresso Nacional. Es-
sa medida não pode passar. Defenda o livro.
#DefendaOLivro
fórum conan, o bárbaro
APOIADORES

AGradecimento
A equipe Fórum Conan agradece a
todos que tem colaborado para que o nosso
trabalho continue forte e constante. Para
que o ensinamento do Enigma do Aço
nunca seja esquecido e para que louvemos
sempre o que existe de melhor na vida.
Um Salve a todos os apoiadores!

92
Alexsandre de Lira Silva
Corwin Gothcrom
Eliezer Martins
Emerson Silva
Fábio Moreira de Melo
João Vitor Morais
Karolyne da Rocha Bastos
Leandro Franco Miranda
Luiz Alfredo Bexiga
Marco Antonio Collares
Mateus Martinbianco Bauer
Pedro Henrique Gonçalves Ferreira
Robilam Corrêa Júnior
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Ronan Barros
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