Você está na página 1de 15

Perguntas

e
Respostas

IN 128 e Portarias Procedimentais


INSTRUÇÃO NORMATIVA PRES/INSS nº 128, de 28 de março de 2022

QUESTÃO 1 – Conforme disposição do artigo 68 da Instrução Normativa PRES/INSS nº 128, de 2022,


deverá ser seguido o fluxo de abertura de subtarefa para solicitação do histórico RGPS/RPPS do
ente? Não seria melhor liberar acesso ao Cadprev Web em nível de consulta para todos os analistas?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – Sim, deve ser criada subtarefa “Solicita


informação de CADPREV - SICADPREV” para solicitação do histórico de regimes previdenciários do
ente federativo. Não é possível conceder acessos a todos os analistas devido à limitação sistêmica,
sendo disponibilizados 4 (quatro) acessos para cada GEX.

IN 128
Art. 68. O INSS utiliza as informações constantes no CADPREV, como a vinculação dos agentes
públicos e o histórico do regime previdenciário, para o reconhecimento do período de atividade do
agente público, seja no RPPS ou RGPS, inclusive para atualização de dados no CNIS e emissão ou
recepção de CTC.

Parágrafo único. Havendo divergência entre a legislação apresentada por qualquer ente
federativo e o contido no CADPREV, ou, ainda, tomando conhecimento de novos elementos, tais
como Leis, Decretos, entre outros, que ainda não constem nesse sistema, o INSS poderá solicitar à
área competente da Secretaria de Previdência, os esclarecimentos, bem como orientar o ente
federativo a encaminhar a legislação correlata para análise e manutenção do CADPREV, a cargo
da Secretaria.

QUESTÃO 2 – A emancipação não é mais causa de cessação de cota de benefício?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – Não. A Lei nº 13.183, de 4 de novembro de 2015,


alterou o inciso II do §2º do artigo 77 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, excluindo a
emancipação como causa de cessação de cota de pensão por morte (regra extensível ao auxílio-
reclusão). Não se confunde critério para enquadramento como dependente de segurado com causa
de cessação de benefício. O filho, o irmão ou o equiparado a filho será considerado dependente se
atendidos os critérios do artigo 16 da Lei nº 8.213, de 1991, do artigo 178 da Instrução Normativa
nº 128, de 2022, e do artigo 1º da Portaria DIRBEN/INSS nº 991, de 28 de março de 2022. Por
exemplo, se um requerente comprovar ser filho não emancipado menor de 21 (vinte e um) anos de
um instituidor e se cumpridos os demais requisitos para concessão do benefício, este deverá ser
concedido. Contudo se, após a concessão, este dependente for emancipado, a emancipação não
configurará causa de cessação de cota do benefício. Diferente situação é aquela em que se verificar,
no requerimento do benefício, que o dependente filho menor de 21 anos é emancipado; nesse caso,
o benefício será indeferido, pois o requerente perdeu sua qualidade de dependente com a
ocorrência na emancipação.

IN 128
Art. 178. São beneficiários do RGPS na condição de dependentes do segurado:

1
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição,
menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou
deficiência grave;
II - os pais; ou
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou
que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

Art. 378. São causas de extinção da cota e/ou da pensão por morte:
I - o óbito do dependente;
II - para o filho, o enteado, o menor tutelado ou o irmão, de qualquer condição, o alcance de 21
(vinte e um) anos de idade, exceto se for inválido ou tiver deficiência intelectual, mental ou grave;
III - a cessação da invalidez ou o afastamento da deficiência intelectual, mental ou grave para o
filho, o enteado, o menor tutelado ou o irmão, de qualquer condição, maiores de 21 (vinte e um)
anos;
IV - a adoção para o filho adotado que receba pensão por morte dos pais biológicos, observado o
disposto no § 5º do art. 181;
V - o decurso do prazo de duração da cota prevista no § 8º do art. 375, para cônjuge, companheiro
ou companheira;
VI - a cessação da invalidez ou o afastamento da deficiência intelectual, mental ou grave para
cônjuge, companheiro ou companheira, respeitados os prazos previstos no § 8º do art. 375;
VII - o alcance da data-limite fixada na concessão da pensão alimentícia para o divorciado,
separado de fato ou separado judicialmente, conforme o disposto no §2º do art. 373.

QUESTÃO 3 – Nas antigas instruções normativas, inclusive na recente Instrução Normativa nº 77,
em seu artigo 135 havia a previsão de uma lista de documentos que poderiam ser apresentados. A
Instrução Normativa PRES/INSS nº 128, em seu artigo 180, não apresenta qualquer lista de
documentos. Portanto, por não existir tal previsão, aqueles documentos que eram previstos para
fins e comprovação da união estável e listados antigamente no artigo 135 permanecem válidos?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – O rol exemplificativo de documentos hábeis à


comprovação tanto de união estável como de dependência econômica permanece válido, haja vista
sua previsão constar não apenas em normativo interno, mas no próprio Decreto nº 3.048, de 1999,
art. 22, § 3º. O referido rol, por se tratar de matéria procedimental, não consta no texto da Instrução
Normativa PRES/INSS nº 128, de 2022, mas sim no artigo 8º da Portaria DIRBEN/INSS nº 991, de
2022 (Livro II – Benefícios).

Livro II – Portaria DIRBEN/INSS nº 991


Art. 8º A partir de 1º de julho de 2020, com a publicação do Decreto nº 10.410, para fins de
comprovação da união estável e da dependência econômica, conforme o caso, deverão ser
apresentados, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes documentos, nos processos pendentes de análise:
I - certidão de nascimento de filho havido em comum;
II - certidão de casamento religioso;
III - declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu
dependente;
IV - disposições testamentárias;
V - declaração especial feita perante tabelião;
VI - prova de mesmo domicílio;
VII - prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos da
vida civil;

2
VIII - procuração ou fiança reciprocamente outorgada;
IX - conta bancária conjunta;
X - registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como dependente do
segurado;
XI - anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;
XII - apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada
como sua beneficiária;
XIII - ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o segurado como
responsável;
XIV - escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente;
XV - declaração de não emancipação do dependente menor de 21 (vinte e um) anos;
XVI - certidão de casamento emitida no exterior, na forma do art. 10;
XVII - sentença judicial proferida em ação declaratória de união estável, ainda que a decisão
judicial seja posterior ao fato gerador; ou
XVIII - quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar.

3.1 – Como fica a análise probatória em relação a outros documentos que não constavam na lista,
dependerá da convicção do servidor? Nessa linha, se o servidor receber fotografias, qual o
fundamento legal para indeferir/deferir com base nesta prova?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – O artigo 16, §5º, da Lei nº 8.213, de 1991, assim
como o artigo 16, §6º-A do Decreto nº 3.048, de 1999, estabelecem que a comprovação da união
estável e da dependência econômica ocorrerá com a apresentação de prova material
contemporânea dos fatos. Essa mesma orientação foi reproduzida no artigo 180 da Instrução
Normativa PRES/INSS nº 128, de 2022. Entende-se por contemporânea a prova
produzida/emitida/datada à época do fato alegado. Nesse contexto, é fundamental para a formação
de convicção do servidor a existência de alguma data ou marco temporal que o permita verificar a
contemporaneidade das provas apresentadas no processo administrativo.

IN 128
Art. 180. Para comprovação de união estável e de dependência econômica são exigidas duas
provas materiais contemporâneas dos fatos, sendo que pelo menos uma delas deve ter sido
produzida em período não superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior ao fato gerador, não sendo
admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou
caso fortuito.

QUESTÃO 4 – Conforme redação do artigo 194, § 1º, o período de serviço militar comprovado com
base no certificado de reservista não poderá ser computado para fins de carência, se exercido após
Emenda Constitucional nº 103, de 12 de novembro de 2019?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – Não. O período de serviço militar, seja obrigatório


ou voluntário, somente será considerado para fins de carência para períodos posteriores à Emenda
Constitucional nº 103, de 2019, se devidamente certificado pelo respectivo ente federativo na forma
de contagem recíproca - CTC.

3
IN 128
Art. 194. Não será computado como período de carência:
I - o tempo de serviço militar, obrigatório ou voluntário, observado o § 1º;

§ 1º O tempo de serviço militar obrigatório exercido posteriormente a 13 de novembro de 2019,


data da publicação da Emenda Constitucional nº 103, devidamente certificado pelo respectivo
ente federativo na forma da contagem recíproca por meio de Certidão de Tempo de Contribuição,
será considerado para fins de carência.

QUESTÃO 5 – Aos que possuem Certidão de Tempo de Contribuição – CTC emitida anteriormente à
Emenda Constitucional nº 103, de 2019, e ainda encontram-se vinculados ao ente federativo
emitente, inclusive com atuais recolhimentos ao Regime Próprio de Previdência Social – RPPS, o
servidor deverá emitir exigência para exoneração e emissão da nova CTC após a exoneração com o
intuito de reconhecer o período certificado como tempo de contribuição na aposentadoria a ser
concedida?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – A Emenda Constitucional nº 103, de 2019, não


inovou quanto à exigência de que uma CTC seja emitida apenas a um ex-servidor. A referida
exigência consta no artigo 12 da Portaria MPS nº 154, de 15 de maio de 2008.

IN 128
Art. 213. A CTC oriunda de outros regimes de previdência, emitida a partir de 16 de maio de 2008,
data da publicação da Portaria MPS nº 154, de 2008, somente poderá ser aceita para fins de
contagem recíproca no RGPS, se for emitida na forma do modelo de “Certidão de Tempo de
Contribuição”, constante no Anexo XV.
§ 1º A CTC somente poderá ser emitida por RPPS para ex-servidor.

Livro II - Portaria DIRBEN/INSS nº 991


Art. 161. A CTC somente poderá ser emitida por regime próprio de previdência para ex-servidor,
em consonância com o disposto no art. 12 da Portaria MPS nº 154, de 2008.

Portaria MPS nº 154


Art. 12. A CTC só poderá ser emitida para ex-servidor.

§ 1º Na hipótese de vinculação do servidor ao RGPS por força de lei do ente federativo, poderá ser
emitida a CTC relativamente ao período de vinculação ao RPPS mesmo que o servidor não esteja
exonerado ou demitido do cargo efetivo na data do pedido, situação na qual a CTC somente
poderá ser utilizada para obtenção de aposentadoria no RGPS relativa ao cargo a que se refere a
certidão. (Redação dada pela Portaria MF nº 567, de 18/12/2017)

QUESTÃO 6 – O §2º do artigo 246 da Instrução Normativa PRES/INSS nº 128, de 2022, prevê que o
INSS notificará o empregador do segurado que se aposentar, a partir de 14 de novembro de 2019,
com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública. Como
ocorrerá essa notificação?

4
RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – A Emenda Constitucional nº 103, de 2019, incluiu
o §14 no artigo 37 da Constituição Federal de 1988. Esse parágrafo dispõe que a aposentadoria
concedida com a utilização de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública
acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição. Em atenção a essa
nova disposição, foi ampliado o acesso ao sistema Conadem, inicialmente desenvolvido apenas para
acesso aos benefícios por incapacidade dos empregados, requeridos pelos empregadores. Assim,
diante da inviabilidade de emissão de comunicação, a informação será acessada pelos entes da
Administração Pública direta e indireta de quaisquer poderes da União, dos Estados e dos
Municípios. A Portaria DIRBEN/INSS nº 993, de 28 de março de 2022 (Livro IV – Processo
Administrativo Previdenciário) será alterada para conter orientações sobre o citado sistema. A
consulta ao sistema Conadem está disponibilizada no sítio do INSS, podendo ser acessada em:
www.gov.br/inss ; nas opções: Serviços em destaque> Empresas > Consulta benefícios
previdenciários do empregado.

IN 128
Art. 246. A aposentadoria com DER a partir de 14 de novembro de 2019, concedida com a
utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública, acarretará
o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição.

§ 1º O disposto no caput aplica-se a cargo, emprego ou função pública vinculado ao RGPS.

§ 2º Para fins do disposto no caput, após a consolidação da aposentadoria, nos termos do disposto
no art. 181-B do RPS, o INSS notificará o empregador responsável sobre a aposentadoria do
segurado, devendo constar da notificação as datas de concessão e do início do benefício.

QUESTÃO 7 – A Instrução Normativa PRES/INSS nº 128, de 2022, a partir de seu artigo 333, trata da
recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por incapacidade permanente. Não há
menção à recuperação parcial da capacidade, quais são as orientações para esses casos?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – As orientações para os casos de recuperação


parcial da capacidade constam no artigo 49, inciso II, do Decreto nº 3.048, de 1999. Ressalta-se
ainda que as solicitadas orientações constam no artigo 85 da Portaria DIRBEN/INSS nº 992, de 28 de
março de 2022 (Livro III – Manutenção de benefícios). Haverá alguns ajustes na Instrução Normativa
PRES/INSS nº 128, de 2022, oportunidade em que esse tema será incluído.

Decreto nº 3.048, de 1999


Art. 49. Verificada a recuperação da capacidade laborativa do aposentado por incapacidade
permanente, exceto na hipótese prevista no art. 48, serão observadas as seguintes normas:
(...)
II - quando a recuperação for parcial ou ocorrer após o período previsto no inciso I, ou ainda
quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente
exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:

a) pelo seu valor integral, durante seis meses contados da data em que for verificada a
recuperação da capacidade;

5
b) com redução de cinquenta por cento, no período seguinte de seis meses; e
c) com redução de setenta e cinco por cento, também por igual período de seis meses, ao término
do qual cessará definitivamente.

QUESTÃO 8 – O fato gerador mencionado no § 6° do artigo 338 da Instrução Normativa PRES/INSS


nº 128, de 2022, diz respeito à data que gerou o auxílio-reclusão ou o auxílio por incapacidade
temporária?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – O segurado em regime semiaberto não fará jus ao


auxílio por incapacidade permanente enquanto seus dependentes gozarem de auxílio-reclusão que
tenha fato gerador (data da reclusão) anterior a 18 de janeiro de 2019.

IN 128
Art. 338. Não será devido o auxílio por incapacidade temporária para o segurado recluso em
regime fechado com fato gerador a partir de 18 de janeiro de 2019, vigência da Medida Provisória
nº 871, de 2019, convertida na Lei nº 13.846, de 18 de junho de 2019.
(...)
§ 6º Não terá direito ao recebimento do auxílio por incapacidade temporária o segurado em
regime semiaberto, durante a percepção de auxílio-reclusão pelos dependentes, cujo fato gerador
seja anterior a 18 de janeiro de 2019 data da vigência da Medida Provisória nº 871, de 2019,
permitida a opção pelo benefício mais vantajoso.

QUESTÃO 9 – A Instrução Normativa PRES/INSS nº 128, de 2022, em seu artigo 354, §2º, II,
estabelece que não será devido auxílio-acidente de qualquer natureza ao segurado quando houver
mudança de função, mediante readaptação profissional promovida pela empresa, como medida
preventiva, em decorrência de inadequação do local de trabalho. No entanto, é comum que a
conclusão da Reabilitação Profissional seja pelo retorno à função diversa e, nesse caso,
imediatamente após essa conclusão, é protocolado requerimento de auxílio-acidente, muitas vezes
feito pelo próprio servidor que concluiu o procedimento. Nesse contexto, em que situação não será
devido o auxílio-acidente: apenas quando a empresa, por iniciativa própria, readaptar o empregado
para outra função ou também para os casos dos segurados que estiverem em gozo de benefício por
incapacidade e que voltarem ao trabalho em outra função, após a devida qualificação oferecida pelo
INSS através da Reabilitação Profissional?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – Nos termos do artigo 354, §2º, inciso II, da
Instrução Normativa PRES/INSS nº 128, de 2022, apenas não será devido o auxílio-acidente quando
ocorrer mudança de função, mediante readaptação profissional promovida pela empresa, como
medida preventiva, em decorrência de inadequação do local de trabalho. Essa previsão também
consta no artigo 104, §4º, inciso II, do Decreto nº 3.048, de 1999. Registra-se que, na Instrução
Normativa nº 77, de 2015, a situação estava tratada no artigo 334, §2º, inciso IV.

IN 128

6
Art. 354. O Perito Médico Federal estabelecerá a existência ou não de redução da capacidade de
trabalho quando a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza resultar
em sequela definitiva para o segurado.

§ 1º As sequelas a que se refere o caput constarão em lista, exemplo das constantes no Anexo III
do RPS, elaborada e atualizada a cada três anos pela Secretaria de Previdência do Ministério do
Trabalho e Previdência, de acordo com critérios técnicos e científicos.

§ 2º Não caberá a concessão de auxílio-acidente de qualquer natureza ao segurado:


I - que apresente danos funcionais ou redução da capacidade funcional sem repercussão na
capacidade laborativa; e
II - quando ocorrer mudança de função, mediante readaptação profissional promovida pela
empresa, como medida preventiva, em decorrência de inadequação do local de trabalho.

9.1 – Sendo a readaptação por iniciativa da empresa, como saber quando isso ocorreu ao
analisarmos os pedidos de auxílio-acidente?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – A análise da existência ou não de redução da capacidade


de trabalho quando a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza resultar em
sequela definitiva para o segurado cabe ao Perito Médico Federal.

QUESTÃO 10 – Como aplicar as orientações contidas nos §§3º e 5º do artigo 513 da Instrução
Normativa PRES/INSS nº 128, de 2022, relativas ao empregado doméstico, tendo em vista a
contradição presente entre elas?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – O período de empregado doméstico, exercido até


01/06/2015, poderá ser certificado, ainda que não comprovadas as contribuições, desde que
devidamente comprovado o vínculo empregatício. Nesse caso, será inserido o valor de um salário
mínimo, ainda que haja comprovação de remuneração em valor superior. Haverá alguns ajustes na
Instrução Normativa PRES/INSS nº 128, de 2022 para esclarecer que, em decorrência das alterações
trazidas pelo Decreto nº 10.410, de 2022, que trouxe a possibilidade de cômputo do período de
empregado doméstico para todos os fins, independente de recolhimento, permitiu que estes
períodos também fossem reconhecidos para contagem recíproca.

IN 128
Art. 513. É vedada emissão de CTC para fins de contagem de recíproca:
I - com conversão de tempo de contribuição exercido em atividade sujeita a condições especiais;
II - com conversão do tempo de contribuição do segurado na condição de pessoa com deficiência;
III - com contagem de qualquer tempo de serviço fictício;
IV - para período em que não se comprove a efetiva contribuição, observados os §§ 2º, 3º e 4º;
(...)
§ 2º O disposto no inciso III e IV do caput não se aplica ao tempo de serviço anterior à edição da
Emenda Constitucional nº 20, de 1998, que tenha sido equiparado por lei a tempo de contribuição.

§ 3º O disposto no inciso IV do caput, considerando a presunção de contribuição, não se aplica ao:


I - empregado;
II - trabalhador avulso;

7
III - doméstico, a partir de 2 de junho de 2015; e
IV - contribuinte individual prestador de serviço a pessoa jurídica, a partir de 1º de abril de 2003.

§ 4º Para períodos de exercício de atividade de empregado, de empregado doméstico a partir de


2 de junho de 2015 e de trabalhador avulso, sem remuneração no CNIS e não sendo possível a
apresentação da documentação comprobatória da remuneração auferida pelo segurado, deverá
ser informado o valor de um salário mínimo nas referidas competências.

§ 5º Para período de exercício comprovado de atividade de empregado doméstico até 1º de junho


de 2015, na falta de comprovação de efetiva contribuição, deverá ser inserido o valor de um salário
mínimo.

Livro II – Portaria DIRBEN/INSS nº 991


Art. 553. É vedada a emissão de CTC para fins de contagem recíproca:
I - com conversão de tempo de contribuição exercido em atividade sujeita a condições especiais,
exceto o tempo de serviço público sob a égide do regime celetista quando da implantação do
Regime Jurídico Único;
II - com conversão do tempo de contribuição do segurado na condição de pessoa com deficiência;
III - a contagem de qualquer tempo de serviço fictício;
IV - para período em que não se comprove a efetiva contribuição, exceto para o segurado
empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e a partir de 1º de abril de 2003, para o
contribuinte individual que presta serviço a empresa;
(...)
§ 2º Para os períodos de exercício de atividade de empregado, empregado doméstico a partir de
2 de junho de 2015 e trabalhador avulso, sem remuneração no CNIS e não sendo possível a
apresentação da documentação comprobatória da remuneração auferida pelo segurado, deverá
ser informado o valor de um salário mínimo nas referidas competências.

§3º Para os períodos de exercício de atividade de empregado doméstico até 1º de junho de 2015,
sem remuneração no CNIS e sem comprovação do efetivo recolhimento, deverá ser incluído o valor
de um salário mínimo nas referidas competências, ainda que apresentada documentação
comprobatória da remuneração auferida.

§ 4º A Para período de exercício de atividade de contribuinte individual prestador de serviço até


31 de março de 2003, nos termos do art. 15 da Lei 10.666, de 2003, será obrigatória a
comprovação da efetiva contribuição, nos requerimentos realizados a partir de 18 de junho de
2019, data de publicação da Lei n° 13.846.

QUESTÃO 11 – A data da ciência de que trata o caput do artigo 566 da Instrução Normativa
PRES/INSS nº 128, de 2022, pode ser considerada a data em que o interessado detalhou a tarefa,
conforme consta no Histórico de Ações do GET? Se sim, essa data também pode ser considerada nos
casos em que o requerente não aceita acompanhar o andamento do processo pelo Meu INSS,
Central 135 ou e-mail (mas mesmo assim acompanha)?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – Sim, é o que dispõe o artigo 20 da Portaria


DIRBEN/INSS nº 993, de 2022 (Livro IV – Processo Administrativo Previdenciário), sobretudo seu
§5º. Onde se lê “inciso III” nos §§5º e 6º, leia-se “inciso II”; esse ajuste será feito na referida portaria.

8
IN 128
Art. 566. Constatada a ausência de elemento necessário ao reconhecimento do direito ou serviço
pleiteado, o servidor deverá emitir carta de exigências elencando providências e documentos
necessários, com prazo mínimo de 30 (trinta) dias para cumprimento, contados da data da ciência.

Livro IV – Portaria DIRBEN/INSS nº 993


Art. 20. Consideram-se realizadas validamente as notificações:
I - após 5 (cinco) dias da data de sua emissão no PAT, nos casos em que o endereço eletrônico de
e-mail do interessado estiver corretamente cadastrado ou quando ele informar que concorda com
o acompanhamento do processo por meio dos canais remotos;
II - na data da consulta efetuada pelo interessado ou seu representante ao processo eletrônico, ou
na data da juntada da manifestação expressa do interessado ou seu representante no processo
eletrônico, o que ocorrer primeiro, nos casos de notificação por meio eletrônico;
III - na data do recebimento constante do aviso de recebimento - AR, nos casos de notificação via
postal;
IV - na data da manifestação expressa do interessado no processo físico, quando a notificação
tiver sido realizada pessoalmente; e
V - na data da publicação do edital, conforme previsão do art. 24.

§ 1º As notificações dispostas neste artigo incluem as comunicações que se destinam ao


cumprimento de exigência, a apresentação de defesa ou a apresentação de contrarrazões
recursais.

§ 2º Cabe ao interessado manter seu endereço atualizado, comunicando ao INSS eventual


alteração por meio de agendamento do serviço de atualização de dados cadastrais.

§ 3º Caso sejam apresentados elementos dentro do processo que demonstrem alteração de


endereço do interessado, tais dados deverão ser atualizados no CNIS previamente à emissão da
notificação postal.
§ 4º Em se tratando de exigência, esta deverá ser emitida no PAT de forma que o interessado
tenha ciência através de Portal “Meu INSS”, contato com a Central de Teleatendimento do 135 -
Central 135, ou unidades de atendimento.

§ 5º Na hipótese do inciso III, considera-se como válida para fins de notificação, a consulta
efetuada pelo interessado ou seu representante ao Processo Eletrônico, desde que devidamente
identificada ou autenticada, quando do acesso ao seu conteúdo no ambiente de acesso destinado
aos usuários do sistema, desde que devidamente identificados.

§ 6º Na hipótese do inciso III, considera-se como válida para fins de notificação, a juntada da
manifestação expressa pelo interessado ou seu representante ao Processo Eletrônico, desde que
devidamente identificada ou autenticada.

QUESTÃO 12 – A Instrução Normativa nº 77, de 2015, previa a possibilidade de processamento de


Justificação Administrativa – JA para comprovar fator de risco ruído, por exemplo. Nessa hipótese
era necessária a apresentação de laudo técnico da empresa que já estava inativa. Na Instrução
Normativa PRES/INSS nº 128, de 2022, não consta essa previsão. O segurado não mais terá direito
à comprovação de atividade especial por meio de JA?

9
RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – O artigo 81 da Portaria DIRBEN/INSS nº 993, de
2022 (Livro IV – Processo Administrativo Previdenciário), trata do processamento de Justificação
Administrativa – JA para fins de comprovação de atividade especial, dispondo em seu inciso II que
quando se tratar de exposição a agente nocivo, a JA deverá ser instruída com a apresentação do
laudo técnico de avaliação ambiental, coletivo ou individual. Ainda, o artigo 568 da Instrução
Normativa PRES/INSS nº 128, de 2022, exige início de prova material contemporânea aos fatos para
o processamento de JA.

IN 128
Art. 568. Somente será processada JA para fins de comprovação de tempo de serviço, dependência
econômica, união estável ou outra relação não passível de comprovação em registro público, se
estiver baseada em início de prova material contemporânea aos fatos.

Livro IV – Portaria DIRBEN/INSS nº 993


Art. 81. Quando o segurado solicitar análise de atividade especial e a empresa estiver legalmente
extinta, a JA poderá ser processada, mediante requerimento, observando-se as seguintes
disposições:
I - quando se tratar de enquadramento por categoria profissional ou atividade até 28 de abril de
1995 que não puder ser comprovado de outra forma, a JA será instruída com base em documentos
que informem a função exercida, devendo ser verificada a correlação entre a atividade da empresa
e a profissão do segurado; e
II - quando se tratar de exposição a qualquer agente nocivo em período anterior ou posterior à Lei
nº 9.032, de 1995, a JA deverá ser instruída obrigatoriamente com a apresentação do laudo
técnico de avaliação ambiental coletivo ou individual, contemporâneo à época da prestação do
serviço ou acompanhado de declaração em que a empresa informe expressamente que não houve
alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização ao longo do tempo, tais como: (...)

QUESTÃO 13 – Na prática, qual a diferença entre a análise revisional realizada com base no caput
do artigo 584 da Instrução Normativa PRES/INSS nº 128, de 2022, e a análise baseada em seu
parágrafo único?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – Este questionamento deve ser encaminhado à


Divisão de Revisão de Direitos – DREVD.

QUESTÃO 14 – Qual data deve ser considerada para fins de prescrição nas revisões determinadas
por ações judiciais como, por exemplo, nas revisões extraordinárias determinadas por Ações Civis
Públicas? Seria a data em que o INSS recebeu a citação?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – Este questionamento deve ser encaminhado à


Divisão de Revisão de Direitos – DREVD.

10
LIVRO II – BENEFÍCIOS
Portaria DIRBEN/INSS nº 991, de 28 de março de 2022

QUESTÃO 1 – O §4º do artigo 523 da Portaria DIRBEN/INSS nº 991, de 2022, informa que poderão
ser aceitos até 24 de março de 2022, data da publicação da Instrução Normativa PRES/INSS nº 128,
de 2022, a certidão judicial ou atestado/declaração do estabelecimento prisional que ratifique o
regime de reclusão. A informação da data da publicação da IN nº 128 está incorreta e no caput do
artigo 523 é informado que o requerimento do auxílio-reclusão será instruído com certidão judicial.
Como há data limite para aceitar atestado ou declaração citada no §4º, a partir da publicação da IN
128 a comprovação do regime de reclusão será somente por meio de Certidão Judicial?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – A referência à data da publicação da Instrução


Normativa PRES/INSS nº 128, de 2022, feita nesse dispositivo já foi corrigida no Portal da IN.

A partir da vigência da Medida Provisória nº 871, de 18 de janeiro de 2019, a regra é a comprovação


da reclusão mediante a apresentação de certidão judicial. No entanto, para o período de
09/04/2019 a 28/03/2022, em decorrência da vigência da Instrução Normativa nº 101/PRES/INSS,
de 9 de abril de 2019, poderiam ser aceitas tanto a certidão judicial quanto a declaração de cárcere.
Com a publicação da Instrução Normativa PRES/INSS nº 128, de 2022, cabe aceitar apenas a certidão
judicial que ateste o regime de reclusão.

Livro II – Portaria DIRBEN/INSS nº 991


Art. 523. Para requerimentos a partir de 18 de janeiro de 2019, vigência da Medida Provisória nº
871, o requerimento do auxílio-reclusão será instruído com certidão judicial que ateste o
recolhimento efetivo à prisão e será obrigatória a apresentação de prova de permanência na
condição de presidiário para a manutenção do benefício.

§1º Para requerimentos efetuados até 17 de janeiro de 2019, véspera da vigência da Medida
provisória nº 871, a certidão judicial poderá ser substituída por atestado ou declaração do
estabelecimento prisional.

§2º Para o maior de 16 (dezesseis) e menor de 18 (dezoito) anos, serão exigidos certidão do
despacho de internação e o documento atestando seu efetivo recolhimento a órgão subordinado
ao Juiz da Infância e da Juventude.

§3º As informações obtidas pelo INSS, dos bancos de dados disponibilizados por meio de ajustes
firmados com órgãos públicos responsáveis pelos cadastros de presos, substituirão a necessidade
de apresentação da certidão judicial e a prova de permanência na condição de presidiário.

§ 4º Para requerimentos efetuados a partir de 9 de abril de 2019, data da publicação da Instrução


Normativa PRES/INSS nº 101, até 28 de março de 2022, data da publicação da Instrução
Normativa PRES/INSS nº 128, de 2022, poderão ser aceitos certidão judicial ou
atestado/declaração do estabelecimento prisional que ratifique o regime de reclusão.

11
QUESTÃO 2 – O §2º do artigo 562 da Portaria DIRBEN/INSS nº 991, de 2022, determina que, no caso
da impossibilidade de devolução da CTC pelo órgão de RPPS, o emissor deverá encaminhar a nova
CTC com ofício esclarecedor, o qual informará quanto ao cancelamento dos efeitos da CTC
anteriormente emitida. Como será feito esse procedimento?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – O ofício deve ser criado no SEI e deverá ser deverá
ser verificado com a área responsável local a forma de encaminhamento desse ofício ao órgão de
RPPS.

Livro II – Portaria DIRBEN/INSS nº 991


Art. 562. A CTC pode ser revista a qualquer tempo, a pedido do interessado ou de seus
dependentes, desde que não seja alterada a destinação dos períodos já averbados e utilizados
para obtenção de aposentadoria ou vantagem remuneratória ao servidor público em atividade no
RPPS, mediante a apresentação dos seguintes documentos:
I - solicitação do cancelamento da certidão emitida;
II - certidão original, , salvo se emitida em meio eletrônico; e
III - declaração emitida pelo órgão de lotação do interessado, contendo informações sobre a
utilização ou não dos períodos certificados pelo INSS, e para quais fins foram utilizados.
(...)
§ 2º Em caso de impossibilidade de devolução pelo órgão de RPPS, caberá ao emissor encaminhar
a nova CTC com ofício esclarecedor, informando quanto ao cancelamento dos efeitos da
anteriormente emitida.

12
LIVRO IV – PROCESSO ADMINISTRATIA PREVIDENCIÁRIO
Portaria DIRBEN/INSS nº 993, de 28 de março de 2022

QUESTÃO 1 – Conforme disposição do artigo 18, não deve ser utilizado o despacho PDR em forma
de arquivo? Deve ser feito Ctrl-C + Ctrl-V do texto e incluir no campo? Qual o sentido?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – A redação desse dispositivo será ajustada,


podendo o despacho ser digitado diretamente em campo no próprio GET/PAT, como também
poderá ser incluído arquivo com o despacho final.

Art. 18. Os despachos não serão anexados em arquivos, mas digitados diretamente no campo
próprio no PAT.

QUESTÃO 2 – Antes da “formatação” do processo no sistema de benefício, ou seja, antes de emitir


a decisão final (deferimento ou indeferimento), não seria dever do INSS apresentar ao segurado
uma prévia de toda a análise processual, conforme dispõe o artigo 44 da Lei nº 9.784, de 29 de
janeiro de 1999, para que o requerente aponte qualquer pedido não analisado, equívocos, ou
contrariedade às provas apresentadas?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – Primeiramente, cabe destacar que o artigo 44 da


Lei nº 9.784, de 1999, dispõe que após a instrução do processo, o interessado tem o direito de se
manifestar no prazo de 10 (dez) dias, exceto se houver outro prazo legalmente fixado. Na fase
instrutória ocorre a coleta de dados para a análise do benefício, podendo haver saneamento do
processo por meio de emissão de exigência, realização de justificação administrativa ou pesquisa
externa. Em outras palavras, a instrução processual corresponde à preparação do processo para a
decisão final, é a etapa que antecede à fase decisória. A conclusão do processo no sistema de
benefício equivale a essa fase decisória, logo, em observância ao citado dispositivo da lei que regula
o processo administrativo no âmbito da Administração Pública federal, não seria após a
“formatação” do benefício o momento de manifestação do interessado. O requerente pode
manifestar-se no processo a qualquer momento e não apenas após a instrução processual, desde
que o faça antes da fase decisória. Manifestações após a decisão final (deferimento ou
indeferimento) podem ocorrer e, nesse caso, comporão a fase recursal do processo.

QUESTÃO 3 – A Instrução Normativa nº 77, de 2015, em seu artigo 678, §6º, citava que é vedado o
cadastramento de exigência para apresentação de procuração. Essa vedação foi revogada? Agora,
é possível fazer exigência de procuração como, por exemplo, nos casos em que a assinatura do
documento de identificação do outorgante é incompatível com a assinatura da procuração?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – Com a revogação da Instrução Normativa nº 77,


de 2015, essa orientação perdeu validade a partir de 29 de março de 2022, data da publicação da
Instrução Normativa PRES/INSS nº 128, de 2022, e das portarias procedimentais. A orientaçã o
vigente quanto à emissão de exigência para apresentação de procuração está contemplada no

13
artigo 77 da Portaria DIRBEN/INSS nº 993, de 2022 (Livro IV – Processo Administrativo
Previdenciário).

Livro IV – Portaria DIRBEN/INSS nº 993


Art. 77. O cadastramento de exigência para apresentação de procuração deverá observar as
seguintes orientações:
I - aquele que comparecer à unidade de atendimento e alegar ser procurador de um interessado
sem possuir procuração ou, ao menos, um documento de identificação válido do próprio
interessado, não terá protocolado o benefício ou serviço que alegar que o interessado pretende
obter;
II - aquele que comparecer à unidade de atendimento munido, além de um documento de
identificação pessoal válido, um documento de identificação válido do interessado de quem alegar
ser procurador, deve ser atendido, protocolado o benefício ou serviço pretendido e emitida
exigência ao interessado para apresentação de procuração no prazo de 30 (trinta) dias;
III - até que a procuração seja apresentada, não deverão ser disponibilizadas, ao solicitante,
informações pessoais do interessado, assim como não deverão ser aceitas declarações para fins
de acerto de dados, vínculos, remunerações e contribuições, ou que importem em renúncia ou
opção relacionada à percepção de benefício.

§ 1º Na situação prevista no inciso II deste artigo, quando não cumprida a exigência para
apresentação da procuração, o servidor responsável pela análise do requerimento deverá
certificar a desistência administrativa por ausência de documento essencial, sem análise dos
dados constantes dos sistemas informatizados do INSS e sem análise de mérito.

§ 2º A simples entrega de documentos do segurado ou interessado no INSS, por terceiros, dispensa


a apresentação de procuração para a respectiva juntada.

QUESTÃO 4 – Quando se trata de cópia de processo de pessoa falecida, quais são os interessados
que possuem direito de acesso a essa cópia?

RESPOSTA CRIDIR/CGRD/DIRBEN (ABRIL/2022) – Será providenciada inclusão de previsão a esse


acesso no Livro IV – Processo Administrativo Previdenciário.

14

Você também pode gostar