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https://centralnovel.com/mushoku-tensei-jobless-reincarnation-volume-4-capitulo-3-5/
Ela parou assim que desembarcou. A paisagem urbana de Porto Vento era
muito parecida com a da cidade ao norte de Millis, Porto Zant. Mesmo aqueles
que colocavam seus olhos nela pela primeira vez seriam acertados por uma
sensação de déjà vu.
No entanto, o déjà vu não era a razão pela qual Roxy fez uma pausa. Era por
haver uma clara diferença entre o ar do local e aquele do Continente Millis.
Já faz tanto tempo, pensou. A nostalgia surgiu lá do fundo de seu peito. Quando
foi a última vez que ela esteve no lugar? Já deviam fazer cerca de quinze anos.
Quando pensou nisso, percebeu quanto tempo havia passado desde que
começou a invejar os humanos e fugiu de seu vilarejo.
Naquela época, quando foi parar no Continente Millis e comeu os doces feitos
por humanos, ficou chocada em como aquela comida deliciosa poderia existir
no mundo. Decidiu então que nunca iria comer comida do Continente Demônio
novamente, e que também nunca iria voltar.
Na verdade, ela não tinha retornado desde que trocou o Continente Millis pelo
Continente Central, e nunca sequer considerou retornar. Havia muita coisa no
Continente Central. Tudo o que viu lá era refrescante e excitante, e, antes que
percebesse, já havia vivido no Continente Central por tanto tempo quanto
viveu no Continente Demônio.
O nome daquela mulher magnífica era Elinalise Dragonroad. Ela era uma
guerreira elfa, perfeita para a vanguarda na linha de frente. Estava equipada
com um escudo e uma estoque, que usava principalmente para atacar com
estocadas. Suas habilidades eram tão magníficas quanto sua aparência.
Uma estoque não era uma arma comum entre os aventureiros. No Reino Asura,
era usada pelos nobres durante os duelos, e na região norte era usada por
guerreiros quando estavam totalmente equipados com armaduras. A que
estava na posse de Elinalise era um item mágico encontrado nas profundezas
de um labirinto. Era mais resistente do que a maioria das espadas e um único
movimento poderia criar um vácuo de vento capaz de derrubar árvores a
metros de distância. Seu broquel também era um item mágico com a
habilidade de mitigar qualquer ataque que recebesse.
Seu nome era Talhand. Formalmente, era conhecido como Talhand do Arrojado
Grande Pico da Montanha. Ele tinha quase a altura de Roxy, com mais de duas
vezes sua circunferência. Este homem, com sua barba volumosa e armadura
pesada por todo o corpo, era um mago.
Por que um mago estava usando tanta armadura? No começo até Roxy
questionou. Mas os pés de Talhand eram lentos e sua agilidade inexistente. Se
uma besta o atacasse, ele não teria como escapar. No entanto, com essa
armadura volumosa o protegendo, poderia usar magia mesmo na linha de
frente.
— Você está bem, Senhor Talhand? Devo lançar alguma cura em você?
— Não, não precisa. — Ele balançou a cabeça para frente e para trás e deslizou
seu corpo lento para frente. O anão era normalmente um pouco mais ágil do
que isso, mas ficou enjoado e isso o enfraqueceu.
Os dois eram rápidos em começar a brigar um com o outro, então cabia a Roxy
intervir.
— Vamos brigar sobre isso mais tarde, por favor. Senhorita Elinalise, você não
tem que comentar a respeito de tudo. Algumas pessoas são predispostas a
enjoar.
Ainda assim, nunca percebeu que Paul e Zenith eram membros dos Presas do
Lobo Negro. Foi impossível esconder sua surpresa. E os dois ficaram
igualmente surpresos com ela. Afinal, era Roxy Migurdia, bem conhecida pelo
povo como uma maga da Água do nível Rei, uma jovem garota de cabelo azul,
nativa do Continente Demônio. Alguém que entrou na Universidade de Magia e
dentro de alguns anos obteve o título de maga de Água de nível Santo, e então
atravessou um labirinto nos arredores do Reino Shirone, um que tinha 25
níveis de profundidade. Depois disso, se tornou uma das magas da corte do
Reino Shirone.
De acordo com a dupla, a estação das chuvas logo chegaria à Grande Floresta,
então deveriam se mover rápido enquanto podiam. Mas com a maneira como
forçavam os cavalos a se moverem constantemente, mesmo à noite, parecia
que apenas não queriam estar no Continente Millis por um segundo a mais do
que o necessário. Roxy presumiu que o verdadeiro motivo era que
simplesmente não queriam voltar para casa.
Roxy fez uma careta diante das palavras de Elinalise. A elfa podia até parecer
casta, mas amava os homens. Com aquela silhueta era difícil imaginar, mas
provavelmente tinha vários filhos. De acordo com a elfa, tudo isso era parte da
maldição que foi lançada sobre ela, mas a mulher não parecia nada ofendida
com isso. Na verdade, parecia até gostar. Roxy não conseguia acreditar.
— Eu sei disso.
Não, você não sabe, Roxy fez uma careta. Elinalise podia não ter nenhum
problema com sua assim chamada maldição, mas Roxy desejou que ela
pensasse no grupo com a qual estava viajando. Estava tudo bem para a elfa
fazer o que quisesse em seu próprio tempo, mas esta era uma emergência.
Além disso, se engravidasse, isso só atrasaria ainda mais a viagem.
Gostaria que você fosse com um pouco mais de calma, pensou Roxy.
Mas se eu fosse tão linda quanto você, quem sabe, pensou amargamente.
Infelizmente, nenhum dos homens por quem Roxy havia se interessado a via
como mulher. Ela era popular entre as crianças, mas não tinha sorte quando se
tratava de homens.
O trovador havia dito que escreveria canções sobre ela, mas Roxy nunca
esperou se tornar tão famosa.
— Roxy, que tal pensar um pouco? Afinal, você está sendo convidado por
ótimos garotos! — Elinalise deu um tapinha na cabeça dela.
— Nossos ranks são bem diferentes. Não há maneira pela qual poderíamos
formar um grupo. — Ela estava atualmente no rank A. Os meninos seduzidos
pela canção do trovador eram, em média, apenas de rank D. Nunca aconteceu
de ser abordada por ninguém que estivesse acima do rank B.
Ela nunca imaginou que o trovador deixaria de reconhecer sua raça. Em vez
disso, ele presumiu erroneamente que ela tinha apenas doze anos e havia
chegado ao rank A em apenas dois anos. Não apenas isso, mas a versão atual
da música era tão dramatizada que dizia que ela viajou pelo Continente
Demônio e chegou ao rank A em apenas um ano.
Não se iluda, pensou Roxy. Na realidade, ela levou cerca de cinco anos para
chegar ao rank A. Com o Continente Demônio como sua base de operações,
subiu ao rank B em três anos. A partir de então, passou dois anos pulando de
grupo em grupo. Entretanto, essa ainda foi uma ascenção rápida. Se ela
recomeçasse do rank F, poderia conseguir chegar ao rank A em apenas um
ano, mas um grupo de crianças sem experiência nunca conseguiria fazer isso.
— Você poderia os moldar em homens que se ajustariam aos meus gostos. Que
pena.
Um deles era muito sarcástico, sempre inventava mentiras para tudo, mas era
muito bom em cuidar das pessoas. Outro adorava xingar as pessoas e tinha
uma boca suja, mas também era muito determinado. O terceiro era
incrivelmente inteligente e mantinha o grupo unido. Ele morreu durante a
jornada.
Seu grupo se dissolveu quando chegaram a Porto Vento, mas ela se perguntou:
Os outros dois ainda estavam vivos e bem? Depois de se aventurar pelo
Continente Central, entendeu o quão severas eram as condições do Continente
Demônio. Havia uma grande chance de que já estivessem mortos.
Nokopara e Blaze… Espero que ainda estejam bem. Ela se pegou rindo quando
pensou nisso. Já fazia vinte anos. Os dois não tinham expectativa de vida
particularmente longa, então talvez já tivessem se aposentado das aventuras
há muito tempo. A única que permaneceu igual foi Roxy.
— Tudo bem, vamos começar a coletar informações — propôs aos outros dois,
e começou a verificar o interior da guilda.
A partir das informações que coletaram, descobriram que o Fim da Linha
estava na cidade — um novo e promissor grupo de aventureiros que
rapidamente fez seu nome.
Fim da Linha. Não havia nenhuma pessoa no Continente Demônio que não
conhecesse esse nome. Mesmo entre os Superds, eram considerados
especialmente perigosos, bestas que visavam principalmente as crianças.
Quando Roxy era apenas uma criança, sua mãe sempre a ameaçava com esse
nome. “Se você não se comportar, o Fim da Linha virá para te levar embora”,
ela sempre dizia.
Eles voltaram para a pousada. O rosto de Roxy azedou quando juntaram todas
as informações que tinham sobre este “Fim da Linha”.
— Em qual parte?
O que havia de tão assustador nisso? O fato de que o grupo real existia.
Aqueles no Continente Central não sabiam disso, mas o nome definitivamente
se referia a alguém lá fora. Claro, Roxy nunca os tinha visto, mas todos os
rumores que ouviu eram aterrorizantes. Eram as criaturas mais terríveis do
Continente Demônio.
A Guilda dos Aventureiros nunca listou seus nomes exatos, por medo de
retaliação, mas se houvesse um pedido de extermínio para aqueles demônios,
seria definitivamente classificado como rank S. Era o tipo de trabalho que
daria o rank S instantaneamente aos aventureiros que o realizasse.
De acordo com as informações que ela reuniu, o homem que afirmava ser o
Fim da Linha tinha pele clara, era careca e carregava uma lança consigo. E
também era muito bonito.
— Já que disseram que ele é um cara bonito, por que não o convido para minha
cama para conseguir mais respostas?
De acordo com o que Talhand havia descoberto, o Fim da Linha era um grupo
de três pessoas. Eles se referiam a si próprios, respectivamente, como Cão
Louco Eris, Cão de Guarda Ruijerd e Mestre do Canil Ruijerd. Os dois últimos
eram irmãos. O Cão Louco tinha cabelo ruivo, o Cão de Guarda era um varapau
e o Mestre do Canil era um baixinho. O Cão Louco usava uma espada, o Cão de
Guarda uma lança, e o Mestre do Canil um cajado que aparentemente era um
item mágico. A reputação deles não era lá muito boa.
— O Cão Louco perde a paciência bem rápido, e o Mestre do Canil só faz coisas
horríveis. Mas, pelo visto, o Cão de Guarda não é um cara mau. Ama crianças,
tem um forte senso de justiça e se recusa a fechar os olhos ao mal.
Essa é uma avaliação muito estranha para as pessoas fazerem, pensou Roxy.
Talvez o próprio grupo tenha criado os rumores. Se um grupo de malfeitores
fizesse algo de bom, isso se espalharia como um incêndio. Mas, pelo visto, não
eram apenas violentos, mas também astutos e espertos.
— Tudo bem, então vamos passar para a agenda principal — disse Roxy,
redirecionando a conversa. O propósito de irem para a Guilda dos Aventureiros
não tinha sido reunir informações sobre o Fim da Linha. — Houve algum boato
sobre pessoas da Região de Fittoa?
— Sem dúvida.
Roxy se sentiu genuinamente irritada com a forma atroz como o Reino Asura
estava lidando com um desastre tão grande. Possuíam um enorme poder, então
ela achou que deveriam tomar ações mais proativas. Na verdade, as únicas
pessoas que realmente participaram dos esforços de busca foram Paul e as
pessoas ligadas a ele. Em outras palavras, apenas aqueles afetados pelo
desastre.
Parece que toda aquela conversa sobre o círculo interno do Reino Asura ser
corrupto era mais do que um boato, pensou. Era o país com a história mais
longa do mundo, então ainda estava se mantendo, mesmo com a deterioração
de seu poder e tradições.
— Entendido.
Roxy não era do tipo que enrolava com as coisas. Não importa onde estivesse,
nunca perdia tempo. Ela sempre terminava as coisas rapidamente e então
partia. Essa parte de sua personalidade transpareceu quando inicializou
Rudeus, ensinando-lhe sua técnica especial e imediatamente partindo para
outro lugar. Tomar decisões rápidas era seu forte, mas também parte do
motivo pelo qual Rudeus a via como uma cabeça de vento. Outros haviam
apontado para essa sua característica, mas Roxy ainda considerava isso um
ponto forte.
Foi por isso que definiu um cronograma para enviar um pedido à guilda no
primeiro dia, pesquisar no segundo e partir no terceiro. Uma programação
rápida e concisa, sem furos. Se ficassem por uma semana, os resultados
poderiam ser um pouco diferentes.
No segundo dia, a curiosidade de Roxy tomou conta dela e ela foi ver o que o
Fim da Linha estava fazendo. O grupo deles se destacava, então foi fácil
encontrá-los.
Sua informação dizia que o Fim da Linha era um grupo de três pessoas, com
uma pessoa alta e duas baixas. Parece que o pequeno Mestre do Canil não está
com eles, pensou.
Ela os observou de longe, espiando por trás da sombra de uma rocha. Era
quase como se isso fosse um jogo de beisebol profissional e ela fosse a irmã
mais velha de um arremessador que usava bolas de magia como sua arma na
batalha.
Os dois eram fortes, até mesmo para Roxy, que havia viajado pelo mundo como
uma aventureira. Essa não era uma força que poderia ser alcançada apenas
pela técnica.
No final das contas, poderia acabar sendo bom entrar em contato com eles.
Assim que ela pensou isso, o Cão de Guarda olhou por cima do ombro.
Ah…!
Parecia que seus olhos se encontraram. Seu olhar era tão intenso que deu a
Roxy um indescritível sentimento de terror. O suficiente para lhe dar a ilusão
de que era uma presa sendo caçada.
Ruijerd a sentiu desde o início. Ele não tinha certeza do que ela queria, ou se
estava apenas assistindo. Quando casualmente olhou em sua direção, viu o
rosto de uma garota espreitando por trás de uma pedra.
Não, não uma garota, percebeu. Uma mulher Migurd adulta. Ele não poderia
dizer só de relance, mas não havia como enganar o terceiro olho de Ruijerd. O
homem não reconheceu a presença dela, mas também existia mais de um
assentamento Migurd.
Ele percebeu que ela provavelmente estava apenas olhando por curiosidade,
mas quando olhou para trás, a mulher se virou e saiu correndo para algum
lugar. Hm. Eu a assustei? se perguntou.
— Guh!
Depois de trocar três golpes, Eris atingiu as costas da mão de Ruijerd e o fez
largar a espada.
— Yay! Eu fiz isso?! Eu fiz isso, certo?! Siiiim! — Eris pulou e balançou as duas
mãos esbanjando alegria.
Ruijerd soltou um suspiro, baixo o suficiente para que Eris não ouvisse.
Roxy olhou por cima do ombro inúmeras vezes enquanto corria de volta para a
pousada. O tempo todo, temia estar sendo seguida e que um ataque pudesse
estar chegando. Se fosse lutar contra alguém daquele calibre, precisava
preparar um cristal mágico. Ela podia precisar até mesmo de um círculo
mágico desenhado em um pergaminho.
Não parecia que iriam atacar só porque ela estava os observando, mas se eram
loucos o suficiente para se chamarem de Fim da Linha, Roxy queria estar
preparada.
Ela ficou exasperada ao ouvir os gemidos de Elinalise por trás da porta. A elfa
nem se preocupou em reunir informações; simplesmente encontrou um homem
para trazer para a pousada com o qual pudesse se divertir.
— Sério…?
Mas duvido que viriam até a pousada, pensou, ao entrar em seu quarto para
conduzir os preparativos para a batalha.
As paredes não eram particularmente finas, mas ainda podia ouvir os gemidos
de Elinalise ressoando. Ouvi-los a deixou com um humor estranho.
Não, pare aí, pensou, e agarrou a mão direita com a esquerda bem no
momento em que estava pensando em fazer alguma coisa. Ela não tinha tempo
para isso agora.
Eles já estão fazendo isso há bastante tempo, pensou quando três horas se
passaram. Roxy continuou esperando em silêncio. Parecia que o encontro de
Elinalise jamais acabaria. Certo, também não havia indicação de que o Fim da
Linha iria lançar qualquer ataque contra eles.
Roxy se sentiu uma idiota. Ela não só não conseguia fazer o que precisava,
como também não conseguia expressar sua frustração por Elinalise ser tão
egoísta. Foi especialmente enfurecedor, pois, ao contrário da elfa, Roxy estava
demonstrando autocontrole e dizendo a si mesma que agora não era hora de se
ocupar.
Quando sua raiva atingiu o auge, ela finalmente arrombou a porta de Elinalise.
— Por quanto tempo você vai continuar fazendo isso! Deveríamos estar
reunindo…
— Ah… eh?
— Quer participar?
— Uh, o qu…
A cena diante dela era tão repreensível que a maga não conseguiu nem
processar.
— Aaaaaaaaaaaaah!
Roxy soltou um grito inútil ao sair correndo do quarto. Ela voou para o
primeiro caminho que encontrou, completamente sem fôlego e segurando seu
cajado.
— Algum dia você vai entender. Uma aventureira forte e bonita como eu sendo
subjugada e tratada como um brinquedo sexual por cinco daqueles bandidos?
Ah, só pensar nisso já é o suficiente para me deixar grávida.
Quando Roxy estava na Universidade de Magia, ainda era uma criança e não
entendia o apelo de ter um amante ou ser casada. A primeira vez que pensou
em querer algo assim foi quando viu como Paul e Zenith eram íntimos um com
o outro. Foi quando finalmente decidiu que queria o mesmo para si mesma.
Ainda assim, como? Ela se perguntou na época. Então se lembrou do que uma
conhecida da universidade lhe disse. Essa conhecida conheceu seu marido nas
profundezas de um labirinto. A luta compartilhada e a maneira como a
superaram levou ao casamento.
No quinto andar, não havia mais nenhum aventureiro solitário. No décimo, ela
decidiu que as coisas estavam difíceis o suficiente para que precisasse de um
grupo, mas as pessoas zombavam dela por sua aparência infantil e riram dela
inúmeras vezes. Depois disso sua teimosia aumentou e ela continuou fazendo
tudo sozinha. Ah, a estupidez da juventude. Roxy chegou perto da morte várias
vezes, mas teve a sorte de escapar de suas garras. Ela nunca mais queria
passar por aquilo.
— Bem, de qualquer forma, você devia encontrar seu primeiro homem logo.
Que tal isso? Da próxima vez, nós duas podemos…
— Definitivamente não.
O sonho foi destruído. Ainda assim, ela mantinha alguma esperança. Talvez
fosse impossível encontrar algo bom dentro de algum labirinto, mas ela ainda
poderia acabar se apaixonando do método normal e tendo um casamento
normal. Nesse meio tempo, não tinha absolutamente nenhuma intenção de
entregar seu corpo a um homem cujo nome não sabia só porque Elinalise
conseguiu atraí-lo.
— Além disso, não tenho tempo para tudo isso. — Bem, Roxy decidiu que era
melhor ficar sozinha enquanto vagava pelo Continente Demônio.
Foi assim que deu o primeiro passo errado e começou sua aventura pelo
Continente Demônio.