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PROGRAMA DE RESIDÊNCIA

MÉDICA EM CIRURGIA GERAL

SUPERVISOR DO PROGRAMA : DR. FÁBIO TEIXEIRA


FERNANDES

COREME 2022: DRA. FERNANDA CARDOSO PARREIRAS

PRECEPTORES: EQUIPE DE CIRURGIA GERAL


● Dr. Fábio Teixeira Fernandes - Cirurgião Geral
● Dra. Fernanda Cardoso Parreiras - Cirurgiã geral e
Oncológica
● Dr. Eliezer Ramos Coura - Cirurgião geral
● Dr. Guilherme Nastrini- Cirurgião geral
● Dr. Vinícius Nastrini - Cirurgia geral e Cirurgião do
Aparelho Digestivo
● Dr. Alexandre Melo Cardoso Oliveira - Cirurgião geral
● Dr. Vinícius Lemos de Carvalho Lima - Cirurgião Geral e
Cirurgião Vascular
● Dr. Leonardo Soares Marques - Cirurgião Geral e
Urologista
● Dr. Marcus Moura - Cirurgião Geral e Cirurgião Vascular
Dados da instituição

Instituição: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE


LAGOA SANTA

UF Instituição: MG

Tipo do Credenciamento Provisório


Processo:

Tipo do Especialidade
Programa

Programa: CIRURGIA GERAL Data de criação do


Processo (PCP): 10/05/2022

Número de vagas solicitadas

Periodo Total de Vagas Solicitadas

R1 3

R2 3

R3 3

Convênios Cadastrados

Nome do Convênio Descrição do Convênio

Hospital Santa Casa de Transplante


Misericóridia de Belo Horizonte

Santa Casa de Misericórdia de Cirurgia Oncológica


Belo Horizonte
Santa Casa de Misericórdia de Cirurgia Torácica
Belo Horizonte

Financiadoras cadastradas

Nome da Financiadora Natureza Jurídica

SANTA CASA DE Filantrópico


MISERICÓRDIA DE LAGOA
SANTA (Colocar mesmo nome
que consta no CNPJ

Produção em serviços

Serviço Nº % Realizado Não se


Absoluto pelo Aplica
ano 2021 Residente

Cirurgia de pequeno 388 117 Aplicável


porte

Cirurgia de médio 121 37 Aplicável


porte

Cirurgia de grande 40 12 Aplicável


porte

Partos Normais --- --- Não se


Aplica
Cesarianas --- --- Não se
Aplica
Atendimentos --- --- Não se
Domiciliares Aplica
Leitos na 50 15 Aplicável
Especialidade

Leitos de UTI 10 3 Aplicável


disponíveis para a
especialidade

Consultas 1008 504 Aplicável


Ambulatoriais na
Especialidade

Internações na 190 57 Aplicável


Especialidade

Internações na UTI 72 22 Aplicável


na especialidade

Equipamentos

Equipamentos ( R1 )

Equipamento Descrição

Aparelho de Aparelho de
videolaparoscopia videolaparoscopia

Cistoscopia Cistoscópio

Ressonância nuclear Aparelho de


magnética ressonância
nuclear magnética

Tomografia Tomografo
computadorizada computadorizado

Ultrassom Ultrassom

Ureteroscopia Ureteroscópio
Equipamentos ( R2 )

Equipamento Descrição

Aparelho de Aparelho de
videolaparoscopia videolaparoscopia

Cistoscopia Cistoscópio

Ressonância nuclear Aparelho de


magnética ressonância
nuclear magnética

Tomografia Tomógrafo
computadorizada computadorizado

Ultrassom Ultrassom

Ureteroscopia Ureteroscópio

Equipamentos ( R3 )

Equipamento Descrição

Aparelho de Aparelho de
videolaparoscopia videolaparoscopia

Cistoscopia Cistoscópio

Ressonância nuclear Aparelho de


magnética ressonância
nuclear magnética

Tomografia Tomografo
computadorizada computadorizado
Ultrassom Ultrassom

Ureteroscopia Ureteroscópio

1- Apresentação do serviço

Reaberto em 2016, o Hospital Lindouro Avelar vem crescendo


exponencialmente e se tornando uma referência no vetor norte.
Atualmente conta com 65 leitos para internações, sendo a
expansão para 109 leitos já uma realidade, Unidade de Terapia
Intensiva com 10 leitos, exames laboratoriais e de imagem
incluindo tomografia e endoscopias e colonoscopia atendendo a
uma população regional além do município de Lagoa Santa.

O Hospital conta com uma equipe especializada e


empenhada no tratamento dos pacientes desta região sendo
grande parte dos cirurgiões com formação ampla e experiência de
longos anos. Assim, vemos crescer tanto o número de cirurgias
realizadas como a complexidade das mesmas nos equiparando
aos hospitais dos melhores centros de assistência médica.

Com esta expansão surgiu a forte necessidade de ampliar o


acesso para formação médica, inicialmente com uma relação
próxima com faculdades de medicina da região e uma parceria com
a Ânima Educação - Inspirale. Desta relação foi idealizado um
programa de residência médica unindo a expertise da Inspirale na
educação médica com a capacidade crescente do Hospital
Lindouro Avelar, permitindo, assim, que mais pacientes tenham
acesso a um atendimento médico eficaz, especializado e
humanizado, além de trazer profissionais mais capacitados para
nossa região.

2- O Cirurgião Geral

Segundo o Colégio Brasileiro de cirurgiões, trata-se do


médico que, conhecedor das bases fundamentais da cirurgia, seja
capaz de utilizá-las na execução de operações nos diversos órgãos
e sistemas, incluindo os procedimentos básicos de outras
especialidades cirúrgicas, de modo a poder eventualmente tratar
de pacientes em caráter emergencial.

Os limites de sua atuação, em extensão e profundidade, são


ditados pelas necessidades e recursos de sua comunidade, e pelas
suas aptidões vocacionais. Seu exercício é compatível com o
treinamento e prática de outra especialidade cirúrgica.
Assim , acreditamos que o cirurgião geral, tenha em sua
formação, acesso e empoderamento de conceitos teóricos
importantes na condução e assistência dos pacientes com doenças
de tratamento clínico-cirúrgicas assim como, treinamento na
execução segura de procedimentos cirúrgicos de diversas
complexidades formando um profissional capaz de maneira integral
de exercer seu importante papel na assistência médica dos
pacientes por ele assistidos.

LOCAIS DE ATUAÇÃO

FUNDAMENTAL: Pronto Socorros.

FUNDAMENTAL: Cidades de porte pequeno e médio

FUNDAMENTAL: S.U.S.

IMPORTANTE: Qualquer hospital / consultório

IMPORTANTE: Serviço / Clínica Multidisciplinar


3- Objetivos do Programa

Dados do Projeto Pedagógico

Objetivos do programa

Treinar e capacitar o médico residente de Cirurgia Geral para


realizar o diagnóstico e tratamento cirúrgico, quando este for
indicado, às doenças mais prevalentes na sua área de atuação,
analisar as opções não operatórias e desenvolver um
pensamento crítico-reflexivo em relação à literatura médica,
tornando-o progressivamente responsável e independente.

Objetivos gerais

Tornar o médico residente apto a executar de forma


independente e segura os procedimentos cirúrgicos essenciais a
cada ano de treinamento. Aplicar o tratamento clínico de
afecções cirúrgicas quando este for o indicado

Ao final espera-se que um profissional esteja formado um


profissional integral, capaz de exercer e assistir os pacientes que
necessitam da especialidade assim como ter todas as aptidões
necessárias para continuidade da sua formação em uma
especialidade cirúrgica se assim desejar.

Objetivos intermediários
Treinar o médico residente de Cirurgia Geral para:
• realizar o diagnóstico e tratamento cirúrgico quando este for
indicado;
• identificar as doenças mais prevalentes na sua área de
atuação;
• conhecer as opções não operatórias;
• desenvolver um pensamento crítico em relação à literatura
médica, tornando-o progressivamente responsável e
independente;
• exercer a cirurgia geral e ingressar em programas avançados
ou outras especialidades cirúrgicas.

No primeiro ao R1:
· o médico residente deverá ser capaz de acompanhar,
atender pacientes com indicação cirúrgica em pré-
operatório e prepará-lo adequadamente para o
procedimento adequado incluindo solicitação de exames
e orientações.
· Deverá reconhecer e diagnosticar as principais
síndromes cirúrgicas indicando a propedêutica correta e
tratamento
· Acompanhar paciente em internação hospitalar sob os
cuidados da equipe de cirurgia geral e criar uma relação
médico-paciente ética que permita o adequado cuidado
do mesmo
· Será capaz de realizar, sob supervisão, procedimentos
como toracocenteses, paracenteses, acesso venoso
central e demais punções de acordo com as técnicas
preconizadas e observado, sempre, a segurança do
paciente
· Assistir e auxiliar nas cirurgias eletivas de médio e
grande porte
· Executar, sob supervisão, cirurgias de pequeno porte
· Iniciará o aprendizado sobre ética médica aplicada a
cirurgia geral, pesquisa e tecnologias médicas
existentes.
No segundo ano R2:
· Com mais segurança, o residente de segundo ano
deverá ter maior desenvoltura na avaliação pré-
operatória, inclusive realizando a indicação e
contraindicação dos procedimentos, sob supervisão e
seguindo os protocolos vigentes
· Atendimento, sob supervisão, de casos de urgência e
emergência, auxiliando inclusive em procedimento
cirúrgicos indicados e avaliação correta de paciente
politraumatizados
· Acompanhamento do paciente em pós-operatório
criando uma relação médico-paciente ética e
contribuindo para a melhor assistência do paciente
· Auxílio em procedimentos cirúrgicos de médio e grande
porte com possibilidade de atuar como primeiro cirurgião,
sob supervisão direta do preceptor, em casos de médio
porte
· Manejo clínico adequado dos pacientes cirúrgicos,
incluindo nos casos de complicações, urgências e
emergências com atuação breve, coordenada, técnica e
ética
· Aprimoramento no conhecimento sobre ética e pesquisa
médica.

No terceiro ano R3:


· O médico residente de terceiro ano deverá ter mais
autonomia no cuidado com o paciente em pré, pós-
operatórios e internações clínico cirúrgicas, sendo capaz
de orientar os residentes mais novos nas condutas com
segurança, técnica correta e ética
· Deverá aprimorar seu conhecimento em atendimento ao
paciente grave, urgência e emergência e
politraumatizados
· Deverá atuar como primeiro cirurgião, sob atenta
supervisão e cuidados do preceptor responsável, por
casos de grande porte e de maior complexidade cirúrgica
· Será capaz de identificar corretamente principais
doenças atendidas pela equipe de cirurgia e de indicar
procedimentos necessários neste cuidado

4- Sobre o programa e atividades do residente

R1- Rodízios obrigatórios e facultativos:

Ambulatório e enfermaria:
● Consultas eletivas. História e exame físico • Avaliação clínica
pré-operatória
● Exames pré-operatórios
● Avaliação nutricional pré-operatória Enfermaria
● Internar pacientes cirúrgicos
● Conferir exames pré-operatórios
● Conferir reserva de sangue e unidade fechada
● Prescrição diária de pacientes em pré e pósoperatório
● Identificação e correção de DHEAB no pós-operatório
● Acesso venoso central e periférico – por punção e dissecção
Cirurgia Eletiva

Emergência/ Urgência E UTI


● Avaliação clínica dos pacientes. Elaboração de diagnósticos
diferenciais
● Exames pré-operatórios. Preparo do paciente para a cirurgia.
● Na UTI – acompanhamento dos pacientes internados •
Avaliação e evolução dos casos, junto ao supervisor de
plantão.

Estágios Obrigatórios (3 meses cada) *


• ColoProctologia
• Urologia
• Cirurgia Torácica
• Cirurgia Vascular

* Se o hospital dispuser de outros serviços que o Supervisor do


programa julgar interessantes para rodízio dos residentes, os
estágios obrigatórios poderão ser de dois meses.

● Descanso semanal 24h

R2- Rodízios obrigatórios e facultativos:

Ambulatório
• Acompanhamento dos pacientes no pós-op.
Estadiamento pré-operatório de pacientes oncológicos.
Interconsultas
• Pequenas cirurgias ambulatoriais Enfermaria
• Diagnóstico e tratamento de complicações pósoperatórias –
• Estabilização clínica de pacientes cirúrgicos
• Pareceres de outras clínicas
• Supervisão do R1 Cirurgia Eletiva
Urgência e emergência e UTI
● De acordo com o estabelecido na Matriz de Competências
para o R2 Urgência/Emergência/Trauma
● Sob forma de plantões Estágios • Cirurgia Geral
● Avaliação clínica dos pacientes. Elaboração de diagnósticos
diferenciais
● Exames pré-operatórios. Preparo do paciente para a cirurgia.
● Na UTI – acompanhamento dos pacientes internados •
Avaliação e evolução dos casos, junto ao supervisor de
plantão.
● Unidade de queimados

Estágios Obrigatórios (3 meses cada) *


• Cirurgia Torácica
• Cirurgia Vascular

* Se o hospital dispuser de outros serviços que o Supervisor do


programa julgar interessantes para rodízio dos residentes, os
estágios obrigatórios poderão ser de dois meses.

*Descanso semanal 24h

R3- Rodízios obrigatórios e facultativos:

Enfermaria
● Acompanhamento dos pacientes.
● Preparo pré-op.
● Diagnóstico e tratamento de complicações cirúrgicas pós-
operatórias.
● Atendimento de intercorrências Indicação de reintervenção.
Supervisão das atividades dos R1 e R2 Cirurgia Eletiva

De acordo com o estabelecido na Matriz Curricular para o R3


Urgência/Emergência /Trauma
● Sob forma de plantões

Na UTI
● Acompanhamento dos pacientes internados • Avaliação e
evolução dos casos, junto ao supervisor de plantão.
● Unidade de queimados

Estágios
● Cirurgia Geral
● Cirurgia Oncológica
● Transplantes

* Descanso semanal 24h

Atividades práticas

R1

Atividades práticas

Tipo de Estágios Descrição Local Dedicação Duração Total


atividade Atividade Semanal de Horas
Semanas

Ambulatório Ambulatório Atendimento 8 48 384


ambulatorial de
pacientes
portadores de
doenças de
tratamento
cirúrgico.

Enfermaria Atendimento Fazer anamnese, 12 48 576


de pacientes exame clínico e
internados prescrição
terapêutica nos
pacientes
internados;
participar das
questões
desafiadoras da
atenção, em
situações difíceis
como
comunicação de
más
notícias/morte.

Urgência e Atendimento de 12 48 480


Emergência Atendimento urgências e
de urgências emergências na
e Unidade de
emergências Emergência

Centro Auxílio, Auxílio de cirurgias 8 48 384


Cirúrgico realização de e realização sob
procedimento supervisão dos
s cirúrgicos procedimentos
previstos na Matriz
de competências

Laboratório Cirurgias Cirurgias 2 48 96


de técnica experimentais experimentais em
cirúrgica e em modelos modelos animais
cirurgia animais aprendizado
experimental técnico-operatório

Unidade de Cuidados Cuidados com 1 48 48


Queimados com pacientes
pacientes queimados
queimados

Unidade de Estágio UTI Acompanhamentos 8 48 384


Terapia de pacientes
Intensiva internados na UTI
(U.T.I) do hospital

Laboratório Interpretação Interpretação de 1 48 48


de patologia de exames exames
bioquímicos e
anatopatológicos

Laboratório Interpretação Interpretação de 1 48 48


de patologia de exames exames
clínica bioquímicos e
anatopatológicos

Pronto Plantão: Atendimento de 4 48 192


atendimento Atendimento intercorrências
de durante o plantão
intercorrência em pacientes
s hospitalizados

Imagenologi Solicitação e Solicitação e 1 48 48


a interpreta- interpretação de
ção de exames de imagem
exames de
imagem

Descanso Descanso Descanso - 24 48 1152


Semanal semanal

R2

Atividades práticas

Tipo de Estágios Descrição Local Dedicação Duração Total


atividade Atividade Semanal de Horas
Semanas

Enfermaria Atendimento Treinamento nos 8 48 384


a pacientes cuidados a
hospitalizado pacientes em
s regime de
internação
hospitalar

Urgência e Atendimento Atendimento de 10 48 480


Emergência de urgências urgências e
e emergências na
emergências Unidade de
na Unidade de Emergência
Emergência

Centro Cirurgias Auxilio e realização 8 48 384


Cirúrgico sob supervisão
dos procedimentos
do R2
discriminados na
matriz de
competências

Unidade de Cuidados com 2 48


Queimados Cuidados pacientes 96
com queimados
pacientes
queimados

Treinamento Estágios em Estágios em outras 12 48


em Serviço outras especialidades, 576
especialidade podendo ser
s concomitante a fim
de s constituir as
competências
requeridas ao R2

Unidade de Estagio UTI Acompanhamentos 8 48


Terapia de pacientes 384
Intensiva internados na UTI
(U.T.I) do hospital

Pronto Plantão: Plantão: 4 48


atendimento Atendimento Atendimento de 192
de intercorrências
intercorrência durante o plantão
s em pacientes
hospitalizados

Imagenologi Solicitação e Solicitação e 8 48


a interpretação interpretação de 96
de exames de exames de imagem
imagem

Descanso Descanso Descanso - 24 48 1152


Semanal semanal

R3

Atividades práticas

Tipo de Estágios Descrição Local Dedicação Duração Total


atividade Atividade Semanal de Horas
Semanas

Enfermaria Atendimento Fazer anamnese, 6 48 288


de pacientes exame clínico e
internados prescrição
terapêutica nos
pacientes
internados;
participar das
questões
desafiadoras da
atenção, em
situações difíceis
como comunicação
de más
notícias/morte.

Urgência e Atendimento Atendimento de 8 48 384


Emergência de urgências urgências e
e emergências emergências na
Unidade de
Emergência

Centro Auxílio, Auxílio de cirurgias 24 48 1152


Cirúrgico realização de e realização sob
procedimento supervisão dos
s cirúrgicos procedimentos
previstos na Matriz
de competências

Unidade de Cuidados com Cuidados com 4 48 192


Queimados pacientes pacientes
queimados queimados

Unidade de Estágio UTI Acompanhamentos 8 48 384


Terapia de pacientes
Intensiva internados na UTI
(U.T.I)

Pronto Plantão: Atendimento de 4 48 192


atendiment Atendimento intercorrências
o de durante o plantão
intercorrência em pacientes
s hospitalizados

Descanso Descanso Descanso semanal - 24 48 1152


semanal semanal

Atividades teóricas

R1

Atividades teóricas

Tipo de Atividade Descrição Local Dedicação Duração Total


atividade Atividade Semanal de Horas
Semanas

Aula Aula teórica Aulas teóricas 2 48 96


sobre temas de
cirurgia geral

Análise e Reunião Análise e 2 48 96


discussão Clínica discussão de
de casos casos clínicos de
pacientes
atendidos no
serviço

Seminário Seminário Seminários sobre 2 48 96


temas em cirurgia
geral

R2

Atividades teóricas

Tipo de Atividade Descrição Local Dedicação Duração Total


atividade Atividade Semanal de Horas
Semanas

Aula Aula teórica Aulas teóricas 2 48 96


sobre temas de
cirurgia geral

Análise e Reunião Análise e 2 48 96


discussão Clínica discussão de
de casos casos clínicos de
pacientes
atendidos no
serviço

Seminário Seminário Seminários sobre 2 48 96


temas em cirurgia
geral

R3

Atividades teóricas

Tipo de Atividade Descrição Local Dedicação Duração Total


atividade Atividade Semanal de Horas
Semanas

Aula Aula teórica Aulas teóricas 2 48 96


sobre temas de
cirurgia geral

Análise e Reunião Análise e 2 48 96


discussão Clínica discussão de
de casos casos clínicos de
pacientes
atendidos no
serviço

Seminário Seminário Seminários sobre 2 48 96


temas em cirurgia
geral

SEMANA PADRÃO:

Detalhes da Semana Padrão (Escala dos residentes na Cirurgia Geral)

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Atividade: Atividade: Atividade: : Atividade: Atividade: FOLG


Atividade: Reunião Reunião Reunião Atendimento Atendimento A
Reunião Clínica Clínica Clínica de pacientes de pacientes
Clínica Horário: Horário: Horário: internados internados +
Horário: 07:00 às 07:00 às 07:00 às Horário: Pronto Socotto
07:00 às 07:30 07:30 07:30 07:00 às Horári
07:30 10:00 o:
07:00
as
Atividade: Atividade: Atividade: 17:00
Atividade: Atendimento Atendimento Atendiment
Atendiment de pacientes de pacientes o de
o de internados internados pacientes
pacientes Horário: Horário: internados
internados 07:30 às 07:30 às Horário:
Horário: 10:00 10:00 07:30 às
07:30 às 10:00
10:00

Atividade: Atividade: Atividade: Atividade:


Atividade: Atendimento Auxílio, Atendiment Auxílio,
Atendiment de realização de o de realização de
o de ambulatório procediment urgências e procediment
urgências e Horário: os cirúrgicos emergência os cirúrgicos
emergência 10:00 às Horário: s na Horário:
s na 12:00 10:00 às Unidade de 10:00 às
Unidade de 12:00 Emergênci 12:00
Emergênci a
a Horário:
Horário: 10:00 às
10:00 às 12:00
12:00

Atividade: Atividade: Atividade:


Atividade: Atividade: Plantão Aula Plantão
Plantão Estágio UTI Horário: Teórica + Horário:
Horário: Horário: 13:00 às Seminários 13:00 às
13:00 às 13:00 às 17:00 Horário: 17:00
17:00 15:00 13:00 às
17:00

10:00
Atividade:
Estágios em
outras
especialidad
es
Horário:
15:00 às
17:00

10:00 10:00 10:00 10:00


10:00

5- Conteúdo Teórico

O conteúdo Teórico da residência médica em cirurgia geral se fará


sob forma de aulas, seminários, discussão de casos e “clube de
revista” e deverá abordar os seguintes temas:

PRIMEIRA PARTE:
1. Resposta Endócrina-Metabólica ao Trauma;
2. Equilíbrio Hidroeletrolítico e Ácido-Base;
3. Nutrição em Cirurgia;
4. Cicatrização e Cuidados com a Ferida Cirúrgica;
5. Infecções e Antibioticoterapia em Cirurgia;
6. Cuidados Pré e Pós-Operatórios;
7. Choque - Falência de Múltiplos Órgãos;
8. Terapia Intensiva em Cirurgia- acompanhamento dos pacientes
graves na UTI.
9. Hemostasia - Terapia Transfusional;
10. Avaliação do Risco Cirúrgico;
11. Princípios Gerais de Cancerologia Cirúrgica;
12. Transplantes - Aspectos Gerais;
13. Ética e profissionalismo em Cirurgia;
14. Segurança do paciente no período transoperatório.
15. Cirurgia Ambulatorial

SEGUNDA PARTE:
1. Atendimento Inicial ao Politraumatizado;
2. Abordagem Inicial do Trauma Cranioencefálico e Raquimedular;
3. Trauma Cervical;
4. Trauma Torácico;
5. Trauma Abdominal;
6. Trauma Pelve-Perineal;
7. Trauma Vascular;
8. Trauma das Vias Urinárias;
9. Trauma na Criança, na Gestante e no Idoso;
10. Queimaduras. Lesões de pele

TERCEIRA PARTE:
1. Cirurgia da Tireóide e Paratireóide;
2. Cirurgia da Adrenal;
3. Cirurgia da Mama;
4. Bases da Cirurgia Torácica;
5. Cirurgia das Hérnias;
6. Abdome Agudo Não Traumático;
7. Hemorragia Digestiva;
8. Hipertensão Porta;
9. Cirurgia do Esôfago;
10. Cirurgia do Fígado e Vias Biliares;
11. Cirurgia do Estômago;
12. Cirurgia do Intestino Delgado;
13. Cirurgia do Cólon, Reto e Ânus;
14. Cirurgia do Pâncreas;
15. Cirurgia do Baço;
16. Bases da Cirurgia Vascular;
17. Bases da Cirurgia Ginecológica;
18. Bases da Cirurgia Pediátrica; do Idoso e do paciente
imunodeprimido;
19. Cirurgia Minimamente Invasiva;
20. Cirurgia Bariátrica e Metabólica;
6- Metodologia de avaliação

Descrição Metodologia: O Programa será contemplado com


90% da carga horária sob a forma de treinamento em serviço;
mínimo de 10% de sua carga horária em atividades teóricas sob a
forma de aulas, atividades científicas, seminários, correlação
clínico-patológica ou outras. O treinamento entendido como
urgência e emergência é realizado em locais abertos à população,
desenvolvido nas especialidades recomendadas na Matriz de
Competências.

Descrição Metodologia Avaliação Programa: Reuniões


mensais com preceptores e residentes para discussão e avaliação
do programa. Reuniões mensais do Colegiado e semestrais da
COREME

Descrição Metodologia Avaliação Residente: A avaliação do


residente ocorrerá por etapa: R1, R2 e ao fim do curso no R3

R1:
- Avaliação prática MINI-EX com valor de 10 pontos por
estágio (ambulatório de pequenos procedimentos, CTI,
ambulatório de cirurgia geral e ambulatório de
especialidade - urologia e transplante) totalizando 50
pontos
- Ao final do primeiro ano, em fevereiro, prova teórica
escrita com valor de 50 pontos
- Nota mínima para aprovação 70 pontos em ambas as
estratégias (MINI-EX e prova teórica escrita)

R2:
- Avaliação prática MINI-EX com valor de 10 pontos por
estágio (urgência e emergência, centro cirúrgico,
ambulatório de cirurgia geral e cirurgia pediátrica,
ambulatório de especialidades cirurgia de cabeça e
pescoço e cirurgia torácica) totalizando 50 pontos
- Ao final do segundo ano, em fevereiro, prova escrita
teórica com os temas dos estágios e competências
requeridas ao residente do segundo ano com valor de 60
pontos.
- Nota mínima para aprovação 70 pontos em ambas as
estratégias (MINI-EX e prova escrita teórica)

R3:
- Avaliação prática MINI-EX com valor de 10 pontos por
estágio (urgência e emergência, centro cirúrgico,
ambulatório de especialidades em cirurgia oncológica
avançada) com valor total 30 pontos
- Trabalho de conclusão de curso, TCC, estrutura como
pesquisa em tema pertinente a residência em cirurgia geral
tendo o residente que se preparar para o trabalho final
desde o início do curso e escolher um preceptor para ser o
orientador do trabalho. O mesmo deverá seguir as regras
éticas pertinentes à pesquisa e apresentar ao final do curso
para banca avaliadora composta por 2 preceptores, 1
residente e 1 convidado. Valor 70 pontos. É desejável que
ao final, o trabalho seja encaminhado para publicação de
forma a tornar tal conhecimento público e acessível à
comunidade.
- Aprovação final com nota mínima de 70 pontos e trabalho
de conclusão de curso apresentado e aprovado por banca
examinadora.

7- FICHA de AVALIAÇÃO do PROGRAMA

1- O programa cumpriu o que se propunha? ( )SIM ( )NÃO


2. Você ficou satisfeito com o número de operações realizadas? ( )
SIM ( )NÃO
3. A parte teórica da sua RMCG foi satisfatória? ( )SIM ( )NÃO 4.
Os rodízios oferecidos foram de boa qualidade? ( )SIM ( )NÃO
5. Você se sentiu prejudicado em sua formação? ( )SIM ( )NÃO 6.
Se SIM, em que momento? Por qual motivo?
7. Você tomou conhecimento das notas de suas avaliações? ( )SIM
( )Não
8. Você discutiu suas avaliações com o supervisor do seu
PRMCG? ( )SIM ( ) NÃO
9. Em algum momento você se sentiu perseguido por algum
membro do corpo hospitalar? ( )SIM ( )NÃO
10. Se SIM seu supervisor tomou conhecimento do assunto? ( )SIM
( ) NÃO

Suas observações:
8- Disposições Finais

A residência é uma etapa fundamental na formação do


médico para que tenha condições de exercer a profissão de forma
adequada. É um recurso institucionalizado em termos mundiais, é
considerado a forma mais eficiente de aprofundar os
conhecimentos em determinado campo da ciência médica.

A residência, como proposta desde o princípio, consiste em


treinamento sob supervisão permanente, com o ensino ministrado
pelo corpo docente, com o residente tendo responsabilidade no
cuidado do doente e participação em pesquisa, havendo um
sistema piramidal na progressão do estágio. O objetivo
fundamental é preparar o médico para atuar na prática clínica, com
ampla formação e capacidade humana e técnica de atuar onde
seja requerida a especialidade.

Esperamos formar um profissional completo tecnicamente e


humano, capacitado a exercer sua função desde o fim da
residência, sabendo entretanto, da necessidade de formação
contínua tão essencial na formação médica e com todas as
transformações tecnológicas que vivenciamos a fim de oferecer a
melhor assistência aos pacientes que necessitam deste
profissional.

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