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Marketplace

O que é um marketplace?

Antes de irmos adiante, vale uma rápida explicação para quem não está habituado com o
termo marketplace. A palavra faz referência a sites que servem como vitrines para outros
anunciantes, como é o caso do Mercado Livre.

Em resumo, eles oferecem nome, popularidade e estrutura para atrair possíveis compradores
e a conversão fica pela qualidade do anúncio do vendedor.

Uma boa estratégia de marketing é um elemento fundamental para o sucesso de um


marketplace. Atrair visitantes que irão se tornar clientes, de forma contínua e exponencial, é o
oxigênio para que gere valor para seus vendedores.

Afinal, trata-se de um shopping virtual. E, sem pessoas visitando o shopping – ou seja, tráfego
– não existem compradores e nem faturamento. Nesse sentido, muitas são as possibilidades
para atrair possíveis consumidores.

O Marketing Digital é um dos mais escaláveis canais para aquisição de clientes. Com ele, fica
mais fácil mensurar resultados e controlar o ROI (retorno sobre o investimento).

Escolhendo os canais de Marketing Digital para marketplace

Um canal de marketing é um meio específico para a atração de clientes. Em outras palavras, é


um meio usado para a divulgação do seu negócio. Vale destacar que a escolha do canal é
apenas um dos aspectos da sua estratégia de marketing. Também é importante definir o
investimento, a linguagem e o retorno esperado, por exemplo.

Além disso, cada canal tem características específicas. Você não pode usar exatamente a
mesma campanha no email e no Instagram, por exemplo. Cada meio apresenta maneiras
próprias para a comunicação com o público, e você deve saber usá-las da melhor forma.

Com isso, são muitas as possibilidades de canais de aquisição de clientes pelo Marketing
Digital.
Planejamento das palavras-chave

O planejamento de palavras-chave não é exatamente um canal de marketing para


marketplace. Porém, é uma etapa muito importante, que ajuda a melhorar a sua performance
em canais como SEO e Marketing de Conteúdo.

Palavras-chave ou keywords são termos que podem ter uma ou mais palavras e são muito
usadas nos sites de busca, como o Google. Algumas palavras-chave, como “Marketing Digital”,
por exemplo, têm uma enorme quantidade de buscas mensais no Google.

Por isso, é muito importante que você pense com cuidado nas palavras utilizadas em todas as
páginas do seu marketplace. Isso porque, dessa forma, é possível melhorar a posição em que a
sua plataforma aparece nos sites de busca.

Então a dica é: use nos textos do seu marketplace as palavras-chave que realmente estejam de
acordo com o conteúdo apresentado na página.

SEO

O SEO é um dos principais canais de marketing para marketplace. Essa técnica de Search
Engine Optimization é a otimização para os motores de busca. Ou seja, são estratégias para
melhorar o posicionamento do seu site nos resultados do Google. Isso porque estar entre as
primeiras posições pode trazer mais visitantes e clientes para o seu marketplace.

Um dos tipos de Search Engine Optimization é o SEO On-Page. Isto é, fatores dentro do seu
marketplace que afetam o seu rankeamento. A URL e o título da página são os elementos mais
importantes do SEO On-Page. Por isso, certifique-se de que o título faz sentido com o
conteúdo da página. E, se possível, use uma palavra-chave que tenha uma quantidade grande
de pesquisas mensais.

Se o conteúdo da página for um artigo, por exemplo, também é importante hierarquizá-lo,


dividindo em tópicos. O mais indicado é usar as chamadas heading tags <h1>, <h2>, etc, para
indicar ao Google quais são os títulos mais importantes (h1) e os subtítulos (h2, h3, h4…).

Fatores como velocidade do site e tempo de carregamento da página também influenciam no


SEO. Ainda, em um marketplace é fundamental que as descrições dos produtos estejam bem
formuladas, assim como a descrição dos serviços e o perfil dos vendedores e prestadores de
serviço. O ideal é que esses elementos mencionem a mesma palavra-chave do título da página.

Portanto, sugiro que você tenha um tutorial para os vendedores e prestadores de serviço
cadastrados no seu marketplace. Pois, na maioria das vezes, o preenchimento das descrições é
responsabilidade deles. E isso afeta diretamente a performance e a visibilidade da plataforma.

Marketing de Conteúdo

O Marketing de Conteúdo é um canal de marketing para marketplace simples e acessível. Para


isso, você pode criar um blog com artigos, guias, eBooks e tutoriais. Outra opção é começar
um canal no Youtube. Mas, lembre-se de que qualquer conteúdo produzido, seja em um blog
ou no Youtube, deve estar associado à uma palavra-chave.

O conteúdo pode ser feito por você mesmo, e deve sempre ter relação com o seu marketplace.
Assim, se você empreende um marketplace de produtos, pode fazer reviews dos itens. Mostrar
os prós e contras dos produtos vendidos e criar tutoriais sobre como usá-los são outras
sugestões. De forma semelhante, se você tem um marketplace de serviços, pode dar dicas
sobre como comparar e avaliar profissionais.

Nessa lógica, o Marketing de Conteúdo é um modo converter os visitantes do seu site em


Leads (possíveis clientes). Para fazer essa conversão, você pode pedir para os visitantes
cadastrarem dados como nome, email e telefone. Geralmente, isso é feito em troca de algum
conteúdo, como um eBook. Ou então, pode ser realizado por meio de uma inscrição para
recebimento da sua newsletter. Após o visitante fornecer seu dados, ele se torna um Lead. E,
em seguida, você pode colocá-lo em um fluxo de Automação de Marketing. Isto é, uma
sequência de emails para nutrir o Lead até que ele se torne um cliente em potencial.

Redes sociais

Outro canal de marketing bem conhecido são as redes sociais. Você pode conquistar uma
relevância orgânica nas redes que fazem mais sentido para o seu marketplace. Para isso, é
importante conhecer as especificidades de cada uma delas.

O Instagram, por exemplo, é um bom canal para quem tem um marketplace de produtos com
bastante apelo visual. Mas, se você possui um marketplace B2B, o LinkedIn pode ser uma
escolha mais assertiva.

Independente da rede social, é preciso manter uma frequência mínima de postagens. Mas
tenha em mente que os resultados orgânicos deste canal são de médio a longo prazo. Assim, é
possível fazer com que os seus seguidores se tornem vendas ou cadastros no seu marketplace.

E, para acompanhar tais conversões, fique de olho nas métricas das suas redes sociais. Porém,
foque nos resultados que realmente importam, como: número de cliques e vendas. Afinal, as
curtidas podem garantir fama, mas não trazem faturamento para a sua plataforma.

Mídia Paga

Conforme já falamos, as redes sociais de forma orgânica geram resultados a médio e longo
prazo. Contudo, a mídia paga é uma estratégia de marketing para marketplace que pode
acelerar esse processo.

Para isso, você pode criar anúncios no Google Ads ou nas redes sociais. Uma possibilidade é
anunciar algum artigo do seu blog, ou a página de um produto específico do seu marketplace.
Ainda é possível anunciar o perfil de um prestador de serviço ou a página de busca de
determinada categoria como “encanadores” ou professores”.

Uma vantagem da mídia paga é a possibilidade de segmentação. Dessa forma, você pode criar
anúncios direcionados para cada público. Essas segmentações podem ser por região, idade ou
interesses.

Nesse canal, é necessário avaliar constantemente as métricas. Isso é, você deve saber quantos
cliques e clientes são gerados. Além disso, é recomendado monitorar o custo de aquisição de
clientes (CAC).
Mercado Livre
Como vender no Mercado Livre?

Então é hora de falar sobre o que interessa: como vender no Mercado Livre? A seguir, vamos
mostrar cada etapa necessária para você ser um bom vendedor nesse marketplace super
popular.

Para começar a anunciar seus produtos no Mercado Livre, é preciso fazer um cadastro na
plataforma. O legal é que o empreendedor pode iniciar suas vendas tanto como Pessoa
Jurídica quanto como Pessoa Física.

Os dados solicitados são os seguintes:

Pessoa Jurídica

Razão social;

Email;

CNPJ.

Pessoa Física

Nome e sobrenome;

Email;

CPF.

Com esses dados em mãos, você já pode entrar no Mercado Livre e criar a sua conta.

Vale a pena vender no Mercado Livre como Pessoa Física ou Jurídica?

O Mercado Livre é um dos marketplaces mais flexíveis na aceitação de lojistas sem CNPJ.
Contudo, ao cadastrar uma conta via CPF, o empreendedor tem algumas limitações:

Torna-se ilegível para se tornar Mercado Lider;

Faturamento de limite mensal de R$ 12 mil;

Não pode disponibilizar seus produtos no Mercado Envios ou Fulfillment.

Então, se o seu objetivo for escalar o seu negócio, criar uma conta com um CPF pode ser um
freio no crescimento das suas vendas. Além disso, torna o seu negócio menos competitivo,
uma vez que não utilizar o Mercado Envios como braço logístico pode encarecer o frete.
É possível iniciar no Mercado Livre com CPF e migrar para CNPJ?

Levando em consideração o que falamos acima, essa é uma dúvida bem pertinente. A resposta
é que é possível, sim.

Alguns lojistas iniciam suas operações vendendo usando apenas o CPF. Com o crescimento no
volume de vendas, essas pessoas fazem uma transição para MEI, profissionalizando a conta e
tornando o seu negócio mais competitivo.

Agora, uma vez que a conta no marketplace já está criada, o lojista já fica elegível para
comercializar seus produtos na plataforma.

Como fazer o primeiro anúncio no Mercado Livre

Mais do que aprender como vender no Mercado Livre, é necessário aprender como fazer um
bom primeiro anúncio no marketplace.

Nas vendas online, em que os vendedores são substituídos por títulos, descrições e fichas
técnicas, fazer um bom trabalho nessa etapa é sinônimo de sucesso ou o oposto, na hora das
vendas.

1. Título e foto

A primeira impressão é a que fica, por isso esses dois elementos estão juntos. A combinação
do título e da imagem do anúncio é a primeira coisa que o seu cliente vai ver quando pesquisar
pelo seu produto. Fotos com o fundo branco dão mais destaque para o produto, além de
realçar as características da peça.

Quando o assunto é títulos, o segredo é usar o espaço disponível da forma mais eficiente
possível. Assim, utilize a seguinte estrutura básica: nome do produto + marca + característica.

2. Descrição

Se o título e fotos de um anúncio é o cartão de visita do seu produto, a descrição é o diálogo


direto com o seu cliente. Por isso, você deve falar tudo o que é importante dizer para quem
gostaria de comprar o seu produto.

Que tal um exemplo de uma estrutura matadora de descrição para o Mercado Livre?

Então vamos lá: suponhamos que você tem uma loja de camisetas e deseja anunciar uma
camisa estampada em silk.

O que você deve dizer sobre o seu produto? É possível afirmar que a camiseta estampada em
silk garante qualidade, já que a estampa não se desfaz quando a blusa é lavada.

Existe algum cuidado com a conservação? Se você tem algo para garantir uma boa experiência
com a peça, deixe isso claro na descrição.

Insira as medidas e dimensões do seu produto e avise o comprador se ele tem tamanhos
maiores e menores. Essa ação simples previne despesas com trocas e devoluções.
Quem somos? Escreva algumas linhas sobre o seu negócio, reforçando a sua credibilidade.
Informe quanto tempo você está no mercado e se sua loja é especializada em algum
segmento.

Aproveite, ainda, para inserir links de anúncios relacionados ao item. Você vende canecas,
chaveiros ou outras camisetas estampadas? Faça a conexão, oferecendo mais opções para o
seu comprador.

Adicione, por exemplo, um “veja também: caneca do personagem X”. Ações como essas
podem ajudar no aumento do ticket médio, já que o comprador faz uma compra maior com o
mesmo vendedor no Mercado Livre: você.

3. Ficha técnica

Nada passa mais confiança do que um vendedor bem informado sobre um produto. Como o
Mercado Livre possui scores para a qualidade do anúncio para vender, o preenchimento da
ficha técnica com atenção é fundamental.

Além disso, o vendedor tem dois grandes benefícios ao preencher corretamente a ficha
técnica, prestando atenção aos detalhes:

Diminui as solicitações de troca, já que um cliente bem informado consegue comprar o


produto certo, evitando os transtornos do processo de devolução.

Agilidade na conversão, pois ao disponibilizar as informações mais importantes sobre um


produto, o cliente não tem necessidade de fazer perguntas nem de sair do anúncio para
procurar por outro mais completo.

Então, use a ficha técnica para centralizar as informações mais importantes sobre o seu
produto no seu anúncio. Dessa maneira, você aumenta as chances de conversão e diminui as
taxas de saída.
Amazon
Quem pode vender na Amazon?

Qualquer pessoa física ou empresa pode vender produtos na Amazon, basta possuir um CPF ou
um CNPJ válido. Não é necessário realizar contrato social ou documentos desta natureza para
se cadastrar como vendedor, o que torna o processo simples para qualquer um que deseja se
registrar na plataforma.

O que é preciso para começar? Quais são os documentos necessários?

Para se registrar e começar a trabalhar como vendedor na Amazon é simples, basta fornecer
suas informações pessoais, como nome, endereço, e-mail, telefone e um documento de
identificação pessoal, seu CPF ou o CNPJ de sua empresa. Além disso, para receber o
pagamento, é necessário ter um cartão de crédito internacional (MasterCard, Visa ou Diners) e
uma conta bancária com o mesmo CPF ou CNPJ cadastrado. Depois de registrado, basta
publicar seus produtos para que as vendas sejam realizadas por meio do site.

Quais são os planos e taxas?

A Amazon oferece dois tipos de planos diferentes de vendas: o individual e o profissional. O


pacote individual é feito para quem deseja vender menos de 10 itens por mês e possui um
custo de R$ 2,00 por item vendido. O plano profissional não possui um limite máximo de
vendas mensal, e custa um valor fixo de R$19,90 por mês, independente da quantidade de
produtos vendidos.

Além das taxas fixas, os vendedores pagam um valor de comissão por cada item vendido. O
site cobra de seus vendedores uma porcentagem do preço total da venda, incluindo o valor do
item e as despesas extras de envio e embalagem para presente.

Como funciona o pagamento?

O pagamento é realizado quinzenalmente pela Amazon, por meio de um depósito na conta


bancária informada no momento do cadastro. É possível acompanhar pelo site o valor e a data
em que os depósitos serão realizados. Caso o cliente opte por fazer um pagamento parcelado,
o vendedor receberá o valor integral, sem custo adicional independentemente do número de
parcelas escolhidas pelo cliente.

É possível vender em outros países?

Apenas quem optar pelo plano profissional pode vender seus produtos em outros países. No
entanto, vale ressaltar que só é possível realizar vendas na plataforma da Amazon do Canadá,
Estados Unidos e México. É possível gerenciar todas as vendas por meio de uma única conta,
não sendo necessário criar um perfil em cada plataforma.
Quais são as categorias disponíveis?

Existem 24 categorias de produtos elegíveis para venda na Amazon, entretanto, algumas


necessitam de condições especiais de aprovação para venda. Dessa forma, a plataforma tenta
garantir que seus vendedores mantenham um padrão de qualidade em seus produtos. São 19
as categorias abertas para vendas: produtos de atividade ao ar livre, brinquedos e jogos,
calçados e bolsas de mão, câmeras, casa e cozinha, celulares, computadores, eletrônicos,
esportes, materiais de construção, jóias, livros, acessórios de viagem, papelaria, pet shop,
produtos automotivos, relógios, roupas e jardinagem.

As categorias que necessitam de aprovação são: itens de alimentos e bebidas, beleza, games,
produtos para bebês, saúde e cuidados pessoais.

Quais são as possíveis vantagens e desvantagens?

Vender na Amazon é uma das formas de alcançar mais clientes, inclusive em outros países,
além do Brasil, se tornando uma maneira opcional de incrementar suas vendas. A plataforma
permite que seus vendedores customizem o modelo de frete que mais se adeque ao seu
produto e gerenciem todas as suas vendas de forma prática e fácil, diretamente no site. Sem
burocracias, qualquer pessoa pode anunciar seus produtos.

Outra vantagem é o não pagamento de taxas extras para receber o dinheiro em sua conta
bancária, diferente do MercadoLivre, no qual é preciso pagar R$ 3,00 para receber o depósito
em sua conta, ou R$9,90 para receber o valor em um cartão pré-pago. Entretanto, para quem
deseja vender poucos itens e a baixo custo, a opção pode não ser tão vantajosa, devido às
taxas e comissão cobrada pela plataforma.

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