Prova Senado 2012

Questão 42 - Prova de Técnico Gráfico - Senado Federal
42
Segundo o MANUAL DE AVALIAÇÃO TÉCNICA DE NÃO-CONFORMIDADE EM
IMPRESSÃO OFFSET da ABGT, elaborado pelo grupo de especialistas, membros da
Comissão de Estudo de Processos em Impressão Offset do ABNT/ONS-27, o Nível de
Qualidade do Produto (NQP) pode ser tipificado como de alta qualidade (NQP I), de boa
qualidade (NQP II) ou de qualidade básica (NQP III) e classifica os variados tipos de
impresso com relação à exigência do grau de conformidade e de reprodução do impresso
final quando comprado à prova contratual.
O mesmo manual define diferença de cor como sendo a variação de cor entre dois
impressos idênticos analisados sob condições de visualização padrão, dividindo as
ocorrências entre diferenças perceptíveis, objetivas e críticas.
Com relação à tolerância dessas diferenças, especifica-se que

(A) apenas impressos de NQP III possuem tolerância a diferenças perceptíveis.
(B) impressos de NQP I e II possuem tolerância a diferenças objetivas.
(C) apenas impressos de NQP II e III possuem tolerância a diferenças críticas.
(D) apenas impressos de NQP I possuem tolerância a diferenças objetivas.
(E) Impressos de todos os NQPs possuem tolerância a diferenças perceptíveis.
***
Comentários
O Manual de Avaliação Técnica de Não-conformidade em Impressão Offset tem como

objetivo definir métodos de avaliação e tolerâncias para não-conformidades de
produtos impressos pelo processo offset. A sua função éapontar alguns
possíveis defeitos que comprometam o impresso e classificá-los de acordo com os
níveis de qualidade dos produtos previstos no próprio manual, procurando auxiliar
clientes e fornecedores na avaliação de não-conformidades de materiais impressos em
sistema offset.
Baixe o manual a partir do site da Associação Brasileira e Tecnologia Gráfica.
Veja também a página de Downloads da ABTG. Lá há diversos manuais interessantes e

indispensáveis.
OBS.: eu não estou ganhando nada com isso e nem conheço ninguém de lá... rs!
Voltando: O Manual classifica os variados tipos de impressos segundo a exigência do grau

de conformidade de reprodução em relação à prova contratual.
Os Níveis de Qualidade do Produto (NQP) estão classificados conforme segue:
Nível I: alta qualidade

Estão classificados como nível I os produtos que exijam absoluta conformidade entre a
prova contratual e o impresso de produção. A informação transmitida requer elevada
aproximação na reprodução de detalhes e cores. Podem ser citados como exemplos
anúncios de páginas inteiras, catálogos de luxo, entre outros.
Nível II: boa qualidade

Estão classificados como nível II os produtos que exijam um bom grau de conformidade
entre a prova contratual e a produção impressa. A informação transmitida requer boa
aproximação na reprodução de detalhes e cores. Podem ser citados como exemplos
publicidade de produtos, livros de arte, catálogos de moda, arquitetura, entre outros.
Nível III: qualidade básica
Estão classificados como nível III os produtos que exijam conformidade média na
reprodução em relação às provas contratuais. A informação transmitida requer
aproximação aceitável na reprodução de detalhes e cores. Podem ser citados como
exemplo seções editoriais de revistas, publicações das áreas de viagens, carreiras, entre
outros.
Atenção: O nível de qualidade é decrescente, vai do impresso com maior qualidade

para o de menor: NQP I > NQP II > NQP III
CLASSIFICAÇÃO DE DEFEITOS
A classificação de defeitos qualifica a importância da não-conformidade para cada nível de
qualidade do produto. O grau do defeito determinará a aceitação ou a rejeição do produto
final.
Os defeitos estão classificados em duas categorias:
Variação aceitável: são desvios da conformidade que, embora graves, não impedem a

utilização do produto ou afetam a informação. Por exemplo: registro, tonalidade e
outros.
Variação não-aceitável: são desvios da conformidade que impossibilitam a utilização

do produto ou afetam a informação. Por exemplo: troca de cor, falta de texto,
impossibilidade de leitura, entre outros.
Como visto, existem variações aceitáveis e variações não-aceitáveis. Alguns

atributos, como por exemplo, Texto Serrilhado, não são aceitos defeitos em nenhum
dos níveis de qualidade.
Quanto ao atributo DIFERENÇA DE COR, objeto da questão, ele corresponde à

variação de cor entre dois impressos idênticos analisados sob condições de
visualização padrão. Por meio da diferença de cor é possível avaliar o grau de fidelidade
da folha padrão em relação a prova contratual e a oscilação de cor durante o processo.
O manual apresenta as seguintes variações de cor:
Diferença perceptível: é a diferença entre a prova contratual e o impresso que, analisada

sob condições de visualização padrão, apresenta variações ocasionadas somente pela
diferença entre os substratos utilizados e/ou processos de impressão. Ou
seja, mantido o mesmo processo e os mesmos substratos, não deve haver alteração
de cor.
Diferença objetiva: é a diferença entre a prova contratual e o impresso que, analisado sob
condições de visualização padrão, apresenta alterações de cor sem prejuízo da
informação. Ex.: um gramado que se apresenta mais amarelado ou mais azulado em
relação à prova; uma roupa marrom que se apresenta mais amagentada ou mais
amarelada em relação à prova.
Diferença crítica: é a diferença entre a prova contratual e o impresso que, analisado sob
condições de visualização padrão, apresenta alteração de cor com prejuízo da
informação. Ex.: Tons de pele que se tornam verdes; um gramado que se torna marrom.
As tolerâncias definidas no manual são as seguintes:

de volta às opções da questão
ITEM A: Diferentes do que informa a assertiva, todos os níveis possuem tolerância a

diferenças perceptíveis.
ITEM B: impressos de NQP I não possuem tolerância a diferenças objetivas. Isso ocorre
apenas nos impressos de níveis II e III.
ITEM C: a diferença crítica não é aceitável em nenhum dos níveis. Imagine um anúncio de
jornal onde a cor da pele da modelo fosse verde. É republicação na certa!
ITEM D: impressos de NQP I não podem ter diferenças objetivas, aceitável apenas nos
níveis II e III
ITEM E: Impressos de todos os NQPs possuem tolerância a diferenças perceptíveis. É o

gabarito
RESPOSTA: E
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Entre os mais frequentes defeitos na impressão offset está o decalque da imagem de uma
folha impressa na folha subsequente. A ocorrência desse problema gera perdas materiais
e paralisações do processo produtivo. A respeito de dados que possam ser causas do
decalque em trabalhos impressos em offset, analise os itens a seguir:
I – empilhamento de folhas impressas com tintas com pH acima de 5, o que retarda a

secagem.
II – pouco tempo para a formação do colchão de ar que favorece a secagem, causado pelo
fato de as folhas serem empurradas depressa demais pelo ar soprado da saída para o
empilhamento.
III – Impressão do verso das folhas de tiragens frescas, transferindo tinta para o cilindro de
impressão.
IV – empilhamento excessivo na saída: a pressão do peso sobre as folhas da parte

debaixo da pilha expulsa o colchão de ar provocando o contato e a transferência de tinta.
Assinale
(A) Se apenas os ITENS I, II e III forem verdadeiros.
(B) Se apenas os ITENS I, II e IV forem verdadeiros.
(C) Se apenas os ITENS I, III e IV forem verdadeiros.
(D) Se apenas os ITENS II, III e IV forem verdadeiros.
(E) Se todos os itens forem verdadeiros.
***
Comentários
O Decalque ocorre quando parte da tinta de uma folha impressa é transferida parcialmente
para o verso de outra folha, na pilha que se forma na saída da impressora.
O Item I afirma que o decalque pode ser causado pelo empilhamento de folhas impressas
com tintas com pH acima de 5, o que retardariam a secagem.
Realmente o empilhamento de folhas impressas, cujas tintas demorem a secar, pode

causar a passagem de parte da tinta para o verso da outra folha, mas diferente do que a
afirmativa alega, tintas com pH acima de 5, em regra, não retardam a secagem, mas
isso pode sim acontecer.
O pH (potencial de hidrogênio) é a medida do grau de acidez (pH de 7 até 14) ou

alcalinidade (pH de 0 até 7) de uma substância. A escala de pH se estende de 0 a
14, sendo que o ponto 7 indica neutralidade.
É verdade que a alcalinidade beneficia a secagem e o brilho do impresso, mas

aumenta a possibilidade de deformação do ponto que será impresso, por formação de halo
(engrossamento) e também provoca o emulsionamento das tintas. O pH ideal varia de
acordo com condições atmosféricas, tipo e pH do papel, além do pH da solução de
molhagem. Geralmente o pH da tinta é levemente ácido (já vi artigos que falam de pH
entre 7 até 10, mas já vi também pH de 4,5), mas como foi dito, antes, há que se
considerar outras variáveis.
A acidez excessiva (pH a partir de 10) também pode interferir prejudicialmente na

secagem da tinta, mas este problema só pode ser constatado algumas horas após a
impressão: a alcalinidade excessiva, como já foi dito acima, engrossa os pontos e ainda
pode provocar veladuras.
Em minha opinião, a banca não foi feliz na elaboração deste item. Em situações
específicas, ele pode ser considerado correto. Considerando que o impressor esteja no
nível do mar, com umidade relativa em torno de 60%, temperatura de solução de molha
entre 10ºC e 15ºC e pH próximo de 5, papel couchê o item deve ser considerado errado.
OItem II fala sobre impressoras com sistema de secagem por colchão de ar, como a
anroland 305P.
A secagem por ar quente ou por colchão de ar é uma forma de secagem por convecção
onde o ar aquecido faz com que a evaporação da tinta seja acelerada. A folha é
transportada através de uma câmara na qual se usa ar quente para secar e também, para
carregar (empurrar) a folha da saída da impressora para o empilhamento.
Quando a folha passa muito rapidamente pela câmara, pode ocorrer de o tempo não seja
suficiente para que a tinta da folha seque, transferindo parte da tinta para o verso da folha
empilhada em seguida, causando o decalque. O decalque pode ser agravado pelo peso da
pilha, a ser comentado no ITEM IV. Por isso, o item deve ser considerado correto.
O Item III também apresenta uma possibilidade de causa para o decalque. Um trabalho

recém-impresso pode transferir parte da tinta para os cilindros que carregam o papel
durante a impressão. Para solucionar o decalque, nessa situação, deve-se esperar mais
tempo antes de imprimir o verso da folha.
O Item IV – afirma que peso sobre as folhas da parte de baixo da pilha expulsa o colchão
de ar provocando o contato e a transferência de tinta, o que é verdade. O empilhamento
excessivo na saída causa circulação insuficiente de ar ou de oxigênio entre as folhas
inferiores, o que retarda a secagem e transfere parte da tinta para o verso da outra, por
causa da pressão exercida pelo peso.
A solução para o decalque, neste caso, é trabalhar com pilhas menores, ou aumentar a
ventilação nas diferentes etapas da impressão e outras operações. As folhas de materiais
impermeáveis, como plásticos e papel alumínio, devem ser mantidas em pilhas pequenas,
em folhas intercaladas ou devem ser ventiladas com frequência.
O Gabarito preliminar considerou a alternativa D como correta, porém a FGV optou por
anular a questão, imagino que por causa do explicado no ITEM I.
RESPOSTA: ANULADA
40
Para realizar o compartilhamento de pastas e arquivos no Windows XP Professional SP2,
versão em português. Um funcionário executa o logon no sistema como Administrador e
executa os procedimentos a seguir:
I – localizar a pasta ou arquivo que queira compartilhar;
II – clicar com o botão direito do mouse e clicar em compartilhamento e segurança.
Com isso será mostrada na tela a janela abaixo
III – Selecionar compartilhar esta pasta e definir o nome do compartilhamento

IV. Clicar no botão Permissões.
Na tela de Permissões da pasta/arquivo, por default, estará habilitada a permissão de
(A) Controle restrito
(B) Controle total.
(C) Ler e Gravar.
(D) Alteração.
(E) Leitura.
***
Comentários
Para compartilhar pastas com outros usuários na rede, o usuário deve selecionar a pasta
que deseja compartilhar, clicar com o botão direito do mouse e selecionar a opção
"Compartilhamento e segurança" (essa opção não aparece caso o usuário logado não
tenha permissão) exatamente como informa o enunciado da questão)
Na caixa de diálogo Propriedades, o usuário deve marcar o botão de rádio Compartilhar

esta pasta para compartilhar a pasta com outros usuários de sua rede definir o nome do
compartilhamento, como mostrado na Figura acima.
Em seguida será exibida uma nova caixa de diálogo:
E não é que, por padrão vem marcado "Leitura" apenas?
Observação (tirada do site da Microsoft): A opção de Compartilhamento não está

disponível para as pastas de sistemaDocuments and Settings, Arquivos de
Programas e Windows. Além disso, você não pode compartilhar pastas em outros
perfis dos usuários.
RESPOSTA: E
39
Na navegação por sites na internet, um internauta utiliza o browser Internet Explorer 9 BR.
Ao acessar um portal seguro, como os iniciados por https://..., o cadeado {cadeado}
aparecerá à direita da Barra de
(A) Status.
(B) Menus.
(C) Favoritos.
(D) Endereços
(E) Comandos.
***
Comentários
O ícone do cadeado serve para indicar que a área da internet que está sendo acessada é
(pelo menos em tese) segura. Ele aparece em sites de bancos, ou em sites onde precisa
por alguma informação pessoal, como senhas.
Até o Internet Explorer 8, o cadeado era exibido na Barra de Status:
mas na versão 9 (recém lançada à época da prova), e para desespero dos candidatos, foi
alterado de local.
Nessa versão, ao acessar sites com certificados de segurança, o cadeado aparece na
parte superior, junto ao endereço do site acessado.
Apesar de não serem necessários para a solução da questão, vamos relembrar alguns
conceitos sobre segurança, tema comum em provas:
 HTTP (HyperText Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de HyperTexto) é o
protocolo responsável pelo tratamento de pedidos/respostas entre cliente e servidor na
World Wide Web (WWW).O protocolo surgiu da necessidade de distribuir informações pela
Internet de maneira padronizada entre os diversos tipos de protocolos de clientes e dos
diversos protocolos usados pelos servidores, de modo que fosse entendida por todos.
 HTTPS (HyperText Transfer Protocol Secure), é uma implementação do protocolo HTTP
com uma camada adicional que permite que os dados sejam transmitidos através de uma
conexão criptografada e que se verifique a autenticidade do servidor e do cliente através
de certificados digitais. Normalmente utilizado em compras on-line.

 Certificado Digital é um documento eletrônico que identifica pessoas, físicas ou jurídicas,
URLs, contas de usuário, servidores (computadores) dentre outras entidades. Ele certifica
que essas pessoas são elas mesmas (e não alguém se passando por elas). O certificado
digital precisa ser emitido por uma Autoridade Certificadora, ou AC.
RESPOSTA: D
38
Ao utilizar o browser Firefox Mozilla, um usuário da internet selecionou uma figura no site
do Senado Federal e deseja imprimi-la. Para isso, executou um atalho de teclado que
mostrou a janela abaixo, ou semelhante a esta, na tela.
Nessa janela, marcou e clicou no botão . O atalho de teclado que

mostrou a janela acima é
(A) ALT + P.
(B) CTRL + P.
(C) SHIFT + P.
(D) CTRL + I.
(E) ALT + I.
***
Sem Comentários!!! Um dos atalhos mais conhecidos do mundo.
CTRL + P é o atalho para abrir a janela de impressão.
RESPOSTA: B
37
A planilha abaixo foi criada no Excel. Para totalizar o valor mostrado na célula C13, foi
utilizada a função SOMASE, com o emprego do recurso referência absoluta. A partir dela e
mediante os comandos de copiar e colar, foram inseridas expressões semelhantes em
C14, C15 e C16.
A expressão inserida em C15 foi

(A) =SOMASE(B4:B11;$B$15;C4:C11).
(B) =SOMASE(B6:B13> $B$15>C6:C13).
(C) =SOMASE($B$6:$B$13; B15;$C$6:$C$13).
(D) =SOMASE($B$4:$B$11;B15;$C$4:$C$11).
(E) =SOMASE($B$4:$B$11>B15;$C$4:$C$11).
***
Comentários
Para responder a esta questão precisamos saber o que é referência absoluta no Excel, e
antes disso, saber o que é e como fazer referência a outra célula.
Como você já deve ter percebido, no Excel é possível que uma célula faça referência ao
conteúdo de outra, ou seja, a nova célula exibe o conteúdo da célula referenciada. Para
ficar mais claro, veja na figura abaixo que a célula selecionada B8 possui a seguinte
fórmula: “=B4”. Foi digitado "Claudia" na célula B4.
Simplificando, isso quer dizer que a célula B8 copia o conteúdo de B4.
Se, com a célula B8 selecionada, arrastarmos a alça de preenchimento (veja um tutorial

sobre alça de preenchimento) iremos "propagar" a fórmula, evitando redigitar o mesmo
conteúdo das células B5 a B7.
Ao puxar a alça de preenchimento o Excel adapta a fórmula automaticamente (veja as

formulas digitadas na coluna D). Nesse caso temos uma Referência Relativa, já que a
fórmula vai se alterando "relativamente" à primeira que foi digitada (Em B8, foi inserido
"=B4", lembra?).
ATENÇÃO: Ao COPIAR uma célula contendo uma formula, o Excel ADAPTA A

FÓRMULA AUTOMATICAMENTE À CÉLULA EM QUE FOI COLADA, como se
utilizasse a alça de preenchimento. É importante saber disso, pois a questão informa
que "mediante os comandos de copiar e colar, foram inseridas expressões semelhantes
em C14, C15 e C16".
Agora que já sabemos o que é uma Referência Relativa, vamos entender o que é

uma Referência Absoluta:
Em algumas ocasiões, como a da questão, é preciso "travar" a célula de referência, para

que, quando arrastamos a alça de preenchimento, a referência permaneça na célula
inicialmente referenciada. (você se lembra que o Excel modifica a referência
automaticamente?).
Assim, uma vez que nem sempre desejamos que a fórmula se "propague", na barra de
fórmulas, colocamos um $ antes da letra e outro $ antes do número, para evitar que
referência seja alterada. (no exemplo da questão, caso quiséssemos travar B4,
teríamos $B$4.
Vale acrescentar o conceito de Referência Mista, que trava apenas a linha ou a coluna.

Por exemplo: quando precisamos de uma combinação das duas situações, colocamos o
cifrão à frente apenas da letra da coluna (ex: $B4 - apenas a coluna B está travada) ou do
número (ex: B$4 - apenas a linha 4 está travada). Assim, "travamos a propagação" da
Coluna ou da Linha.
Com esses conceitos iniciais em mente, vamos entender o que faz a função
SOMASE.
Sintaxe: SOMASE(intervalo; critérios; intervalo_soma)
Traduzindo, a função SOMASE realiza a soma de um

intervalo (intervalo_soma). intervalo_soma contém as células que serão realmente
somadas.
critério é o termo que será pesquisado dentro do intervalo
intervalo são as células da planilha que serão pesquisadas para se obter as células
que serão somadas
Sempre que o Excel encontrar uma referência igual ao critério pesquisado em uma
célula, a célula correspondente, contida no intervalo_soma será acrescentada às que
serão somadas.
Agora, finalmente, vamos à resolução da questão (UFA!)
A questão quer saber qual fórmula está contida em C15, A fórmula foi copiada de
C13. C13 soma os dias de Cláudia (acho que são os dias que os servidores do senado
trabalharam nos meses), em fevereiro e março. (22+15=37).
O intervalo_soma (células que serão somadas) corresponde de C4 a C11 e deverá ser

"travado" para que ao copiar a fórmula e colá-la em outra célula, não seja criada uma nova
referência. O resultado é $C$4:$C$11.
O intervalo onde serão pesquisados os nomes dos policiais (Claudia - Delcy - Emanuel

- Fernanda). compreende as células B4 a B11, O resultado é $B$4:$B$11
(perceba que há alternativas que oferecem B6 a B13 como intervalo, e C6 a C13

como intervalo_soma. pois, no enunciado, pede-se a expressão inserida em C15, só para
confundir).
Poderíamos, em um caso concreto, utilizar a referências relativas B$4:B$11

e C$4:C$11 sem problemas, uma vez que a questão não pede para passar a fórmula para
uma COLUNA diferente, apenas para LINHAS.
Com o explicado acima, já eliminamos as alternativas A, B e C.
A Alternativa E apresenta a seguinte fórmula: SOMASE( $B$4:$B$11 > B15 ;

$C$4:$C$11).
Precisamos ter em mente que a separação de parâmetros em QUALQUER função do

Excel, inclusive SOMASE, é feita através do uso de ponto-e-virgula (;), o que já elimina
alternativa E, além da B, já eliminada anteriormente. Vale lembrar que os intervalos são
definidos por : (dois pontos)
Para a explicação ficar completa PARTE I
O parâmetro critério não deve ser marcado com Referência Absoluta, pois, à medida que
se modificar a linha desejada (ex.: de C8 para C9), o nome do policial (o critério a ser
pesquisado) deve ser modificado, para encontrar um novo correspondente. Isso também
torna as alternativas A e B incorretas
Para a explicação ficar completa PARTE II

Imaginemos que uma banca como a FGV elabore uma questão requerendo que o
candidato conheça a tecla de atalho para alternar entre os tipos de referência (Absoluta,
Mista e Relativa) e o seu funcionamento (eu já vi questões com o uso do SHIFT + F3 no
Word).
Ao fazer a primeira referência ela é sempre relativa (ex.: =B4). Ao pressionar a tecla F4, a

Referência torna-seabsoluta (ex.: =$B$4). Pressionando F4 novamente, a Referência
torna-se Mista, travando apenas a linha (ex.: =B$4). Se o usuário não ficar satisfeito, pode
pressionar F4 mais uma vez, a referência mista travará apenas a coluna (ex.: =$B4). Para
voltar à referência relativa (a mesma do início) adivinhem qual é a tecla!?!? Isso
mesmo... F4!!!!
RESPOSTA: C
36
Um funcionário do Senado Federal digitou um texto no Word em português. Nessa
atividade, selecionou uma citação mostrada em minúscula, e precisa convertê-la para
maiúscula. Para isso, ele deve utilizar o seguinte atalho do teclado
(A) SHIFT + F3.

(B) CTRL + F3.
(C) ALT + F3.
(D) CTRL + F6.
(E) SHIFT + F6.
***
Comentários
LETRA A: No Word, temos sim a opção de trocar de maiúsculas para minúsculas e vise
versa, além de colocar todo o texto selecionado em caixa alta, usando o SHIFT + F3.
Imagine o funcionário citado na questão tenha digitado “senado federal”. Ao selecionar o

texto e pressionar SHIFT + F3 a primeira vez, o resultado será “Senado
Federal”. Pressionando a combinação novamente, terá “SENADO FEDERAL”. Ao
pressionar mais uma vez, retorna à versão apenas em minúsculas.
LETRA B: CTRL + F3 tem a mesma função de CTRL + X, ou seja, recortar o texto

selecionado para a área de transferência.
LETRA C: Até a versão 2003 do Word, o recurso AutoTexto estava acessível no menu
Inserir > AutoTexto.
Esse recurso, na versão 2010, está disponível no menu Inserir > Partes Rápidas >
AutoTexto.
E para que serve o AutoTexto?
Imagine que você está digitando um texto, e uma das expressões que mais repetem é a
“SENADO FEDERAL”. Como você não quer ficar digitando ela inteira diversas vezes, você
seleciona a expressão inteira (“SENADO FEDERAL”, nesse caso). Ao selecionar o texto e
pressionar ALT + F3, surge a seguinte janela:
No campo Nome, vai ter a indicação do atalho. No caso vai aparecer “SENADO
FEDERAL”.
Cada vez que quiser digitar “SENADO FEDERAL”, basta você digitar só "SENA" e
apertar F3, que ele o Word irá auto completar a expressão toda. Deve-se digitar, no
mínimo, as 3 primeiras letras do atalho. Menos que isso, não funciona.
LETRAS D e E: Através dos atalhos CTRL + F6 e SHIFT + F6, é possível alternar a

posição do cursor nos painéis de uma janela. O primeiro segue o sentido horário e o
segundo o inverso.
RESPOSTA: A
35
Ao usar o Windows Explorer no Windows XP Professional, versão em português, um
funcionário clicou no disco C:. Para procurar a pasta CONTRATOS existente nesse disco,
ele deve pressionar uma tecla de função, destinada à busca desejada. A tecla de função é
(A) F1
(B) F6
(C) F3
(D) F4
(E) F5
***
Comentários
LETRA A: a tecla F1 exibe a Central de Ajuda do Windows
LETRA B: a tecla F6 tem função semelhante à tecla TAB, alternando o cursor de seleção
entre quadros, links e barras de endereço. Para ficar mais claro, veja a sequencia de
imagens:
Estado 1. Arquivo selecionado
Estado 2. Barra de Ferramentas selecionada

Estado 3. Link “Exibir como apresentação de Slides” selecionado
LETRA C: ao pressionar a tecla F3, assim como a combinação de teclas CTRL + F, a tela
de pesquisa surge no menu lateral esquerdo.
LETRA D: ao pressionar a tecla F4, a barra de endereços se desdobra e exibe alguns

locais do computador, como discos rígidos e flexíveis e unidades mapeadas.
LETRA E: ao pressionar a tecla F5, a pasta ou página atual é recarregada (atualizada)
RESPOSTA: C
34
Um usuário do Windows XP Professional BR está acessando a pasta SENADO FEDERAL
no disco C: no Windows Explorer. Estando com essa pasta selecionada, ele pressionou a
tecla F2, que tem por objetivo
(A) Renomear a pasta.

(B) Mover a pasta para a lixeira.
(C) Pesquisar um arquivo na pasta.
(D) Excluir a pasta de forma permanente.
(E) Selecionar todos os arquivos armazenados na pasta.
***
Comentários
LETRA A: O atalho do teclado para renomear a pasta é realmente F2.
LETRA B: As opções do Windows XP para para mover a pasta para a lixeira são:
1. Clicar e manter pressionada a pasta e arrastá-la para a lixeira

2. Pressionar a tecla “DELETE” com a pasta selecionada
3. Clicar com o botão direito do mouse e selecionar a opção “Excluir”.
LETRA C: No Windows XP, ao pressionar CTRL + F em um diretório, a tela de pesquisa

surge no menu lateral esquerdo, o mesmo acontece quando se pressiona a tecla de
função F3.
Observe a lateral esquerda
LETRA D: Para excluir a pasta de forma permanente, o atalho utilizado deve ser SHIFT +
DELETE.
LETRA E: Para selecionar todos os arquivos armazenados na pasta, o atalho utilizado

deve ser CTRL + A.
RESPOSTA: A
33
Observe a figura abaixo, que mostra uma planilha criada no Excel.
As expressões, inseridas em F3 e F4 e o valor que deve ser mostrado em F3 são,

respectivamente,
(A) =MED(A1:F1), =CONT.SE(A1:F1;”>=11”) e 16.

(B) =MED(A1:F1), =CONT.SE(A1:F1;”>=11”) e 15.
(C) =MED(A1:F1), =CONT.NÚM(A1:F1;”>=11”) e 15
(D) =MEDIANA(A1:F1), =CONT.SE(A1:F1;”>=11”) e 15.
(E) =MEDIANA (A1:F1), =CONT.NÚM(A1:F1;”>=11”) e 16.
***
Comentários
Esta questão foi muito perversa com os candidatos. Requereu que nós descobríssemos
("no braço") a mediana da seguinte série de números: 17 - 30 - 13 - 5 - 11 - 19
Em estatística, a mediana é uma medida de tendência central de uma série de valores. A

mediana separa a metade inferior de uma amostra da metade superior, ou seja, metade
da amostra terá valores inferiores ou iguais à mediana e metade da amostra terá valores
superiores ou iguais à mediana.
UFA! entendeu? Esqueça o conceito por enquanto. Vamos colocar as coisas mais práticas
para facilitar.
Primeiro, vamos colocar os números apresentados na questão em ordem crescente:
5 - 11 - 13 - 17 - 19 - 30
Para calcular a mediana de uma série de números "no braço" precisamos descobrir se a

quantidade de elementos é par ou impar. Isso importa na formula utilizada para o
cálculo da mediana.
 Com número ímpar de elementos (imagine que os números fossem apenas 5, 11, 13, 17 e
19, excluindo-se o 30), o cálculo da posição da mediana teria a seguinte fórmula: (n+1)/2 =
(5+1)/2 = 3
Logo, a mediana é o 3º elemento que é o número 13.
No entanto, para a nossa questão, a FGV apresentou um número par de elementos: 5 - 11

- 13 - 17 - 19 - 30
 Não há um valor central, portanto a mediana é calculada tirando-se a média dos dois
valores centrais (no caso, o 3° e 4° elementos).
Nesta hipótese, o cálculo da posição da mediana teria a seguinte fórmula = (13+17)/2 =
15.
UFA! Agora eu sei que você entendeu! Isso tudo para eliminarmos as letras A e
E. Vamos adiante! A partir de agora a questão tem mais a ver com informática.
Para calcular a mediana de um grupo de números no Excel, se utiliza a função

MED. Eu não conheço (mas pode até existir) alguma versão do Excel que traga uma
função com o nome de MEDIANA. A título de curiosidade, ela até já existiu nas primeiras
versões do OpenOffice.
Isso também já elimina a alternativa D.
A sintaxe da função MED no Microsoft Excel é a seguinte: MED(núm1, [núm2], ...).

Utilizando os intervalos da questão, teria a seguinte sintaxe: MED(A1:F1).
Para se descobrir a fórmula contida em F4, precisamos conhecer o que fazem as funções
CONT.NÚM e CONT.SE:
 CONT.NÚM retorna quantas células contém números em um intervalo. No caso em
questão, a formula informada [CONT.NÚM(A1:F1;">=11")] retornaria um erro, uma vez
que a função não admite critérios (ex.: ">=11"). Sua sintaxe é CONT.NÚM(valor 1,valor
2... ) Assim, podemos eliminar a letra C também.
 CONT.SE retorna o número de células não vazias em um intervalo que corresponde a
determinados critérios. Veja que CONT.SE aceita o uso de critérios, ao contrário
de CONT.NÚM. A linha 1 contém, de fato, 5 números maiores ou iguais a 11.
RESPOSTA: B
32
No word 2003 em português, o atalho de teclado ALT+CTRL+F tem por significado inserir
no texto o seguinte recurso de formatação:
(A) subscrito.
(B) sobrescrito.
(C) comentário.
(D) índice analítico.
(E) nota de rodapé.
***
Comentários
LETRA A - O atalho para subscrito é CTRL+=
LETRA B - O atalho para sobrescrito é CTRL+SHIFT+"+" ( CTRL e SHIFT e +)
LETRA C - Eu não achei a opção de inserir comentário na lista do site da microsoft
(http://support.microsoft.com/kb/290938/pt-br), e só conheço comentários no Excel. Neste,
o atalho para a referida função é SHIFT+F2 (adiciona ou edita um comentário de célula) e
não tem a mesma utilidade que no Word.
LETRA D - Também não há atalho para inserir um índice analítico no Word (pelo menos
eu desconheço - se quiser saber mais sobre o assunto, acesse:
http://www.tutorzone.com.br/tutorial-word-como-criar-um-indice-no-word-2003/).
LETRA E - o atalho de teclado ALT+CTRL+F insere uma nota de rodapé no Word.
RESPOSTA: E
31
Softwares de correio eletrônico disponibilizam uma opção para o envio de mensagens com
cópia oculta. Nesses softwares, deve-se inserir o e-mail do destinatário oculto no espaço
identificado pela seguinte referencia:
(A) Para: ou Co:

(B) Cco: ou Bcc:
(C) Bcc: ou Para:
(D) Co: ou Hi:
(E) Hi: ou Cco:
***
Comentários:
LETRA A: Nos softwares de correio eletrônico, o campo "Para:" refere-se ao

DESTINATÁRIO PRINCIPAL da mensagem. O campo "Co" NÃO EXISTE. Ou é Cc (cópia
carbono) ou CCo (cópia carbono oculta)!
LETRA B: CCo (Cópia Carbono oculta) ou Bcc (Blind Carbon Copy), em inglês, é a opção

para se enviar mensagens sem que os destinatários identifiquem para quem a imagem foi
enviada.
Para memorizar, pense em Cc como "Com Cópia" e CCo como "Com Cópia oculta" e
esqueça o carbono. isso é coisa do século passado!
LETRA C: "Para:" refere-se ao DESTINATÁRIO PRINCIPAL da mensagem.
LETRAS D e E: O campo "Co" NÃO EXISTE, muito menos o campo "Hi".
RESPOSTA: B
30
Em relação à dívida pública brasileira em 2011, analise as afirmativas a seguir:
I. A dívida pública brasileira encerrou com a menor parcela da história de títulos

remunerados pela taxa básica, a Selic.
II. Em 2011, a dívida pública cresceu 10,17%, chegando a R$ 1,866 trilhão.
III. Para reduzir a participação dos papeis atrelados à Selic, o governo vem segurando
emissões desse tipo de título e adotando medidas para estimular que fundos públicos
comprem títulos atrelados à taxa.
(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(D) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(E) se nenhuma afirmativa estiver correta.
***
Comentários
ITEM I: A atual política econômica do Brasil tente a substituir os financiamentos externos
pela emissão de títulos públicos, assim, com o estímulo à aquisição desse tipo de papel,
este item, por raciocínio lógico, já estaria errado.
Por outro lado, há realmente há uma tendência a transferir o endividamento do governo

para títulos com taxas mais baixas, o que tem levado à diminuição de oferta dos títulos
atrelados à Selic.
Porém, ao dizer "com a menor parcela da história" a banca afirma que desde a instituição
de títulos remunerados pela Selic o menor percentual foi o de 2011.
Dados do Banco Central do Brasil apontam que durante a década de 1990 existiram
percentuais menores. À época foram intentadas ações de "desatrelação" de títulos pós-
fixados e dado preferência para pré-fixados. (http://www.bcb.gov.br/?BOLHIST19981201Z)
ITEM ERRADO.
ITEM II: Só o amigo do elaborador da questão teria decorado os valores exatos. De fato,
por dedução, dá pra se saber que a dívida cresce SEMPRE! Mas sem ser amigo da banca
ou ter lido esta matéria da Folha (http://www1.folha.uol.com.br/poder/1041262-divida-
publica-federal-cresce-e-atinge-r-186-tri-em-dezembro.shtml) ia ser difícil acertar.
ITEM CERTO.
ITEM III: O erro está em dizer que será estimulado a compra por fundos públicos, quando
na verdade o planejamento é retirar também deles o acesso aos títulos atrelados à taxa
Selic, conforme consta em "http://m.estadao.com.br/noticias/economia,tesouro-inicia-
retirada-de-lfts-de-fundos-publicos,102349.htm"
ITEM ERRADO
Resumindo: I - Errado; II - Certo; III - Errado

O que? não há essa opção no gabarito? O que fazer?
Preliminarmente, a FGV considerou a alternativa A - se apenas as afirmativas I e II

estiverem corretas. No gabarito definitivo, mudou para D, mas deveria ter ANULADO
a questão.
29
Em 2012, celebra-se o bicentenário de um novelista que retratou as transformações
sociais da era indutrial em uma nação europeia. Trata-se de
(A) David Copperfield.

(B) Victor Hugo.
(C) Émile Zola.
(D) Edmond Rostand.
(E) Charles Dickens.
***
Comentários
LETRA A: David Copperfield é um romance de Charles Dickens, e também o nome

artístico de um renomado mágico e ilusionista dos Estados Unidos, nascido em 16 de
Setembro de 1956, portanto não faz 200 anos em 2012. ITEM ERRADO
LETRA B: Victor-Marie Hugo realmente foi novelista que retratou as transformações

sociais da era indutrial em uma nação europeia. Além de novelista, foi poeta, dramaturgo,
ensaísta, artista, estadista e ativista pelos direitos humanos francês, de grande atuação
política em seu país. É autor de Les Misérables e de Notre-Dame de Paris, entre diversas
outras obras.
Nasceu em 26 de fevereiro de 1802 e em 2012 faria 210 anos. ITEM ERRADO
LETRA C: Émile Zola foi um consagrado escritor francês, considerado criador e

representante mais expressivo da escola literária naturalista além uma importante figura
libertária da França.
Nasceu em Paris, em 2 de abril de 1840. ITEM ERRADO
LETRA D: Edmond Rostand foi um poeta e dramaturgo francês, cuja fama se deve,
principalmente, pela autoria da conhecida peça Cyrano de Bergerac.
Nasceu em Marselha, 1 de abril de 1868. ITEM ERRADO

LETRA E: Charles Dickens, que também adotou o pseudónimo Boz no início da sua
atividade literária, foi o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana. A fama dos
seus romances e contos, tanto durante a sua vida como depois, até aos dias de hoje, só
aumentou. Apesar de os seus romances não serem considerados, pelos parâmetros
atuais, muito realistas, Dickens contribuiu em grande parte para a introdução da crítica
social na literatura de ficção inglesa.
Nasceu em 7 de Fevereiro de 1812, portanto, ainda estivesse vivo para ver o porcaria de
questão que a FGV preparou, teria exatos 200 anos!
ITEM CORRETO.
RESPOSTA: E
28
Os dois confrontos mais sangrentos no Egito, nos últimos quinze meses foram
(A) a queda do ditador Hosni Mubarak e o confronto em Port Said após uma partida de
futebol.
(B) a queda do ditador Muammar Kadhafi e o confronto no Cairo após uma partida de
futebol.
(C) a queda do ditador Hosni Mubarak e o confronto no Cairo após uma partida de futebol.
(D) a queda do ditador Muammar Kadhafi e o confronto em Port Said após uma partida de
futebol.
(E) a queda do ditador Bashar al Assad e o confronto entre civis e militares no Cairo após
sua morte.
***
Comentários
Para situar os leitores no tempo, a prova foi realizada em 11 de março de 2012.
LETRA A: Hosni Mubarak, foi um ditador que governou o Egito de 14 de outubro de 1981
a 11 de fevereiro de 2011.
Em Janeiro de 2011, estimulados pela queda do chefe do governo autoritário da Tunísia,

Zine El Abidine Ben Ali, centenas de milhares de egípcios iniciaram protestos exigindo a
renúncia de Mubarak ao redor do país, principalmente nas cidades do Cairo, Alexandria e
Suez.
Em 1º de fevereiro de 2011, mais de um milhão de pessoas - segundo a rede de televisão

Al Jazeera - tomam a praça Tahrir, no Cairo, na maior demonstração contra Mubarak até
então. Protestos maciços também ocorreram em outras cidades do Egito, no mesmo dia
em que Mubarak declarou que deixaria o cargo após eleições previstas para o mês de
Setembro, onde afirmou que não as disputará.
Em 11 de fevereiro de 2011, Mubarak renunciou juntamente com seu vice. O governo do

Egito foi assumido por um Conselho Militar.
Quanto ao confronto em Port Said, pelo menos setenta e quatro pessoas morreram, em
confrontos após uma partida de futebol entre dois times da cidade, que de acordo com a
Irmandade Muçulmana foram causados por partidários do ex-presidente Hosni
Mubarak. Esse foi um dos piores episódios de violência no Egito.
ITEM CORRETO
LETRA B: Muammar Kadhafi era o ditador da Líbia, e foi assassinado. O confronto após a
partida de futebol, como já visto, aconteceu em Port Said, e não no Cairo.
ITEM ERRADO
LETRA C: Hosni Mubarak, foi o ditador que governou o Egito e renunciou após intensos
protestos, porém o confronto após a partida de futebol, aconteceu em Port Said, e não no
Cairo.
ITEM ERRADO
LETRA D: Muammar Kadhafi era o ditador da Líbia, e foi assassinado.
ITEM ERRADO
LETRA E: Bashar al Assad é ATUAL Presidente. Ele não caiu, nem renunciou, nem foi
deposto (pelo menos não até agora).
Pode se dizer que é um ditador, pois, foi nomeado candidato único pelo Partido Árabe
Socialista Baaz (único partido do regime) para a Presidência da República e governa a
Síria desde 17 de julho de 2000.
Foi eleito mediante referendo, sucedendo a seu pai, Hafez al-Assad, no comando do país.
(não parece uma ditadura?)
A crise no país se estende desde março de 2011, e ainda não é possível prever desfecho.
Apenas recentemente (abril de 2012), a Síria aceitou se submeter a um acordo mediado
pea ONU.
A Síria é um país com histórico de revoltas e repressão. Há mais de quatro décadas, o pai
de Bashar Assad, Hafez, tomou o poder, mas enfrentou obstáculos para impor sua
autoridade na forma de protestos populares. As manifestações sempre foram reprimidas
violentamente, enquanto a população recebia propostas de mudanças que nunca se
concretizaram.
A maioria (74%) dos sírios é sunita (ramificação islâmica moderada), sendo que apenas
10% da população é alauíta (religião de Assad e dos políticos mais poderosos do país), o
que revolta o primeiro grupo. Boa parte dos protestos acontecem em cidades pequenas e
rurais, dominadas por sunitas, e não em centros urbanos onde há mistura de crenças e
etnias, o que demonstra que o viés da maioria dos manifestantes é religiosa. Assim como
as revoltas no Egito e na Tunísia, os protestos da Síria não têm a figura de um líder,
apenas de ativistas proeminentes que dão força ao movimento.
Os protestos iniciaram com o pedido de reformas políticas a favor de liberdade e

democracia. Contudo, a violenta repressão das forças de segurança levou a população a
questionar diretamente o governo e exigir a saída de Bashar Assad. Algumas
reivindicações da população foram atendidas, como a revogação da lei de emergência que
vigorava no país há 48 anos e a libertação de presos políticos e civis detidos em protestos
(o ditador ofereceu uma anistia em maio, mas não libertou todos).
Quanto à transição a um governo democrático e pluralista, Assad disfarçou - apenas
permitiu a outros partidos além do seu (Baath) a participação nas eleições e prometeu
diálogo para revisar as leis eleitorais, além de reforma constitucional. Outras exigências,
contudo, foram ignoradas: o fim das torturas e matanças de manifestantes, liberdade de
imprensa, a independência do sistema judiciário e a compensação para exílios políticos e
desaparecimentos de presos.
ITEM ERRADO
RESPOSTA: A
27
Com base no artigo 5º da CRFB, analise as afirmativas a seguir:
I. O preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu
interrogatório policial.
II. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados
por, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
III. Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo
ao patrimônio público ou de entidade de que o estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
IV. Constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou

militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
Assinale
(A) se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.

(B) se apenas as afirmativas II, III e IV estiverem corretas.
(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(E) se nenhuma afirmativa estiver correta.
***
Comentários
Mais uma questão CTRL+C, CTRL+V elaborada pela FGV:
ITEM I - CF88, Atr. 5º, inciso LXIV

ITEM II - CF88, Atr. 5º, § 3º
ITEM III - CF88, Atr. 5º, inciso LXXIII
ITEM IV CF88, Atr. 5º, inciso XLIV
Todas as alternativas estão corretamente copiadas. Assim não tem graça!
RESPOSTA: C26
Cássio Cassiano, servidor público federal estável, foi demitido após processo
administrativo disciplinar. Desde então o servidor público federal, também estável,
Jonathan Jonas passou a ocupar o referido cargo vago. Ocorre que, inconformado com
sua demissão, Cássio Cassiano ajuizou demanda anulatória do ato demissional que,
recentemente, foi julgada procedente. De acordo com as formas de provimento dos cargos
públicos previstas na lei 8.112/90, é correto afirmar que Jonathan Jonas deverá ser
(A) reintegrado
(B) reconduzido
(C) readaptado
(D) revertido
(E) transferido
***
Comentários
LETRA A:
O servidor reintegrado é, segundo o art. 28 da lei 8112/90, aquele que foi demitido
(lembrando que, no serviço público, a demissão é uma PENALIDADE) e consegue
invalidar a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de
todas as vantagens. Foi o que aconteceu com Cássio Cassiano, e não com Jonathan
Jonas. ITEM ERRADO
Apenas como complemento à explicação, na hipótese de o cargo ter sido extinto, o

servidor ficará em disponibilidade (art. 28 parágrafo primeiro) e encontrando-se provido o
cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à
indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. (art. 28
parágrafo segundo).
LETRA B:
A redação do art. 29 da lei 8112/90 define Recondução como o retorno do servidor

estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de inabilitação em estágio
probatório relativo a outro cargo ou reintegração do anterior ocupante.
Se Cássio Cassiano foi reintegrado, o que acontece com Jonathan Jonas?
Se for estável, será reconduzido ao cargo que anteriormente ocupava. Encontrando-se

provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro.(Parágrafo único do art.
29)
ITEM CORRETO
Mas, antes de passar para a próxima alternativa, o que ocorre se o servidor for não estável
(ou instável, como eu gosto de chamar)?
A legislação ordinária nada mencionou a respeito do servidor não estável que encontra-se
ocupando vaga de outro servidor que faz jus à reintegração. Este servidor, apesar de não
ser estável, realizou concurso público; por essa razão é um servidor que ocupa cargo
efetivo e por esse motivo existem direitos e proteções destinadas a ele.
Há um entendimento que a Administração Pública deverá manter o servidor em situação

de excedente, uma vez que esta é a única situação que não viola nenhuma prerrogativa do
servidor efetivo.
LETRA C:
Segundo o Art. 24 da lei 8112/90, Readaptação é a investidura do servidor em cargo de

atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua
capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.
Imagine que Cássio Cassino, em vez de ter sido demitido, tivesse batido com a cabeça e
ficado lelé! Nesse caso, se o grau de comprometimento das atividades permitisse, ele
seria readaptado em outro cargo
de atribuições que tivessem alguma relação com o anterior, mesmo nível de escolaridade
e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor
exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.
Se ele ficasse completamente incapaz de fazer qualquer coisa, seria aposentado
como não foi o que ocorreu e Cássio Cassino está bem, ITEM ERRADO
LETRA D:
Segundo o art. 25 da lei dos Servidores Públicos, Reversão é o retorno à atividade de

servidor aposentado. A idade máxima para reverter é de 70 anos de idade (quando ele se
aposenta compulsoriamente, aí não tem mais jeito)
A reversão pode se dar:
I - quando junta médica oficial declarar que um servidor que foi aposentado por invalidez
não disponha das causas que o levaram à aposentadoria. Ex.: um servidor que se
aposenta por L.E.R., que se recupera ou que não sofria realmente dessa doença.
II - no interesse da administração, desde que:
a) o servidor aposentado tenha solicitado a reversão;

b) a aposentadoria tenha sido voluntária;
c) estável quando na atividade;
d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;
e) haja cargo vago.
Imagine conviver em casa, com sua esposa reclamando todos os dias? ninguém aguenta,
principalmente o servidor público. Então, se em menos de CINCO anos de aposentado
VOLUNTARIAMENTE e havendo CARGO VAGO, o servidor que ERA ESTÁVEL no
momento da aposentadoria pode pedir para voltar. Lembrando que a Administração deve
ter interesse na volta do servidor. Caso contrário ele ficará ouvindo as reclamações da
esposa.
Em qualquer das duas hipóteses, o servidor ocupará o mesmo cargo ou no cargo

resultante de sua transformação, e o tempo em que o servidor estiver em exercício será
considerado para concessão da aposentadoria.
No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições

como excedente, até a ocorrência de vaga.
O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em

substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a
exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à
aposentadoria.
O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base nas
regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo.
ITEM ERRADO
LETRA E:
A Transferência era a passagem do servidor estável de cargo efetivo para outro de igual
denominação, pertencente a quadro de pessoal diverso, de órgão ou instituição do mesmo
Poder. Ela foi revogada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97, NO ÂMBITO FEDERAL!!!
Ainda há municípios (com suas próprias leis sobre servidores públicos) que a aceitam,
apesar de ter sido considerada inconstitucional por ferir o disposto no Art. 37, inciso II:
"a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso

público de provas ou de provas e títulos(...)."
Com a transferência, o servidor deixava de prestar concurso e assumia cargo diferente do
qual havia prestado.
ITEM ERRADO
RESPOSTA: B
26
Cássio Cassiano, servidor público federal estável, foi demitido após processo
administrativo disciplinar. Desde então o servidor público federal, também estável,
Jonathan Jonas passou a ocupar o referido cargo vago. Ocorre que, inconformado com
sua demissão, Cássio Cassiano ajuizou demanda anulatória do ato demissional que,
recentemente, foi julgada procedente. De acordo com as formas de provimento dos cargos
públicos previstas na lei 8.112/90, é correto afirmar que Jonathan Jonas deverá ser
(A) reintegrado
(B) reconduzido
(C) readaptado
(D) revertido
(E) transferido
***
Comentários
LETRA A:
O servidor reintegrado é, segundo o art. 28 da lei 8112/90, aquele que foi demitido
(lembrando que, no serviço público, a demissão é uma PENALIDADE) e consegue
invalidar a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de
todas as vantagens. Foi o que aconteceu com Cássio Cassiano, e não com Jonathan
Jonas. ITEM ERRADO
Apenas como complemento à explicação, na hipótese de o cargo ter sido extinto, o

servidor ficará em disponibilidade (art. 28 parágrafo primeiro) e encontrando-se provido o
cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à
indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. (art. 28
parágrafo segundo).
LETRA B:
A redação do art. 29 da lei 8112/90 define Recondução como o retorno do servidor
estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de inabilitação em estágio
probatório relativo a outro cargo ou reintegração do anterior ocupante.
Se Cássio Cassiano foi reintegrado, o que acontece com Jonathan Jonas?
Se for estável, será reconduzido ao cargo que anteriormente ocupava. Encontrando-se

provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro.(Parágrafo único do art.
29)
ITEM CORRETO
Mas, antes de passar para a próxima alternativa, o que ocorre se o servidor for não estável
(ou instável, como eu gosto de chamar)?
A legislação ordinária nada mencionou a respeito do servidor não estável que encontra-se
ocupando vaga de outro servidor que faz jus à reintegração. Este servidor, apesar de não
ser estável, realizou concurso público; por essa razão é um servidor que ocupa cargo
efetivo e por esse motivo existem direitos e proteções destinadas a ele.
Há um entendimento que a Administração Pública deverá manter o servidor em situação

de excedente, uma vez que esta é a única situação que não viola nenhuma prerrogativa do
servidor efetivo.
LETRA C:
Segundo o Art. 24 da lei 8112/90, Readaptação é a investidura do servidor em cargo de

atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua
capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.
Imagine que Cássio Cassino, em vez de ter sido demitido, tivesse batido com a cabeça e
ficado lelé! Nesse caso, se o grau de comprometimento das atividades permitisse, ele
seria readaptado em outro cargo
de atribuições que tivessem alguma relação com o anterior, mesmo nível de escolaridade
e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor
exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.
Se ele ficasse completamente incapaz de fazer qualquer coisa, seria aposentado
como não foi o que ocorreu e Cássio Cassino está bem, ITEM ERRADO
LETRA D:
Segundo o art. 25 da lei dos Servidores Públicos, Reversão é o retorno à atividade de

servidor aposentado. A idade máxima para reverter é de 70 anos de idade (quando ele se
aposenta compulsoriamente, aí não tem mais jeito)
A reversão pode se dar:
I - quando junta médica oficial declarar que um servidor que foi aposentado por invalidez
não disponha das causas que o levaram à aposentadoria. Ex.: um servidor que se
aposenta por L.E.R., que se recupera ou que não sofria realmente dessa doença.
II - no interesse da administração, desde que:
a) o servidor aposentado tenha solicitado a reversão;

b) a aposentadoria tenha sido voluntária;
c) estável quando na atividade;
d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;
e) haja cargo vago.
Imagine conviver em casa, com sua esposa reclamando todos os dias? ninguém aguenta,
principalmente o servidor público. Então, se em menos de CINCO anos de aposentado
VOLUNTARIAMENTE e havendo CARGO VAGO, o servidor que ERA ESTÁVEL no
momento da aposentadoria pode pedir para voltar. Lembrando que a Administração deve
ter interesse na volta do servidor. Caso contrário ele ficará ouvindo as reclamações da
esposa.
Em qualquer das duas hipóteses, o servidor ocupará o mesmo cargo ou no cargo

resultante de sua transformação, e o tempo em que o servidor estiver em exercício será
considerado para concessão da aposentadoria.
No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições

como excedente, até a ocorrência de vaga.
O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em

substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a
exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à
aposentadoria.
O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base nas
regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo.
ITEM ERRADO
LETRA E:
A Transferência era a passagem do servidor estável de cargo efetivo para outro de igual
denominação, pertencente a quadro de pessoal diverso, de órgão ou instituição do mesmo
Poder. Ela foi revogada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97, NO ÂMBITO FEDERAL!!!
Ainda há municípios (com suas próprias leis sobre servidores públicos) que a aceitam,
apesar de ter sido considerada inconstitucional por ferir o disposto no Art. 37, inciso II:
"a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso

público de provas ou de provas e títulos(...)."
Com a transferência, o servidor deixava de prestar concurso e assumia cargo diferente do
qual havia prestado.
ITEM ERRADO
RESPOSTA: B
25.
O artigo 37, § 6º da CRFB prevê a responsabilidade do ente público pelos danos que seus
agentes causarem a terceiros.
A teoria que justifica tal imputação de responsabilidade é a
(A) Teoria do Mandato
(B) Teoria da Autonomia
(C) Teoria do Órgão
(D) Teoria da Encampação
(E) Teoria do Risco Integral
***
Comentários
Diz o § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de

serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem
a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou
culpa.
Vamos ver cada uma das teorias mencionadas nas alternativas:
LETRA A: TEORIA DO MANDATO
Por esta teoria a relação entre o Estado e seus agentes públicos teria por base o contrato
de mandato.
Mandato, para o Direito Privado, é o contrato mediante o qual uma pessoa, o mandante,
outorga poderes a outra, o mandatário, para que este execute determinados atos em nome
do mandante e sob a responsabilidade deste. O instrumento do contrato de mandato é a
procuração.
Assim, o agente, pessoa física, seria o mandatário da pessoa jurídica, agindo em seu
nome e sob a responsabilidade dela, em razão de outorga específica de poderes. - ITEM
ERRADO
LETRA B: TEORIA DA AUTONOMIA
O princípio da autonomia da vontade, se era esse a que a FGV quis se referir, é

simplesmente o princípio da Legalidade, no âmbito individual: "Ao administrado é lícito
fazer tudo o que a lei não proíbe." - ITEM ERRADO
LETRA C: TEORIA DO ÓRGÃO
Por esta teoria presume-se que a pessoa jurídica manifesta sua vontade por meio dos
órgãos, que são partes integrantes da própria estrutura da pessoa jurídica, de tal modo
que, quando os agentes que atuam nestes órgãos manifestam sua vontade,
considera-se que esta foi manifestada pelo próprio Estado. Fala-se em imputação (e
não representação) da atuação do agente, pessoa natural, à pessoa jurídica.
Maria Sylvia Di Pietro explica que essa teoria é utilizada para justificar a validade dos
atos praticados por funcionário do fato, pois considera que o ato por ele praticado é
ato do órgão, imputável, portanto, à Administração.
Deve-se notar que não é qualquer ato que será imputado ao Estado. É necessário que o
ato revista-se, ao menos, de aparência de ato jurídico legítimo e seja praticado por
alguém que se deva presumir ser um agente público(teoria da aparência). Fora desses
casos, o ato não será considerado ato do Estado.
Este é o nosso ITEM CORRETO
LETRA D: TEORIA DA ENCAMPAÇÃO
Cabe destacar que a Teoria da Encampação não se confunde com o instituto

da encampação (a retomada coercitiva do serviço pelo poder concedente) do Direito
administrativo.
A Teoria da Encampação é fundamentada pelo princípio da economia, o qual preconiza o

máximo de resultado na atuação do direito com o mínimo emprego possível de atividades
processuais. Típica aplicação desses princípios encontra-se em institutos como a reunião
de processos em casos de conexão ou continência (CPC, art. 105), a própria reconvenção,
ação declaratória incidente, litisconsórcio, etc. - ITEM ERRADO
LETRA E: TEORIA DO RISCO INTEGRAL
Segundo esta teoria, a Administração responde invariavelmente pelo dano suportado por
terceiro, ainda que decorrente de culpa exclusiva deste, ou até mesmo de dolo.
Um exemplo de Risco Integral assumido pela República Federativa do Brasil em sua Carta
Magna, é o disposto no art. 5, inciso XXIII, alínea "d":
"d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa;"
Mesmo que o administrado seja o único culpado por sua própria contaminação, a omissão
do Estado em controlar e fiscalizar o uso de tal tecnologia obrigará a ele (ao Estado) a
responder civilmente (indenizar). - ITEM ERRADO
RESOSTA: C
24
A respeito das sessões secretas do Senado Federal, com base no que orienta o
Regimento Interno, NÃO é correto afirmar que
(A) a finalidade da sessão secreta deverá figurar expressamente no requerimento, mas

não será divulgada, assim como o nome do requerente.
(B) antes de se iniciarem os trabalhos, o Presidente determinará a saída do plenário,

tribunas, galerias e respectivas dependências, de todas as pessoas estranhas e de todos
os funcionários da Casa, sendo vedada a presença de qualquer servidor.
(C) no início dos trabalhos da sessão secreta, deliberar-se-á se o assunto que motivou a
convocação deverá ser tratado secreta ou publicamente, não podendo esse debate
excedar a quinze minutos, sendo permitido a cada orador usar a palavra por três minutos,
de uma só vez.
(D) A sessão secreta terá duração de quatro horas e trinta minutos, salvo prorrogação.
(E) somente em sessão secreta poderá ser dado a conhecer, ao plenário, documento de
natureza sigilosa.
***
Comentários
LETRA A: CTRL+C CTRL+V do Parágrafo único do art. 190 "a finalidade da sessão
secreta deverá figurar expressamente no requerimento, mas não será divulgada, assim
como o nome do requerente." ITEM CORRETO
LETRA B: O Art. 192 do RISF determina que, "na sessão secreta, antes de se iniciarem os
trabalhos, o Presidente determinará a saída do plenário, tribunas, galerias e respectivas
dependências, de todas as pessoas estranhas, inclusive funcionários da Casa."
Entretanto, segundo o Parágrafo único, "O Presidente poderá admitir na sessão, a
seu juízo, a presença dos servidores que julgar necessários." ITEM ERRADO
LETRA C: CTRL+C CTRL+V do primeiro período do art 193. - ITEM CORRETO
LETRA D: CTRL+C CTRL+V do art. 196 - ITEM CORRETO

LETRA E: CTRL+C CTRL+V do art. 198 - ITEM CORRETO
RESPOSTA: B
23
A respeito da composição da Mesa, com base no que orienta o Regimento Interno do
Senado Federal, analise as alternativas a seguir:
I. Os Secretários substituir-se-ão conforme a numeração ordinal e, nessa ordem

substituirão o Presidente, na falta do Vice-Presidente.
II. Os Secretários serão substituídos, em seus impedimentos, por Suplentes, em número
de quatro.
III. O Presidente convidará quaisquer Senadores para substituírem, em sessão, os
Secretários, na ausência destes e dos Suplentes.
IV. Não se achando presentes o Presidente e seus substitutos legais, inclusive os
Suplentes, assumirá a Presidência o Senador mais idoso.
V. A assunção a cargo de Ministro de Estado, de Governador de Território e de Secretário
de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital, ou e chefe de missão
diplomática temporária, implicará em renúncia ao cargo que o Senador ocupa na Mesa.
Assinale
(A) se apenas as afirmativas I, II, III e IV estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas II, IV e V estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I, III e V estiverem corretas.
(D) se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
***
Comentários:
CAPÍTULO I do TÍTULO III do Regimento Interno do Senado Federal (RISF), a partir do
art. 46 define a composição da Mesa Diretora.
ITEM I - Segundo caput art. 46, A Mesa se compõe de Presidente, dois Vice-

Presidentes e quatro Secretários. O § 1 determina que os "Secretários substituir-se-
ão conforme a numeração ordinal
e, nesta ordem, substituirão o Presidente, na falta dos Vice-Presidentes." - item
CTRL+C, CTRL+V do RISF.
ITEM II - segundo o § 2 do mesmo artigo, "Os Secretários serão substituídos, em seus
impedimentos, por Suplentes em número de quatro." item CTRL+C, CTRL+V do RISF.
ITEM III -Mais um item CTRL+C CTRL+V. Veja o teor do § 3 "O Presidente convidará
quaisquer Senadores para substituírem, em sessão, os Secretários, na ausência
destes e dos Suplentes."
ITEM IV - Idem as anteriores. Redação idêntica à do § 4 do art. 46 do RISF.
ITEM V - Com este item a FGV mudou consideravelmente o rumo da questão: como não
haviam mais incisos no art. 46 para serem copiados, ela copiou a literalidade do art. 47.
Art. 47. A assunção a cargo de Ministro de Estado, de Governador de
Território e de Secretário de Estado, do Distrito Federal, de Território, de
Prefeitura de Capital, ou de chefe de missão diplomática temporária, implica
renúncia ao cargo que o Senador exerça na Mesa
RESPOSTA: E
22
O controle judicial da discricionariedade administrativa evoluiu ao longo do tempo,
alterando a noção de imunidade judicial da discricionariedade. Várias teorias procuraram
explicar e legitimar o controle judicial da atuação estatal discricionária. Nessa linha, as
principais teses são
(A) Teoria do Desvio de Poder, Teoria dos Motivos Determinantes e Teoria dos Princípios.
(B) Teoria dos Motivos Determinantes, Teoria dos Poderes Neutrais, Princípio da
Proporcionalidade.
(C) Teoria do Desvio de Finalidade, Teoria da Ponderação de Interesses e Teoria dos
Poderes Neutrais.
(D) Teoria dos Motivos determinantes, Teoria da Deslegalização e Princípio da
Razoabilidade.
(E) Princípio da Proporcionalidade, Teoria da Ponderação de Interesses e Princípio da
Razoabilidade.
***
Comentários
Vamos ver, resumidamente, cada teoria mencionada nas alternativas acima:
1. Teoria do Desvio de Poder
O desvio de poder ou de finalidade é a utilização de uma competência legalmente

atribuída a um servidor
para fins particulares ou distintos dos legalmente consagrados.
2. Teoria dos Motivos Determinantes
A teoria dos motivos determinantes sustenta a validade do ato administrativo se vincula

aos motivos indicados
como seu fundamento. Essa teoria sustenta que quando a administração motiva o ato –
mesmo que a lei não
indicar isto como pressuposto inexorável – a validade no mesmo depende da verdade dos
motivos alegados.
Ao estudar este tema, há dois termos cuja distinção conceitual precisa ser estabelecida:
motivo e motivação.
 Motivo: é o fundamento do ato administrativo, é o pressuposto de direito e de fato que

serve para sua prática. É o conjunto de circunstâncias, situações e acontecimentos que
levam a administração a praticar o ato. Como pressuposto de direito podemos remeter
ao dispositivo legal que se deve levar em consideração, como base do ato.
 Motivação: é a exposição de motivos, ou seja, a exteriorização, a materialização dos
motivos.
Por fim, para aclarar nossa exposição, tomemos como exemplo para fins didáticos o caso
de exoneração de
servidor ocupante de cargo de confianção (portanto, de livre nomeação e exoneração).
Está claro que o
administrador público não precisa oferecer motivação para a prática do ato exoneratório,
na medida em que a lei lhe facultou fazê-lo de forma discricionária (ao seu exclusivo
talante).
Imagine, ainda por hipótese, que o administrador resolveu, por mera liberalidade, declinar
o motivo da exoneração. Suponha, ainda, que a motivação apresentada não se coadune
com uma finalidade pública, ou ainda, revele, por exemplo, uma razão ilícita. Tal ato, pela
teoria dos motivos determinates, deverá ser
invalidado, em função do vício constatado.
3. Teoria dos Princípios.
Esta teoria estabelece distinção entre regras e princípios. Anteriormente, os princípios

eram tratados como meros critérios de integração do direito,somente utilizados
subsidiariamente, em lacunas da lei, e mesmo assim ainda após a aplicação da analogia e
dos costumes. O neoconstitucionalismo modificou tremendamente esta realidade. A
distinção passou a ser entre princípios e regras, sendo ambos considerados espécies do
gênero norma.
Assim, se o princípio passou a ter natureza de norma, significa que ganhou força
normativa, deixando de ser mero elemento de integração das lacunas da lei, para ser
preceito de observação imediata. Esta atribuição de força normativa ao princípio é, de fato,
uma das principais características do neoconstitucionalismo.
4. Teoria dos Poderes Neutrais
No início da Revolução Francesa, acreditava-se que apenas os órgãos da soberania

popular, ou seja, os mandatários eleitos, poderiam levar a vida em sociedade a bom termo.
Logo, porém, foi verificada a necessidade da criação de órgãos estatais com autonomia de
gestão e independência funcional para, fora do círculo político-eleitoral, controlar e
equilibrar as relações entre os titulares dos cargos eletivos para assegurar a observância
dos valores maiores da coletividade. Surgiram, então, os poderes neutrais do Estado, que
abrangem realidades díspares, desde as cortes constitucionais às agências reguladoras
independentes, passando pelos tribunais de contas, conselhos com sede constitucional,
etc.
O que há em comum a todos estes órgãos, que, sem dúvida possuem escala de
autonomia variável, é o
1. caráter não eletivo do provimento dos seus titulares,

2. a natureza preponderantemente técnica das suas funções e
3. a independência, ou seja, a ausência de subordinação aos poderes políticos eletivos do
Estado como forma de propiciar o
4. exercício imparcial das suas funções em relação aos diversos interesses particulares que
estiverem em jogo, aos interesses do próprio Estado do qual fazem parte e à vontade
majoritária da sociedade tal como expressa por seus representantes.
5. Princípio da Proporcionalidade.
Tal princípio nasceu, no âmbito do Direito Administrativo, como princípio geral do direito de
polícia,e desenvolveu-se como evolução do princípio da legalidade. Requereu, para
tanto, a criação de mecanismos capazes de controlar o Poder Executivo no exercício
da suas funções, de modo a evitar o arbítrio e o abuso de poder.
A Constituição Francesa de 1791 previu expressamente o princípio da legalidade em seu

artigo 3º. A partir daí, a doutrina francesa elaboraria instrumentos processuais almejando
sua efetivação, em cujos cernes poder-se-iam ser observados implicitamente delineado o
princípio da proporcionalidade. Cumpre-se destacar o instituto do récours pour excès de
pouvoir, que permitiu postular-se perante o Conselho de Estado recurso visando à
reforma de qualquer ato administrativo, por violação ao princípio da legalidade ou
por abuso de poder. Desta forma tornou-se possível controlar os atos do Poder
Executivo, indagando da proporção entre os fins almejados e os meios utilizados.
Coube à Alemanha, após beber na teoria da limitação do poder de polícia do Direito

Administrativo francês, a formulação atual do princípio da proporcionalidade em âmbito
constitucional, notadamente no campo dos direitos fundamentais. Embora já houvessem
sido postos em relevo pela Constituição de Weimar, foi após o fim da Segunda Guerra
Mundial que os tribunais começaram paulatinamente a proferir sentenças nas quais
afirmavam não ter o legislador poder ilimitado para a formulação de leis tendentes a
restringir direitos fundamentais. A promulgação da Lei Fundamental de Bonn representa,
assim marco inaugural do princípio da proporcionalidade em âmbito constitucional, ao
colocar o respeito aos direitos fundamentais como núcleo central de toda a ordem jurídica.
Foi, portanto, em consonância com o disposto na Lei Fundamental que o Tribunal

Constitucional alemão iniciou a elaboração de jurisprudência no sentido de
reconhecer a inafastabilidade do controle da constitucionalidade leis em seus três
aspectos básicos: necessidade, adequação, e proporcionalidade da medida
restritiva.
6. Teoria do Desvio de Finalidade (Ver item 1. Teoria do Desvio de Poder)
7. Teoria da Ponderação de Interesses
Diante de uma aparente colisão entre princípios, o intérprete (administrador ou o juiz)

deverá considerar o peso relativo de cada um deles e verificar, no caso concreto em
análise, qual deverá prevalecer. A solução da colisão dar-se-á através
da ponderação entre os diversos valores jurídicos
envolvidos, pois os princípios possuem um alcance (peso) diferente em cada caso
concreto e aquele que possuir maior abrangência deverá prevalecer.
Não é correto afirmar que o princípio “x” sempre deverá prevalecer em face do princípio
“y”, ou vice-versa. Somente ao analisar o caso em concreto é que o intérprete terá
condições de afirmar qual princípio deve prevalecer. Para a ponderação de princípios, o
intérprete poderá valer-se de outros princípios, principalmente o da proporcionalidade.
8. Teoria da Deslegalização
A Deslegalização (ou delegificação) opera uma verdadeira degradação da hierarquia

normativa (descongelamento da classe normativa) de determinada matéria que, por opção
do próprio legislador, deixa de ser regulada por lei e passa para a seara do ato
administrativo normativo, Por exemplo, a Lei 9472 - Lei geral de Telecomunicações - cria e
autoriza à Anatel a editar regulamentos sobre os serviços de telecomunicações. Há uma
delegação de "poderes legislativos" ou poder regulamentar, no âmbito das
telecomunicações do Poder Legislativo para esta Agência Reguladora.
9. Princípio da Razoabilidade
O princípio da razoabilidade, basicamente, se propõe a eleger a solução mais razoável

para o problema jurídico concreto, dentro das circunstâncias sociais, econômicas, culturais
e políticas que envolvem a questão, sem se afastar dos parâmetros legais. Tal princípio
surge a partir da ideia de razoabilidade da doutrina norte-americana, e foi derivado do
princípio do devido processo legal.
O devido processo legal (do inglês due process of law) é uma instituição jurídica, no
qual algum ato praticado por autoridade, para ser considerado válido, eficaz e
completo, deve seguir todas as etapas previstas em lei.
Considerando o previsto no inciso LIV do Art. 5º da CF/88 "ninguém será privado da

liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal", este é um dos princípios
que condicionam o controle judicial da discricionariedade administrativa.
RESPOSTA: E
21
Com base no Regimento Interno do Senado Federal, no caso de Senador usar de
expressão insultuosa, o presidente só poderá suspender a sessão em caso de o Senador
em questão
(A) não ter atendido à advertência verbal do Presidente.

(B) não ter acatado a decisão do Presidente de lhe retirar a palavra.
(C) ter se recusado a sair do recinto após determinação do Presidente.
(D) ter ignorado segunda determinação do Presidente para atender ao decoro.
(E) ter ignorado a determinação do Presidente de dar continuidade à sessão
condicionalmente ao seu silêncio.
***
Comentários
O CAPÍTULO VI do RISF - Regimento Interno do Senado Federal - DAS MEDIDAS

DISCIPLINARES, em seu Art. 22 define quais os procedimentos em caso de infração
do art. 19, I (usar de expressões descorteses ou insultuosas), primeiramente o Presidente
advertirá o Senador, usando
I - da expressão “Atenção!”;
II - se essa observação não for suficiente, o Presidente dirá “Senador F..., atenção!”;
III - não bastando o aviso nominal, o Presidente retirar-lhe-á a palavra;
IV - insistindo o Senador em desatender às advertências, o Presidente determinará
sua saída do recinto, o que deverá ser feito imediatamente;
V - em caso de recusa, o Presidente suspenderá a sessão, que não será reaberta até
que seja obedecida sua determinação
RESPOSTA: C
17
Assinale a alternatica em que se realizou corretamente a transposição das falas
do segundo e terceiro quadrinhos do discurso direto para o indireto.
(A) O peixe afirmou que alguém havia colocado aquela minhoca lá e que ela estava lá por
algum motivo.
(B) O peixe afirmou que alguém colocara aquela minhoca lá e que ela estaria lá por algum
motivo.
(C) O peixe afirmou que alguém houvera colocado aquela minhoca lá e que ela estava lá
por algum motivo.
(D) O peixe afirmou que alguém tinha colocado aquela minhoca lá e que ela está lá por
algum motivo.
(E) O peixe afirmou que alguém teria colocado aquela minhoca lá e que ela estaria lá por
algum motivo.
***
Comentários
A FGV considerou, preliminarmente assertiva A como correta. Confesso que eu mesmo

não entendi. Um professor de português no site www.grantube.com.br também errou e
afirmou que a B estaria correta.
Com base na correspondência do tempo verbal:
LETRA A: havia colocado (pretérito perfeito composto) -> colocou (pretérito perfeito) -
ITEM CONSIDERADO CORRETO, é o que tem relação com o tempo verbal.
LETRA B: colocara (pretérito mais-que-perfeito - refere-se ao passado do passado)
LETRA C: houvera colocado (pretérito mais-que-perfeito anterior) FOI A PRIMEIRA VEZ

QUE EU OUVI FALAR NISSO.
LETRA D: tinha colocado (pretérito mais-que-perfeito composto) - colocara (pretérito mais-

que-perfeito)
LETRA E: teria colocado (futuro do pretérito composto) - colocaria (futuro do pretérito)
RESPOSTA: A
18
Em relação aos verbos da tirinha e sua natureza sintática, analise as alternativas a seguir:
I. Só há um verbo de ligação na tirinha, em uma única ocorrência

II. Só há um verbo transitivo direto na tirinha, em uma única ocorrência
III. Todos os verbos possuem sujeito simples

(B) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(D) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(E) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
***
Comentários
ITEM I. verbo de ligação é o que liga o sujeito à sua qualidade.

Ex.: Essa minhoca está muito apetitosa
Essa minhoca = sujeito
Muito apetitosa = qualidade
está = verbo de ligação
Note que o verbo está na frase do terceito quadrinho Essa minhoca está aí por algum
motivo não liga o sujeito a nenhuma qualidade. É um verbo intransitivo:
ITEM CORRETO
ITEM II. na frase Alguem colocou essa minhoca aí, colocar é verbo transitivo direto. Quem
coloca, coloca alguma coisa. Não há outro verbo transitivo direto na tirinha
ITEM CORRETO
ITEM III -
Sujeito simples é o sujeito que tem apenas um núcleo representativo. Aumentar o número
de características a ele atribuídas não o torna composto.
Exemplos de sujeito simples:

Maria é uma garota bonita.
A pequena criança parecia feliz com seu novo brinquedo.
Sujeito composto é aquele que apresenta mais de um núcleo representativo, escrito na

oração.
Exemplos de sujeito composto:
Luana e Carla fizeram compras no sábado.
Felipe e o amigo Bruno sairam para almoçar.
Na tirinha, todos os sujeitos são simples
ITEM CORRETO
RESPOSTA: D
19
Com base no que orienta o Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal, assinale
a alternativa em que a grafia dos numerais NÃO seria aceitável.
(A) De cada cem pessoas presentes ao evento, 88 não apresentaram documentos.

(B) O adiantamento do 13º salário será feito por ocasião das férias.
(C) Na votação, o relator venceu o debate por 6 a 1.
(D) Oscar Niemeyer tem mais de cem anos.
(E) Ele passou à patente de 1º-Sargento
***
Comentários
O item 4 - A escrita dos numerais, do Manual de Elaboração de Textos do Senado

Federal, rege que "A forma de escrita do numeral (classe de palavra que exprime
quantidade, número de ordem, múltiplo ou fração) varia em função do texto em que ele
se insere, sendo distintas as regras impostas à sua grafia em proposições
legislativas, discursos e textos técnicos."
Aparentemente, a FGV não considerou a letra B como inserida em uma proposição legal,
então deve ser usado o critério de textos técnicos, nos quais a grafia dos numerais deve
observar uma série de regras:
a) não se inicia período com algarismo arábico, devendo o número ser grafado
por extenso, independentemente de ser cardinal ou ordinal
Exemplos:
Dezesseis anos era a idade da moça que trazia o céu nos olhos.
Sexagésimo aniversário da fundação da escola era a comemoração do dia.
b) grafam-se por extenso os numerais expressos num único vocábulo e em algarismos

aqueles que exigem mais de uma palavra para serem veiculados
Exemplo: Mais de quinhentas pessoas compareceram à cerimônia de posse do Presidente
da República, mas apenas 250 tinham sido convidadas. Destas, apenas vinte
representavam Estados estrangeiros.
A mesma regra é válida para as percentagens, utilizando-se a expressão “por
cento” ou o símbolo “%” conforme o numeral seja veiculado por uma ou mais palavras:
quinze por cento, cem por cento, 42%, 57%. O símbolo, entretanto, deve vir grafado
imediatamente depois do algarismo, sem qualquer espaço em branco.
Especificamente para a transcrição de numerais acima do milhar, pode-se recorrer
tanto à aproximação do número fracionário quanto ao desdobramento dos termos
numéricos: 23,6 milhões ou 23 milhões e 635 mil.
Para maior garantia, os valores monetários devem ser expressos em algarismos
seguidos da indicação da quantia, por extenso, entre parênteses: R$ 25.000,00 (vinte e
cinco mil reais). Se o valor mencionado estiver localizado no final da linha, não o separe:
coloque o cifrão em uma linha e o numeral na seguinte.
c) nenhum numeral leva hífen, salvo postos e graduações da hierarquia militar
e da diplomacia
Exemplo: Dois servidores deixaram de receber o adiantamento do 13° salário
em junho: o 2º -tenente responsável pela segurança do prédio, Sr. Antônio Leite,
e o 1º--secretário responsável pela chefia do cerimonial, Sr. Camilo Marques.
d) não se emprega artigo antes do numeral, a menos que o numeral anteceda substantivo
Exemplos:
Todos quatro estudam.
Todos os quatro filhos dele estudam.
Observações:
1. O pronome indefinido “todos” só se emprega de três em diante.
2. Considerados numerais duais, os termos “ambos” e “ambas” são usados no lugar de
“dois” e “duas” e só dispensam o artigo que ordinariamente os segue quando não
acompanhados por substantivo: Ambos os alunos são estudiosos. Marido e mulher, ambos
graduaram-se em Direito.
e) tanto gráficos, gravuras, ilustrações, fotografias, figuras, esquemas, tabelas e quadros

constantes dos textos, como idades, datas, escores de jogos, vereditos e contagem de
votos devem ser numerados com algarismos arábico.
LETRA A: cem -> expresso um vocábulo, representa-se por extenso; 88 (oitenta e oito) ->
dois vocábbulso, representa-se com algarismo
LETRA B: 13º-> décimo terceiro - dois vocábulos
LETRA C: Trata-se de uma contagem de votos

LETRA D: cem representa idade
LETRA E:
c) nenhum numeral leva hífen, salvo postos e graduações da hierarquia militar
e da diplomacia
Exemplo: Dois servidores deixaram de receber o adiantamento do 13° salário
em junho: o 2º -tenente responsável pela segurança do prédio, Sr. Antônio Leite,
e o 1º--secretário responsável pela chefia do cerimonial, Sr. Camilo Marques.
RESPOSTA: D
20
De acordo com o Manual de redação da Presidência da República, o tratamento impessoal
que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:
I. da ausência de impressoes individuais de quem comunica;

II. da impessoalidade de quem recebe a comunicação, tanto o cidadão quanto um órgão
público;
III. do carater impessoal do próprio assunto tratado.
Completa(m) o enunciado corretamente:
(A) somente os itens II e III.

(B) somente os itens I e III.
(C) somente os itens I e II.
(D) todos os itens.
(E) nenhum dos itens.
***
Comentários
O Item 1.1. A Impessoalidade - do referido Manual apresenta a seguinte redação:

"A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja
comunicação, são necessários:
a) alguém que comunique,
b) algo a ser comunicado, e
c) alguém que receba essa comunicação.
No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público (este ou aquele
Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é
sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; o destinatário dessa
comunicação ou é o público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do
Executivo ou dos outros Poderes da União.
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que
constam das comunicações oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por
exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em
nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável
padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da
Administração guardem entre si certa uniformidade;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela
pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão
público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e
impessoal;
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das
comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é
natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal.
Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por
exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou
mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da
individualidade que a elabora.
A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os
expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária
impessoalidade."
Percebe-se das partes em destaque que a questão foi retirada da literalidade do item 1.1
RESPOSTA: D
Técnico ao Processo Industrial Gráfico - Parte 5
13
Com base na análise das falas do quadrinho, a lógica do peixe se perdeu
(A) no primeiro quadrinho

(B) no terceiro quadrinho
(C) no quinto quadrinho
(D) no quarto quadrinho
(E) no segundo quadrinho
***
Comentário
Essa questão foi bem tranquila. Do primeiro ao terceiro quadrinhos, o peixe faz
comentários racionais. No quarto quadrinho ele julga que a minhoca está apetitosa. Eu
particularmente não gosto de minhocas, assim esse foi um valor do peixe, e não um
argumento lógico.
RESPOSTA: D
14
Assinale a alternativa em que a alteração da fala do primeiro quadrinho NÃO tenha sido
feita em consonância com a norma culta. Não leve em conta possíveis alterações de
sentido.
(A) Não há minhocas aquáticas.

(B) Não deve haver minhocas aquáticas.
(C) Não poderá haver minhocas aquáticas
(D) Não hão de existir minhocas aquáticas.
(E) Não deve existir minhocas aquáticas.
***
Comentários
O verbo haver, no sentido de existir é invariável. "Não deve haver minhocas

aquáticas." está correto. Entretanto, isso não quer dizer que o verbo existir sofra da
mesma regra, assim, Não devem existir minhocas aquáticas. seria a forma correta da
alternativa E.
RESPOSTA: E
15
No segundo quadrinho, o pronome essa tem valor
(A) anafórico
(B) catafórico
(C) dêitico
(D) relativo
(E) expletivo
***
Comentários
LETRA A: Anafórico se refere a palavra ou expressão que serve para retomar um termo
já expresso no texto, ou também para antecipar termos que virão depois.
São anafóricos:
 pronomes demonstrativos: este, esse, aquele

 pronomes relativos: que, o qual, onde, cujo
 advérbios e expressões adverbiais: então, dessa feita, acima, atrás.
Ex.: Lu e Nata, apesar de serem gêmeas, são muito diferentes. Por exemplo, esta é
calma, aquela é explosiva.
O termo esta retoma a nome próprio “Lu”, enquanto aquela faz a mesma coisa com a

palavra “Nata”. Esta e aquela são chamados de anafóricos.
No texto do quadrinho, "Logo, alguém colocou essa minhoca aí!", essa não faz referência
a nenhum termo anteriormente expresso.
LETRA B: Catafórico é um termo utilizado em linguística para expressão que se refere a
algo que será dito no texto posteriomente, ex.: Quero encontrá-la , encontrar Acácia.
Foi a alternativa que eu marquei, porém, veja o comentário da letra C
LETRA C: A função dêitica, às vezes chamada de díctica, é aquela que faz a referência
exofórica - trazem elementos de fora para dentro do texto -, sendo responsável por
localizar algo no tempo ou no espaço.
No momento que o texto está sendo lido, a essa minhoca não está mais "alí". O peixe
comeu ela e foi fisgado. Trata-se de uma referência temporal, ou seja, uma palavra "essa"
refere-se á minhoca que não está mais alí. Que negócio complicado!
LETRA D: Eu ainda não descobri o que a FGV quis dizer com significado relativo. Relativo
a que? Pronome relativo? Pronome relativo se refere, de regra geral, a um termo anterior -
o antecedente, ou seja, o substitui, o que não é o caso. "Essa" é um pronome
demonstrativo.
De qualquer forma, esta alternativa está errada.
LETRA E: Partícula expletiva é uma palavra ou frase desnecessária ao enunciado estrito,

mas que confere ênfase ou colorido à linguagem. Como dito acima, "Essa" é um pronome
demonstrativo.
RESPOSTA: C
16
Deve-se ter muito cuidado ao redigir qualquer enunciado com a palavra "logo", pois uma
falha de ponttuação ou em sua colocação na frase pode devar a substancial alteração de
sentido.
Alterando-se a fala do segundo quadrinho, analise a alternativa em que a palavra "logo"
apresente sentido unicamente temporal.
(A) Alguem colocará, logo, essa minhoca aí.

(B) Alguem logo colocará essa minhoca ai.
(C) Alguem colocará logo essa minhoca ai.
(D) Alguem colocará essa minhoca logo ai.
(E) Alguem, logo, colocará essa minhoca ai.
***
Comentário
LETRA A: pode expressar tempo ou conclusão

LETRA B: expressa apenas sentido temporal
LETRA C: pode expressar tempo ou diferenciação: Alguem colocará justo essa minhoca
ai.
LETRA D: tem sentido de lugar
LETRA E: sentido conclusivo apenas
RESPOSTA: B
Técnico ao Processo Industrial Gráfico - Parte 4
10
O que irrita, no Brasil, é que governantes e lobbies são rápidos para estenader a
conta ao cidadão, mas muito lentos, para não dizer abúlicos, em fazer a sua parte.
No período acima, as ocorrências da palavra que classificam-se, respectivamente, como
(A) pronome indefinido e particula expletiva.

(B) pronome relativo e conjunção integrante.
(C) conjunção integrante e pronome relativo.
(D) conjunção integrante e conjunção integrante.
(E) pronome relativo e particula expletiva.
***
Comentários
Pronomes indefinidos referem-se à 3ª pessoa do discurso quando considerada de modo

vago, impreciso ou genérico, representando pessoas, coisas e lugares. Alguns também
podem dar idéia de conjunto ou quantidade indeterminada. Ex.: Alguém deixou a torneira
aberta.
Não é o caso do primeiro que, que é preciso em afirmar o que irrita.
Partículas Expletivas são utilizadas para dar ênfase, e podem ser subtraidas de uma
oração sem alterar-lhe o sentido.
No caso da partícula "que" (não é a palavra "que" na frase acima), ocorre quando serve de
realce, não exercendo função sintática nenhuma. Pode ser retirado sem qualquer prejuízo
de conteúdo. É freqüente a expressão expletiva é que: Que que vocês querem mais?; Ele
é que é bom!
Quando "o que" pode ser substituido por "aquilo que", trata-se de pronome relativo. Assim,
pode-se substituir O queirrita, no Brasil, por Aquilo que irrita, no Brasil, sem prejuízo
ao teor do texto.
Conjunção integrante são as conjunções que iniciam as orações subordinadas com

função sintática de sujeito, objeto direto ou indireto, predicativo, complemento nominal, ou
aposto de outra oração (são elas: que, se). a oração que governantes e lobbies são
rápidos (...) é uma oração subordinada substantiva subjetiva, então o segundo "que"
no texto acima é uma conjunção integrante.
RESPOSTA: B
11
A respeito da fala do primeiro quadrinho, analise as afirmativas a seguir:
I. Com base no Manual de Redação da Presidência da República, a forma "a nível de",
com o sentido que foi produzida, deve ser evitada.
II. Com base no Manual de Redação da Presidência da República, a forma "enquanto",

com o sentido com que foi produzida, deve ser evitada.
III. A palavra "autoconhecimento" é formada por composição.
Assinale:
(A) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

(B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta.
***
Comentários
I - O item 9.3.2. - Expressões a Evitar e Expressões de Uso Recomendável - do

Manual de Redação da Presidência da República, na página 71 esclarece que "A
locução ao nível tem o sentido de à mesma altura de: Fortaleza localiza-se ao nível do
mar. Evite seu uso com o sentido de em nível, com relação a, no que se refere a. Em
nível significa ‘nessa instância’: A decisão foi tomada em nível Ministerial; Em nível
político, será difícil chegar-se ao consenso. A nível (de) constitui modismo que é
melhor evitar."
Ressalte-se que não existe nada que esteja "a nível de", e sim, "NO nível de", uma vez
que nível é substantivo masculino
ITEM CORRETO
II - Na página seguinte do Manual (pág. 72), enquanto é tratado por "Conjunção

proporcional equivalente a ao passo que, à medida que. Evitar a construção coloquial
enquanto que".
Cabe mais uma ressalva: O Caramujo afirma: "... eu tenho uma vantagem enquanto
caramujo!". Em algum momento ele deixará de ser caramujo?
ITEM ERRADO.
III - Apesar de eu ter estudado o assunto, quem disse que eu lembrei, na hora da prova, o
que era composição, justaposição, prefixação, sufixação, etc. Acontece.
Composição é o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais
radicais. A composição pode ocorrer de duas formas:
Justaposição – quando não há alteração nas palavras e continua a serem faladas
(escritas) da mesma forma como eram antes da composição. Exemplo: girassol (gira +
sol), pé-de-moleque (pé + de + moleque)
Aglutinação – quando há alteração em pelo menos uma das palavras seja na grafia ou
na pronúncia. Exemplo: planalto (plano + alto)
Com certeza não é a maneira que "autoconhecimento" é formada.
Autoconhecimento é formada por derivação prefixal. Derivação é o processo pelo qual
palavras novas (derivadas) são formadas a partir de outras que já existem (primitivas).
Podem ocorrer das seguintes maneiras: Prefixal; Sufixal; Parassintética; Regressiva;
Imprópria.
Derivação prefixal é processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo a um
radical.
Exemplo: desfazer, inútil, AUTOCONHECIMENTO - "auto" prefixo grego que quer dizer
próprio.
RESPOSTA: B
12
Com base na compreensão e interpretação da tirinha de Fernando Gonsales, analise as
afirmativas a seguir:
I. O humor da tirinha reside na substituição semântica do figurado pelo literal

II. O humor da tirinha só é possível na associação do texto com a imagem
III. Só há humor na tirinha se se levar em conta a redundância do terceiro quadrinho.
Assinale
(B) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta.
***
Comentários
I. é o que ocorre de fato.
Sentido figurado é o significado que palavras ou expressões adquirem, em situações

particulares de uso. A palavra tem valor conotativo quando seu significado é ampliado ou
alterado no contexto em que é empregada, sugerindo idéias que vão além de seu sentido
mais usual.
Sentido literal é o sentido próprio da palavra ou expressão, compreendido sem ajuda do

contexto. Uma palavra ou enunciado em sua forma usual, adquire valor denotativo.
A tira substitui o significado (substituição semântica) do sentido figurado pelo sentido

literal.
II. A FGV considerou esta alternativa como correta. No entanto, no primeiro quadrinho o
caramujo diz que é caramujo. No meu humilde entendimento, se o candidato conhece a
caracterísitica do caramujo de entrar no casulo, não precisaria ver o quadrinho para
entender o humor.
III. A FGV considerou esta assertiva ERRADA. Entretanto, no meu humilde entendimento,
há a redundância na imagem do caracol com os olhos dentro do casulo e a sua fala:
"Posso olhar para dentro de mim mesmo!". Talvez haja outra fonte de humor que eu não
consegui captar, o que tornaria a assertiva correta.
RESPOSTA: A
7
Ele aparece na foto como defensor do ambiente por ter promovido o acordo e pouca
gente lembra que sua lista de omissões nessa área é grande. (L. 21-23)
Assinale a alternativa em que se tenha alterado o trecho sublinhado no período acima em

consonância com a norma culta.
(A) e pouca gente lembra-se que sua lista de omissões nessa área tornou-se grande.
(B) e pouca gente lembra-se de que sua lista de omissões nessa área tornou-se grande.
(C) e pouca gente lembra de que sua lista de omissões nessa área tornou-se grande.
(D) e pouca gente se lembra de que sua lista de omissões nessa área tornou-se grande.
(E) e pouca gente se lembra que sua lista de omissões nessa área se tornou grande.
***
Comentários
Esta questão apresenta duas assertivas que podem ser consideradas corretas. Quando o
sujeito é explícito, é possível escolher entre próclise, enclise (ou mesóclise, se o verbo
estiver no futuro).
pouca gente é sujeito.
Temos ainda duas situações: lembrar ou lembrar-se. A diferença é a regência. Lembrar é

um verbo transitivo direto: “Elalembrava as datas com carinho”; Lembrar-se (a forma
pronominal) é transitivo indireto: “Ela se lembrava das festas“. Em outras palavras: se
você lembra, lembra alguma coisa (= objeto direto); se você se lembra, lembra-se
de alguma coisa (= objeto indireto)
LETRA A: e pouca gente lembra-se que - quem lembra-se, lembra-se de alguma coisa.
(v.t.i)
LETRA B: OK
LETRA C: e pouca gente lembra de que - quem lembra, lembra algo. (v.t.d) o de está

sobrando
LETRA D: OK
LETRA E: e pouca gente se lembra que - quem se lembra, se lembra de alguma coisa.

(v.t.i)
RESPOSTAS: B (foi o gabarito preliminar) mas a D não está errada.
8
Relativamente caras, custarão RS 0,19 cada uma.
Assinale a alterativa em que se tenha alterado o trecho sublinhado no período acima em
consonância com a norma culta e com as recomendações contidas no Manual de Redação
da Presidência da República. Não leve em conta alterações de sentido.
(A) Relativamente cara, custará R$ 0,19 cada.

(B) Custará relativamente caras, R$ 0,19 cada.
(C) Custarão relativamente caro, R$ 0,19 cada.
(D) Custará relativamente caras, R$ 0,19 cada.
(E) R$ 0,19 cada, custará relativamente caro.
***
Comentários
LETRA A: "Relativamente cara" não tem coerência com "cada", no fim da oração.
LETRA B: "Custará" não concorda com "caras".
LETRA C: opcão correta. "Caro" é advérbio de modo e é invariável.
LETRA D: se "caro", na opção anterior, é invariável, a forma "caras" não pode ser
admitida.
LETRA E: "custará" refere às sacolas, no plural. Assim deveria concordar em gênero e

número: As sacolas custarão relativamente caro.
RESPOSTA: C
9
É questionável ainda a ideia de embalar comida com comida (L. 31-32)
Assinale a alternativa em que o termo sublinhado tenha classificação idêntica à do adjunto
adverbial sublinhado no período acima.
(A) Saíram mais cedo com os amigos.

(B) Encheram a garrafa com funil.
(C) Fizeram os ovos com manteiga.
(D) Massageou os pés com maciez.
(E) Construiram o muro com pedras.
***
Comentários
em "Embalar com comida", com comida é adjunto adverbial de modo.
o adjunto adverbial pode exprimir, entre outras, as seguintes

circunstâncias: Acréscimo; Afirmação; Assunto; Causa; Companhia; Concessão; Condição
; Conformidade; Dúvida; Fim, finalidade; Frequência; Instrumento;
Intensidade; Limite; Lugar; Matéria; Meio; Modo; Negação; Tempo, etc.
LETRA A: com os amigos companhia
LETRA B: com funil. exprime o meio usado para encher a garrafa.
LETRA C: com manteiga indica a maneira utilizada para preparar o ovo. A manteiga não
fez o ovo, apenas o preparou Há dois objetos (ovo e manteiga). OBS.: pra mim também
não faz sentido , mas, para a minha tristeza está errada.
LETRA D: com maciez também é adjunto adverbial de modo, mas ele exprime também a
intensidade ou a forma com que a massagem foi feita.
LETRA E: com pedras: adjunto adverbial de modo. Construir o muro com pedras é a

mesma ideia de embalar comida com comida, havendo apenas um objeto, a pedra
RESPOSTA: E
4
Assinale a palavra que, no texto, exerça papel de adjetivo.
(A) dois (L. 26)

(B) promovido (L. 22)
(c) bem (L. 17)
(D) pagos (L. 39)
(E) estorvo (L. 36)
**********
Comentários
Eu errei esta questão, pois até então eu não sabia que os números cardinais designam a
quantidade em si mesma (numerais substantivos - ex.: Dois mais dois são quatro) ou
relacionada a substantivos (numerais adjetivos - ex.: citar apenas dois pecadilhos )
LETRA A: "para citar apenas dois pecadilhos diretamente relacionados a resíduos

sólidos."
Dois é um numeral adjetivo, portanto é a resposta certa.
LETRA B: "Ele aparece na foto como defensor do ambiente por ter promovido o
acordo e pouca gente lembra que sua lista de omissões nessa área é grande."
Promovido é o infinitivo pretérito pessoal do verbo promover, assim indica ação.
LETRA C: "os supermercados acabam se dando bem"

bem é advérbio de modo
LETRA D: "Cumpri-la implicará custos, que terão de ser pagos pelos

consumidores."
Pagos também indica ação.
LETRA E: "Em termos ambientais, as sacolas são um estorvo, mas nem de longe o
maior problema."
Estorvo tem função de substantivo.
RESPOSTA: A
5
No texto, com canetada (L. 17), pretende-se indicar primariamente
(A) corte no orçamento

(B) remarcação de preços
(C) assinatura de documentos
(D) reestruturação da política
(E) abuso de autoridade
**********
Comentários
A palavra canetada, embora eu não tenha encontrado em nenhum dicionário, se refere à

assinatura de alguma lei, implicação de alguma sanção ou penalidade.
Foi uma questão muito fácil
RESPOSTA: C
6
Mas, como é altamente improvável que a mudança resulte na correspondente
redução dos preços nas gondolas, os supermercados acabam se dando bem,
porque, numa canetada, eliminam um custo e ganham uma nova fonte de receita,
posando ainda de campeões da ecologia. (L. 14-19)
Com base na estrutura sintática do período acima, analise as afirmativas a seguir:
I. O período apresenta uma oração reduzida

II. Há somente uma oração subordinada adverbial causal.
III. Há uma oração subordinada substantiva subjetiva.
(A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas

(B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas
(C) se todas as afirmativas estiverem corretas
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta
(E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas
**********
Comentários
I - Orações reduzidas aquelas que apresentam o verbo numa das formas nominais, ou
seja, infinitivo, gerúndio e particípio. Em "posando ainda de campeões da ecologia."
posando é gerúndio do verbo posar - ITEM CERTO
II - oração subordinada adverbial causal indica a causa da ação expressa pelo verbo da
oração principal. As principais conjunções causais: porque, pois que, uma vez que, visto
que, visto como, já que, porquanto, como etc.
Há duas orações subordinadas adverbiais causais no período:
1. "como é altamente improvável que a mudança resulte na correspondente redução

dos preços nas gondolas"
2. " porque eliminam um custo e ganham uma nova fonte de receita"
ITEM ERRADO
III - orações subordinadas substantivas exercem a mesma função que um substantivo, na

estrutura sintática da frase. Elas se dividem em subjetivas, predicativa, objetivas diretas,
objetivas indiretas, completivas nominais, e apositivas.
As orações subordinadas substantivas subjetivas ocupam a função de sujeito.
Exemplos:
- É preciso que o grupo melhore.

Verbo de Ligação + predicat. + O. S. S. Subjetiva
- É necessário que você compareça à reunião.

VL + predicat. O. S. S. Subjetiva
- Consta que esses homens foram presos anteriormente.

VI + O. S. S. Subjetiva
- Foi confirmado que o exame deu positivo.

Voz passiva O. S. S. Subjetiva
- "é improvável que a mudança resulte na correspondente redução dos preços" -
ITEM CORRETO
RESPOSTA: A
Senado Federal - Técnico Legislativo - Apoio Técnico ao
Processo Industrial Gráfico
Esta é a primeira prova a ser comentada. Prestei o concurso para o Senado ontem,
11.03.2012, e agora divido com os leitores os meus erros, começando pelos de Português:
Texto para as Questões de 1 a 10
O ocaso das sacolas
O fim de sacolas plásticas em

supermercados paulistas é um ótimo negócio
para redes varejistas, uma conveniente cortina de
fumaça para o poder público, um leve golpe
5 contra o bolso do consumidor e uma medida de
impacto provavelmente baixo para o planeta.
Ao contrario do que se diz, as tais

sacolinhas plásticas nunca foram gratuitas. Seu
custo estava embutido no das compras que
10 fazíamos. Explicitá-lo por meio de um preço é, em
princípio, algo positivo, pois isso torna mais
transparentes as relações de consumo e ajuda a
promover hábitos menos extravagantes.
Mas, como é altamente improvável que a

15 mudança resulte na correspondente redução dos
preços nas gondolas, os supermercados acabam
se dando bem, porque, numa canetada, eliminam
um custo e ganham uma nova fonte de receita,
posando ainda de campeões da ecologia.
20 Algo parecido vale para o poder público.
Ele aparece na foto como defensor do ambiente
por ter promovido o acordo e pouca gente lembra
que sua lista de omissões nessa área é grande. O
volume de lixo reciclado ainda é risível e há
25 pouquíssimas usinas de compostagem, para citar
apenas dois pecadilhos diretamente relacionados
a resíduos sólidos.
O consumidor leva prejuízo porque as

sacolas escolhidas para substituir o plástico são as
30 de milho. Relativamente caras, custarão RS 0,19
cada uma. É questionável ainda a ideia de embalar
comida com comida. Tirar milho de galinhas e
Pipoqueiros para produzir invólucros tende a
inflacionar o setor de alimentos
35 Em termos ambientais, as sacolas são um

estorvo, mas nem de longe o maior problema.
Reduzir seu uso sem criar dificuldades maiores é
uma meta louvável. Cumpri-la implicará custos,
que terão de ser pagos pelos consumidores. O Que
40 irrita, no Brasil, é que governantes e lobbies são
rápidos para estender a conta ao cidadão, mas
muito lentos, para não dizer abúlicos, em fazer
a sua parte.
(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo,

24 de janeiro de 2012)
1
Em relação à estrutura do texto e sua divisão, assinale a alternativa que demonstre a
correta
delimitação de cada parte.
(A) Parte 1: primeiro parágrafo / Parte 2: segundo parágrafo / Parte 3: terceiro parágrafo /
Parte 4: quarto e quinto parágrafos / Parte 5: sexto parágrafo.
(B) Parte 1: primeiro e segundo parágrafos / Parte 2: terceiro parágrafo / Parte 3: quarto
parágrafo / Parte 4: quinto parágrafo / Parte 5: primeiro período do sexto parágrafo / Parte
6: segundo, terceiro e quarto períodos do sexto parágrafo.
(C) Parte 1: primeiro parágrafo / Parte 2: segundo e terceiro parágrafos / Parte 3: quarto
parágrafo / Parte 4: quinto parágrafo / Parte 5: os três primeiros períodos do sexto
parágrafo / Parte 6: o último período do sexto parágrafo.
(D) Parte 1: primeiro parágrafo / Parte 2: segundo e terceiro parágrafos / Parte 3: quarto e
quinto parágrafos / Parte 4: sexto parágrafo.
(E) Parte 1: primeiro e segundo parágrafos / Parte 2: terceiro parágrafo / Parte 3: quarto
parágrafo / Parte 4: quinto parágrafo e o primeiro período do sexto parágrafo / Parte 6:
segundo, terceiro e quarto períodos do sexto parágrafo
**********
Comentários
Em primeiro lugar, este é o tipo de questão para te fazer perder tempo. Por isso ela foi
colocada como a PRIMEIRAquestão da prova.
Segundo: note que a alternativa E apresenta um erro e, se fosse a alternativa correta,

deveria ter sido anulada:
(E) Parte 1: primeiro e segundo parágrafos / Parte 2: terceiro parágrafo / Parte 3: quarto
parágrafo / Parte 4: quinto parágrafo e o primeiro período do sexto parágrafo / Parte
6: segundo, terceiro e quarto períodos do sexto parágrafo.
Eu não digitei errado! falta mesmo a quinta parte.
Agora sim, vamos dissecar o texto:
No primeiro parágrafo, que pode ser entendido como a Parte 1, o autor faz uma introdução
a respeito do tema que irá discorrer: no caso, a controvérsia das sacolas plásticas em
supermercados paulistanos.
Os parágrafos 2 e 3, oferecem argumentos a cerca das sacolas plásticas - Parte 2
No quarto parágrafo, os argumentos são sobre o poder público - Parte 3
No quinto parágrafo, o autor muda o argumento mais uma vez e direciona o foco no
consumidor - Parte 4
Os três primeiros períodos do sexto parágrafo seriam o desfecho do texto, constituindo

a Parte 5:
1. Em termos ambientais, as sacolas são um estorvo, mas nem de longe o maior problema.
2. Reduzir seu uso sem criar dificuldades maiores é uma meta louvável.
3. Cumpri-la implicará custos, que terão de ser pagos pelos consumidores.
Entretanto, no último período do sexto parágrafo o autor faz um comentário que constitui
sua opinião pessoal, e poderia ter sido escrita em um novo parágrafo. Esta é a Parte 6
RESPOSTA: C
2
O texto defende a ideia de que
(A) a eliminação das sacolinhas plásticas nos mercados faz melhorar a atuação do
governo em relação aos residam sólidos.
(B) o governo se beneficia com a eliminação das sacolinhas plásticas nos mercados em
função de não precisar investir no tratamento de resíduos sólidos.
(C) as sacolinhas plásticas não representam real ameaça ecológica pois sua eliminação só
traria benefícios ao governo e dos varejistas.
(D) a eliminação das sacolinhas plásticas nos mercados faz melhorar a imagem do
governo e dos varejistas, com ônus para os consumidores.
(E) a eliminação das sacolinhas plásticas representa beneficio ao consumidor uma vez que
denota a preocupação dos varejistas com o ambiente.
**********
Comentários
LETRA A: a ideia do texto é contrária, como pode ser observado no trecho a seguir:
"20 Algo parecido vale para o poder público.

Ele aparece na foto como defensor do ambiente
por ter promovido o acordo e pouca gente lembra
que sua lista de omissões nessa área é grande. O
volume de lixo reciclado ainda é risível e há
25 pouquíssimas usinas de compostagem, para citar
apenas dois pecadilhos diretamente relacionados
a resíduos sólidos.
Letra B: A ideia mencionada na alternativa não está expressa no texto. Pode-se entender,
a partir do trecho
"O volume de lixo reciclado ainda é risível e há pouquíssimas usinas de
compostagem, para citar apenas dois pecadilhos diretamente relacionados a
resíduos sólidos."
que esta não é a ideia que o autor deseja transmitir.
Letra C: O que se diz é que "e uma medida de impacto provavelmente baixo para o
planeta"
Letra D: É o meu humilde entendimento sobre o tema principal do texto
Letra E: Conforme o teor do primeiro parágrafo, "O fim de sacolas plásticas

em supermercados paulistas é (...) um leve golpe contra o bolso do consumidor"
RESPOSTA: D
3
No texto, por abúlicos, entende-se
(A) ineptos.
(B) inaptos.
(C) inábeis.
(D) impertinentes.
(E) indiferentes.
**********
Comentários
Eu também não conhecia, mas Abulia, segundo o Michaelis, é a perturbação mental

caracterizada pela ausência ou diminuição da vontade;
inepto: adj (lat ineptu) 1 Que não é apto. 2 Que não é inteligente. 3 Que revela toleima ou
absurdo. 4 Sem jeito. 5 Incapaz.
inapto: adj (in+apto) Sem aptidão; incapacitado, inadequado.
inábil: dj (lat inhabile) 1 Que não é hábil, que não tem aptidão, capacidade, habilidade,
competência, destreza. 2 Incompetente, inepto. 3 Dir Incapaz.
impertinente: adj (lat impertinente) 1 Incômodo, molesto. 2 Estranho ao assunto. 3 Que

não vem a propósito; inoportuno. 4 Rabugento. 5 Insolente.
indiferente: adj (lat indifferente) 1 Que manifesta indiferença. 2 Que não apresenta
motivos de preferência. 3 Que forma igual juízo de todos os sistemas políticos ou de todas
as religiões. (...)
A resposta poderia ser a letra E (indiferentes), mas, segundo o Dicionário Jurídico

Brasileiro, em Direito, costuma-se usar a palavra inepto para definir quem omite os
requisitos legais, ou se apresenta contraditório e obscuro, ou dificulta algo, conforme
abaixo:
Inepto – (Lat. ineptu.) Adj. Inapto; sem nenhuma aptidão; aquele que, num processo,
pratica omissão de requisitos legais, ou entra em franca contradição, evidenciando
conflito com o que preceitua a lei.
Esta última é a definição que eu julgo mais coerente.

----------------- editado em 14.03.12 ----------------------
A banca considerou, preliminarmente, a letra E como correta.
-------------------------------------------------------------
RESPOSTA: E
Falta de material para estudo
O Objetivo deste blog é comentar Provas de Concursos sobre o Tema: Processo Industrial
Gráfico. Tive a ideia de começá-lo após procurar material para estudos em sites como
Ponto dos Concursos e outros, onde não havia material disponível para a área.
Além de Questões sobre Processo Gráfico, comentarei também provas de concursos

relacionadas à Design Gráfico, Webdesign, Provas da área de Comunicação Social, etc.
Na medida do possível, tentarei colocar a bibliografia de onde a banca se baseou para
elaborar as questões.
Comentarei toda a prova, então teremos aqui questões de: Português, Manual de Redação
da Presidência da República, Informática, Inglês, entre outros, que eu tentarei separar, na
medida do possível.
Espero construir algo útil e contar com comentários para enriquecer este material.
Atte.
Bruno

Prova Senado 2012

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Questão 42 - Prova de Técnico Gráfico - Senado Federal

Com relação à tolerância dessas diferenças, especifica-se que

O Manual de Avaliação Técnica de Não-conformidade em Impressão Offset tem como

Baixe o manual a partir do site da Associação Brasileira e Tecnologia Gráfica.

Veja também a página de Downloads da ABTG. Lá há diversos manuais interessantes e

Voltando: O Manual classifica os variados tipos de impressos segundo a exigência do grau

Os Níveis de Qualidade do Produto (NQP) estão classificados conforme segue:

Nível I: alta qualidade

Nível II: boa qualidade

Atenção: O nível de qualidade é decrescente, vai do impresso com maior qualidade

Os defeitos estão classificados em duas categorias:

Variação aceitável: são desvios da conformidade que, embora graves, não impedem a

Variação não-aceitável: são desvios da conformidade que impossibilitam a utilização

Como visto, existem variações aceitáveis e variações não-aceitáveis. Alguns

Quanto ao atributo DIFERENÇA DE COR, objeto da questão, ele corresponde à

O manual apresenta as seguintes variações de cor:

Diferença perceptível: é a diferença entre a prova contratual e o impresso que, analisada

As tolerâncias definidas no manual são as seguintes:

ITEM A: Diferentes do que informa a assertiva, todos os níveis possuem tolerância a

ITEM E: Impressos de todos os NQPs possuem tolerância a diferenças perceptíveis. É o

I – empilhamento de folhas impressas com tintas com pH acima de 5, o que retarda a

IV – empilhamento excessivo na saída: a pressão do peso sobre as folhas da parte

Realmente o empilhamento de folhas impressas, cujas tintas demorem a secar, pode

O pH (potencial de hidrogênio) é a medida do grau de acidez (pH de 7 até 14) ou

É verdade que a alcalinidade beneficia a secagem e o brilho do impresso, mas

A acidez excessiva (pH a partir de 10) também pode interferir prejudicialmente na

O Item III também apresenta uma possibilidade de causa para o decalque. Um trabalho

III – Selecionar compartilhar esta pasta e definir o nome do compartilhamento

Na tela de Permissões da pasta/arquivo, por default, estará habilitada a permissão de

Na caixa de diálogo Propriedades, o usuário deve marcar o botão de rádio Compartilhar

Em seguida será exibida uma nova caixa de diálogo:

E não é que, por padrão vem marcado "Leitura" apenas?

Observação (tirada do site da Microsoft): A opção de Compartilhamento não está

Até o Internet Explorer 8, o cadeado era exibido na Barra de Status:

Nessa janela, marcou e clicou no botão . O atalho de teclado que

A expressão inserida em C15 foi

Se, com a célula B8 selecionada, arrastarmos a alça de preenchimento (veja um tutorial

Ao puxar a alça de preenchimento o Excel adapta a fórmula automaticamente (veja as

ATENÇÃO: Ao COPIAR uma célula contendo uma formula, o Excel ADAPTA A

Agora que já sabemos o que é uma Referência Relativa, vamos entender o que é

Em algumas ocasiões, como a da questão, é preciso "travar" a célula de referência, para

Vale acrescentar o conceito de Referência Mista, que trava apenas a linha ou a coluna.

Traduzindo, a função SOMASE realiza a soma de um

critério é o termo que será pesquisado dentro do intervalo

Agora, finalmente, vamos à resolução da questão (UFA!)

O intervalo_soma (células que serão somadas) corresponde de C4 a C11 e deverá ser

O intervalo onde serão pesquisados os nomes dos policiais (Claudia - Delcy - Emanuel

(perceba que há alternativas que oferecem B6 a B13 como intervalo, e C6 a C13

Poderíamos, em um caso concreto, utilizar a referências relativas B$4:B$11

Com o explicado acima, já eliminamos as alternativas A, B e C.

A Alternativa E apresenta a seguinte fórmula: SOMASE( $B$4:$B$11 > B15 ;

Precisamos ter em mente que a separação de parâmetros em QUALQUER função do

Para a explicação ficar completa PARTE I

Para a explicação ficar completa PARTE II

Ao fazer a primeira referência ela é sempre relativa (ex.: =B4). Ao pressionar a tecla F4, a

(A) SHIFT + F3.

Imagine o funcionário citado na questão tenha digitado “senado federal”. Ao selecionar o

LETRA B: CTRL + F3 tem a mesma função de CTRL + X, ou seja, recortar o texto

E para que serve o AutoTexto?

LETRAS D e E: Através dos atalhos CTRL + F6 e SHIFT + F6, é possível alternar a

LETRA A: a tecla F1 exibe a Central de Ajuda do Windows

Estado 2. Barra de Ferramentas selecionada