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Medir software é uma premissa essencial em projetos de sistemas.

Desenvolvedores
medem as características de seu software para entender se os requisitos são consistentes
e completos, se o design é de alta qualidade e se o código está pronto para ser lançado.
Gerentes de projeto medem atributos de processos e produtos para fazer projeções de
quando o software estará pronto para entrega e se o orçamento será excedido;
complementarmente, organizações usam medições de avaliação de processos para
selecionar fornecedores de software [Fenton and Bieman 2014].

Gerentes de projetos possuem como proposição básica que o resultado de um projeto é


único e exclusivo; esta proposição, por conseguinte, se aplica aos projetos de
desenvolvimento de sistemas. Cada projeto de software compartilha desafios distintos
relacionados à tecnologia, pessoas e cronogramas. Um dos principais desafios
enfrentados pelo gerente de projetos de software é identificar as principais métricas de
software para controlar e monitorar a execução do projeto.

Os autores explicam, ainda, que cada projeto de desenvolvimento de software, apesar de


único e exclusivo, compartilha algumas métricas comuns que podem ser usadas para
controlar e monitorar a execução do projeto.

Essas métricas são tamanho de software, esforço, duração do projeto e produtividade.


Proporcionam, desta forma, uma visibilidade ao gerente de projeto sobre os seguintes
aspectos: o que entregar (tamanho), o que foi entregue no passado (produtividade) e
quanto tempo levará para entregar mantida a capacidade atual da equipe (tempo e
esforço). A métrica de software busca definir um método padrão para medir certos
atributos do processo, produto ou serviço, que se traduzem em indicadores chave de
desempenho (KPI). [Jethani 2013] explica que a medição de atributos ajuda a obter
informações valiosas sobre problemas e processos, permitindo identificar e gerenciar
riscos, ajudando na detecção e resolução precoces de problemas. A medição de atributos
fornece informações que melhoram a tomada de decisão objetiva no prazo.

Embora estimar seja muito mais arte do que ciência, não precisa ser conduzida
de maneira aleatória. Existem técnicas úteis para estimar custo, tempo e
esforço. As métricas de projeto e processo podem proporcionar perspectivas
históricas e valiosas informações para gerar estimativas quantitativas. A
experiência de todos os envolvidos pode ajudar imensamente à medida que as
estimativas são desenvolvidas e revisadas. Por serem a base para todas as
outras ações do planejamento de projeto, e pelo fato de o planejamento de
projeto fornecer a direção para uma engenharia de software bem-sucedida,
seria uma péssima ideia iniciar sem as estimativas. As estimativas de recursos,
custos e cronograma para um trabalho de engenharia de software requerem
experiência, acesso a boas informações históricas (métricas), e a coragem de
se comprometer com as previsões quantitativas quando tudo o que existe são
apenas informações qualitativas. A estimativa traz um risco inerente, e esse
risco leva à incerteza.

O ato de medir e estimar é a parte mais importante de um projeto de sistema


bem-sucedido e alguns fatos como: a falta de maturidade, o desinteresse das
empresas de desenvolvimento de sistemas e a baixa popularidade deste
assunto entre os profissionais da área de informática são algumas das
principais causas para o insucesso e o alto custo dos sistemas de informação.

O processo de elaborar estimativa de custo, tempo e esforço do


desenvolvimento do projeto, é composta das seguintes atividades:
- Definir a medida de tamanho: definir qual das medidas de tamanho será
utilizada: número de pessoas-mês, número de linhas de código, pontos por
função ou pontos de objetos.
- Definir a métrica de estimativa: definir qual métrica de estimativa será
utilizada: Estimativa do Esforço, Estimativa de Putnam, Modelo COCOMO,
Análise de Pontos por Função, Pontos de Particularidade ou PSP.
- Estimar o tamanho do projeto: aplicar um método, tabela de decomposição,
experiência passada, ou contagem de pontos por função, para identificar o
tamanho do projeto. O tamanho do projeto é um fator importante que pode
afetar a precisão e a eficácia das estimativas. À medida que o tamanho
aumenta, a interdependência entre os vários elementos do software cresce
rapidamente.

- Definir as prioridades do desenvolvimento: definir a sequência das atividades


a serem desenvolvidas.
- Estimar o esforço necessário: a partir do tamanho do projeto e da prioridade
estabelecida, definir o número de pessoas-mês necessárias para o
desenvolvimento aplicando a métrica de estimativa definida.
Embora estimar seja muito mais arte do que ciência, não precisa ser conduzida
de maneira aleatória. Existem técnicas úteis para estimar tempo e esforço. As
métricas de projeto e processo podem proporcionar perspectivas históricas e
valiosas informações para gerar estimativas quantitativas. A experiência de
todos os envolvidos pode ajudar imensamente à medida que as estimativas
são desenvolvidas e revisadas. Por serem a base para todas as outras ações
do planejamento de projeto, e pelo fato de o planejamento de projeto fornecer a
direção para uma engenharia de software bem-sucedida, seria uma péssima
ideia iniciar sem as estimativas.
As estimativas de recursos, custos e cronograma para um trabalho de
engenharia de software requerem experiência, acesso a boas informações
históricas (métricas), e a coragem de se comprometer com as previsões
quantitativas quando tudo o que existe são apenas informações qualitativas. A
estimativa traz um risco inerente, e esse risco leva à incerteza.

A complexidade do projeto tem um forte efeito sobre a incerteza inerente ao


planejamento.
No entanto, é uma medida relativa afetada pela familiaridade com esforços
passados.

O tamanho do projeto é outro fator importante que pode afetar a precisão e a


eficácia das estimativas. À medida que o tamanho aumenta, a
interdependência entre os vários elementos do software cresce rapidamente.

O grau de incerteza estrutural também tem um efeito sobre o risco das


estimativas.

Utilizar procedimentos que funcionaram pode melhorar áreas problemáticas.


Quando há disponíveis métricas de software para projetos passados, as
estimativas podem ser feitas com maior segurança, podem ser estabelecidos
os cronogramas para evitar dificuldades passadas, e o risco em geral é
reduzido.

O risco das estimativas é medido pelo grau de incerteza nas estimativas


quantitativas estabelecidas para os recursos, custo e cronograma. Se o escopo
do projeto é mal-entendido ou se os requisitos do projeto sofrem alterações, a
incerteza e o risco das estimativas tornam-se perigosamente altos.

As estimativas do produto e do processo são a base para o planejamento do projeto de


software. As estimativas fornecem dados que permitem prever o tempo necessário e os custos
do projeto. Não é possível elaborar cronograma e orçamento sem o uso de estimativas.
Para determinar o tempo de desenvolvimento, é necessário estimar a duração das atividades
do software. Estimativas da duração do software dependem do tamanho do software que é
necessário produzir e da produtividade dos profissionais alocados.
Estimativas são realizadas com base em métricas. Métricas de tamanho, duração,
produtividade e esforço estão entre as mais utilizadas.
A métrica de software tem como princípios especificar as funções de coleta de dados de avaliação e
desempenho, atribuir essas responsabilidades a toda a equipe envolvida no projeto, reunir dados de
desempenho pertencentes à complementação do software, analisar os históricos dos projetos anteriores
para determinar o efeito desses fatores e utilizar esses efeitos para pesar as previsões futuras. Estes
princípios nos permitem prever o resto do processo, avaliar o progresso e reduzir a complexidade.

O processo de elaborar estimativa de custo e esforço do desenvolvimento do projeto, é uma


etapa importante no processo de planejamento. Esta etapa é composta das seguintes
atividades:
- Definir a medida de tamanho: definir qual das medidas de tamanho será utilizada: número
de pessoas-mês, número de linhas de código, pontos por função ou pontos de objetos.
- Definir a métrica de estimativa: definir qual métrica de estimativa será utilizada:
Estimativa do Esforço, Estimativa de Putnam, Modelo COCOMO, Análise de Pontos por
Função, Pontos de Particularidade ou PSP.
- Estimar o tamanho do projeto: aplicar um método, tabela de decomposição, experiência
passada, ou contagem de pontos por função, para identificar o tamanho do projeto.
- Definir as prioridades do desenvolvimento: definir a sequência das atividades a serem
desenvolvidas.
- Estimar o esforço necessário: a partir do tamanho do projeto e da prioridade estabelecida,
definir o número de pessoas-mês necessárias para o desenvolvimento aplicando a métrica
de estimativa definida.

Não basta elaborar uma estimativa na fase inicial do desenvolvimento e não efetuar o
controle sobre o projeto, porque sem o controle os valores apresentados podem se tornar
incorretos.
Caso ocorram modificações no projeto que afetem o seu tamanho, a estimativa deve ser
refeita e reanalisada, novos valores devem ser utilizados para efetuar o controle do projeto.

A estimativa dos custos envolve desenvolver uma estimativa dos custos dos
recursos necessários a implementação das atividades do projeto.

em poucas palavras, medir permite monitorar todos os aspectos do desenvolvimento de


software e os efeitos de mudanças, permitindo a tomada de decisões tão cedo quanto
possíveis, para controlar o projeto quanto ao custo, esforço e prazo.

Read more: http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/102/metricas-e-estimativas-de-software-o-inicio-de-
um-rally-de-regularidade.aspx#ixzz6w1Rtsc5U
O ato de medir e estimar é a parte mais importante de um projeto de sistema bem-sucedido e alguns fatos
como: a falta de maturidade, o desinteresse das empresas de desenvolvimento de sistemas e a baixa
popularidade deste assunto entre os profissionais da área de informática são algumas da principais
causas para o insucesso e o alto custo dos sistemas de informação.

O termo métrica de software refere-se à mensuração dos indicadores quantitativos do tamanho e


complexidade de um sistema. Estes indicadores são, por sua vez, utilizados para correlatar contra os
desempenhos observados no passado afim de derivar previsões de desempenho futuro.

A métrica de software tem como princípios especificar as funções de coleta de dados de avaliação e
desempenho, atribuir essas responsabilidades a toda a equipe envolvida no projeto, reunir dados de
desempenho pertencentes à complementação do software, analisar os históricos dos projetos anteriores
para determinar o efeito desses fatores e utilizar esses efeitos para pesar as previsões futuras. Estes
princípios nos permite prever o resto do processo, avaliar o progresso e reduzir a complexidade, como
numa prova de rally, onde a cada corrida ficamos mais esclarecidos da condições e limites da equipe.

Read more: http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/102/metricas-e-estimativas-de-software-o-inicio-de-
um-rally-de-regularidade.aspx#ixzz6w1QJmSM5

Com a crescente concorrência entre as empresas sob todos os aspectos, exigindo uma
constante redução de custos, melhora na qualidade dos projetos, racionalização de processos
e desenvolvimento rápido de novos produtos e serviços, assim como o aperfeiçoamento dos
recursos humanos e técnicos.

As métricas e estimativas de software têm se tornado um dos principais tópicos no Planejamento do projeto de
software, devido a crescente concorrência entre as empresas sob todos os aspectos, exigindo
uma constante redução de custos, melhora na qualidade dos projetos, racionalização de
processos e desenvolvimento rápido de novos produtos e serviços, assim como o
aperfeiçoamento dos recursos humanos e técnicos. Para algumas empresas, a estimativa de
custo do software é vital para a tomada de decisão, constituindo-se num aspecto até mesmo
de sobrevivência delas no mercado. Assim sendo, não se pode encarar tal atividade
meramente como uma sofisticação de algumas organizações, mas como um fator decisivo
para um bom planejamento e administração por parte dos elementos responsáveis pelo
gerenciamento dos projetos. A utilização de recursos computacionais e humanos consiste
nos maiores custos de uma empresa desenvolvedora de software.

A estimativa é parte integrante do planejamento e controle do processo de gerência de


projetos. Para que um gerente de projetos possa definir o prazo, o custo e o esforço do
desenvolvimento, ele deve utilizar técnicas definidas para tal. Exemplo destas são:
Estimativa do Esforço, Estimativa de Putnam, Modelo COCOMO – Constructive Cost
Model, Análise de Pontos por Função, Pontos de Particularidade e PSP – Personal Software
Process.

Cada uma das técnicas possui características específicas. A Estimativa do Esforço baseia-se
no número de pessoas-mês que irá desenvolver determinada função, enquanto que a
Estimativa de Putnam baseia-se na equação do software, relacionando o esforço com o
tempo de desenvolvimento. O Modelo COCOMO utiliza as equações definidas por Barry
Boehm, a partir do número de linhas de código. A Análise de Pontos por Função baseia-se
na funcionalidade do projeto a ser desenvolvido, a Técnica Pontos de Particularidade é
uma extensão da Análise de Pontos por Função e o PSP é um processo de melhoria
pessoal.

Segundo Sommerville (2003, p. 437), estimativas podem ser necessárias para estabelecer um
orçamento para o projeto ou para definir um preço do software para o cliente.

As estimativas do produto e do processo são a base para o planejamento do projeto de software. As


estimativas fornecem dados que permitem prever o tempo necessário e os custos do projeto. Não é
possível elaborar cronograma e orçamento sem o uso de estimativas.

Para determinar o tempo de desenvolvimento, é necessário estimar a duração das atividades


do software. Estimativas da duração do software dependem do tamanho do software que é
necessário produzir e da produtividade dos profissionais alocados.
Estimativas são realizadas com base em métricas. Métricas de tamanho, duração,
produtividade e esforço estão entre as mais utilizadas.

A complexidade e a dificuldade em obter a tão almejada qualidade de software estão relacionadas


diretamente com um conjunto de fatores técnicos e ambientais, presentes em todas as etapas do
desenvolvimento de um software. Os fatores técnicos estão relacionados aos requisitos funcionais do
sistema. Os fatores ambientais referem-se aos requisitos não funcionais associados ao processo de
desenvolvimento. A relação entre esses dois fatores e o processo de desenvolvimento de software
utilizado é intrínseca, uma vez que a qualidade do sistema está diretamente relacionada com a qualidade
do processo de desenvolvimento escolhido.
Risco
A preocupação com os riscos que podem ocorrer durante o desenvolvimento do software é
muito importante, mas muitas vezes negligenciada. Atribuir um risco a uma determinada funcionalidade
representa uma medida de incerteza sobre a prioridade, complexidade e esforço necessários ao
desenvolvimento de cada funcionalidade desejada para o sistema. Definir os riscos que podem ocorrer
ajuda a identificar as funcionalidades que podem trazer problemas para o projeto e que, portanto,
merecem atenção especial. O risco também contribui para a definição do escopo do projeto ou de uma
iteração, uma vez que a equipe pode decidir primeiro pelo desenvolvimento das funcionalidades mais
críticas ou mesmo tentar removê-las do escopo do projeto.
O risco que envolve o desenvolvimento de um software está relacionado com aspectos operacionais,
contratuais e organizacionais. A título de exemplo podemos citar a incapacidade de fornecedores de
responderem às exigências do projeto ou mesmo a falta de apoio para o projeto por parte da organização.
Existem várias preocupações importantes relacionadas aos riscos em projetos de software, e a maior delas
talvez seja riscos relacionados com obtenção de recursos orçamentários.
Existem também riscos relacionados aos processos, que incluem tanto procedimentos técnicos
quanto gerenciais. De uma maneira bem resumida, podemos dizer que qualquer coisa que ameace o bom
andamento de um projeto pode ser considerado um risco. O gerenciamento de risco de software consiste
em avaliar e controlar os riscos que podem afetar o projeto, o processo ou o produto de software. Podem
ser gerenciados pelas seguintes atividades: identificação, análise, planejamento, acompanhamento e
resolução dos riscos.

Esforço /tempo
O cálculo do esforço/tempo serve como base para o orçamento do sistema de software. Normalmente é
medido em unidades que relacionam integrantes do projeto com o tempo, como, por exemplo,
homens/mês (HM) ou homens/hora (HH). Em um projeto de software esse cálculo está intimamente
ligado ao conceito de métricas, e uma das formas para mapear o tempo/esforço é a utilização de uma base
histórica de projetos, que deve conter:

 o tamanho do projeto (estimado em pontos por função, por exemplo);


 a quantidade de horas utilizada na execução do projeto;
 o número de pessoas envolvidas com o projeto;
 e, principalmente, os artefatos que especificam a arquitetura do software.

Geralmente, quanto mais estivermos nas fases iniciais do desenvolvimento, mais tende-se a
estimar de forma pouco precisa. Para estimarmos o tempo de desenvolvimento, com o objetivo
de seguir com o cálculo de custo associados, podemos fazer uso de métodos como o COCOMO
(COnstructive COst MOdel). Trata-se de um modelo de estimativa do tempo de desenvolvimento de um
produto, criado por Barry Boehm.

Apesar do foco do presente trabalho estar na análise das contribuições para o gerenciamento
de custos, é importante ressaltar que a aplicação de técnicas como o método COCOMO, o
modelo de Putnam e a Análise de Pontos de Função, colaboram com o gerenciamento de
tempo e escopo em projetos de software. Realizar a análise de fatores como: tamanho da
aplicação (KLOC), recursos necessários, parâmetros e indicadores de tempo e esforço,
representa uma tarefa fundamental para que o projeto atinja os resultados esperados sem
exceder as metas previamente estabelecidas, pois é perceptível que o custo, o prazo e o
escopo do projeto, estão diretamente alinhados, e que se um deles for comprometido, os
demais serão fortemente influenciados. Dessa forma, o gerenciamento de custos representa
uma grande preocupação para as organizações e, consequentemente para os gerentes de
projetos, pois o cumprimento das especificações econômicas só será alcançado através do
controle e monitoramento de diversos fatores ligados aos elementos internos ou externos à
organização. Sendo assim, o gerenciamento de custos pode ser compreendido como uma
preocupação de alto nível (gerencial), mas é evidente que, para obter sucesso em um projeto
de software, o nível operacional exerce uma grande influência e exige a criação de planos de
contingência capazes de minimizar, controlar e evitar os riscos e incertezas do projeto. Por
meio de uma análise das diferentes atividades realizadas por profissionais de Tecnologia da
Informação no desenvolvimento de software, tais como: documentação, programação, análise,
testes, verificação e validação, é possível compreender que estas práticas devem estar
alinhadas entre si, a fim de contribuir com a evolução do produto como um todo. Entretanto, o
sucesso no projeto não será alcançado apenas com a simples realização destas etapas e com a
consolidação do produto final, pois é necessário que o projeto atinja a eficiência, eficácia e
efetividade necessárias para não ultrapassar o prazo e o custo estabelecidos pelo nível
gerencial, o que justifica a importância da aplicação de técnicas algorítmicas para a estimativa
de custo, pois através da quantificação do esforço necessário e da análise das funcionalidades
a serem implementadas, o nível de maturidade da equipe de desenvolvimento pode ser
otimizado e gerenciado através de indicadores valiosos, que devem ser utilizados para
contribuir com os processos do gerenciamento de custos do projeto.

Ao invés de abandonar a estimativa de software, as empresas deveriam focar em


estimar melhor. A prática da abordagem top-down, uma estimativa de nível macro, e
que foca exclusivamente em algumas métricas centrais, pode auxiliar gerentes a ter
mais controle de seus projetos, além de criar cenários de desenvolvimento mais
realistas. Isso resultará em projetos que vão de encontro às expectativas dos gerentes
e são entregues no prazo e dentro do custo

os dados históricos tem uma função integral no planejamento efetivo e nas


estimativas. A razão pela qual criamos e continuamos atualizando nossa base de
dados de projetos de software é fornecer informações históricas de alta qualidade e
tendências para que nossos clientes tomem decisões de forma mais consciente no
processo de desenvolvimento de software, independente da metodologia que estejam
utilizando.

Implementando o "top-down", uma abordagem de estimativa macro, podem-se obter


resultados muito mais efetivos. A estimativa top-down leva todo o projeto em
consideração, desde o início, empregando modelos históricos e empíricos mais
precisos para estimativas de tamanho, custo, esforço e outros fatores. Os gerentes
podem usar cenários "E se…" para considerar diversos desafios que podem ocorrer
ao longo do desenvolvimento. Por exemplo, "E se estivermos acima do orçamento?"
ou ainda "E se tivermos que fazer algum retrabalho?". Os ajustes necessários poderão
ser feitos antes do início do trabalho, economizando tempo e dinheiro conforme
ocorre.

Os gerentes de projetos não precisam capturar diversas métricas para garantir o


sucesso de seus processos de estimativa; ao simplesmente focar nas cinco métricas
centrais: duração, esforço, tamanho, produtividade e confiabilidade, poderão entregar
estimativas mais confiáveis e precisas.

A estimativa de software não precisa ser difícil, onerosa ou ineficiente. Pelo contrário;
feita corretamente, a estimativa pode ser absolutamente essencial para o
desenvolvimento e a entrega de projetos no momento certo. Pode ajudar as equipes a
entender melhor sobre quanto tempo, esforço e dinheiro precisarão para entregar a
solução de valor para suas organizações. Aos gerentes de projeto, Isso também pode
fornecer informações demandadas por stakeholders sobre como seus investimentos
estão sendo gerenciados.

Fonte: https://www.infoq.com/br/articles/software-estimation-important/

As estimativas do produto e do processo são a base para o planejamento do projeto de


software. As estimativas fornecem dados que permitem prever o tempo necessário e os custos
do projeto. Não é possível elaborar cronograma e orçamento sem o uso de estimativas.
Para determinar o tempo de desenvolvimento, é necessário estimar a duração das atividades
do software. Estimativas da duração do software dependem do tamanho do software que é
necessário produzir e da produtividade dos profissionais alocados.
Estimativas são realizadas com base em métricas. Métricas de tamanho, duração,
produtividade e esforço estão entre as mais utilizadas. Para fazer as estimativas, pode-se optar
por duas estratégias:

As métricas históricas funcionam bem quando a organização é estável e já possui informações


coletadas em anos de experiência. Para isso, é fundamental que exista um processo de
gerenciamento do projeto cuidadoso e que todos os dados sejam obtidos para serem
analisados e avaliados. Com isso, pode-se estimar como a equipe irá produzir, a partir de
casos anteriores semelhantes.
As estimativas podem ser realizadas por especialistas, que atribuem valores com base em
suas experiências de projetos anteriores. Neste caso, podem-se utilizar analogias com projetos
anteriores e estimar quais seriam os valores para o novo projeto.

Os métodos algorítmicos para a realização de estimativas oferecem uma opção mais


independente e objetiva. Um exemplo desses métodos são as estimativas de esforço. Esses
métodos estão centrados no tamanho do software e da produtividade da equipe, por exemplo:
Esforço = Produtividade*Tamanho
O esforço é entendido como a quantidade de horas de trabalho a ser executada nas atividades
de desenvolvimento do projeto que entregará, ao seu final, o produto/serviço de software,
podendo ser apurado utilizando-se diversos métodos que estão disponíveis no mercado.

As estimativas de esforço constituem um processo constante durante o desenvolvimento de


software. Ele deve ser executado no início dos projetos (estimativas iniciais) e com base em
requisitos preliminares, que identificam as funcionalidades contidas no escopo do software.
As estimativas devem ser revisadas constantemente à medida que o desenvolvimento percorra
seu ciclo de vida, a fim de verificar valores, apoiar a correção de desvios e avaliar o andamento
do projeto de forma clara e objetiva.
Ao final do desenvolvimento, é importante medir o tamanho final do produto de software
entregue, assim como as apurações dos esforços realizados durante a sua construção. Tais
medições geram valores que auxiliam no entendimento do contexto produtivo ocorrido em cada
caso e retroalimenta a base histórica do MI, com dados que servem para a validação e
aprimoramento de todo o processo de estimativas.
O momento onde as estimativas e medições serão refeitas, dependerá do ciclo de vida de cada
projeto em particular, mas são importantes os seguintes pontos de controle:

Fonte: arquivo nome: Estimativa de Projetos de Software

As métricas de estimativa de custo e esforço baseiam-se no tamanho do projeto. Este


tamanho pode ser medido através do número de linhas de código, pontos por função ou
pontos por objetos.

As métricas e estimativas de software vem se tornando um dos principais tópicos na Engenharia da Informação com a
crescente
exigência de seus consumidores pela qualidade, rapidez, comodidade e baixo custo de implantação e manutenção, é
impossível
não enxergar tais técnicas como alavanca para um produto de melhor qualidade, com custos adequados.

As métricas e estimativas de software têm se tornado um dos principais tópicos no Planejamento do projeto de
software, com a crescente exigência de seus consumidores pela qualidade, rapidez, comodidade e baixo custo de
implantação e manutenção, é impossível não enxergar tais técnicas como alavanca para um produto de melhor
qualidade, com custos adequados.
A globalização da economia eleva o nível de concorrência entre as empresas sob todos os
aspectos, exigindo uma constante redução de custos, melhora na qualidade dos projetos,
racionalização de processos e desenvolvimento rápido de novos produtos e serviços, assim
como o aperfeiçoamento dos recursos humanos e técnicos. ,

Para algumas empresas, a estimativa de custo do software é vital para a tomada de decisão,
constituindo-se num aspecto até mesmo de sobrevivência delas no mercado. Assim sendo,
não se pode encarar tal atividade meramente como uma sofisticação de algumas
organizações, mas como um fator decisivo para um bom planejamento e administração por
parte dos elementos responsáveis pelo gerenciamento dos projetos. A utilização de recursos
computacionais e humanos consiste nos maiores custos de uma empresa desenvolvedora de
software.

Estimativa de software Eficiência e economia

Gerenciamento começa com conjunto de atividade planejamento de projeto

POR QUE É IMPORTANTE?


Para gerenciar melhor os custos e o nível de esforço envolvido no projeto.

Quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho

Entretanto, o uso de métricas apenas provê dados referentes às entidades do mundo real
envolvidas na execução dos projetos. Serão as ações tomadas, a partir do resultado
obtido que farão com que a qualidade dos produtos e o desempenho do processo
aumentem. Porém, para que uma abordagem de melhoria de processos baseada no uso
de medições obtenha êxito, a escolha das métricas, sua definição consistente, o correto
levantamento dos dados e a elaboração de um mecanismo de análise dos resultados,
devem ser devidamente estudados

O planejamento do projeto de software deve tratar fundamentalmente da definição do escopo


do software, da definição do processo de software do projeto, da realização de estimativas, da
elaboração de um cronograma e da identificação e tratamento dos riscos associados ao
projeto
Apesar das estimativas serem um pouco de arte e um pouco de ciência, essa importante
atividade não deve ser conduzida desordenadamente.

As estimativas podem ser consideradas a fundação para todas as outras atividades de


planejamento de projeto. A partir delas, estima-se o esforço necessário e, em seguida, alocam-
se os recursos necessários, elabora-se o cronograma do projeto (estimativa de duração) e, por
fim, estima-se o custo do projeto.

Embora estimar seja muito mais arte do que ciência, não precisa ser conduzida de maneira aleatória. Existem
técnicas úteis para estimar tempo e esforço. As métricas de projeto e processo podem proporcionar perspectivas
históricas e valiosas informações para gerar estimativas quantitativas. A experiência (de todos os envolvidos)
pode ajudar imensamente à medida que as estimativas são desenvolvidas e revisadas. Por serem a base para
todas as outras ações do planejamento de projeto, e pelo fato de o planejamento de projeto fornecer a direção
para uma engenharia de software bem-sucedida, seria uma péssima ideia iniciar sem as estimativas.

É importante ter em mente que a obtenção da qualidade desejada é de responsabilidade


de todos, mas principalmente dos níveis gerênciais, pois são eles que definem os
orçamentos e aprovam as aquisições de recursos, entre outros aspectos.

Fonte
http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/102/metricas-e-estimativas-de-software-o-inicio-de-um-rally-de-
regularidade.aspx#ixzz6w1PNSMlG

HAUFE, M. I. Estimativa da produtividade no desenvolvimento de software. 2001. 108 f.


Dissertação de Mestrado. UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,
2001. Disponível em: Acesso em: 17 ago. 2017.

Embora estimar seja muito mais arte do que ciência, não precisa ser conduzida
de maneira aleatória. Existem técnicas úteis para estimar tempo e esforço. As
métricas de projeto e processo podem proporcionar perspectivas históricas e
valiosas informações para gerar estimativas quantitativas. A experiência de
todos os envolvidos pode ajudar imensamente à medida que as estimativas
são desenvolvidas e revisadas. Por serem a base para todas as outras ações
do planejamento de projeto, e pelo fato de o planejamento de projeto fornecer a
direção para uma engenharia de software bem-sucedida, seria uma péssima
ideia iniciar sem as estimativas.
As estimativas de recursos, custos e cronograma para um trabalho de
engenharia de software requerem experiência, acesso a boas informações
históricas (métricas), e a coragem de se comprometer com as previsões
quantitativas quando tudo o que existe são apenas informações qualitativas. A
estimativa traz um risco inerente, e esse risco leva à incerteza.
A complexidade do projeto tem um forte efeito sobre a incerteza inerente ao
planejamento.
No entanto, é uma medida relativa afetada pela familiaridade com esforços
passados.

O tamanho do projeto é outro fator importante que pode afetar a precisão e a


eficácia das estimativas. À medida que o tamanho aumenta, a
interdependência entre os vários elementos do software cresce rapidamente.

O grau de incerteza estrutural também tem um efeito sobre o risco das


estimativas.

Utilizar procedimentos que funcionaram pode melhorar áreas problemáticas.


Quando há disponíveis métricas de software para projetos passados, as
estimativas podem ser feitas com maior segurança, podem ser estabelecidos
os cronogramas para evitar dificuldades passadas, e o risco em geral é
reduzido.

O risco das estimativas é medido pelo grau de incerteza nas estimativas


quantitativas estabelecidas para os recursos, custo e cronograma. Se o escopo
do projeto é mal-entendido ou se os requisitos do projeto sofrem alterações, a
incerteza e o risco das estimativas tornam-se perigosamente altos.

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