Live 2 | 24.05.

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Introdução
Nesta segunda live, o Dr. Italo Marsili
fala um pouco sobre seu método
e sua abordagem. É um assunto
profundo, impossível de ser abordado
em sua totalidade em uma live; ainda
assim, é tampouco possível introduzir
o tema sem fazer a exposição de
muito conteúdo valioso.

A arte de fazer diagnóstico se

perdeu. É surpreendente que os
livros a respeito do assunto estejam
esgotados. Raramente alguém
fala sobre esse tema que é, pela
escassez de material, dificílimo de

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estudar sozinho. Ser habilidoso em

fazer diagnósticos, entretanto, vai
mudar para sempre sua maneira de
atender.

Saber fazer um diagnóstico é

importante para o seu cliente,
paciente, para seu filho, marido,
e sendo mais preciso, para você
mesmo, porque você tem problemas,
precisa identificá-los e resolvê-los.
Olhamos para o ser humano por
meio das seis causas do sofrimento
humano. Se uma pessoa nos conta
a história de seu sofrimento, sua
impressão diagnóstica vai partir de
uma das seis causas, que devem
estar na ponta da língua de um
terapeuta.

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Saber
passar um
caso clínico

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Qualquer profissional deve dominar

a linguagem da sua profissão. Se um
contador precisa se comunicar com
outro contador, ele deve usar os jargões
de sua profissão. Isso dá autoridade.

Infelizmente, muitos terapeutas e até

médicos não conseguem narrar o caso
clínico de seu paciente. A credibilidade
profissional do médico pode ser
comprometida. Um caso clínico mal
feito faz com que o terapeuta e o
médico percam a autoridade diante
de seus colegas, da família de seus
pacientes, da sociedade. O resultado
final é um consultório vazio.

Na faculdade, nos primeiros períodos,

os alunos de Medicina aprendem um
método para narrar com clareza um

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caso clínico. Entretanto, com o passar

dos anos, essa escrita vai ficando
cada vez mais resumida, cada vez
mais minguada. Faz-se necessário
voltar ao método para dominar a arte
do diagnóstico.

Um erro comum na composição do

caso clínico é pular os dados pessoais
do paciente. Começar a contar a
história do paciente sem dizer sua
idade, sua classe, sua cor, por exemplo,
é um erro grave, porque compromete
o entendimento da história clínica do
paciente.

Outro erro comum na composição do

caso clínico é não passar, em uma
frase, a queixa principal do paciente.
Esquecer-se da queixa principal ou
não conseguir sintetizá-la em uma

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frase é um erro crasso, que aumenta

as chances de um serviço mal feito.

Os terapeutas devem observar:

como está o sono da pessoa? Ela
tem outra doença? Como está a
alimentação? As causas físicas
do sofrimento humano devem ser
estudadas. Bem como o ambiente
que ela freqüenta, suas relações
com os familiares, sua classe social,
etc. Essa é uma investigação do
sofrimento humano e, embora seja
útil aos terapeutas, pode ser útil a
qualquer área.

Você precisa, para compor seu caso

clínico, fazer um relato literário da
primeira aparição do paciente em
seu consultório. É necessário, para
fazer esse relato, conhecer os 15
pontos da súmula psicopatológica.
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Um terapeuta que não conhece a

súmula psicopatológica está perdido
e se orienta apenas pelo bom senso.
Trata-se, a súmula, do resumo dos
problemas que podem acometer a
psique.

A psique
Se relacionarmos o mundo a linhas
de costura, a psique é a agulha
que articula as linhas do mundo
num bordado; esse bordado é a
personalidade. Nós recebemos
informações do mundo o tempo todo,
a psique articula essas informações
e forma nossa pessoa. Ninguém
recebe o mundo da mesma forma
nem articula as impressões do

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mundo da mesma forma. Por isso, nossa

personalidade é sempre única.

A personalidade é a maior força

humana, e uma psique humana doente
forma, com as informações do mundo,
uma personalidade fraca, imatura.
Entender tal processo é fundamental
para um psicoterapeuta. Afinal, às
vezes as queixas de um paciente nada
têm a ver com sua psique. Sua psique
está saudável; são as informações do
mundo que, por estarem desordenadas,
agitadas, geram os sintomas.

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A súmula
psicopatológica
Os pontos da súmula psicopatológica
que você deve observar são:

Aparência; Inteligência;

Atitude; Linguagem;

Psicomotricidade; Conação;

Senso-percepção; Memória;

Atenção; Imaginação;

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Consciência; Orientação;

Pensamento; Prospecção.

Afetividade;

Quando você conhece esses pontos

da súmula, você tem uma técnica,
muito mais eficaz e precisa que o bom
senso, para conhecer e analisar não
só o paciente como todo ser humano.
Um terapeuta precisa saber manipular
as ferramentas certas para fazer seus
diagnósticos. Os alunos da Certificação
Italo Marsili® têm a oportunidade de se
aprofundar nessas ferramentas.

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Nos vemos na
próxima live
Na Live de hoje, às 21:00, você vai
conhecer as sete disciplinas da
Certificação Italo Marsili®.

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Live 3 | 25.05 - Revelando os detalhes da

CIM®. As 7 Disciplinas, Marketplace, Escola
de Negócios e Comunidades.

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