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SÍNTESE DA CRÓNICA “A CONSEQUÊNCIA DOS SEMÁFOROS”, DE

ANTÓNIO LOBO ANTUNES


A crónica baseia-se na existência de semáforos.
INTENÇÃO CRÍTICA:
O cronista critica a existência de semáforos, pelos quais sente aversão, assim
como os problemas quotidianos por eles causados. (“Odeio os semáforos”, l.1)

A aversão é provocada por 2 razões:


- a possibilidade de provocar um acidente e de ficar sem carro devido às
hesitações do para-arranca, provocadas pela alteração da cor dos semáforos ;
- a abordagem de que é alvo por parte de pedintes e vendedores, quando é
retido num semáforo.
O cronista utiliza a sua aversão aos semáforos para criticar o comportamento
de pessoas e entidades: (cf livro p. 39)

Pessoas/Entidades Comportamento
Condutores Condução agressiva; impaciência/má
educação
Transeuntes/multidão Curiosidade mórbida
Companhias de seguros Fuga às responsabilidades jurídicas;
propostas interesseiras
Taxistas Preço elevado dos serviços
prestados
Vendedores Venda de produtos irrelevantes
(pensos rápidos, jornais…)
Pedintes de donativos, mendigos, Pedido de donativos
burlões, cidadãos com deficiência, /esmolas/contribuições financeiras
finalistas da faculdade,
toxicodependentes

MARCAS LINGUÍSTICAS:
-Marcas da 1ª pessoa: “odeio”, “tenho”, “acelero”, “travo” …
- Linguagem subjetiva: “Odeio os semáforos” , (l. 1)
- Uso da ironia: “ e ainda por cima tenho de aturar o pirilampo mágico e a
Nossa Senhora de alumínio do tablier , o esqueleto de plástico pendurado do
retrovisor, o autocolante da menina de cabelos compridos e chapéu”. (ll 8-10)

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