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SÍNTESE DA CRÓNICA “HISTÓRIA SEM PALAVRAS”, DE MARIA JUDITE

DE CARVALHO
3 MOMENTOS:
1º momento: Narração da rotina diária: saída de casa, viagem de metro,
deambulação pela rua e ida ao supermercado (1º parágrafo).
2º momento: Nostalgia do passado (2º parágrafo).
3ª momento: Rejeição das consequências do progresso (último parágrafo).

MARCAS LINGUÍSTICAS:
-Marcas da 1ª pessoa: “desço”, “entro”, “estendo”, minha”, “me”…
- Linguagem subjetiva: “Tenho, de repente, saudades” (l.14), expressão de
opinião: “Não gosto” (l.20)
- Recurso a metáforas: “o olho mágico da carruagem ” sugere o fascínio
provocado pela evolução das tecnologias; “silêncio do mar encapelado” sugere
o ruído do metro em oposição ao silêncio das pessoas que nele viajam;
“formigueiro” e “túnel de toupeiras” sugerem espaços cheios de pessoas que
passam umas pelas outras, apressadamente, sem comunicarem e sem
olharem umas para as outras.
- Uso da ironia através do recurso ao diminutivo (“latas e latinhas”)
- Uso da personificação: (“As máquinas sabem o que fazem.”)
- Uso da pergunta retórica: (“Verá sequer as caras que desfilam diante de si?”)

INTENÇÃO CRÍTICA:
A autora reflete, em tom de crítica, sobre a falta de comunicação originada
pelos avanços tecnológicos.

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