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Estudos Disciplinares
Por onde anda o humano?
Como passar da
coexistência ao convívio?
Prof. Adilson Camacho
Por onde anda o humano?
Roteiro da apresentação
Unidade II
A política feita por imagens passa a ser “mais política” do que aquela praticada pelos
indivíduos associados, que chamamos “real”.
De volta às crenças
Buzina de veículos:
O artigo 41, do Código, inciso I, ainda acrescenta que poderá ser feito uso da buzina fora das
áreas urbanas para mostrar a intenção de ultrapassar outro veículo:
“Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque breve, nas
seguintes situações:
I. para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes;
II. fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a
um condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo.”
FONSECA, Gustavo. Quando buzinar é uma infração de
trânsito? jus com.br, 06/2018.
Por onde anda o humano?
“Cruzamentos e janelas”...
“Arrastões gerais”...
Há pedaços de pessoas, aos montes nas redes, sem vida encarnada... Onde se vive,
nas redes sociais?!
“Pelo depoimento dos especialistas, chega-se à conclusão que as películas têm mais
aspectos contrários do que a favor. Mas, como afirma a Sulamérica, cada um deve decidir o
que fazer sobre seu uso” (CAMPO GRANDE, Paulo. A polêmica das películas nos vidros: os
pontos a favor e contra. Quatro Rodas. 24 mar. 2017).
Por onde anda o humano?
3. Cenas da vida escondida, dentro e fora das redes... Regiões “semifechadas”, corpos
fantasmas
Fones de ouvido (não como problema em si, mas por vezes como sintoma)...
São figuras ambíguas, as que estou trazendo, pois nelas as pessoas aparecem e se
escondem ao mesmo tempo..., interagem de modo intenso e precário a todo tempo.
Pensemos na pichação:
A tomada do espaço e do tempo pelo grafite, mas também pela pichação (esta, a outra face
do “rolezinho”, pois somente as marcas aparecem).
“A apropriação de espaços símbolos hegemônicos, desde Mitchell até Newell, passando por
Bhabha, Rouch e Ferguson, nos mostra uma permanente tensão na apropriação que tenta
resolver a brutal violência que estapor trás desse ato. O meu lado otimista não nega o que
esses jovens nos disseram: do prazer que sentem em se vestir bem e circular pelo shopping
para SEREM VISTOS. Meu lado pessimista tende a concordar com Ferguson de que há menos
subversão política e mais um apelo desesperador para pertencer à ordem global. É preciso
entender o ‘rolezinho’ dentro de uma perceptiva do Sul Global de séculos de violência praticada
na tentativa de produzir corpos padronizados, desejáveis e disciplinados [...].”
PINHEIRO-MACHADO, Rosana. Etnografia do “rolezinho”. Carta Capital, 30 dez. 2012.
Por onde anda o humano?
Como superar os problemas com os lugares “herméticos” (aos de fora), fechados por
dentro, com códigos próprios?!
Por onde anda o humano?
A partir do exposto sobre as interações sociais nos espaços urbanos, aponte a alternativa que
apresente soluções para os problemas de convivência.
A partir do exposto sobre as interações sociais nos espaços urbanos, aponte a alternativa que
apresente soluções para os problemas de convivência.
CASTELLS, Manuel. Uma outra economia é possível. Rio de Janeiro: Zahar, 2019.
DAMATTA, Roberto et al. Fé em Deus e pé na tábua, ou, como e por que o trânsito
enlouquece no Brasil. [recurso eletrônico]. Rio de Janeiro: Rocco Digital, 2012. Formato:
e-Pub. Requisitos do sistema: Adobe Digital Editions.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Tradução Roberto Machado. Rio de Janeiro:
Graal, 1979.
GOFFMAN, Erving. Comportamento em lugares públicos: notas sobre a organização social
dos ajuntamentos. Petrópolis-RJ: Vozes, 2010.
GOFFMAN, Erving. Ritual de interação: ensaios sobre o
comportamento face a face. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo.
Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
Referências
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. (Locais do Kindle 6).
Editora Vozes. Edição do Kindle.
HAN, Byung-Chul. Sociedade da transparência. Petrópolis, RJ : Vozes, 2017. (Locais do
Kindle 5). Editora Vozes. Edição do Kindle.
MERLEAU-PONTY, Maurice. O metafísico no homem. In: MERLEAU-PONTY, Maurice.
Textos selecionados [Marilena de Souza Chauí, seleção e tradução de textos]. São Paulo:
Nova Cultural, 1989.
PEREC, Georges. Lo Infraordinario. Buenos Aires: Eterna Cadencia, 2013.
PINHEIRO-MACHADO, Rosana. Etnografia do “rolezinho”.
Carta Capital, 30 de dezembro de 2012.
SENNETT, Richard. O declínio do homem público. São Paulo:
Cia. das Letras, 1979.
ATÉ A PRÓXIMA!