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MARINE

Manual de Operação
Reversores Marítimos ZF
BW 190 Séries / BW 211 BR
MARINE
T
Manual de Operação
Reversores Marítimos
BW 190 Séries / BW 211 BR

&

Construção Básica
BW 190 Séries / BW 211 BR

As informações contidas neste manual aplicam -se a


versão "Standard" do reversor .
Sao possí veis modificaçõ es devido a pedidos esoecí ais do
cliente e condições de operações excepcionais. Se os
dados constantes deste manual forem divergentes das
especificações técnicas ou comerciais, prevalecer ão ent ão
os dados das especificaçõ es.

S ã o permitidos cueos lubrificantes conforme a atual lista


ZF -TE ML 04 para reversores reoutores mar í timos a
aisposic ão nos Concessioná rios ZF .

1
MARINE

CONDI ÇÕ ES DE GARANTIA Vibrações:


.
3 fabricante do Reversor ao fornecer apenas uma par -
:e oe todo um sistema de propuis ã o Idrive svsteml não
As condições de garantia dos Redutores Reversores oode resoonsabilizar - se pela operação totaf do sistema e
Marí timos seguem os termos abaixo determmaaos, so- ; guaimente n ão assume quaiquer responsabilidade
por
mente concedida pela ZF se : problemas de vibração originaoas no sistema de propul -
s ã o da embarcação.
— o reversor for instalado, operado e mantido em con-
Consequentemente a ZF nã o se responsabilizara por
formidade à s especificações contidas neste manual.
ru í dos do reversor provocados por vibrações ou danos à
- forem utilizados lubrificantes recomendados pela luva el ástica, ou à outras pecas de ligação, causadas por
ZF. este tipo de vibração.
— forem obedecidos os valores- limites referentes a re- Por conseguinte, recomendamos efetuar c álculo de
lação entre pot ência de entrada e velocidade de vibração també m das pecas ao reversor não sujeitas
entrada, de acordo com a faixa de aplicação. a carga .

FORNECIMENTO

O reversor é fornecido sem óleo . Possui proteçã o


interna contra oxidação; podendo ser armazenado
em ambiente seco durante 6 meses .Toda superf í -
cie externa de contato é protegida com verniz sin-
t é tico impermeá vel .
0 reversor é previamente testado e ajustado, po -
rém um ajuste posterior da vá lvula pode ser ne-
cessário quando da entrega técnica obrigatória .
Os instrumentos de controle necessários ( forneci -
dos opcionalmente ) devem estar sempre instala -
dos. no painel da embarcação sem exceção .

2
MARINE

CONDIÇÕ ES DE GARANTIA

A ZF DO BRASIL S . A. garante a qualidade dos 5 . Para poder fazer os reparos e/ou troca de pe-
Reversores Marítimo nos termos e nas condições ças, o cliente deverá concordar, sem qualquer
adiante consignados, excluindo quaisquer outras reembolso ou ressarcimento que tais reparos
responsabilidades.A ZF responde por defeitos de e/ou troca de peças se façam na oportunidade,
qualidade de seus produtos nos seguintes termos : no prazo e nas condições necessá rias que a ZF
julgar indispensá veis.
1 . Se o produto ZF apresentar deficiência de fun-
cionamento em decorrê ncia de defeito de ma- 6. Não responde a ZF por quaisquer falhas de fun-
terial ou por acabamento defeituoso, a ZF do cionamento oriundas das condições de instala -
Brasil , ou seus concessionários autorizados, ção ou falta de tratamentos adequados.
obngam-se a deixá-lo em perfeita condição de
uso, desde que o cliente por sua vez: 7 . Não responde a ZF por produtos que apresen-
tem quebra ou desgaste prematuro originados
1.1 Tenha inspecionado a instalação através de pelos seguintes motivos:
entrega técnica obrigatória por concessio-
nários ZF ou pessoal credenciado. 7.1 Esforço excessivo.
1.2 Tenha observado rigorosamente as ins
truções de operação, manutenção e lubri
-- 7.2 Utilização de materiais de manutenção ina-
ficação descritas neste manual; dequados (por ex . : óleos lubrificantes).
1.3 Tenha enviado à ZF ou seus concessioná - 7.3 Se forem verificadas influências químicas
rios, reclamações por escrito e dentro do ou eletro-químicas.
seguinte prazo:
1.3.1 1(um) ano para de trabalho, contado 7.4 Opera çã o do reversor fora das
a partir da data da entrega técnica. especificações recomendadas (ex.: tempe-
ratura , pressão de óleo etc.)
1.3.2 2 (dois) anos para barcos de recreio,
contado a partir da data da entrega 8. A ZF DO BRASII, ou seus concessionários,
técnica. respondem pelos serviços ou peças fornecidas
1.3.3 Tenha efetuado a entrega técnica no em garantia , somente até a extinção do prazo
período máximo de 18 meses. de garantia normal do reversor.
2. Não há responsabilidade da ZF nos casos de
imperícia no tratamento dos produtos, ou de 9. A ZF reserva-se o direito de introduzir modifi
cações em seus produtos, e/ou aperfeiçoá-los,
-
estragos causados pelo clima ou por fatores da
natureza. A responsabilidade da ZF extingue- sem que isto importe em qualquer obrigação
se igualmente se o cliente ou terceiros execu- de aplicá-los em produtos anteriormente fabri-
tarem quaisquer serviços, modificações ou con - cados.
sertos nos produtos, nã o autorizados previa- 10 . Não responde a ZF por quaisquer falhas de fun-
mente por escrito pela ZF DO BRASIL. cionamento oriundas da utilização de luvas
3. A ZF DO BRASIL, ou seus concessionários, elásticas de acoplamento, não liberadas pelos
fabricantes dos motores em relação aos tipos
não respondem pelo ressarcimento de prejuí - básicos de reversores.
zos diretos, inclusive suas consequências
indiretas, nem pelo custo da desmontagem e
montagem na embarca ção para substituição dos
11. A entrega técnica é obrigatória e deve ser exe
cutada com a embarcação totalmente pronta
-
produtos defeituosos. para uso.
4. Para a verificação da qualidade do funciona - 12.0 relatório de entrega técnica deverá ser envi-
mento dos produtos, prevalecem os resultados ado devidamente preenchido ao setor de ga-
obtidos na bancada de teste da ZF e/ou dos seus rantia da ZF DO BRASIL.
concessionários.

3
MARINE T
Í NDICE Pá gina
Condições de garantia 3
Valores de operaçã o BW 190 Séries / BW 211 BR 5
Dados Técnicos ( Geral ) 6
Sentido de Rotação para eixo propulsor em posiçã o avante 7
DESCRI ÇÃO DO REVERSOR STANDARD
• Potência, rotação, sentido de rotação, relação de redução, plaqueta de identificação 8
• Projeto Geral 8
• Funcionamento 11
• Lubrificação e Resfriamento 11
• Unidade de controle e acionamento 11
• Teste de funcionamento e armazenagem 12
INSTALAÇÃO
• Posição de Instalação 12
• Fixação para Transporte 12
• Montagem do reversor na base 12
• Fixação ao motor 12
- Posicionamento Normal" do" motor 13
- Posicionamento do “V drive 13
• Fixação do Flange de sa ída do eixo propulsor 15
- Alinhamento do reversor 15
• Fixação do resfriador e do comando do reversor 16
- Conexão de água para resfriamento 16
- Conexão de instrumentos de medição 16
• Àcionamento do reversor 16
- Acionamento mecânico 17
• Controle do Reversor 19
- Controle complementar 20
• Medidas necessárias ates do primeiro funcionamento 20
- Abastecimento e verificação do nível de óleo 20
- Inspeção e Instalaçã o 20
OPERAÇÃO
• Processo de engate 20
- Engate de posiçã o neutra à frente e de posiçã o neutra a ré 20
- Engate à ré com a embarcação em baixa velocidade 20
- Engate à ré com a embarca ção em velocidade maior 20
- Mudança de marcha em caso de emergência 20
• Operação com motor parado e arraste das hélices 21
• Operação com controle de emergência 21
MANUTENÇÃO E CUIDADOS ESPECIAIS
• Programa de manutenção 22
• Proteçã o contra corrosã o , conservação 22
• Plano de manutenção 23
• Descrição de manutenção 24
• Versões especiais / Linha
• Troca de oleo— - de fornecimento especial
— — 25
26
• Análise de falhas 27

4
ZF BW-190 series / W-1900
MARINE

Valores de operação
Punção de Bloqueio Pressão de ó leo Pressão de óleo Temperatura do
controle do filtro da embreagem de lubrificação óleo
Pto. medição T 5 2 22 .
11 12.41
Leitura l má x . 24 bar 14 a 15.5 bar >
'
0.4 a 4.0 bar 1 ) normal : 30 a 80 C
°
15
E
nominal i
I
3.5 a 6.0 bari °
má x . . 90 ( oper. normal )
oper. emergência : max .
E
o
. °
má x 105 Cc;bomba

.=S
sg s
ó leo opc. max . 75 C
s / bomba ó leo opc.
( vide pagina 19 )
°
a E 3 l
Alerta 24 bar 1 !
12 bar ‘ > ) * 0.25 bary i 95 C
°
E I
8 £ facilidade min. Pressostato Manómetro T ermómetro
,S 1 de monitorização i 0 a 25 bar 0 a 120 C °
Termostato 2 ou
> -8
Controle
complementar
Man ómetro
0 a 25 bar
I Pressostato
ou manómetro
4 1

*' Pressostato ou
manómetro termómetro '
0 a 25 bar 0 a 6 bar 0 a 120 C
°
Leitura má x . 24 bar 15 a 16.5 bar 1 0.4 a 4.0 bar
i í normal : 30 a 80 C °
90 C ( oper . normal )
15
nominal
3.5 a 6.0 bare 1
max .
°
para oper. emergê ncia:
.= m á x . 105 Cc / bomba
E
o
°.
de óleo opc má x .
c !5
.8a °
75 C sem bomba de
ó leo opc. ( vide página
««
a E
-
to
19 )
2 >
E
8
» £
Alerta
facilidade min.
24 bar
*
Pressostato
13 bar »
Manómetro
> 2 )3 0.25 bar »2
* 950C
Term ómetro
*

\» I§ m
de controle
controle Manómetro
0 a 25 bar
Pressostato ) 4 , 7
Pressostato ou Termometro' *
>• complementar 0 a 25 bar ou man ómetro manómetro 0 a 120OC
0 a 25 bar 0 a 6 bar

Leitura má x. 24 bar 16.5 a 18 bar' 1 0.4 a 4,0 bar 1 1 normal: 30 a 80 C °


max . : 90 C ( oper. normal )
15
.E nominal 3.5 a 6.0 bar 6 > °
p / oper . emergência :
má x . 105 Cc / bomba
E
o °
óleo opc. má x . 75 C
<= (5 °
.82
XI
r*»
s / bomba de óleo opc .
( vide página 19 )
S
o. E
E &
Alerta 24 bar A 14 b a r »‘ ) >
3
0.25 bar » * • 95 C A2 )
°
Manómetro Term ómetro
8 £ facilidade min. Pressostato
I|
.s de controle 0 a 25 bar
4 , 7
0 a 120 C
Termostato21
°
> -s controle
complementar
Manómetro
0 a 25 bar
Pressotato
ou manómetro ’ Pressostato ou
manómetro ou Term ómetro
0 a 25 bar 0 a 6 bar 0 a 120 C
°
1
* Ponto
Vers sem
medi
ão
de
Pomba ae ó leo adicional
ção : 1 a 2 bar
com rota ção entrada 1300 / min. e redução da bomba de óleo A
com rotação entrada 820/min e redução da bomba de óleo B
°
temperatura de óleo 60 a 80 C . posição de engate mesmo sentido ou sentido
oposto

Versão com bomDa de óleo adicional


Ponto de medição : 1 a 2 bar
com rotação entrada lOOOlmin e redução Domtw óe oleo A
com rotação entrada 650 / mm e redução da bompa ae óleo 8
temperatura de ó leo 60 a 80 C , posiçã o de engate mesmo sentioo ou sentioo
° oposto

21
Para sinalização òptica e acústica
31
Com tempo de atraso de 5 a 10 segunoos
4I
Utilize tuDulac ão óe aerivacão
5)
Temperatura do oleo ae 60 a 80 C . oosic ão oe enaate mesmo sentiao ou sentiao
° ooosto
61
Posição neutro
- )
O sistema de sinalizaçã o deve ser desacionado em Dosic ão neutro
Peso isem óleoi Oe acordo com o tipo do torneamento vide oiaoueta

5
DADOS T É CNICOS ( Geral )

Heversor
Motor

+ * +
b

Sentido ít e rotação de entrada do reversor — versão Standard loí hando- se pelo fiange de entrada ) Sentido horário

Rotação nominal do
Código de redução da
motor
Rotação lenta
bomba de óleo ( trabalho continuo ) do motor

A aprox. 1600- 2600 /min. > 400 /min.


B aprox . 1000- 1600/m in. S3 250 /min.

Forças adicionais na em sentido radial máx. 1500 N


entrada do reversor em sentido axial max . 600 N

Alinhamento do eixo propulsor


desloc. angular máx . desalinhamento máx. menor dist â ncia do
"X” do eixo "V " ( mm) mancai "L" Imm )
0.05 0.10 500 para d < 70
1000 para d entre 70 e 100
2000 para d > 100

Dados para o resfriador de óleo Standard

Fluxo má ximo admiss í vel de água para resfriamento 10000 dm 3 /h

Fluxo m ínimo admiss í vel de água para resfriamento 1500 dm 3 /h

Perda de pressão • entrada / sa ída de água a 10000 dm 3 /h 0.35 bar


a 8000 dm -Vh 0.20 bar
a 6000 dm3 /h 0.13 bar

Pressão m á xima da água na entrada do resfriador 2 bar

Temperatura para entrada de água 40°C

Temperatura de funcionamento do reversor 60°C

Tipo de óleo vide lista de lubrificantes 2F TE ML 04

Capacidade de óleo BW 190 /S 195 aprox. 23 I


BW 211 BR aprox. 45 I

Relação de redução vide plaaueta de identificação


Peso

6
f
Sentido de Rotação para Eixo Propulsor em Posição Avante .

Disposi çã o norma ) " ao motor

Motorizac ão simples Motorizac ã o dupla

4^ 4 4 4=§>
O O O
^
o
^ 4=
o
^ o
o o o o o o
o o o o o o
o o o o o o
ll U L vj
OjO- "OrO -

-4^ -4^
4^ 4J> 4£
4=
0
^ ® 0
4
^ 4
^
Disposiçã o " V - drive " ( Versão S )

m 4U
^
4 > 4
^
O O O O O O
o o o O o o
o o o o o o
o o o o o o
-44^2
©
=
®^
4 4=2
©
4=
^ 4=^ ®
4
^
1 prefirivel
2 admiss í vel

7
MARINE

DESCRI ÇÃ O DO REVERSOR STANDARD Para pedidos oe pecas de reposição e consultas, men-


cione os itens indicados em 1, 2, 3 e 5. A letra de
Potência , rotação , redução e plaqueta de iden- c ó digo no item 5 colocada ap ós a redução indica :
tificação
Os Reversores Redutores Mar í timos ZF , s ã o projeta -
Letra de Rotação do motor Rotação do
dos e fabricados de acordo com regulamentos de varias
motor em
sociedades de classificação. A pot ência de entrada apro - c ódigo em regime contí nuo
marcha lenta
vada por estas sociedades, dependem da rotação de
entrada da classe da embarcação e dos regulamentos de
diferenciaçã o de projetos atualmente em vigor. Na
A aprox . 1600 a 2600 > 400
maioria dos casos, os torques m á ximos aprovados pela B aprox . 1000 a 1600 > 250
ZF são també m totalmente aceitos pelas sociedades de
classificação. A redução A da bomba de óleo á Standard .
Se solicitado, um teste completo ou a aprovaçã o em
bancada de teste, poder á ser efetuado peia sociedade de Projeto Geral
classificaçã o especificada pelo cliente.
Normalmente o eixo de entrada gira no sentido hor á -
rio, ( olhando-se peio flange de entrada do reversori .
Reversores proietados esoecialmente para trabalhar
com rotaçã o antl- hor ária, tem uma seta indicadora ao 220 mm para 190. .. 195
sentido de rotaçã o. _ _n 390 mm para 191
A reduclo resoectiva est á impressa na plaqueta de iden-
tificaçã o fixada na parte superior da carcaç a .
fc- *'u

— «•Versão Standard
Versão ( S)

Reversor Redutor vertical "offset " com tr ê s eixos e


duas embreagens de lamelas múltiplas, uma afixada ao
eixo de entrada e outra ao eixo de reversão .
O projeto geral é similar para todos os tipos de rever -
sores.
Nos tipos BW 190,191,195 e BW 211 a saí da é no lado
oposto a entrada.
Oll CAPACITY
Nos tipos BW 190S e BW 195S , a saí da é no mesmo lado
oe entrada.
LllBRICANT SE? Os principais componentes suieitos a desgaste são aces -
ZF-LIST OF LUBHICÍNTS Tí -Mi 04
sí veis e intereambiáveis atrav é s da carcaca, mesmo com
o reversor instalado.
Carcaç a fundida à prova de tor ção, resistente a agua
salgada, de liga leve ( alum í nio ) com superf í cies usina-
H l bar l
k
IMINALCLUTCH OlUFffESSURE
FA5T CRAFT- 1NTERM POWER /SPEED
MAX kW /RPM \
^^ ^ das e furos roscados para fixaçã o de suportes de monta-
gem e carcaç a de acoplamento para versão Standard.
Carcaca de ferro fundido para versão 191.
WORK BQAT CONTINUOUS POWER SPEED Tampas para vedar o lado interno da carcaç a slo incluí -
MAX . kW /RPM das na versão Standard.
Nas versões com tampas de acoplamento, elas são parte
integrantes do reversor .
Dados da plaqueta de identificação : A fim de assegurar longa vida útil e baixo ní vel de
1 Modelo .
ruido todas as engrenagens são dimensionadas para alta
2 N. de série
° .
resistência, cementadas retificadas e a seguir subme -
3 Lista de peças tidas a tratamento especial.
4 N.o de refer ência
Os eixos trabalham em rolamentos anti- fricção. Os
5 Reduções do reversor e letra de c ódigo mancais de encosto do eixo da hélice, estão incorpo -
6 Quantidade de ó leo
7 Peso tsem óleo)
.
rados ao reversor As emoreagens nos eixos de entraoa

8 Lubrificante ( ver lista de lubrificantes ZF TE ML


-
e reversão são do tipo multi lamelas de aco sinterizadc
pressionadas por oleo sob pressão.
04 )
9 Press ão nominal do ó leo de embreagem A bomba de alta pressão assegura raoi óa resposta ae
10 Potê ncia max / rotac ão para ooerac ão intermitente acionamento da emoreagem. Durante o processo ae
para em óarcac õ es ligeiras mudanç a , a pressã o de contato oa emnreaoem e mo óu -
11 Pot ência m á x / rotac ão para emoarcac ão comercia , ada, aarantinao muaanca suave.

8
MAR I NE

Ao mesmo tempo , a emoreagem acionada recebe maior nor á rio ou anti- nor á rio do eixo de sa í da.
fluxo oe oieo oisoersanao assim, rapidamente o calor Para operar a mudanç a de marchas, há uma unidade de
seraoo durante o processo de mudanç a. controle facilmente intercambiá vel, montada na carca-
im caso de falha no circuito hidr áulico acionador , as ca oo reversor , com todas as v á lvulas e outros disposi-
puas emoreagens de lamelas mú ltiplas, podem ser pres - tivos de controie necessá rios aos circuitos de ó ieo lubri -
sionadas mecanicamente, por meio de 3 parafusos aces - ficantes e de serviç o . A unidade e operada mecanica -
s í veis externamente imas somente com o reversor para mente atrav é s de uma alavanca de engate.
dol . Engate de emergência permite rotação no sentido

Reversores redutores mar í timos ZF BW 190, BW 195 ( versã o " Standard ” )

01. Faces da montagem para o reversor


02. Pomo de medição da pressão do ó leo da embreagem
05. Ponto de medição da pressão do ó leo antes do
resfriador de óleo e filtro
07. Bujão de drenagem de impurezas
08. Entrada
10. Bomba de óleo dependente do motor
11 . Ponto de medição da temperatura do ó leo
12. Ponto de medição da temperatura do óleo
15. R esfriador de óleo
20. Dreno de óleo
22. Ponto de mediçã o da pressão do óleo lubrificante
23. Respiro
25. Vareta de n í vel de óleo
26. Saí da
28 . Face de montagem para carcaca de acoplamento
32. Buj ão de dreno
33. Filtro de óleo
34. Controle de emergência do reversor I sentido con-
tr ário da rotação do motor )
35. Entrada para água
36. Sa í da para água
41. Ponto de medição da temperatura do ó leo
44 . Controle de emergência do reversor tsentido de
rotação oo motor )
47. Tamoa para msoec áo
105. Alavanca oe engate

9
Descricão de Funcionamento

Diagrama de fiuxo de forç a dos Reversores mar í timos BW - 190 / 191 e 195
B \V 211 BR
D
1T A
I Engrenagens acopladas
A - Eixo de entrada Br=r S

B Eixo de reversã o
C - Eixo de saí da J®
D - Embreagem oara rotação do eixo E
ae saiba no sentido contrario do
motor — C as
E - Emoreagem Dara rotaçã o do eixo
de sa í da no sentido do motor Fiuxo de transmissã o :

rotaçã o de saí da no sentido


A
contrá rio do motor
C
rotação de saída no sentido
A do motor
C

A transmissão de pot ência para que o sentido de rota- òieo antes do filtro, da pressão de óleo lubrificante e
ção do eixo de saí da seja igual ao do eixo de entrada da pressã o do óleo de serviç o existem aberturas de co -
( mesmo sentido) , e para o sentido de rotação do eixo nexão na carcaça do reversor. Localização e denomina -
.
de saí da se; a contrario ao do eixo de entrada, ( sentido ção dos mesmos , vide diagrama da página 17 .
oposto ), dever á ser executada como indicado no dia-
grama acima.
O torque total pode ser transmitido em ambos os sen- Unidade de controle e acionamento
tidos de rotação. Portanto, reversores idênticos, podem O sistema de controle é montado como um conjunto
ser utilizados para múltiplas aplicações do motor Isto . completo na carcaç a do reversor.
requer menos peç as de reposiçã o e possibilita o uso de
conjuntos de reposição Standard . Ele compreende:
• Uma v álvula principal, para abastecimento e drena -
gem dos pacotes de embreagem.
Lubrificação e resfriamento • gem.
Uma v á lvula de controle para a pressão da embrea -
A carcaca do reversor foi projetada com o reservat ório
de óleo. Uma bomba é instalada para lubrificação, res -
friamento e acionamento das embreagens de lamelas O ó leo que fiui atrav és da unidade de controle é utiliza-
múltiplas. do para lubrificar e resfriar as lamelas de embreagem, as
Esta bomba impele o ó leo do circuito em comum, em engrenagens engatadas
função da velocidade do eixo de entrada. Com a finali- Diferentes unidades de controle são utilizadas, de acor -
dade de assegurar ampla lubrificação no reversor e res - do com o acabamento do reversor.
friamento foi utilizada uma bomba de alta pressão.
Ao acionar mecanicamente o reversor, a v á lvula princi -
O resfriamento do ó leo é efetuado por um resfriador de pal ( v á lvula rotativa) é movida por meio da alavanca de
oleo montado na carcaca e feito de material resistente a engate, montada lateralmente na unidade de controle
agua saioada. Aoós resfriado, o óleo passa atrav és de um atrav é s de um cabo de trac ão- comoressão ou um siste -
filtro ae cartucho Dara a unidade de controle e a seguir ma de articulação. Um mostrador Idisplav » indica a
as emoreagens e aos pontos de lubrificação. marcna engatada. A versã o Standard é de acionamento
Para a medi ção da temperatura .
de óleo da pressão de manual.

1I
MARINE T
Teste de funcionamento e armazenagem tes. Os suportes defixaçã o fornecidos pela ZF est ã o
Antes de fornecer os Reversores /Redutores Marí timos oroviaos de olhais . Em
caso oe suDortes ae fixação
ZF a nossos clientes eies são testados soo carga em oroauzidos pelo estaleiro ou fabricante do motor ,
meios aaequaaos de fixação aevem ser proviaenciados.
dancaaa e, durante esse teste, todas as funções , press ão
de ó leo, temperatura e n í vel de ru í do s ão verificadas e Em circunstancia alguma, o gancho de levantamento
registradas. oeve ser fixo em outros pontos n ão recomendados,
Ap ós o teste de funcionamento, o interior do reversor e como seiam eixo de entrada, eixo de saí da, tampas ou
lubrificado com òieo. como medida da conservação. 0 tuoulac ã o.
reversor pode então ser armazenado em iugar s è co por
até 12 meses, sem que se tenha de tomar nennuma instalação do reversor na base
outra medida especial. Para instalação das cantoneiras de fixação, existem
Quaisquer medidas de conservaçã o necess á rias na parte areas usinadas e furos roscadas nas laterais da carcaca
externa do reversor, dependem das condic ões ao arma- ao reversor. As areas de apoio dos suportes de fixaçã o,
zenamento e devem ser de responsabilidade do cliente. aevem ser superf í cies usinadas.
Medidas de conservação para per í odos de armazena - Se necessário, pinos podem ser usados em pontos indi -
mento devem ser especificadas quando do peaido do caoos nos desenhos de instalação.
equipamento . .
O reversor pode ser montado na base seoaradamente
ou na vers ã o " flangeaao ao motor ' r í giaa ou eiastica -
INSTALA ÇÃO mente.
Ao planejar a instalação do reversor, deve - se deixar su - No caso de um reversor montado elasticamente, a fre-
ficiente espaç o livre ( vide dimensões no oesenho de au é ncia natural dos suportes, também oeve ser calcula-
instalação do reversor ) , para substituição do resfriador da. £ m circunstância alguma , ela devera coincidir com
de óleo, do filtro e para verificaçã o do ní vel de ó leo. auaiauer trequ ència originária do motor. Se o impulso
Os bujões de drenagem também devem ser de f ácil aces- da hélice é absorvido pelo reversor ( rolamentos da héli-
so. Se não houver espaç o suficiente para colocar um ce para impulso de*évanç o e a r é, s ão incorporados ao
recipiente sob a abertura do dreno de óleo aconselha-
mos a instalação de uma tubulação de sucção, presa ao
. reversor ), os suportes dever ão também ser adequados
para absorver o impulso da hélice.

.
reversor em vez de tampas de drenagem de ó leo para
aspirar o ó teo por ocasiã o da troca.
Para alinhar o reversor na base, ( ver fixação do flange
-
de saí da do eixo propulsor ) , deve se utilizar calcos in-
Importante ! teiriç os que atinjam o comprimento total dos suportes
As seguintes conex õ es, devem ser adquiridas pelo clien de fixaçã o. N ão è permitido o uso de calcos avulsos
.
te de acordo com as cargas operacionais previstas : acenas nas á reas dos chumbadores. Os suportes de fixa-
c ão fornecidos pela ZF são providos de furos roscados
• do pela ZF )
suportes de fixação ao reversor ( quando não forneci- para o uso de parafusos de alinhamento. Ap ós fixação
aos suportes na posição desejada, devem - se retirar os
parafusos de alinhamento.
• suporte de fixação para base
• acoplamento flex í vel para motor / reversor Recomendamos o uso de parafusos de ajuste para mon-
tagem dos suportes de fixação à base. Em caso de utili-
• conex ão para eixo da hélice zação de parafusos passantes, colocar também encostos
-
Deve se dispor dos seguintes dispositivos de proteção fixos, no mí nimo, no sentido do impulso de avanç o da
para componentes rotativos, por exemplo: hélice.
• mento flex
de
tampas ção para flanges de saida.
prote - acopla Os tipos de parafusos de montagem ( número , diâmetro,
ível ou para o eixo de acionamento do tamanho ) , dependem das cargas de operação, devendo
volante . ser especificados pelo estaleiro.
• astampas de cobertura e dispositivos de proteção para
cruzetas ( eixos articulados ) . Fixação ao motor
Posição permitida para instalação Acoplamento elástico entre o motor e o reversor
Vide desenhos de instalação do reversor e sentido de Na impossibilidade de execucão de uma conex ão rí gida
rotação da hélice . entre o motor e o reversor , devido a resultado de cálcu -
lo Oe vibração, o torque do motor deve ser transmitido
Fixação para transporte ao reversor por meio de um acoplamento el á stico Isto .
tem a função de prevenir auaiauer resson â ncia, dentro
Os ganchos usados para suspender o reversor para trans - da velocidade operacional, pelo controle da freptièncí a
porte, devem somente ser fixados às aicas disponí veis natural do motor, do reversor e da hélice. Se. em casos
para esta finalidade.
esoeciais não for possí vel evitar ressonâ ncia em deter -
Em reversores sem suporte de fixação, deve se colocar
parafusos nas roscas orev í stas para levantamento e
- -
minada velocidade , deve se estabelecer uma faixa oroi -
oí da Dara estas velocidades. Isto aeoende do valor da
prendimento dos ganchos. Após instalação, estes Dara amoutuae ae vibração calculada.
fusos devem ser retirados. 0 acoDiamento el ástico a ser usado é geralmente sele-
No caso oe reversores com suoortes ae fixaçã o oararu cionaao pelo fabricante ao motor com o aux í lio Oe um
.
sados os ganchos ae suspens ão, pooer ão ser presos nes - caiculo ae viorac õ es torcionals.

12
Se um acoDlamento el ástico e fornecido oeia ZF , oe Posicionamento "V Drive "
acordo com a escolha do fabricante do motor , ou como
estipulado pelo estaleiro, a ZF não pode. de forma
alguma, responsabilizar - se peia qualidade ou durabili-
dade do acooiamento el á stico.
A montagem e desmontagem do cubo de embreagem
do flange de entrada, ou seja, a parte do acooiamento
elástico no lado de entrada do reversor, tem de ser
efetuada de acordo com o Manual de Servi ç o do Rever -
sor.

Posicionamento " normal" do motor

Reversores com flanges oe entrada e saí da no mesmo


lado. são utilizaaos Dara oosicionamento " V -dnve " do
motor ( BW 190S. BW 195S ) .
As condic ões de fixação entre motor e o reversor
s ão iguais ao da vers ão normal , porem um eixo oe
acionamento de tamanho vari á vel é usado entre o
acooiamento el ástico e o flange de entrada do reversor.
As cruzetas do eixo de acionamento criam forç as ra-
diais e torque de flex ão. Além disso, as variações na
distancia entre o motor e o reversor originam forç as
axiais semelhantes àquelas transmitidas pelas cruzetas
ao eixo de acionamentoadicional. O valor total de to-
0 reversor pode ser instalado "separadamente" ou das essas forcas e momentos de flex ão depende do
.
"flangeado ao motor " Se o reversor for instalado sepa t ôrque transmitido, da extensã o do eixo de aciona-
radamente, eie e montado rígida ou elásticamente à mento e do tamanho do ângulo da cruzeta.
base. O motor e em geral , montado elasticamente 0 . Essas forcas s ão absorvidas pela base na ponta do re-
acoplamento el ástico escolhido no lado de entrada,
deve então também poder absorver o desalinhamento versor, pelo eixo de entrada, pela carcaca e pelo su -
.
do eixo do motor ao eixo do reversor Se o reversor for porte de fixaçã o, e na saida do motor pelo aco
plamento elástico, pela á rvore e pela carcaca do motor .
instalado ' separadamente ", nenhuma tampa adicionai
e necessária para o reversor, pois todas as aoerturas na Por esta razão, o acoplamento el ástico deve ser ajusta -
carcaç a do reversor são seladas para evitar vazamento do com suportes adicionais entre os lados prim ário e
de óleo. secundário da manivela.
A flexibilidade do coxim do motor, bem como o Se o acoplamento elástico ou a árvore da manivela do
motor não absorverem as forcas criadas pelo eixo de
correto alinhamento entre motor e o reversor ( em reta-
.
c ão ao reversor ) devem ser assim selecionados, de mo- acionamento um rolamento adicional deve ser instalado
entre o eixo de acionamento e o acoplamento elástico.
do que a carga sobre o reversor, atrav é s do acoplamen-
to flexí vel não exceda o máximo de 600 N em direção Este rolamento pode ser apoiado por um flange sobre o
axial e o máximo de 1500 N em direção radiai. motor, ou então um eixo intermedi á rio pode ser mon-
tado na base.
Se o reversor é " flangeado ao motor ”, o sistema de
Esta última solução também pode ser aplicada em casos
-
flanges fixa o ao motor. Neste caso, motor e reversor
devem estar bem centrados. O acoplamento flexível onde um coxim el ástico do motor não é capaz de
não deverá portanto, absorver nenhuma tor ção causada absorver as forcas adicionais que ocorram.
pelo desailnhamento do eixo. As forcas criadas pelo eixo de acionamento, ocorrem
. .
Obs : Se o reversor for montado elasticamente deve- se oeriodicamente com o dobro de rotaçõ es do motor. Os
suportes de fixação para o motor, ou para o eixo inter -
observar que as condic õ es apresentadas na página
9 ( unidade de controle e acionamento ) , sejam mediário e o reversor devem ter dimens ões adequadas
para evitar distorções, que causariam vibração e ruido.
totalmente seguidas.
Se necessário, a base deve ser reforçada,
O tamanho do eixo de acionamento deoende da saída
do motor, do tamanho do ângulo da cruzeta e da vida
util deseiada. O fabricante desse eixo normaimente tara
recomenda çõ es de acordo com as conoic õ es reais de
ODerac ão que forem encontradas. A fim ae que o eixo
Dossa oqerar de maneira otimizada, os ângulos das cru
zetasoevem ser iguais nas duas Dontas e as cruzetas
oevem estar no mesmo ní vei .

13
Devem ser feitos esfor ç os para assegurar que os â ngulos namento . 0 motor estar á aoequadamente alinhado le
das cruzetas seiam tã o pequenos quanto possí vel ( 7 o a os à nguios da cruzeta de tamanho igual) quando as
.
8 o m á x l e que a secc ão intermedi á ria do eixo de acio- oontas dos dois eixos de acionamento se encontrarem,
namento seja uma massa ainàmica em rota çã o, t ão oe - vide diagrama de instalação.
quena quanto Dossivel. As informações t écnicas for -
Atenção:
necidas pelo fabricante do eixo de acionamento dar ã o
A ZF do Brasil se reserva o direito de n ão conceder
outros detalhes. garantia sobre seus reversores marí timos se n ão forem
Para verificar os ângulos das cruzetas quando do alinha- ODservadas rigorosamente as instruçõ es de manutenção,
mento do motor , dois eixos de alinhamento de iguai lubrificação e instalação, descritos em nossos manuais.
extens ão podem ser instalados no lugar do eixo de acio-

Diagrama de instalação V -drive

1 . Motor propulsor 6. Instalação auxiliar de alinhamento correto entre mo-


2. Acoplamento elástico. Especificado de acordo com tor e reversor, ou seja. para obtenção de ànguios B 1
a potência do motor e o cálculo de vibraçõ es torcio- e B 2 iguais. Instale dois eixos de alinhamento no
nais lugar do eixo de acionamento ( cardan) . Os eixos
3. Eixo de acionamento Icardan) de extensã o variável. devem ter o mesmo comprimento. Alinhe as duas
Escolhido de acordo com as recomendações do fa- unidades de modo a que as duas pontas dos eixos se
bricante. Observar na instalação as instruções ( BI encontrem. Em seguida , remova os eixos de alinha -

= B 2, cruzetas do cardan montadas no mesmo plano ) mento e instale o eixo de acionamento ( cardan).
4 . Eixo da hélice
5. Reversor redutor maritimo com entrada e sa í da do
mesmo lado. ( V -dr í vei

14
Fixação do flange de sa í da ao eixo propulsor dos em coniunto com aaueies do flange ae saí da do
reversor ( forca do material 750 a 900 N /mm' ) .
O flange de saí da do reversor foi projetado de forma
que o torque máximo do reversor possa ser transmitido
por acoolamento de fricc ão. Todos os furos roscados, Alinhamento do reversor
devem ser usados para esta finalidade. Os parafusos cm instalaçõ es de eixos propulsores com fixaçã o rí gida
devem ter qualidade de material, no mí nimo 8.8 ( forca ao flange de sa í da do reversor, este deve ser alinhado
.
de tens ã o mm de 800 N /mm' ) e o mesmo di âmetro com o eixo propulsor. Para esta finalidade, a embarca -
que os furos do flange de saí da do reversor ( vide vaiores ção dever á estar compietamente equipada , flutuando ,
de ajuste e torque de aperto no manual de serviç o ) para que o eixo propulsor esteja na posição de operação
Utilizando- se parafusos de ajuste, os furos roscados oo Se necessário, repita o processo de alinhamento antes
flange do eixo propulsor podem ser abertos e mandrila aa embarcação entrar em serviç o.

Somente um mancai no eixo propulsor ( Fig. A ) acima — que o desalinhamento "y ” e o deslocamento
”x ", não excedam os valores dados na tabela. Ambos
Deve ser possí vel mover o eixo axial e radialmente para deslocamentos podem ocorrer simultaneamente. Se o
que o flange do eixo propulsor possa ser ajustado no eixo propulsor tiver um diâmetro muito pequeno e a
centro do flange de saí da do reversor. O reversor deve distância "L" for muito grande , pode não ser possí vel
ser alinhado de tal forma —
veja também a tabela e medir o valor dado para "y ". Se o eixo propulsor
figura —que o deslocamento angular não exceda o
valor da tabela ( o valor "y " nesse caso pode ser des -
puder ser instalado no centro do flange de saí da
do reversor com uma forca radial m á xima que não
prezível ) . exceda a 500 N , o valor "y ” pode ser desprez í vel.
Se .
este for o caso as instru çõ es de alinhamento ( figura
Dois ou mais mancais no eixo propulsor ( Fig. B ) A ) dever ão ser aplicados
Deve ser possí vel mover o eixo axialmente oara oue c Obs.:Os valores dados oara "x " e "y " se aoncam so -
flange do eixo propulsor possa ser ajustado no centro mente ouanoo a dist ância "L ” entre o fianae do
do flange de saí da do reversor . O reversor aeve ser eixo prooulsor e o mancai fina ) e maior em rela-
alinhado de tal forma - veia tampem a taoeia e figura c ão ao di âmetro "d" do eixo.

15
MARINE

Se o coxim do reversor for extremamente el ástico, a A temperatura correta do reversor é obtida oeio ajuste
conex-ão entre o flange oe sa í da do reversor e o eixo ao fluxo de água para resfriamento. Para essa finalida-
Dropulsor deve normaimente, poder absorver movimen- de. o sistema de tubulação deve ser provido de uma
tos relativos Ipor exemplo os da cruzeta do acopla - restrição, uma v á lvula ou dispositivo similar.
mento ou acoplamento el á stico!. Isto n ã o se apiica se o 0 aumento m á ximo de temperatura da água no resfria -
eixo propulsor també m for extremamente el ástico! . oor de ó leo do reversor é de 3 C e. não tem nenhum
°
significado para o circuito de ó leo do motor . O fluxo
Fixação do resfriador e do comando do reversor maxrnno de agua permitido atrav és do resfriador, nã o
Conex ão de água para resfriamento testes dados são oeve ser excedido, visto que isso pode levar a cavitacão
válidos somente para resfriadores instalados pela ZF ) . no resfriador. Por outro lado, a taxa minima de fluxo,
sempre deve ser mantida, senão pode haver formação
Uma parte do volume de calor gerado no reversor e de lodo no resfriador após per í odo relativamente curto
absorvido por radiação da superf í cie da carcaca, a outra ae operação.
atrav é s do resfriador de óleo.
As tubulações e v á lvulas de bloqueio do circuito de
O projeto Standard tem um resfriador de óleo de mate- agua salgada, devem ser de cobre ou materiai que conte-
rial resistente à agua salgada, montado na carcaça do nna cobre, para operação em água salgada ou salobra.
reversor, com todas as tubulações de óleo necessárias
conectadas permanentemente. As conex ões para entra- Tubulações de aç o galvanizado, não dever ão ser uti-
da e saí da de água que est ã o localizadas ao lado do nzaaas. devido a risco de erosã o da camada de zinco e
.
resfriador estão fechadas Os fianges de fechamento po- fragmentos de ferrugem oue se aeoositam nos lados dos
dem ser usados como fianges de solda, ouando aa insta - fianges da tubulação do radiador . Dentro ae curto
lação das tubulações de água. tempo, isto causar á dano de corros ão ao radiador .

Para posicionamento das conex ões de entrada e sa í da As tubulaçõ es devem ser conectadas ao radiador, de
de água, deve- se tomar como referê ncia, o desenho de forma a evitar fadigas e for ç as de repercussão, causadas
instalação do reversor. As conex ões de entrada e saida por expansão t érmica. Se o percurso das tubulações de
de água não devem ser intercambiadas. agua tornarem isto inviável, conex ões flex í veis dever ão
Para o fluxo de água máximo permissí ve! e perda de ser montadas e dispostas o mais pr óximo possí vel do
pressão entre a saí da e entrada de água, vide "Dados radiador.
T écnicos". A pressão da água não deve exceder 2 bar.
O resfriador è dimensionado de tal modo que havendo Fixação dos instrumentos de medição
temperatura ambiente de 60 C e entrada de água de
°
'

Os dispositivos de controle mínimos necess á rios ( forne-


40° C, possa se assegurar uma dissipação t é rmica sufi - cidos opcionatmeme ) devem sempre estar presentes,
ciente, mesmo nos casos de carga total à plena rotação sem excessão. Os dispositivos necess á rios para esta
do reversor. finalidade devem ser fixados de forma a facilitar a leitu-
ra dos instrumentos, mesmo sob condições desfavor á-
veis. As indicações oas escalas dos instrumentos, devem
ser ajustadas de modo a obter alcance máximo do pon -
Disposição do resfriador de óleo no teiro dentro da faixa operacional especificada.

circuito de água salgada Além do controle m í nimo or é -estabelectdo , outros


instrumentos de medição ou controle poder ão ser
Dispositivo de controle instalados nos locais fechados por bujões.
para o motor Acionamento do revarsor

G
Bomba de água
r
Á gua de
0 reversor pode ser acionado mecânica, pneum á tica ou
eletricamente, de acordo com a finalidade prevista. O
acionamento mec ânico é Standard.
salgada esfriamento
O mecanismo de acionamento deve ser projetado de
proveniente do
forma que o processo de engate somente possa ocorrer
/N resfriador
do óleo
na posição de marcha ienta.
Isto pode ser mais facilmente obtido, atrav és de engate
por alavanca única, no caso de dispositivos de ajuste de
aceleração do motor e acionamento do reversor, aco-
plados mutuamente.
Um dispositivo dedesbloqueio de trava, deve ser insta-
Resfriador de óleo lado para Que o motor possa atingir rotação elevada
para msoec ão ou aquecimento, sem necessidade de
mudanç a de marcna do reversor.

16
MARINE

Acionamento mecânico indicador na alavanca de muaanca, deve afastar para a


posiçã o " mesmo sentido ” ou " sentido oposto ”, confor -
Em reversores mec â nicos, a v álvula de carretei é instala -
da horizontalmente na unidade oe controle. A alavanca —
me deseiado vide diagrama.
de mudanç a e montada no eixo estriado, aue sai oa
Diagrama da posição “ neutro ”
unidade de controle e é fixada Dor um Daraíuso.
A partir da posição avante ou á r é, coloque a alavanca
O orifício na aiavanca de mudanç a aestina- se a fixaçã o
em " neutro ”. O pino indicador da alavanca oeve apon-
do cabo de trac ã o- compressã o, ou do sistema de art
tar para a posição " neutro ”.
culacão de engate. Ap ós afrouxar e remover o parafuso
de fixação, a alavanca de mudanç a pode ser aesiocaaa Uma operação na faixa de engate indefinida poder á
de 10 C do centro do eixo — corresoonae a 8 mm ae resultar em danos à s embreagens. Por este motivo,
°
afastamento do centro do furo e montada novamente deve- se controlar ou corrigir seu curso em perí odos
pr é-determinados e apos conserto ou revisão.
As distâ ncias entre o furo do piv ô e os â ngulos da
v álvula de carretel s ã o selecionadas de forma a pos - Quando a dist â ncia entre o dispositivo de acionamento
sibilitar a fixação direta dos dispositivos standarc e alavanca de mudanç as for muito grande, é difí cil
de engate a distâ ncia, com um curso de aproxima - manter a posição especificada, por meios mec ânicos.
damente 25 a 35 mm ide " neutro ” a frente ou a Em tais casos recomendamos a utilização de disposi-
r é ). A unidade de controle tem dois furos M 8 para tivos pneumá ticos ou elétricos para o reversor.
fixação de um mancai Iroiamentol ae reaçã o oara c Obs.: Ap ós o ajuste, a alavanca de mudanç a deve ser
cabo de trac ã o- compressã o. í irmememe fixada ao eixo, de modo aue ela não
As dimens ões deste mancai e a posi ção aa alavan - possa girar em torno do mesmo. Cuidado esoeciai
ca de mudanç a, devem ser selecionadas ae moao deve ser tomado para que as posiçõ es interme-
que o cabo de trac ã o- compressã o. se posicione num diá rias entre “neutro ” e avante ou r é, sejam pas -
ângulo de aprox . 90 em relação á alavanca de mu- sadas rapidamente. Em hipó tese alguma deixe a
°
danç a. Um chanfro indica a posiçã o neutro te órico da alavanca parada nestas posições.
v álvula de carretel. Operaçõe dentro das "faixas de engate indefi-
*
nidas" podem causar danos às embreagens e por
esta raz ão, os movimentos de mudanç a no rever -
Ajuste das posições da aiavanca de mudança
A partir do "neutro ", coloque a alavanca de mudanç a . -
sor devem ser verificados a invervaios regulares,
bem como após todos os consertos e revisões, e
em avante ou à r é, e ajuste o ângulo de engate. O pino ajustados se necessário.

17
MARINE

Acionamento mecâ nico Reversor B \Y 190 Sé ries / B \Y 211 BR

Posiçã o " neutro "


Pino indicador da 103 Pos. de engate "sentido oposto "
oosição de engate 104 Pos. de engate " mesmo sentido "
121 Encosto
V álvula de 122 Pos. indefinida (passar rapidam. ) 1

123 Posição " neutro"


/ carretel

il r <n)\ Parafuso de
fixação
y !

L Unidade
oe controie
V
1 i
i

12° .

Furo para
fixação de cabo

Alavancâ de comandr
Espessura 6 mm
Posição de engate Posição de engate
"sentido oposto " "mesmo sentido "

N.
I-
XO
x

' \

*;
!•

18
Controle do Reversor
— Dispositivos de controle do reversor

Diagrama dos pontos de medição

22

Liiriír^-
@ I
/ ]H

\i/ \[/ í
I
"Jfv
* V}- J
r

! Ponto de medição Função de controle Dispositivos de controle


5 Condições do filtro Pressostato e dispositivo de alerta.
22 Pressão de óleo lubrificante
2 Pressão de ó leo da embreagem Manómetro
11, 12, 41 Temperatura do óleo Termómetro, de 0 a 120 C.
°
Os dispositivos de controle minimos necess á rios devem do ó leo da embreagem, consta da documentação técni-
.
estar presentes, sem exceção Al ém disso, o reversor ca e também está gravada na plaqueta de identificaçã o.
contém saldas de medi ção para dispositivos adicio- A indicac ão da pressão do óleo da embreagem se aplica
nais de controle { vide seção "Controle Complemen- a ambas posições de engate, no "mesmo sentido" ou
.
tar") .
" sentido contrário" do motor Em posição "neutro" a
pressão do óleo neste ponto de medição cai de 6,0 para
Pressão de óleo na entrada do filtro ( ponto de medição
5)
.
3,5 bar dependendo da rotação de entrada e tempe-
ratura do óleo. A pressão do óleo da embreagem deve
Este ponto de medição tem a funçã o de controlar o ser medida com um manómetro .
filtro de ó leo. Com temperatura normal de operação e 5 e esta pressão estiver de acordo com os valores espe-
com filtro limpo, a queda de pressão ser á de 0,5 a 1.0 cificados, dentro das condic ões acima mencionadas, a
bar. Antes do filtro ela sera maior, acrescentando- se lubrificação do reversor estar á assegurada. Por esta
este valor a pressão de ó leo existente no ponto 2. raz ão, o controle da pressã o do óleo em separado ( pon-
Qualquer elevação adicional na pressão do óleo indicar á to de medição 22) será desnecessário.
bloqueio crescente do filtro.
Um oressostato deve ser usado para controle. Ele deve Temperatura do óleo (ponto de medição 12)
ser ajustado oara sinalizar e enviar um sinal de alerta, Um termómetro com faixa de medição entre 0 a
auando a pressão se eleva acima de um valor pré esta- - °
120 C, deve ser utilizado oara controlar a temperatura .
belecido. A vaz ão de água pelo resfriador é regulada de modo
que a temperatura do ó leo oermaneca dentro da faixa
Pressão do ó leo da embreagem ( ponto ó e medição 2 ) normal recomendada durante o funcionamento. A tem-
O ajuste da Dressã o do ó ieo varia de acorao com o tiDo oeratura m áxima do reversor, n ão deve ser excedida
ae reversor e seu toraue ae entrada . A oress ã o nomina aurante o funcionamento contí nuo.

19
MARINE

Controle complementar Dara a area aprooriada da unidade de controle . Dara


Se um ní vel mais amoio ae controle ao reversor for
tooas asoosicões ae engate . Se necessá rio , este meca -
nismo dever á ser aiustado .
desejaao, pontos ae medição adicionais ser ã o forneci -
dos, por ém os valores ser ã o os mesmos indicados ante -
normente.
Neste caso, recomenaamos o seguinte : OPERA ÇÃ O
Pressão do óleo antes do filtro (ponto de medição 5 ) Durante a operação, o reversor n ã o requer nennuma
Se o controle for efetuaao por meio de um manòmetrc atenção especial, exceto o controle dos instrumentos
e um dispositivo de alerta, uma conex ão T pode ser inoicaaores de temperatura e ae pressão do oleo.
fixada ao ponto de medição 5, para a conex ão simult â -
nea de um manómetro e um pressostato. Também e Processo de engate
possí vel usar um pressostato com chave autom ática, Os cicios de marchas a seguir descritos , produzem de
para conex ão de dispositivo de alarme e pressostato acorao com a nossa pr ática, um comportamento opera-
remoto. Com o uso de um man ómetro, este dever á ter cional otimizado em relação a um percurso de frena-
uma faixa de leitura entre 0 a 25 bar . aem relativamente curto da emOarcação, com rendi-
A pressão do ó leo n ão deve exceder mais de 6 bar o . mento m áximo das embreagens de inversão do reversor
valor correspondente no ponto de mediclo 2 nerr . e, conseauentemente, do equipamento de acionamento
exceoer o valor do sinai de alerta transmitido. completo .

Recomendamos, DOIS, que as sequ ê ncias oe engate aqui


Pressão do ó leo lubrificante iponto de medição 22 ) esQeci í icadas, seiam rigorosamente oDservadas.
A pressã o do óleo pode ser controlada no ponto ae
Os ciclos de marchas de "neutro " para "avante " ou
medição 22, com um manómetro ou pressostato.
Dara marcha à r é " devem ser executadas rapidamente.
Dependendo da rotação de entrada e temperatura do N ão se deve permanecer nas areas intermedi á rias entre
óleo, a pressã o do ó leo lubrificante ser á de 0, 4 a 4, 0 as oosic ões de engate, conforme descrito anteriormente.
bar.
Se for usado um manómetro deve- se lembrar que so inversão de "ponto neutro" para " avante" ou "ponto
mente leituras aproximadas poder ão ser feitas se a pres - neutro " para "r é" ( o eixo propuisor está frenado ou
são do óieo lubrificante for menor que 1 bar . Por essa funciona ientamente ) .
raz ão, a pressã o do ó leo lubrificante deve ser contro Com o motor em marcha lenta, engate o sentido de
lada no ponto de medição 22 ( vide valores de opera- direção desejado e mantenha - o nesta posição por 1 a 2
ção) . segundos aproximadamente. A seguir, aumente a rota-
c ão do motor até a velocidade operacional desejada.
Se o controle for efetuado por pressostato, ajuste- o
para emitir um sinal de alerta quando a press ã o do ó leo
lubrificante cair da marca minima de alerta.
inversão de " avante" para "r é" ou vice versa com a - .
embarcação em baixa velocidade
Coiooue o motor em marcha lenta , inverta o sentido de
Temperatura do ó ieo ( pontos de medição 11 a 41) rotação e mantenha - o nesta posiçã o por 1 a 2 segundos ,

Outros sensores t érmicos Doder ão ser conectados aos aproximadamente. a seguir, aumente a rotaçã o do mo-
pontos de medição 11 a 41 para complementac ão de tor ate a velocidade operacional desejada.
termómetros e dispositivos de alerta, para proteção
contra superaquecimento. Estes instrumentos devem inversão de "avante " para "r é " ou vice versa, com a
.
-
ser ajustados de acordo com o valor de alerta especifi embarcação em velocidade maior
cado, conforme tipo do reversor. Coloque o motor em marcha lenta, a posiçã o de mar -
cha " avante" permanece engatada para que se obtenha
Medidas antes do primeiro funcionamento um rendimento m áximo da ação de frenagem do motor
sobre a hélice, at é que a velocidade do motor tenha
Abastecimento e verificação do ní vel de óteo atingido a marcha lenta. Engate o sentido de rotação
" marcha à r é" e mantenha- o nesta posição por 1 a 2
Vide seção de "Manutenção " para procedimentos cor -
retos. segundos aproximadamente. A seguir, aumente a ro-
tação do motor at é a velocidade operacional desejada.
Inspeção e instalação
Inicialmente gire o motor e depois o eixo propulsor . Mudança de marcha em caso de emergência
Verifique se funciona livremente. Em caso de emergência, é também poss í vel efetuar uma
muaanç a de "avante" para "r é " a uma rotação maior
Verifique se os oarafusos de fixação do reversor e da
base est ão bem apertados. Verifique se os oarafusos
Dor
.
do motor . Por é m, neste caso aconselhamos aguardar
1 a 2 segundos aoos o engate na posição de marcha
que fixam o flange da h é lice ao eixo de saida do rever -
a re , antes de aumentar a rotação do motor.
sor, bem como, aqueles no lado de entrada do reversor
estão corretamente apertados. Verifique também a Durante tais manobras, deve- se observar pue muitos ca-
fixação dos instrumentos de controle, tubulações ae sos ideoendendo do tipo ae emDarcac ã o ) . obtem se -
agua, de resfriamento e conex ões elé tricas. acenas uma redução m í nima comoaraaa a seaúència oe
engate acima oescrita. Portanto, aoesar aa ocorr ência
Teste de funcionamento do sistema de mudanç a oe esfor ç os mec â nicos maiores ao reversor não h á .
O orno indicaoor na aiavanca oe muoanca aeve aoonta - aumento ae seguranç a na iminência ae uma colisã o.

20
MARINE

Operação com o motor parado e o eixo propul - mento e a alavanca na unidade ae controle deve ser
sor girando mantida em posição neutra .
Se o eixo propulsor estiver giranao pelo fluxo de agua O controle de emergência deve ser posto em serviç o na
com o motor paraao, por exempio, ao rebocar a emoar - seguinte ordem :
cac ão ou ao desacionar um sistema mú ltioio. e necessá - 1. Desligue o motor
rio colocar o reversor em posição ' neutro ' ' , esta ope-
ração pode ser mantida no m á ximo durante 24 horas.
2. Remova os buiões .
Após este periodo, ligue novamente o motor lem 3 . Apiique a embreagem a ser utiiizada.
Qualouer rotação ) , durante ao menos 15 minutos , a firr. 4. Coloque a chave " AUen " em uma das 3 aberturas
de lubrificar o reversor . 0 reversor deve estar em neu - ate o encosto. Gire o eixo de entraaa do motor ou
tro. A seguir , o modo de operação acima descrito pode do reversor vagarosamente, at é aue a cnave possa ser
ser mantido por mais 24 horas. Este procedimento empurrada axiaimente por mais 20 mm aproximada-
pode ser repetido tantas vezes quanto necessário. mente. ( A direçã o de oiro é opcional , depois que um
Uma outra possibilidade é equipar o reversor com bom -
ba de ó leo acionada pelo eixo da h élice iver "For -
°
â ngulo de no m á ximo 120 tenha sido girado, esse
oonto deve ser aicancado ). Localize o centro do pa-
necimento Especial ” na pagina 231. Com reversores rafuso, rodando o eixo de entrada livremente para
equipados com esta bomba, esta operação é possive tr á s e para frente, at é que a chave possa ser intro-
por oeriodos ilimitados. duzida no centro da abertura do furo.
Seja qual for o procedimento seautdo . a temperatura oo 5. Coloaue a chave no nexagono interno ao oarafuso .
ó leo do reversor aeve ser atentamente observada, nã o girando- o vagarosamente em sentido horano, ate
devenao exceoer a 75 C. Se a temperatura do ó leo ao
°
reversor exceder esta marca, o reversor devera perma-
que se trave. Repita esse proceoimento nos dois
outros parafusos de fixação. Em seguida, reaperte
necer em neutro at é abaixamento da temperatura. So - todos os tr ès parafusos com um torque de aperto de
mente ent ão, ser á possivel prosseguir com a operação aproximadamente 25 Nm.
normal, conforme descrito no "Processo de engate "
na pá gina 18. 6. Coloque os parafusos externos.
7 . Ligue o motor e conduza a embarcação a um porto
Operação com engate mecânico mais próximo de um Concessioná rio ZF.
Se nã o houver nenhuma transmissão de pot ência, ent ão O controle de emergência é desligado na sequência 1 - 4
há uma falha no reversor. Em tais casos, as lamelas das ( da mesma forma como foi ligado ) . Então, como descri-
embreagens, podem ser aplicadas mecanicamente por
to no sub- item 5. coloque a chave Allen no parafuso de
parafusos de fixação instalados no reversor . Tr ê s para
fixação e desparafuse- o girando v árias vezes no senti -
fusos de fixação são disponí veis para cada embreagem,
estando acessí veis externamente na parte traseira da
.
do anti - hor á rio até o encosto, produzindo um torque
de 10 Nm. Repita o procedimentp para os outros dois
carcaç a oposta ao lado de entrada do reversor. As aber - parafusos e em seguida, coloaue os bujões externos.
turas da carcaca s ão fechadas por bujões. Esses dados se
aplicam somente a revers ão com sentido normal de ro
tac ão, ( sentido horá rio, olhando- se pelo flange ae en -
trada ) .
Na versão do motor com sentido de rotação anti- hor á
rio, ( olhando- se oelo flange de entrada ) , o controle de
emergência opera somente com sentido de rotação con-
tr ário ao do motor ) .
O controle de emergê ncia deve ser utilizado de acordo
com as seguintes condições:
a ) A pressão do ó leo da embreagem ( ponto de me-
dição 2 ), quando em temperatura normal de ope-
ração, deve ser de pelo menos 3.5 bar .
b) Sem pressão de ó leo da embreagem ( ponto de medi -
.
ção 2 ) mas com press ão de óleo de lubrificação
.
( ponto de medição 22 ) de pelo menos 1 bar à uma
temperatura normal de operação e a uma velocidade
de entrada de aoroximadamente 5Q% da velocidade
normal de operação.
c ) Uma chave Allen ( hex ágono externo SW 8, compri-
mento 280 mmi , necess á ria Dara o controle de emer -
gência em serviç o, que pode ser obtida da 2F ( nú -
mero 9 X 56001260) .
d) Em caaa reversor , somente uma emoreagem dé cada
34. Controle de emergência, rotação contr á ria do mo-
vez cevera ser acionada , oois caso contr ário, o rever -
tor
sor ser á bloqueado. Pela mesma raz ão ( ao usar con-
44. Controle de emergê ncia, rotação no sentido do
trole ae emergê ncia) , o disDositivo ae acionamento
motor
do reversor normal, deve ser oosto fora de funciona -

21
MARINE

MANUTENÇÃ O E CUIDADOS ESPECIAIS Proteçã o anti- corrosão K 2 esta revisão devera ser efe

tuaaa ao ó s per í odos de inatividade suoenores a ô me-


Plano de manutenção ses A revisão K 2 também ooder á ser efetuada em vez
de K 1. em casos de perí odos de inatividade menores.
Serviç os peri ó dicos de manutenção .
Proteção anti- corros ão K 3 - deve ser efetuada no má xi-
Tipo de | Horas de Serviç o 1 mo aentro de 36 meses. Esta revisão també m ooae ser
Valor limite
manutenção i permitido executada de acordo com K 2. Porem, neste caso, ela
At Cada dia ae servi ç o i 3 meses , consulte oeve ser repetida a cada 9 meses.
tampem K 1 , K 2

6 meses
Proteção contra corrosão
A2 500
A3 1000 1 ano Conservação
A4 4000-6000 5 anos Proteção anti- eorrosão K 1
A5 Cada revisão geral Depende da D è oartida ao motor e deixe o reversor funcionar du -
oo motor i condicão operacional rante 5 minutos, a fim de iubrificá - lo completamente,
Serviç os complementares de manutenção, executados com o motor em marcha lenta ou a uma rotação um
POUCO maior. 0 reversor pode estar em posição "neu -
uma única vez, no caso de reversores novos ou recon-
trc ". "mesmo sentido " ou "sentido oposto ".
aicionados .
Este oroceoimento sempre deve ser reoetido a cada 10 -
Tipo de |
Horas da rarvico Valor limite 20 aias no m á ximo. Verifique se houve conaensacio de
manutançàoi
agua no ó leo ( emulsão ) , por ocasião da recolocac ão em
50-100 12 meses
21 marcha ao equipamento. Efetue este exame logo ao ó s a
corrosã o ap ò s parada do motor. O óleo n ã o deve ficar turvo.
Medidas necessárias a proteção contra
longo per í odo de inatividade.
Proteção anti-corrosão K 2
Tipo da Per í odo de
manutenção
Execução inatividade Ao terminar o Der í odo de operação, drene o óleo do
reversor e encha com óleo anti -corrosão at é a marca de
Kl Cada 10 a 20 dias at é 6 mases
medição inferior da vareta de nivel de óleo ( execução :
K2 após per íodo mais de 6 meses vide instruções de serviç o de manutenção - página 22 ) .
da operação
Utilize o óleo anti-corrosão Classe C 642 ou C 644,
As horas de serviç o indicadas no cronograma de manu - conforme instruções Ml L L 21260.
tenção e os serviç os de controle e manutenção especifi - Logo a seguir, deixe o motor em funcionamento na
cados no plano de serviço de manutenção, s ão resultan- posiçã o "mesmo sentido" ou " sentido oposto " durante
tes da Prática Operacional Média. Portanto , os dados de- aoroximadamente 5 a 10 minutos em marcha lenta
ver ão ser interpretados apenas como valores de referên- acelerada ( m áximo 50% da rotação nominal de funcio-
cia. Em caso de condic ões operacionais especiais poder á namentol . Pare o motor e proteja o reversor externa-
se necessário alterar o cronograma e piano de manuten- mente contra corrosão.
ção.
Aiém disso, é conveniente adaptar - se as horas de servi ç o Ampliação do per í odo de revisão para 9 meses
aos per í odos correspondentes de manutenção do motor, Deixe o motor em funcionamento por aproxima-
desde que em consequência nã o excedam demais o pe- damente 5 minutos. A seguir, drene o ó leo de conser -
rí odo de operação. Isto é partícularmente válido para vação ( preservação! e encha o reversor com o tipo e
os tipos de manutenção A 4, A 5 e K. quantidade de óleq especificados.
-
As medidas de proteção anti corros ão necessárias ap ós Acione o motor novamente e deixe- o funcionar por
per í odos de inatividade mais prolongados, num re- .
pelo menos 15 minutos Durante este per í odo a alavan-
versor instalado em navios, dependem principalmente ca de embreagem deve ser acionada v árias vezes. A
das oscilações de temperatura, umidade do ar e teor seguir , repita o procedimento K 2 como descrito acima.
salino na casa de máquinas. Portanto, as medidas de
-
proteção anti corrosivas e os intervalos de aplicac ão Colocação em operação apòs o procedimento de cor -
especificados, deverão ser considerados valores de refe- rosão K2
.
r ência Em caso de dúvida, sugerimos executar as medi-
Acione o -
motor e deixe o funcionar por aproxtmada -
-
das de proteção anti corrosão de modo semelhante
mente 5 minutos, para que toda a água em processo de
aquelas do motor.
condensação acumulada no reversor se misture ao óleo
Se o perí odo de inatividade não exceder a 3 meses , -
anti - corrosão. Retire o óleo anti corrosão e abasteç a o
geralmente é desnecessá rio a execuc âo de medida de reversor com o tipo e quantidades corretos de óleo
orotec ão anti -corrosão. esDecificados.
Para oerí odo de inatividade inferior a ô meses, reco- Conservação a longo prazo • K3
mendamos sempre a execuc âo da meoida de Drotecão
anti- corrosão Kl a cada 10 20 dias. Conforme o esta - .
Proceda da mesma maneira oue descrito em K 2 oorem
do do oieo lubrificante contido no reversor . faz - se ne - sem a necessidade oe acionamento aas embreagens.
.
cessá rio uma troca de oleo. de acorao com o tipo de
.
manutenção Zl ames oo reinicio de ooerac âo.

22
MARINE

PLANO DE MANUTENÇÃO
Tipo de manutenção N.
° Serviç o de manutenção Ferramentas
necessárias

periódica Única
vez

A5 A4 A3 A2 A1 Z1
101 Controie ao ní vel de ó leo

102 Giro comoieto da borboieta do filtro

103 Inspeção visual

121 Limpeza externa do reversor

122 Reaperto oe parafusos de fixação e conex ões Ferramentas ae


acessí veis externamente bordo

123 Verificaçã o do ajuste da posição de engate

124 Lubrificação das peç as móveis externas

141 Troca de óleo Ferramentas de


bordo

142 Limpeza do filtro de óleo Ferramentas de


bordo
:
*5;
t» ' 161 Acoplamento elástico, inspeção visual

162 Suoortes flex í veis do motor e reversor ,


inspeçã o visual
Mi £
.. : :v .

163 Lamelas de embreagem, inspeção visual Ferramentas de


bordo

164 Engrenagens, inspeção visual Ferramentas de


bordo

165 * Verificaçã o da bomba de ó leo Jogo de ferram.WI

166 Verificação da unidade de controie Jogo de ferram WI.


168 Reajuste dos dispositivos indicadores

169 * Limpeza oo resfriador de ó leo

200 * Revisão básica do reversor Jogo de ferram.W 2


TI TI TI T1
+
T2 T2 Conjunto de Decas de reposição necessárias
+
NB
*
Obs.: Vide instruções no manuai de serviç o
NB : Pecas oe renosic ã o conforme especificações
TI, T 2: conjunto de pecas vide lista de oecas ae reoosic â o
W 1, W 2: coniunto de ferramentas - vide manual de serviç o

23
MARINE

Descrição dos serviç os de manutenção • motor acoplamento elástico


/

Serviç o de manutenção 101 • carcaca do voiante / carcaca do reversor


Verificação do n í vel de óleo • fiange de saí da do reversor /flanae da h é lice

O ní vel de óleo situa- se entre as marcas superior e infe- • suoorte de fixac ão / suoorte da base
rior oa vareta medidora ivide figurai . As conex ões de entrada e sa í da do resfriador de òleo e
aos dispositivos de controle, també m devem ser exami-
naaas e reapertadas, se necessário.
A tenção :
A vareta indicadora de n í vei Para que os torques de aperto Ivide manual de serviç o )
.
de óleo somente deve ser re - sejam mantidas, estes serviç os devem ser feitos com
reversor frio laprox. 20 C ) .
tirada com motor parado, pe -
lo menos durante 2 minutos ,
°
pois do contr á rio há o perigo Serviç o de manutenção t 23
de queimaduras por óleo Verificação do ajuste da posição de engate
-
quente ao retirá la. Afrouxe a conex ão mec ânica entre a alavanca seletora
Em caso de abastecimento do reversor e a haste de acionamento, ou o cabo de
trac â o - comDressão e coloque a unidade em ponto neu -
inicial , apos reoaros ou limpe-
tro. O orif í cio na aiavanca e a haste ou o engate do
za do filtro de ó leo. aeve se - caoo ae trac âo- comDressão, devem estar aiinhados.
considerar que parte do óleo
permanece no resfriador ae Engate a posição avante na unidade de controle e mova
.
óleo nas tubulações, ou ainda a aiavanca seletora para a posição mesmo sentido de
no compartimento do filtre , rotaçã o ou sentido contr á rio do motor at é o encosto O .
não retornando at é a carcaca orif í cio na alavanca seletora, deve alinhar - se com o ori -
do reversor. Portanto , o ní ve .
fí cio na haste ou no cabo Verifique a posição "à ré"
de óleo deve ser verificado da mesma maneira. As posições de engate especificadas,
novamente, depois de aproxi - devem sér necessariamente obtidas. A haste de acio-
madamente 2 minutos, deven namento pode .ser reajustada se necessário. De modo
do ser completado, se neces - algum, a alavanca deve ficar presa na área intermediária
sário. entre o ponto neutro e pontos de engates.

Serviç o de manutenção 102 Serviç o de Manutenção 124


móveis externas

Lubrificação de peças
Giro da borboleta do filtro
Gire a borboleta do filtro, 1 a 2 voltas, lentamente em Somente necessário em reversores de acionamento
mecânico ou pneumático ".
1

sentido hor ário, durante a marcha lenta do motor


Lubrifique as pecas móveis do sistema de acionamento
Serviço de manutenção 103 í cabecote da forquilha ( cruzeta } na alavanca seletora.
Inspeção visual conex õ es da articulação e conex ão da unidade de con-
Verifique se há vazamentos nas sa í das do eixo motriz e trole ) levemente com com graxa de lí tio saponificada ,
movido, na carcaç a do reversor e nas conex ões de tubu - de uso geral.
lação de óleo e instrumentos de controle e na conex ão
da tubulação de óleo e instrumentos de controle e nas
conex ões de água de refrigeração finspec ão visual ) . —
Servi ço de Manutenção 141 Troca de óleo
( Estes serviç os devem ser executados, se possí vel, junto
Serviç o de manutenção 121 com o Serviç o de Manutenção 142 ).
Limpeza externa do reversor
Limpe a pane externa do reversor com um agente de Remova a de óleo, desenrosgue o tampão de
vareta

limpeza frio, ò leo diesel ou similar, para tornar mais drenagem dodetntor e drene o óleo.
f ácii a inspeção visual. Coloque um novo anel de vedação no tampão de
.
drenagem Enrosque o tamp ão novamente e aperte-o.
importante ! No caso de conex ão de uma unidade de suecio de óleo
N ão deixe que os componentes de borracha, mangueiras ao reversor, espire o óleo e a seguir feche-a novamente.
ou aneis de vedação do eixo entrem em contato com Para abastecer de óleo remova o plugue de filtragem do
o agente de limqeza . òleo ou a tampa de Inspeção.
Abasteça com óleo novo.
Serviç o de manutenção 122
Ao montar o filtro utilize novas juntas no caoecote do
Reaperto dos parafusos de fixação e conex ões acessí veis
externamente
filtro, cologue novo anel de vedação no bujão de de -
tritos , rosqueie e aperte- o .
Reaoerte todos os oarafusos e conex ões. Especial cui -
dado oeve ser aaoo as seguintes conex ões pertencentes A seguir verifique o ní vel de ó leo ae acordo com o
ao : Serviç o ó e Manutenção 101 .

24
MARINE

Tipo de Ó leo Serviço de Manutenção 164 — Exame dos dentes das


( Vide " Resumo das Esoecificac õ es T écnicas " ) engrenagens
É permitido o uso de óleos em conformidade com a
Este servi ç o dever á ser efetuado mais adeouadamente
em conjunto com a troca de ó leo . Vide Serviç o de
iista de óleos lubrificantes ZF TE - ML 04 , em vigor .
Manutenção 141 ) .
Uma lista de lubrificantes v á lida acompanna o reversor
por ocasi ão do fornecimento. Ela poder á ser encomen-
Remova a tampa de inspeção e examine os dentes das
engrenagens do eixo motriz , do eixo intermedi ário e do
dada em todos os Postos de Assist ê ncia T écnica ZF .
eixo movido . O desgaste dever á ser o mais uniforme
possivel ao longo do dente, a partir de seu centro. Os
flancos dos dentes não dever ão apresentar quebras ou
Quantidade de Ó leo
outras falhas devidas ao uso.
Para reversores BW/BU. . .

195,. . . 19GS .. . . 195S aprox . 23 litros


Para reversores BU 191. . BW 211 BR aprox. 32 litros
Serviço de Manutenção 1S 5 e 166
ê imprescind í vel a medição com vareta de óleo . Consulte Manual de Servi ç o para instruções .

Serviço de Manutenção 142 — Limpeza do filtro de Serviço de Manutenção 168 — Reajuste dos instrumem
óleo tos de indicação
Este serviç o devera , se possivei ser eí etuaao coniun Teste se os instrumentos ae inaicac ã o de ó leo e de
tamente com os Servi ç os de Manutenção 141 ) . temperatura est ão indicando o vaior correto .
O filtro de óleo deve ser manejado com o reversor para Primeira possibilidade :
do, como descrito no Serviç o de Manutenção 102 . Conectar em paralelo instrumentos de indicacão cali -
Desenrosque o tampão plugue de drenagem da c âmara brados e comparar os valores indicados . Na respectiva
de ó leo aproximadamente 20 a 25 mm usto faz com faixa de medição , o erro de indicaçã o nunca dever á
que a maioria do óleo presente na c â mara do filtro exceder a 10%.
retorne a carcaça do reversor ). Segunda possibilidade:
A seguir desenrosque o tampão de drenagem do detn - Desmontar os instrumentos de indicação e recalibrá-los
tor , drene e limpe o ó leo remanescente ( aprox . 0 ,5 a ou usar instrumentos de indica ção de reserva.
1 ,0 litro ) com um pano .
Serviço de Manutenção 169 e 200
Desaparafuse os quatro parafusos sextavados do cabe- Consulte Manual de Serviç o para instruções.
çote do filtro e retire o cartucho de filtragem .
Cuidado para que nenhuma sujeira entre no comparti-
mento de ó leo limpo da carcaça do filtro . Limpe o Modelos Especiais/ Fornecimento Especial
cartucho de filtragem com ó leo diesel ou auerosene , Em caso de diferenças na operação e manutenção refe -

gire a borboleta v á rias vezes.


rente a modelos ou fornecimentos especiais não men-
Para efetuar a limpeza use apenas um pincel , nunca cionados nos cap í tulos precedentes , os dados poderão
panos que soltem fiapos ou equipamentos mec ânicos , ser obtidos das especifica ções correspondentes.
tais como , raspadeiras , chaves de fenda , espá tulas etc .
Utilize uma nova junta de filtro e ané is de vedaçã o para
instalação de filtro , do tamp ã o de drenagem da c âmara Fornecimento Especial - Reversores com bomba de
de óleo e para o tamp ão de drenagem do detritor , óieo secundária adicional

Esta bomba de óleo é montada na carcaça do reversor


Serviço de Manutenção 162 — Acoplamento Elástico • no extremo oposto da entrada. Ela é acionada por meio
Inspeção visual de um eixo intermedi á rio acoplado ao eixo de sa ída ,
Verifique se as partes de borracha do acoplamento el ás - abastecendo o circuito de óieo em sentido constante ,
tico estão em condi ções satisfatórias. Gire lentamente o independente do sentido de rotação do eixo de sa í da
motor e examine se h á rachaduras , endurecimento e ( vide diagrama • pagina 17) . Durante a operação com
sinais de sobreaquecimento nos componentes de borra- o motor parado e a hé lice em movimento a bomba
cha. incumbe- se da lubrificação do reversor , possibilitan -
do operar o reversor , neste modo , durante tempo
ilimitado.
Serviço de Manutenção 163 — Exame das lamelas -
Inspeção visual Requisitos de operação adicional
Retire a tampa de msoecâo e examine o conjunto de Durante a operação com motor parado e h élice em
lamelas . As lamelas n ão dever ão apresentar sinais de movimento, a alavanca setetora na unidade de controle
sobreauuecimento , devendo mover - se no sentido axial deve estar em neutro .
[ folga das lamelas aprox . 1 , 2 a 3 , 0 mm oor oacotei .

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MARINE

Controle adicional Instruções para localização de falhas


Não è necessá rio controlar a press ão do ó leo quando c
motor est á parado. A temperatura ao ó leo deve ser
Em caso de falhas na instalação geralmente procura se -
atribu í -las ao reversor , apesar de que na maioria dos
controlada de acordo com os dados mencionados em casos eias serem provenientes de influê ncias externas.
operação com motor parado e eixo propulsor girando
Na tabela de instruções para localização de falhas
ipá gina 25) , vemos as principais falhas ppssiveis , suas
Observação complementar referente á Manutenção
Os Serviç os de Manutençã o 101 e 102 devem iguai - -
raz ões e medidas para eliminá las. Se as falhas não
ouoerem ser eliminadas baseando - se nestas informa -
mente ser efetuados diariamente com motor parado e
ções . solicitamos entrar em contato com o Posto de
eixo propulsor girando ( vide Plano de Manutenção ) .
Assist ência T écnica mais pr ó ximo .
Fornecimento Especial — Reversores com dispositivo
de propulsão da hélice
Vide folheto separado referente á dispositivo de
propulsão da hé lice.

Troca de óleo :
Primeira troca :
50 a 100 hs. de funcionamento .
Próximas trocas :
A cada 1000 hs. de funcionamento ou no m íni -
mo uma vez por ano.
Desroscar o bujã o de escoamento e drenar o
óleo .
Para que todos os eventuais resíduos sejam eli -
minados, o óleo deverá ser escoado ainda quen -
te .
Nas trocas de óleo o bujã o magnético deve ser
limpo e o anel de veda çã o substitu ído e em se-
guida controlar o n í vel de óleo .

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