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APOSTILA
Mapeamento de risco de incêndios florestais
2021
Software Utilizado: ArcGIS
No software ArcGIS, inserir o limite da área de estudo e os dados necessários para a elaboração dos mapas
temáticos.
Todos os dados devem estar padronizados dentro do mesmo sistema de coordenadas (geográficas ou UTM), de
acordo com a necessidade do projeto. Nesta atividade, é necessário que os dados estejam em coordenadas UTM
(Verificar o Fuso para a sua área de estudo).
No botão ‘Add Data’ (Figura 1) insira todos os arquivos (shape ou raster) baixados para a atividade.
Se os dados forem primários, por exemplo, MDE (Modelo Digital de Elevação), deve-se realizar os procedimentos
necessários para gerar o mapa definido (hipsometria, declividade, etc.).
Para o mapa hipsométrico utilizar o MDE. Como o MDE já contém as informações de altitude, basta recortar e
categorizar as classes. Para isso, usar a ferramenta ‘Extract by mask’ (Figura 2).
Para o mapa de declividade do terreno, utilizar o MDE e a ferramenta ‘Slope’ (Figura 3).
Na janela ‘Slope’, inserir o arquivo MDE em ‘input raster’, escolher a opção graus ou porcentagem em ‘Output
measurement’ e indicar nome e local de armazenamento em ‘output raster’. Após, realizar a categorização das
classes de acordo com o desejado e ajustar a legenda.
Para o mapa de orientação de vertentes utilizar o MDE e a ferramenta ‘Aspect’ (Figura 4).
Para o mapa de proximidade de rodovias (OPCIONAL) utilizar o shape da malha viária da área de estudo e utilizar a
ferramenta ‘Multiple ring buffer’ (Figura 5).
Na janela ‘Multiple ring buffer’, inserir o arquivo vetorial das estradas da área de estudo em ‘Input features’ e indicar
nome e local de armazenamento em ‘Output fature class’. Indicar em ‘Distancias’ o valor dos anéis/faixas (em
ordem sequencial) e clicar no botão ‘+’ (à direita da janela) para adicionar cada valor na janela correspondente.
Após, ajustar a legenda. Definir quantos serão os anéis próximos às rodovias (alto e médio risco) e o restante da
área em estudo (além dos anéis) deve ser delimitado como área de baixo risco.
Os dados secundários, ou seja, já prontos, devem ser recortados dentro da área de estudo.
Para recortar os arquivos vetoriais dentro da área de estudo pode-se utilizar a ferramenta ‘Clip’ (Figura 6).
Na janela clip, inserir o arquivo que se deseja recortar em ‘input features’, a máscara de recorte (limite municipal)
em ‘clip features’ e indicar nome e local de armazenamento em ‘output features’.
Elaborar todos os layouts dos mapas temáticos seguindo as orientações da atividade prática (verificar itens na
atividade).
Para o mapa final é necessário que todos os mapas estejam no formato raster e recortados dentro do limite da área
em estudo.
Se houver algum mapa no formato vetorial, este deve ser transformado para um arquivo raster.
A ferramenta para converter os arquivos vetoriais (polígonos) para arquivos raster, do ArcGIS, é a ferramenta
‘Polygon to raster’ (Figura 7).
Na janela ‘Polygon to raster’, inserir no primeiro campo ‘Input’ o dado a ser convertido e, no campo ‘Value field’,
escolher a coluna contendo as informações referentes ao que se deseja mostrar no arquivo final.
Nesta etapa é fundamental gerar o arquivo raster já com os níveis de risco definidos. Para isto, abra a tabela de
atributos do shape, crie uma nova coluna (Ferramenta ‘Add field’) e entre em modo de edição vetorial para inserir
os códigos 1, 2 ou 3, respectivamente, baixo, médio ou alto risco de incêndios para as classes temáticas do mapa.
No campo ‘Output’ escolher o nome e local onde será salvo o arquivo raster.
O tamanho da célula deve ser o mesmo tamanho de célula já utilizado em outros arquivos raster.
Se os arquivos gerados ou baixados já estiverem no formato raster, é necessário recortá-los dentro do limite da
área de estudo e reclassificá-los para níveis de risco.
Para o recorte de dados raster, dentro da área de estudo, deve-se utilizar a ferramenta ‘Extract by mask’ (Figura 8),
do ArcGIS.
Figura 8 – Local da ferramenta e janela de recorte de arquivos raster no ArcGIS
Na janela ‘Extract by mask’, inserir no primeiro campo ‘Input raster’ o dado a ser recortado e, no campo ‘Input
raster or feature mask data’, o dado que será usado como limite da área de estudo (limite municipal). No campo
‘Output’ escolher nome e local onde será salvo o arquivo raster recortado.
Com os arquivos raster já definidos dentro da área de estudo, deve se realizar o processo de reclassificação dos
dados.
A reclassificação dos dados pressupõe indicar, de acordo com as classes temáticas dos mapeamentos, as classes de
nível de risco de incêndios para cada classe mapeada.
A ferramenta que permite essa reclassificação é a ferramenta ‘Reclassify’, do ArcGIS (Figura 9).
Essa sobreposição dos dados será feita através da ferramenta ‘Weighted overlay’, do ArcGIS (Figura 10). Acessar a
caixa de ferramentas ‘Spatial Analyst Tools/Overlay’.
No botão ‘Add raster row’ devem ser inseridos todos os 6 mapas de nível de risco intermediários (legenda: 1, 2 e/ou
3). Na coluna ‘% Influence’ devem ser digitados todos os pesos correspondentes à cada uma das variáveis
analisadas. A somatória dos pesos deve ser igual a 100. No campo ‘Output raster’ escolher nome e local onde será
salvo o arquivo final sobrepondo todas as variáveis.
Pode-se verificar e aplicar os pesos indicados para as variáveis ambientais escolhidas de acordo com a literatura
existente.
Apresentar o layout dos mapas elaborados (mapas temáticos e mapa de risco final) solicitados na atividade.
Verificar todos os itens que não devem faltar na elaboração dos layouts.