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DATA: 1/4/2023

RELATÓRIO N.º TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


Pag. 1/2

ENSAIO DE ESCLEROMETRIA - BETÃO

LOCALIZAÇÃO DOS ENSAIOS:

Os ensaios foram realizados em seis blocos de 15 cm x 30 cm encontrados espalhados no conateiro de obra dos edifícios,
sendo 2 deles em condições "adequadas", ou seja, protejidos das intemperies, já os outros quatro blocos foram encontrados em
condições semelhantes a toda a estrutura dos edifícios, expostos a todas as intemperies da região. A obra foi datada no ano de
1989, ou seja, provavelmente possuí 20 anos nas mesmas condições.

TÉCNICA DOS ENSAIOS:

Os ensaios são realizados directamente no betão sobre uma superfície lisa e com o esclerómetro normal à superfície a ensaiar.

Com o cilindro de compressão estendido, aperta-se contra a superfície a ensaiar comprimindo a mola de compressão. Quando
a compressão atinge determinada intensidade, o martelo é automaticamente projectado contra o cilindro ficando registado, por
meio de ponteiro, a distância percorrida depois do choque contra a superfície. Esta distância é expressa em percentagem do
comprimento inicial da mola de choque e designa-se por "índice esclerométrico".

De acordo com a norma europeia pr En-ISO 8045-1994, devem ser executadas, no mínimo, 9 leituras em cada local a ensaiar,
distribuídas numa área aproximada de 300mm x 300mm. O índice é obtido pela mediana de todas as leituras, eliminando o
conjunto das leituras, se mais de 20% desses registos diferirem da mediana mais de 6 pontos.
Por se tratar de um ensaio de resistência superficial, os valores obtidos são, apenas, representativos de uma camada até 5cm
de profundidade. Por esta razão, a utilização do esclerómetro não dispensa a realização de ensaios sobre provetes extraídos da
estrutura para uma avaliação fidedigna da resistência à compressão do betão. Contudo, é um ensaio de enorme utilidade para o
fornecimento de uma primeira ordem de grandeza dos valores daquela resistência e para a verificação da uniformidade das
características do betão em diferentes pontos duma mesma estrutura.

O equipamento utilizado foi o esclerómetro "Schmidt".

RESULTADOS DOS ENSAIOS:

Os resultados obtidos constam no Quadro da página seguinte.

REQUERENTE: REQUISIÇÃO N.º:


www.dcivil.estv.ipv.pt

DATA: 1/4/2023

OBRA:

RESP. TÉCNICO:

ENSAIOU: Flávio Augustus VERIFICOU: O DIRECTOR DO LABORATÓRIO:


Acompanhamento: Eng Vinicius

Op. Flávio Augustus Eng.

RELATÓRIO N.º
DATA: 1/4/2023
DEC - LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Pag. 2/2

ENSAIO DE ESCLEROMETRIA - BETÃO

Normas de referência : pr EN-ISO 8045 - 1994 Valor de Aferição


80
do Aparelho
Equipamento Utilizado: Esclerómetro de Schmidt Tipo "N" Factor de Correcção 0.8889

Ângulo Pontos Mediana Resistência


Peça Mediana
(graus) Corrigida (Mpa)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Aferição 0º 91 90 92 89 88 90 89 90 90 91 92 91 89 88 87 86 90.000

Pilar 1 0º 45 42 40 42 43 42 42 44 42 41 37 39 40 42 44 42 42 37 37
Pillar 1 0º 41 44 48 43 45 43 49 52 53 41 47 48 45 49 44 44 45 40 40
Pilar 2 0º 47 47 49 45 51 52 44 48 49 50 48 50 47 51 47 54 48 43 43
Pilar 3 0º 54 54 48 51 58 53 51 50 50 53 52 52 53 47 45 49 52 46 46
Pillar 4 0º 53 52 53 51 57 53 53 53 56 52 53 16 56 53 59 58 53 47 47
Pilar 5 0º 53 50 53 52 59 53 50 52 55 54 54 52 56 55 54 51 53 47 47
Pilar 6 0º 55 56 58 55 56 56 55 54 51 55 57 58 59 50 51 52 55 49 49
Pillar 7 0º 53 58 55 55 56 54 54 55 53 55 55 50 49 56 48 62 55 48 48
Pilar 8 0º 42 53 48 46 48 49 49 48 49 52 44 47 46 49 47 53 48 42 42
Pilar 9 0º 53 52 50 53 52 59 51 56 54 51 54 54 53 50 52 53 53 47 47
Pillar 10 0º 58 57 55 59 58 53 58 60 55 54 58 58 54 57 53 55 57 50 50
Pilar 11 0º 56 50 48 48 55 59 58 55 56 57 65 61 55 58 51 61 56 49 49
Pilar 12 0º 64 53 56 45 54 53 57 59 56 55 54 53 54 59 47 57 55 48 48
Pilar 1 0º 54 59 54 57 60 58 63 55 55 52 51 54 48 58 51 53 54 48 48
Pilar 2 0º 58 57 64 58 57 59 58 63 56 60 58 57 53 53 54 50 57 51 51
Pilar 3 0º 57 56 54 58 56 50 58 54 58 54 57 58 57 55 59 59 57 50 50
Pilar 4 0º 55 55 56 58 54 54 53 47 54 54 54 60 57 55 61 54 54 48 48
Pilar 5 0º 57 59 53 61 58 56 58 58 57 60 59 59 56 55 57 59 58 51 51
Pilar 6 0º 57 59 53 61 58 56 58 57 56 59 56 57 56 63 60 61 57 51 51

OBSERVAÇÕES : O valor da Mediana, para cada peça, foi determinado a partir dos 10 registos intermédios.
*A curva de correlação do Aparelho só admite valores de impacto superiores a 20.

REQUERENTE: Antonio Paulo Mendes REQUISIÇÃO N.º: 20


www.dcivil.estv.ipv.pt

DATA: #NAME?

OBRA: Federal

RESP. TÉCNICO: Eng.º Flávio Augustus

ENSAIOU: Flávio Augustus VERIFICOU: O DIRECTOR DO LABORATÓRIO:


Acompanhamento: Eng Vinicius

Op. Flávio Augustus Eng.


DATA: 1/4/2023
RELATÓRIO N.º TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Pag. 1/2

ENSAIO DE ESCLEROMETRIA - BETÃO

LOCALIZAÇÃO DOS ENSAIOS:

Os ensaios foram realizados em seis blocos de 15 cm x 30 cm encontrados espalhados no conateiro de obra dos edifícios, sendo
2 deles em condições "adequadas", ou seja, protejidos das intemperies, já os outros quatro blocos foram encontrados em
condições semelhantes a toda a estrutura dos edifícios, expostos a todas as intemperies da região. A obra foi datada no ano de
1989, ou seja, provavelmente possuí 20 anos nas mesmas condições.

TÉCNICA DOS ENSAIOS:

Os ensaios são realizados directamente no betão sobre uma superfície lisa e com o esclerómetro normal à superfície a ensaiar.

Com o cilindro de compressão estendido, aperta-se contra a superfície a ensaiar comprimindo a mola de compressão. Quando a
compressão atinge determinada intensidade, o martelo é automaticamente projectado contra o cilindro ficando registado, por
meio de ponteiro, a distância percorrida depois do choque contra a superfície. Esta distância é expressa em percentagem do
comprimento inicial da mola de choque e designa-se por "índice esclerométrico".

De acordo com a norma europeia pr En-ISO 8045-1994, devem ser executadas, no mínimo, 9 leituras em cada local a ensaiar,
distribuídas numa área aproximada de 300mm x 300mm. O índice é obtido pela mediana de todas as leituras, eliminando o
conjunto das leituras, se mais de 20% desses registos diferirem da mediana mais de 6 pontos.
Por se tratar de um ensaio de resistência superficial, os valores obtidos são, apenas, representativos de uma camada até 5cm de
profundidade. Por esta razão, a utilização do esclerómetro não dispensa a realização de ensaios sobre provetes extraídos da
estrutura para uma avaliação fidedigna da resistência à compressão do betão. Contudo, é um ensaio de enorme utilidade para o
fornecimento de uma primeira ordem de grandeza dos valores daquela resistência e para a verificação da uniformidade das
características do betão em diferentes pontos duma mesma estrutura.

O equipamento utilizado foi o esclerómetro "Schmidt".

RESULTADOS DOS ENSAIOS:

Os resultados obtidos constam no Quadro da página seguinte.

REQUERENTE: REQUISIÇÃO N.º:


www.dcivil.estv.ipv.pt

DATA: 1/4/2023

OBRA:

RESP. TÉCNICO:

ENSAIOU: Flávio Augustus VERIFICOU: O DIRECTOR DO LABORATÓRIO:


Acompanhamento: Eng Vinicius

Op. Marco Vinhanova Eng.

RELATÓRIO N.º
DATA: 1/4/2023
DEC - LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Pag. 2/2

ENSAIO DE ESCLEROMETRIA - BETÃO

Normas de referência :   NBR 7584 Valor de Aferição


80
do Aparelho
Equipamento Utilizado: Esclerómetro de Schmidt Tipo "N" Factor de Correcção 0.8889

Mediana
Ângulo Pontos Mediana Resistência
Peça Nº
(graus) Corrigida (Mpa)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Aferição 0º 91 90 92 89 88 90 89 90 90 91 92 91 89 88 87 86 90

Pilar 1 0º 45 42 40 42 43 42 42 44 42 41 0 39 40 42 44 42 15 ### 42 37 37
Pillar 1 0º 41 44 48 43 45 43 49 0 0 41 47 48 45 49 44 44 14 ### 45 40 40
Pilar 2 0º 47 47 49 45 51 52 44 48 49 50 48 50 47 51 47 0 15 ### 48 43 43
Pilar 3 0º 54 54 48 51 0 53 51 50 50 53 52 52 53 47 0 49 14 ### 51 45 45
Pillar 4 0º 53 52 53 51 57 53 53 53 56 52 53 56 56 53 0 58 15 ### 54 48 48
Pilar 5 0º 53 50 53 52 0 53 50 52 55 54 54 52 56 55 54 51 15 ### 53 47 47
Pilar 6 0º 55 56 58 55 56 56 55 54 51 55 57 58 59 50 51 52 16 ### 55 49 49
Pillar 7 0º 53 58 55 55 56 54 54 55 53 55 55 50 0 56 0 0 13 ### 54 48 48
Pilar 8 0º 0 0 48 46 48 49 49 48 49 52 44 47 46 49 47 0 13 ### 48 42 42
Pilar 9 0º 53 52 50 53 52 0 51 56 54 51 54 54 53 50 52 53 15 ### 52 47 47
Pillar 10 0º 58 57 55 59 58 53 58 60 55 54 58 58 54 57 53 55 16 ### 56 50 50
Pilar 11 0º 56 0 0 0 55 59 58 55 56 57 0 61 55 58 51 61 12 ### 56 50 50
Pilar 12 0º 0 53 56 0 54 53 57 59 56 55 54 53 54 59 0 57 13 ### 55 49 49
Pilar 1 0º 54 59 54 57 60 58 0 55 55 52 51 54 0 58 51 53 14 ### 55 49 49
Pilar 2 0º 58 57 0 58 57 59 58 0 56 60 58 57 53 53 54 0 13 ### 57 50 50
Pilar 3 0º 57 56 54 58 56 0 58 54 58 54 57 58 57 55 59 59 15 ### 56 50 50
Pilar 4 0º 55 55 56 58 54 54 53 0 54 54 54 60 57 55 0 54 14 ### 55 49 49
Pilar 5 0º 57 59 53 61 58 56 58 58 57 60 59 59 56 55 57 59 16 ### 57 51 51
Pilar 6 0º 57 59 53 61 58 56 58 57 56 59 56 57 56 63 60 61 16 ### 58 51 51

OBSERVAÇÕES : O valor da Mediana, para cada peça, foi determinado com valores que possuem variação inferior a
+- . 10% com relação a média. descartando valores a cima e a baixo deste intervalo.
*A curva de correlação do Aparelho só admite valores de impacto superiores a 20.

REQUERENTE: Antonio Paulo Mendes REQUISIÇÃO N.º: 20


www.dcivil.estv.ipv.pt

DATA: 1/4/2023

OBRA: Federal

RESP. TÉCNICO: Eng.º Flávio Augustus

ENSAIOU: Flávio Augustus VERIFICOU: O DIRECTOR DO LABORATÓRIO:


Acompanhamento: Eng Vinicius

Op. Flávio Augustus Eng.

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