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1. OBJETIVO
Este procedimento fixa as condições mínimas do ensaio não destrutivo por meio de ultrassom para medição de
espessura em chapas e tubos de aço, em exames de qualificação do Sistema Nacional de Qualificação e
Certificação em Ensaios Não Destrutivos – SNQC/END.
Este procedimento é válido somente para a realização de exames práticos e teóricos no Sistema Nacional de
Qualificação e Certificação da Abendi, não devendo ser considerado como referência para qualquer trabalho de
inspeção em campo.
2. NORMAS DE REFERÊNCIA
3. MATERIAL
3.1 Chapas laminadas de aço ao carbono e baixa liga e tubos de aço carbono sem costura.
4. APARELHO
O aparelho para medição de espessura deve ser de leitura digital, com precisão mínima de medição de ±
0,1mm. O aparelho deve gerar frequência na faixa de 2 a 10 MHz.
5. CABEÇOTE
O(s) cabeçote(s) deve(m) ser do tipo duplo-cristal apropriado para faixa de espessura e temperatura de ensaio,
com frequência entre 2 e 5 MHz.
6. MÉTODO DE CALIBRAÇÃO
6.1 A calibração do aparelho deve ser executada com auxílio de um bloco padrão calibrado do mesmo material
que será inspecionado cujas espessuras devem estar numa tolerância de ± 0,05 mm da espessura nominal.
Nas figuras 1 e 2 constam os blocos a serem usados.
6.2 Para aparelhos não micro processados, o aparelho é considerado calibrado para medir espessuras numa
faixa de ± 25% da espessura do bloco padrão.
6.3 Para aparelhos micro processados, que possuem correção automática de desvios (caminho V), a calibração
do aparelho deve ser efetuada de acordo com as recomendações do fabricante. Entretanto, adicionalmente
às recomendações do fabricante, deve ser efetuada pelo menos uma calibração em uma espessura do
bloco padrão maior ou igual a espessura a ser medida, e deve ser verificado se a calibração é mantida para
a menor espessura a ser medida.
7. CONDIÇÃO SUPERFICIAL
7.1 As superfícies devem ser lisas, livres de óxido, carepa, sujeiras e rebarbas, ou qualquer outra substância
que possa afetar o resultado de medição.
7.2 Quando necessário, a superfície deve ser preparada por raspagem, escovamento, lixamento ou
esmerilhamento em uma área mínima de 25 mm de diâmetro.
8. TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE
9. ACOPLANTE
9.1 Como acoplante devem ser utilizadas água, vaselina, metil celulose ou glicerina.
10.1 Durante a execução do ensaio devem ser realizadas no mínimo duas medidas de cada ponto de medição.
Quando forem obtidas medidas diferentes com desvio maior do que 0,2mm, a calibração deve ser
verificada, e caso persista a diferença deve ser registrada a de menor valor.
10.2 Para o ensaio em tubos deve ser efetuada uma varredura em toda a seção com o objetivo de detectar a
menor espessura do corpo-de-prova. Esta espessura deve ser registrada no anexo 1. Quando forem
apresentadas seções de tubo ou chapa com reticulado, devem ser efetuadas pelo menos duas medições
em cada quadrante do reticulado. Nos quadrantes onde forem constatadas reduções na espessura
nominal (acima de 0,4 mm) deve ser feito uma varredura adicional dentro deste quadrante registrando-se
a menor espessura. A menor espessura encontrada deve ser registrada no respectivo quadrante conforme
anexo II. Para registro no relatório (anexo I) vale a menor espessura encontrada no corpo de prova.
11.1 Todos os resultados das medições realizadas devem constar no relatório (Anexo I). Para as chapas e
tubos devem ser efetuadas as avaliações da menor espessura encontrada.
11.2 Os quadrantes das seções de tubo ou chapa com reticulado que apresentarem redução da espessura
superior a 0,4 mm devem ser registrados no Anexo II.
11.3 A espessura mínima aceitável de cada tubo ou chapa deve ser registrada no relatório (anexo I).
11.4 Reduções de espessura ≥ 12% (doze por cento) da espessura nominal fornecida devem ser consideradas
reprovadas.
O resultado das medições deve ser registrado em relatório (Anexo I) indicando a identificação do corpo de prova
e o valor encontrado.
13. ANEXOS
ANEXO I
RELATÓRIO DE ENSAIO (IDENTIFICAÇÃO DO
MEDIÇÃO DE ESPESSURAS CHAPAS E CEQ)
TUBOS
APARELHO CABEÇOTE
Fabricante Modelo Fabricante Modelo Dimensão Frequencia
REGISTROS
Espessura do
Nº CP chapa Medida (mm) bloco de OBSERVAÇÕES
Calibração (mm)
Espessura do
Nº CP tubo Medida (mm) bloco de OBSERVAÇÕES
Calibração (mm)
ANEXO II
RELATÓRIO DE ENSAIO (IDENTIFICAÇÃO DO
MEDIÇÃO DE ESPESSURAS CHAPAS E CEQ)
TUBOS
MAPEAMENTO DE PERDA ESPESSURA
PROCEDIMENTO Nº/REV.: CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO: RELATÓRIO Nº:
FOLHA: DE