Elaborador: Edson Vasques Moreira

Revisor: Noedi Toledo Junior Página 1t8

f,ENIERlf/'L Aprovador: Marcelo Rossi
lllDu$ná¿ ¿rnA, Revisão 02
,ö |NSPEçAO DA SOLDA DE TUBOS
Data 17105t2019
POR ULTRASSOM MANUAL
PR END OO4

INDICE

1- OBJETIVO
2- APLTCAçÃO
3- REFERENC¡AS
4- QUALTFTCAçAO DE PESSOAL
5- DEFTNtçÖES E ABREV|AçÖES
b- METODO DE ENSAIO
7- coN DrçoES suPERFtCtAtS
8- MATERIAL E FAIXA DE ESPESSURA
9- APARELHOS E CABEçOTES
10- METODO DE CALTBRAçAO
11- VARREDURA
12- SISTEMATICA DE REGISTRO DOS RESULTADOS
13- GR|TÉR|O DE ACETTAçAO
14- ANEXOS

REVISADO APROVADO
Nome: Noedi Toledo Junior Nome: Marcelo Rossi

Assinatura: Assinatur il 114

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Data: 1710512019 Data: 1710512019

tt- T* f*-
ÐSON VASQUES MOREIRA
INSpEToR cERTIFIcADo Nfvpl ¡ esNT esazz

CONTROLE DE REVISÃO
Revisão Motivo
00 Emissão inicial
01 lnclusäo de aparelho
02 Atualização da faixa de diâmetro e normas
 I
f'EffiENlli.L tNsPEçÄO DA SOLDA DE TUBOS
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1. OBJETIVO
Estabelecer as rotinas para realizaçâo do ensaio de ultrassom manual aplicado a tubos com
solda helicoidal por Arco Submerso (HSAW.

2. APLTCAçAO
Este procedimento é aplicado à planta de tubos soldados da CENTERVAL obedecendo as
limitaçöes indicadas no item sobre materiais e dimensões.

3. REFERÊruCIRS
. ANSI/A\A /vA c200, steel water Pipe 6 inches (1s0 mm) and Larger,201T
. API 5L, Specification for Line Pipe, 2018.
. ASNT Prática Recomendada SNT-TC-14 - 2016.
. ASTM A134, Pipe, Steel, Electric-Fusion (Arc)-Welded (Sizes NPS 16 and Over), 2018.
. ASTM A 139, Electric-Fusion (Arc)-Welded Steel Pipe (NPS 4 and Over), 2016.
. NBR 9797, Tubo de aço-carbono eletricamente soldado para condução de água de
abastecimento, 1987 com errata de 1993.

4. QUAL|F|CAçAO DE PESSOAL

O pessoal que executa esta inspeção deve ter suficiente educaçäo, treinamento,
experiência e qualificaçäo no método de ensaio por ultrassom. Esta qualificaçäo devera ter
uma certificação escrita. Os inspetores deverão ser certificados de acordo com a prática
escrita ASNT (SNT-TC-14) como nível 2.

5. DEFtNtçÖes e ABREVTAçOES

5.1 Definições
Ajuste - C_onjunto de operações efetuadas em um sistema de mediçäo, de modo que ele
forneça indicaçöes prescritas correspondentes a determinados valords Oe uma grand eza a
ser medida.
Defeito - lmperfeição de uma dimensão e ou quantidade maior do que o c¡té¡o
especificado na norma do produto.
lndicação - Evidência obtida por um ensaio não destrutivo.
lmperfeição -
Descontinuidade ou irregularidade na superfície ou na parede do produto
que é detectável pelo método de inspeçäo definido nas normas envolvidas.
lnspeção - Atividades, tais como, mediçöes, exames, pesagem ou aferiçäo de uma ou
mais caracteristicas de um produto e a comparação dos resultados encontrados destas
atividades com as exigências especificadas e que tem o objetivo de ve¡ficar a
conformidade deste produto.
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Tubo HSAW - Produto tubular tendo uma solda helicoidal produzida pelo processo de arco
submerso.
5.2 Abreviaçöes
API - American Petroleum lnstitute.
ASNT - American Society for Non-Destructive Testing.
END - Ensaio Não Destrutivo

6. METODO DE ENSAIO

O método de ensaio a ser aplicado é o método de ultrassom por pulso eco

7. CONDrçÖeS SUpeRFtCtAtS

A superfície do tubo a ser examinada deve estar limpa e isenta de material que possa
interferir no resultado do ensaio.

8. MATERIAL E FAIXA DE ESPESSURA

Aço carbono fabricado de acordo as normas ANSI/A\A /VA C200, ASTM A134, ASTM A
139, NBR 9797, API 5L e outros materiais do mesmo grupo com diâmetro de 273 mm a
2500 mm e espessura da parede entre 3,0 mm e 19,0 mm.

e. APARELHOS E CABEçOTES
9.1 Aparelho
FABRICANTE MODELO
Mitech MUT5OOB

NewSonic Mach I

9.2 Cabeçotes
Cabeçote Faixa de Dimensöes Faixa de
Espessura Tipo do Cristal Freqilência
Fabricante Modelo (MHz)
Temperatura
(mml (mml (ocl
Mitech MBW 45/60/70 Angular 9x8 4 10a60
Modsonic MBW 45/60/70 Angular 9x8 4 10 a 60

Nota 1: os aparelhos e cabeçotes devem estar devidamente calibrados

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ro. MÉToDo DE CALTBRAçÃO

Os itens do sistema de mediçäo que devem ser periodicamente calibrados säo o
instrumento de medição por ultrassom, cabeçote e bloco-padräo. Os certificados de
calibração devem emitidos por laboratórios que possuam padröes rastreados à Rede
Brasileira de Calibração (RBC) ou laboratório com seu sistema metrológico nacional ou
internacionalmente reconhecido. A periodicidade de calibraçäo do medidor de espessura
por ultrassom e cabeçote não deve ser superior a 12 meses e o bloco padrão no máximo a
cada 03 anos. Qualquer reparo ou manutençäo no sistema de medição implica
necessidade de nova calibraçäo, independentemente da periodicidade estabelecida.

10.1 Tubo Padrão de Referência - TPR

O tubo padräo de referência deve ter o mesmo diåmetro e espessura do produto a ser
inspecionado e deverá conter entalhes N5 longitudinais laterais na superfície interna e ex-
terna do padrão e furo passante (diâmetro de 1,6 mm).

10.2 Galibração da escala do aparelho

A escala horizontal do aparelho deve ser ajustada utilizando o bloco V1 ou V2 de modo a
conter toda a extensäo de percurso sonico necessario para que a solda e 20 mm de cada
lado. A escala horizontal do aparelho deve ser feita de forma a garantir que toda a
espessura do tubo, incluindo 20,0 mm de cada lado da solda, seja inspecionada.

10.3 Galibração da sensibilidade do aparelho

Para oestabelecimento da sensibilidade do ensaio deve se utilizar o furo passante de
diåmetro de 1,6 mm ou os entalhes do tipo N5 interno e externo. Ajustar o ganho
do
cabeçote para obter uma reflexão de no mínimo de 80% da tela. Após isto
os demais pontos
devem ser oþtidos com múltiplos dos pulos, sendo que no mínimo 03 pontos
devem ser
utilizados.

10.4 Acoptante
como acoplante entre a superficie da peça e o cabeçote pode ser utilizado carboxi metil
celulose, glicerina, gel, óleo ou graxa.
 1,

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11. VARREDURA
O cabeçote deve fazer a varredura pelos dois lados da solda em uma diståncia mínima de
um pulo partindo de uma diståncia de 20 mm, conforme indicado na Figura 1 abaixo e com a
velocidade máxima de varredura de 150 mm/s e com uma sobreposiçäo mínima de 15%.

Figura 1 - Esquema de Varredura

A varredura será efetuada com o ganho primário acrescido de 6 dB's. A avaliaçäo de
descontinuidades será efetuada sem os 6 dB's adicionados para a varredura.
Quando for necessâria a avaliaçäo das indicações que foram marcadas pelo sistema de
ultrassom automático o comprimento da solda a ser inspecionada será aquele indicado
acrescendo-se uma extensão de 50 mm de cada extremidade da indicação.

12. SISTEMATICA DE REGISTRO DE RESULTADOS

Os resultados dos ensaios devem ser registrados no relatório de inspeçäo mostrado no

ANEXO I de tal forma que seja possível correlacionar o tubo ensaiado com o registro feito, O
comprimento de uma descontinuidade registrável deve ser determinado pelo Método da
Queda dos 6 dB, conforme descrito a seguir:
o Q dimensionamento será feito pela aplicaçäo do método nas extremídades da
descontinuidade, considerando-se o eco mais próximo de cada extremo.

' ldentificar o local onde é obtida resposta máxima para a descontinuidade, isto é, a
posiçäo de eco máximo (ponto ,'A,');
o Alterar a altura do eco para g0% da altura da tela;
o Deslocar o cabeçote paralelamente à solda, em ambos os sentidos, até o ponto em que
o
eco da descontinuidade caia a um valor igual à metade do valor inicial (4}o/o da altura da
tela). Repetir a operaçäo no sentido oposto (pontos "8") conforme Figura 2.
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a A E
ffi ¡û!¡

6 Â a

Figura 2 - Dimensionamento do comprimento da descontinuidade

13. GR|TÉRO DE ACETTAçAO

Toda indicaçäo que apresentar eco que estiver acima da curva de 100% traçada, deve ser
considerado defeito e, portanto Reprovada.

14. ANEXOS

ANEXO l- Relatório de Ensaio por Ultrassom

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f'ENIER]f/lL
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ANEXO 1

TPR

NS Externo solda Hêllcoldðl

a

a
NS Intemo
Furos Passntes

Legenda:

FP - Furo Passante com 1,6 mm de diâmetro;

N5 - Entalhe com 5 o/o da espessura nominal do tubo e largura de no máximo de 1,0 mm.
E - Externo;
| - lnterno;
NOTAS:

1. Espaçamento entre refletores deve ser de mínimo 25 mm. Extensão sem refletor das
extremidades do TPR de no minimo 50 mm. As distancias e as disposições dos refletores
mencionados no desenho acima podem ser alteradas a critério do fabricante'.
2. o desvio máximo permitido para a profundidade do chanfro é de it- lsolo daprofundidade do
entalhe calculado.
3. o FP deve ser furado perpendicularmente a superfície do tubo e o seu diâmetro deve ser o
da broca.
4' Os entalhes N10 e furo devem ser confeccionados alinhados com o eixo longitudinal do tubo
podendo ou não ser sobre a região da solda.
s' Este Tubo Padrão de Referência (TPR) deverá ser calibrado quanto âs características
dimensionais dos refletores de referência, chanfros e o furo.
I
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ANEXO 2

cffltEf,HI RELATóRIO DE ENSAIO POR ULTRASSOM

,illt¡i¡flt¡l¿t¡t
OBBA DATÀ OE
Cllo¡t Job R.poil lnrpûcìlëñ 0ero Pù90

UIAMÈ¡ HUIÈSPÈSSUHA
Ecporrùrùllhlckn..¿

AtsAHETñO NUMERO OE ¡E8IE ACOPLAME

'
Coupl¡nt

C¡rEO COAXIAL ÞLUUO DE CALtÞF^çAO PÁDRÄO OE REFEFIENCIA FEFTE¡ OR OE REFERENCIA

Coù¡¡ùl Hòîdlc Crl¡b.oilon Elock R{for.Nr Siridord¿ Frlôrôñ{e Flóllê.ror

TFìÁNSDfOR FFEaueNcrA (MH!l ilúMERo DE sÉRrE orMENsöEs (ññl GAN¡ro oE cAUaRAçfo

Tatûrd{c(r Ftcqunnty (lVHr) s6r¡ê Nunbar 0imonclon (mnl Collbhrlo¡ È¡ln

PFocEDtMEtvf o oE tNspEçÃorBaÝ. EspEcrFrcÂçÃo/cFrÉÊto oE,{cEffAçÃo

lncpo(t¡or Þro(.d{rorFlrv. Sprclf icrtlon/^..aptùñcô Cr¡ror¡{n

Rf GIS'IRO S DE R,ESULTAOOS
Reglsters of the Resutts

TUEo NúMERo LAUDO posrçÃo PFOF Dtÿr. TrPo PFoÿÁÝEt AMP!ITUEE oEscFvAçÕE$
Pipc Nunbrr Si¡c 0cpth O¡rlôncè 0cfc.tT!pr ADpl¡tud Obrcrvoçócr
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