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CLASSIFICAÇÃO

CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE
INTERNO ÁGUA NO RIO PARAOPEBA
(COPASA)
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
CAPTAÇÃO RIO PARAOPEBA
PONTE ROLANTE 8t x 7,3m - PR-3050GG-01
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MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

A B PARA APROVAÇÃO ALRS ALRS AHVT FAG 25/02/22

ÍNDICE
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ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1 OBJETIVO 3
2 REFERÊNCIAS 3
3 CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO 4
4 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS 6
5 CARACTERÍSTICAS DOS PAINÉIS E QUADROS 8
6 EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS 11
7 OPERAÇÃO DA PONTE ROLANTE 12
8 MANUTENÇÃO DA PONTE ROLANTE 33
9 ANEXOS 86

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1 OBJETIVO

Este documento determina o conjunto de práticas e procedimentos para operação e


manutenção a que devem ser submetido os equipamentos de levantamento e movimentação
de cargas após sua instalação, para verificar sua conformidade com as respectivas
especificações técnicas e demais documentos contratuais pertinentes.

Este manual é dividido em três partes, sendo a primeira destinada a apresentação do


equipamento; a segunda parte focada na operação do mesmo e finalmente a terceira parte é
direcionada aos processos e procedimentos de manutenção da ponte rolante.

2 REFERÊNCIAS

Folha de dados FD-3000GG-M-00002


ABNT NBR-9596 Equipamentos de levantamento e movimentação de cargas –
Comissionamento.
ABNT NBR-8400 Cálculo de equipamento para levantamento e movimentação de
cargas.
ABNT NBR-8475 Cálculos dos caminhos de rolamento em base elástica contínua
para equipamentos de levantamento e movimentação de cargas.

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3 CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO

 Cliente
Vale S.A - COPASA

 Equipamento
Ponte Rolante 8 t x 7,3 m – TAG PR-3050GG-01

 Capacidades
Movimento Valores (ton)
Elevação Principal 8

 Altura da Elevação
Movimento Valores (mm)
Elevação Principal 20.600

 Dimensões dos Vãos


Vão Valores (mm)
Talha (aba inferior) 450
Ponte 7.300

 Velocidades
Movimento Mínimas (m/min) Máximas (m/min)
Elevação Principal 0,9 9,0
Direção da Talha 1,0 10,0
Translação da Ponte 2,5 25,0

 Características do Sistema BT
Tensão alimentação 220V-3Ø-(5%)
Classe de tensão 600 V
Frequência 60 Hz (5%)
Nível de Curto Circuito ICCsim: 25Ka
Tensão comando 110V/60Hz
Tensão circuitos auxiliares 110V/60Hz
Lógica de controle/intertravamento Por relés, contatores e inversor de frequência

 Caminho de Rolamento
Movimento Tipo
Direção da Talha Aba da Viga 450 x 19
Translação da Ponte TR-37 (Existente)

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 Motores
Corrente Potência Tensão Carcaça Vel
Movimento Qtd Pólos Encoder Fabricante Acionam.
(A) KW (V) ABNT (rpm)
Elevação Principal 1 1 x 53,3 4 15 220 160M 1775 Não WEG Inversor
Direção da Talha 1 1 x 2,07 4 0,37 220 71 1690 Não WEG Inversor
Translação da Ponte 2 2 x 2,78 4 0,55 220 71 1680 Não WEG Inversor

 Freios
Movimento Qtd Utilização Tipo Modelo Fabricante

Elevação Principal 1 Serviço Freio Eletromagnético à disco (motofreio) 160M WEG

Direção da Talha 1 Serviço Freio Eletromagnético à disco (motofreio) 71 WEG

Translação da Ponte 2 Serviço Freio Eletromagnético à disco (motofreio) 71 WEG

 Redutores
Movimento Qtd Modelo Tipo Redução Fabricante
Elevação Principal 1 PWD3150/SF/94/00/61149002740 Planetário 1:95 BREVINI
Direção da Talha 1 F10 2 H25 29,6 P71 H3 FL Eixo Paralelos 1:29,6 BONFIGLIOLI
Translação da Ponte 2 F20 2 H30 50,7 P71 H1 KAV Eixo Paralelos 1:50,7 BONFIGLIOLI

 Inversores
Corrente Potência
Movimento Qtd Modelo Código Frame
(A) kW
Elevação Principal 1 ATV930 ATV930D22M3 C2 92,6 22
Direção da Talha 1 ATV320 ATV320U04M3C C2 3,3 0,37
Translação da Ponte 1 ATV320 ATV320U15M3C C2 8,0 1,5

 Bancos de Resistência
Resistência Potência Regime de Trabalho
Movimento Qtd
Ohms (Ω) (kW) (% ED)
Elevação Principal 1 5 10 100
Direção da Talha 1 40 0,185 100
Translação da Ponte 1 27 0,56 100

 Chaves e Sensores
Movimento Descrição Qtd Observação
Chave Fim de Curso Instalada na estrutura principal DA TALHA,
1 Parada de Emergência (Subida)
(Emergência) tipo Contrapeso (2 contatos - Contator Geral)
Chave Fim de Curso Limitar os movimentos (Sobe e
1 Instalada no eixo do tambor
(Rotativa) Desce) da elevação
Limitar os movimentos DA TALHA Instalada na estrutura DA TALHA - Parada
Direção DA TALHA Chave Fim de Curso 1
(Direita e Esquerda) (2contatos)
Limita o movimento (Frente e Ré) Instalada na estrutura da ponte – Parada
Translação da ponte Chave Fim de Curso 1
da Ponte (2contatos)

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4 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

4.1 PONTE

item Descrição Item Descrição


1 Viga Principal 7 Truque
2 Motofreio redutor da Translação 8 Placas de Identificação
3 Base dos painéis Elétricos 9 Chave Limite da Translação
4 Eletrificação Transversal 10 Talha
5 Roda Motriz
6 Roda Movida (Livre)

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4.2 TALHA

item Descrição Item Descrição


1 Motofreio Redutor da Elevação 6 Roda Motriz
2 Tambor 7 Roda Movida (Livre)
3 Roldana Compensadora 8 Chave limite rotativa
4 Moitão 9 JB – Painel de interligação geral da Talha
5 Motofreio Redutor da Translação 10 Chave limite emergência

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5 CARACTERÍSTICAS DOS PAINÉIS E QUADROS

O Painel de força e comando é construído em chapa de aço com grau de proteção IP55 e
possui layout conforme abaixo indicado:

5.1 LAYOUT DO PAINEL DA PONTE – VISTA FRONTAL EXTERNA

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5.2 LAYOUT DO PAINEL DA PONTE – VISTA FRONTAL INTERNA

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5.3 LAYOUT DO PAINEL DE INTERLIGAÇÃO JB-01

VISTA FRONTAL EXTERNA VISTA FRONTAL INTERNA

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6 EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

 Entrada e circuitos auxiliares


DESCRIÇÃO TAG LOCALIZAÇÃO
Relé Supervisório Trifásico -1ST1 Painel Elétrico
Rádio Controle -1RC1 Painel Elétrico
Relé de Segurança -1F01 Painel Elétrico
Transformador de Comando e Auxiliares -1T01 Painel Elétrico
Sinalização Aérea – 3 x 12W/110V -1H04,05 E 06 Passadiço
Sirene 110V -1H09 Passadiço

 Elevação principal
DESCRIÇÃO TAG LOCALIZAÇÃO
Motor -2M01 Estrutura DA TALHA
Inversor -2U01 Painel Elétrico
Banco de Resistência -2R01 Passadiço
Freios de sapata eletro-hidráulicos -2Y01 Redutor (Carro)
Visor externo da célula de carga -5A05 Passadiço
Chave de Emergência (Contrapeso) -SP4 Estrutura DA TALHA
Chave fim de Curso Rotativa (Sobe/Desce) SP2/SP3 Eixo do tambor (Carro)

 Direção DA TALHA
DESCRIÇÃO TAG LOCALIZAÇÃO
Motor -3M01 Truque DA TALHA
Freio Eletromagnético a disco (motofreio) -3Y01 Motor de direção DA TALHA
Inversor -3U01 Painel Elétrico
Banco de Resistência -3R01 Passadiço
Chave fim de Curso Parada (Frente/Ré) -S1-B/-S1-A Estrutura DA TALHA

 Translação da Ponte
DESCRIÇÃO TAG LOCALIZAÇÃO
Motor -4M01 / -4M02 Truque da Ponte
Freio Eletromagnético a disco (motofreio) -4Y01 / 4Y02 Motor de translação da Ponte
Inversor -4U01 Painel Elétrico
Banco de Resistência -4R01 Passadiço
Chave fim de Curso Parada (Direita/Esquerda) -S2-B/-S2-A Estrutura Da Ponte

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7 OPERAÇÃO DA PONTE ROLANTE

7.1 INTRODUÇÃO

O uso da Ponte Rolante está sujeito a riscos que podem ser sobrepujados apenas pelo
esforço da inteligência, do cuidado e do bom senso. É, portanto de suma importância ter
operadores competentes e cuidadosos, física e mentalmente aptos, integralmente treinados
para a operação segura do equipamento e no manejo de cargas.

A fim de evitar riscos de acidentes, o operador deverá ler cuidadosamente este manual.
É impossível antever todas as ocorrências e deve ficar sob a responsabilidade do operador
antecipar e evitar as condições inseguras.

7.2 FINALIDADE

Este manual descritivo está previsto para instalação de uma ponte rolante ”PR-
1872CC-04” com capacidade de carga total de 10t para movimentação de peças durante a
manutenção.

7.3 GENERALIDADES

Este Manual descreve os métodos operacionais para a realização das tarefas, de uma
forma segura e utilizando o máximo da eficiência da Ponte Rolante.

7.4 INTRODUÇÃO GERAL SOBRE O EQUIPAMENTO

As características abaixo descrevem, em linhas gerais, os componentes utilizados nas


pontes rolantes. Estes estão identificados nas figuras acima.

• Mecanismo de Elevação
Os mecanismos de elevação são formados por motor, freio de serviço, redutor, tambor,
moitão superior e inferior, que são montados sobre a estrutura DA TALHA.

• TALHA
A talha é formado pelo mecanismo de direção (motor, redutor, freio e conjunto de rodas),
mecanismos de elevação, estrutura, dispositivos de segurança e acessórios.

• Ponte
A ponte é constituída pela sua estrutura, mecanismo de translação, dispositivos de
segurança e acessórios. O mecanismo de translação da ponte é constituído por oito rodas,
sendo duas motrizes e seis movidas, com motofreio, redutor e conjunto de rodas. A estrutura
da ponte é composta pelas vigas principais, truques e vigas de ligação.

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• Motores Elétricos.
Os motores acionadores, tipo IDM (Inverter Duty motor), de corrente alternada, grau de
proteção IP55, 440 Vca, 3 fases, 60 Hz;
Todos acionamentos controlados por inversores de frequência digitais; os motores são
especificados, fabricados, ensaiados conforme as normas brasileiras NBR tais como: 5031
(formas construtivas), 5110 (classificação dos métodos de resfriamento), 5363 (método de
ensaio), 5432 (dimensões e potências padronizadas), 6146 (grau de proteção), 7034
(classificação térmica), 7094 (especificação), 7565 (limites de ruído), 8089 (ponta de eixo –
padronização), 8441 (correspondência entre potência e dimensões padronizadas);

• Freio a disco (Moto-freio).


O sistema de elevação será equipado com um (1) freio a disco com acionamento
eletromagnético, com abertura magnética e fechamento por molas, incorporado ao motor
(Motofreio)

• Freio de Disco (Moto-freio)

O freio de disco é do tipo eletromagnético, com acionamento por molas, acoplado ao motor.
A regulagem do freio é para 150% do torque nominal da carga.

• Redutores
Os redutores serão dimensionados para um fator de serviço de 1,75 baseado no torque
nominal do motor de acionamento e rendimento maior que 95%. Não será aplicado sistema
do tipo coroa e pinhão, pois os redutores serão acoplados diretamente nos eixos das rodas.

• Tambor com Pontas de Eixo (Elevação Principal)


O tambor é do tipo flangeado, com duas pontas de eixo soldado aos reforços e flanges
internas, e esta, por sua vez, soldada à carcaça do tambor, em uma extremidade tem colo
para engrenagem. O tambor é construído de tubo Schedule em material ASTM .

O diâmetro nominal do tambor, que é função do diâmetro do cabo de aço, está de


acordo com a norma NBR 8400. O enrolamento do cabo de aço é feito em camada única
sem sobreposição, com entrada para dois cabos.
Duas voltas do cabo de aço permanecem enroladas no tambor quando é atingido o
abaixamento máximo da caixa de gancho. O tambor é bi-apoiado em mancais de rolamentos
auto compensadores de rolos de dupla carreira montado em pedestais. O tambor recebe o
movimento de rotação por um par de engrenagens montado em sua extremidade.

• Cabo de Aço
Os cabos de aço de levantamento do guincho da ponte são de 13mm (1/2"), construção
6x41 warrington-seale com alma de aço, pré-formado com torção regular direita,
categoria de resistência à tração dos arames EIPS, acabamento polido.

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• Roldanas
As roldanas são em aço forjado, apoiadas em mancais de rolamento de esfera sobre eixo
usinado, com ranhuras internas para lubrificação dos rolamentos. O diâmetro nominal da
roldana, que é função do diâmetro do cabo de aço, está de acordo com a norma NBR 8400.

• Gancho Anzol
O gancho motorizado e único é fabricado de acordo com a norma DIN-15401, do tipo RFN.
A caixa do gancho é fabricada em chapa de aço soldada e foi projetada de forma a ter a
menor dimensão possível.

• Conjunto de Rodas
As rodas são de duplo flange, em aço Fundido 4140, com superfície de rolamento cilíndrica,
com dureza mínima de 320 Brinell. O endurecimento da superfície estenderá aos flanges
das rodas. Serão quatro (4) rodas na ponte e quatro (4) rodas no carro.
As rodas e eixos são, tanto quanto possível, intercambiáveis, prensados e enchavetados em
eixos giratórios montados sobre rolamentos de esfera.
Os eixos e rasgos de chavetas não possuem cantos vivos nas mudanças de seção, sendo o
raio de adoçamento, o maior possível, com valor mínimo de 1,5 mm, exceto quando a
mudança de seção servir de encosto para rolamento e o fabricante do rolamento limitar o
valor do raio de adoçamento inferior a 1,5 mm.
As rodas foram projetadas e construídas de acordo com a última revisão da Norma NBR-
8401 da ABNT.

• Pára-choques
Os pára-choques DA TALHA e da ponte servem para diminuir o impacto em indevidas
colisões, montados sobre suportes fixados nas extremidades das vigas principais ou nas
extremidades DA TALHA.

• Viga tipo Caixão


As vigas principais são do tipo caixão soldado, devidamente reforçadas, em aço ASTM A36,
providas de olhais de suspensão, dimensionadas para uma deflexão máxima de 1 mm para
1000 mm de vão. A conexão entre abas e almas é feita por solda, pelo processo de arco
submerso contínuo. Os trilhos DA TALHA são fixados à viga por meio de clips soldados na
aba superior, fora da linha de centro da viga, perto de uma das almas, ficando o trilho do
lado interno das vigas quando montada a ponte rolante.

• Truques
As vigas de cabeceira (truques) são do tipo caixão soldado, devidamente reforçadas, em aço
ASTM-A36 e providas de proteções para o barramento de alimentação no sul e norte do
edifício.
Nas extremidades das vigas de cabeceira serão montados os pára-choques da ponte. Os
pára-choques serão arranjados de tal forma que não prejudiquem a fácil e rápida
substituição das rodas e sejam montados nivelados e alinhados com os pára-choques da
ponte vizinha e batente fixo do edifício.

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• Protetor da Eletrificação Longitudinal


A ponte rolante é equipada com uma proteção para evitar que os cabos de aço do
mecanismo de levantamento entrem em contato e ou danifique o barramento da eletrificação
longitudinal.

• Barramento Blindado
O barramento blindado para a alimentação é fixado nas vigas de sustentação do caminho de
rolamento rolante.

• Plataforma de Inspeção dos Coletores


Para a inspeção e manutenção dos coletores da ponte é instalada sob o passadiço, uma
plataforma com escada de acesso do tipo marinheiro construída de chapas e perfis
estruturais soldados.

• Eletrificação Transversal
Os cabos elétricos para a alimentação DA TALHA são suspensos através sistema porta
cabos (Festoon), fixado em suportes ao longo do passadiço.

• Estrutura da Talha
A estrutura DA TALHA será fabricada em aço ASTM A36, de construção soldada
(obedecendo às ultimas normas da AWS), constituindo uma peça única e rígida, usinada
totalmente após a solda, para assegurar um alinhamento perfeito de todos os elementos do
mecanismo de elevação. Após a solda e antes da usinagem, a estrutura DA TALHA sofrerá
tratamento térmico para alívio de tensões. Não sendo permitido solda após a usinagem.

• Painel Elétrico
O painel elétrico, também conhecido como painel de controle é uma caixa construída com
chapas de aço, apoiada sobre uma base, onde estão fixados todos os componentes
elétricos de controle e proteção do equipamento.

• Solda
As soldas foram executadas por soldadores devidamente habilitados, conforme a normas
AWS, ASME, “Loyd’s Register of Shipping”, “American Bureau of Shipping”, ou “Bureau
Veritas”.

7.5 PRÁTICAS DE SEGURANÇA

7.5.1 GENERALIDADES

É de suma importância ressaltar que o uso da Ponte Rolante está sujeito a riscos de
operações que podem ser eliminados apenas pelo esforço da inteligência, do cuidado e do
bom senso do operador. Portanto de suma importância ter operadores competentes e
cuidadosos, física e mentalmente aptos, integralmente treinados para a operação segura do
equipamento e no manejo de cargas.
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Todas as situações descritas nesta Seção têm de uma forma ou de outra, contribuído para
ocorrência de acidentes desnecessários. A fim de evitar operações sob tais ocorrências e
riscos aqui descritos, o operador deverá ler cuidadosamente e quanto antes, esta Seção. É
impossível antever todas as ocorrências deste tipo, e deve ficar sob a responsabilidade do
operador antecipar e evitar as condições inseguras não cobertas em detalhes neste Manual.

Nenhuma máquina ou equipamento é inteiramente seguro a menos que seja


apropriadamente atendido pela manutenção. Dessa forma, torna-se imperativo impor-se um
programa de inspeção periódica e consequente manutenção preventiva. As informações
deste Manual esboçam um programa nessa intenção.

7.5.2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

 É necessário que a pessoa designada para operar a Ponte Rolante seja competente e
experiente nessa tarefa tendo em vista o tamanho, complexidade e custo representado
por tal equipamento. Recomenda-se que todos os operadores e seus supervisores
estejam familiarizados com as regras e regulamentos de segurança, inspeção e
manutenção.

 Todos os controles e acessórios de segurança devem ser testados pelo operador no


início de cada turno de trabalho. Qualquer discrepância deve ser comunicada
imediatamente ao supervisor. Os controles ou complementos que não estejam
operando adequadamente devem ser ajustados, reparados, ou substituídos antes que
a Ponte seja utilizada para operação. Toda chave limite deve ser testada para
assegurar-se que o moitão inferior pare antes de encostar-se à estrutura DA TALHA ou
bloco de roldana superior e o limite na translação da ponte e DA TALHA pare antes de
bater os pára-choques nos batentes.

ATENÇÃO: A chave limite superior de contra-peso e de emergência é um acessório de


segurança, e não um controle operacional e dessa forma não deve ser levada
a atuar desnecessariamente.

 As cargas devem estar firmemente presas e balanceadas (equilibradas) antes de


serem levantadas.
 As lingadas de corrente ou cabos usados para prender e suspender a carga devem ser
continuamente inspecionados para identificar danos ou desgaste que possam tornar
insegura a sua utilização.

 Os cabos de levantamento do moitão devem estar na vertical antes de iniciar-se


qualquer levantamento.

 Inicie o levantamento somente após receber o sinal adequado da pessoa que está
comandando ou do sinaleiro designado. No entanto, o operador deve obedecer ao sinal
de parar sempre e não importa qual a pessoa que o tenha dado.

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 As cargas não devem passar por sobre a cabeça de operários ou outras pessoas, ou

 de qualquer forma oferecer risco à segurança das mesmas.

 Precauções devem ser tomadas para que a carga não entre em contato ou se prenda
em qualquer obstrução, quando em translação ou levantamento.

 Ninguém deve estar sobre a carga, no gancho ou outro acessório de levantamento,


nem mesmo na Ponte ou carro, enquanto este esteja em operação.

 Pelo menos duas voltas do cabo de aço devem permanecer enroladas no tambor todo
o tempo.

 O operador e o supervisor devem conhecer a Placa de Capacidade da Ponte e não


permitir que em nenhum caso ela seja ultrapassada (a menos na ocasião de teste e
sob condições de apropriada supervisão).

 Sempre que deva ser levantada uma carga cujo peso se aproxime da capacidade de
placa da Ponte, levante a carga 10 a 15 cm, solte o botão ou retorne a chave mestra à
posição zero, e verifique a capacidade do freio de manter a carga suspensa.

 Um operador não deve ter distraída sua atenção para com a carga e para com a área
de trabalho enquanto operar a Ponte.

 Os cabos de aço devem ser visualmente inspecionados, mensalmente, procurando-se


e contando-se os arames rompidos, lugares de desgaste excessivo, laçadas,
dobraduras e amassamento ou tensões.
 Se a Ponte não for utilizada para operação, ou a mesma deverá ser estacionada em
local determinado, sempre e antes que o operador o deixar o local de trabalho.

 Se a alimentação de energia elétrica for interrompida durante a operação da Ponte


Rolante, o operador deve imediatamente colocar todos os controles na posição
"DESLIGADO" e ACIONAR O BOTÃO DE EMERGÊNCIA DO RÁDIO.

 Antes de fazer qualquer ajuste mecânico ou elétrico, todos os controles devem estar na
posição "DESLIGADO". O disjuntor geral deve estar desligado e bloqueado. Avisos de
advertência devem ser colocados neste disjuntor e removidos mais tarde apenas pela
pessoa que os colocou.

 O gancho do moitão inferior deve estar em boas condições. Um gancho que está
trincado ou muito gasto deve ser substituído imediatamente.

 Os operadores devem estar familiarizados com a operação de extintores de incêndio.

 Antes de abandonar o controle da Ponte, o operador deve baixar a carga até o solo.

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INTERNO ÁGUA NO RIO PARAOPEBA
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MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
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ATENÇÃO Nunca deixar uma carga suspensa a menos que o operador esteja nos
: controles, em alerta, e em posição de operação.

Na falta de energia elétrica, o operador deve suspender as operações e


avisar a equipe da manutenção e operação para providenciar a energização
do equipamento.

Na falta prolongada de energia elétrica, o operador pode sair do posto de


trabalho, desde que a área esteja devidamente sinalizada para evitar o
trânsito de pessoas sob a carga.

Quando ocorrer falta prolongada de energia elétrica e houver a extrema


necessidade de abaixar a carga, deve–se acionar o botão de emergência,
sinalizar a área e acionar a equipe da manutenção para liberar os freios de
emergência da elevação através das alavancas manuais instaladas nos
mesmos. A descida da carga deve ser lenta e gradual, observando a pressão
de abertura, a velocidade de descida e possível impacto com a carga. Esse
procedimento deve ser executado por pessoas treinadas e qualificadas.

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7.5.3 SINAIS MANUAIS DE COMANDO

Se os sinais forem dados para o operador da Ponte com a mão, eles devem estar de
acordo com os indicados abaixo:

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7.6 OBSERVAÇÕES GERAIS SOBRE OPERAÇÃO DA PONTE ROLANTE

7.6.1 NUNCA OPERE A PONTE COM CAPACIDADE EXCEDENTE A ESPECIFICADA.

 Opere a Ponte dentro da capacidade permitida descrita na especificação e indicada na


placa. O equipamento é provido de uma célula de carga que tem função de proteção
contra sobrecarga, porém recomenda-se que mesmo assim nunca opere a Ponte com
carga superior à sua capacidade.

 Um teste de sobrecarga, com um acréscimo de carga de 20% sobre a capacidade


nominal, é levado a efeito por ocasião do teste de funcionamento. Trata-se de um teste
de desempenho e de estabilidade da Ponte no local da instalação, cuidadosamente
realizado na presença da equipe envolvida. Isto não significa, portanto, que a Ponte
Rolante possa ser sempre operada seguramente com sobrecarga de 20%. Uma vez
que a Ponte foi projetada para ser mais econômica quando desempenhando um
trabalho efetivo com a carga especificada, sua vida é notavelmente reduzida de acordo
com a frequência com que é usada para levantar carga acima de sua capacidade
nominal.

 É muito perigoso o operador ignorar que a vida da Ponte sob sua responsabilidade foi
abreviada, e que ele se encontra em situação crítica na qual é possível ocorrer um
acidente grave. Similarmente, é muito perigoso, tendo em vista o envelhecimento anual
do equipamento quando o operador pensa que "só por esta vez" a Ponte pode ser
utilizada para levantar um peso ligeiramente superior em 20% da sua capacidade,
baseado no fato de que anteriormente era usado facilmente para levantar uma carga
correspondente a 120% da capacidade nominal.

 O levantamento de carga acima da altura especificada faz com que esta colida com a
estrutura da talha, resultando na quebra do cabo, ou na queda da carga levantada,
provocando, na pior das hipóteses, um acidente fatal.

7.6.2 NÃO REMOVA DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

 Não é rara a remoção de uma chave limite de levantamento, em virtude de uma


elevação insuficiente ou o desligamento de um freio de deslocamento devido ao seu
ajuste incômodo. Todavia, muitos acidentes foram registrados em virtude destes
procedimentos irregulares. Dependendo das circunstâncias podem acontecer
acidentes.

 Verifique os dispositivos de segurança com cuidado já que cada um deles pode ser
reparado mediante ajustagem.

 Não adote qualquer providência fácil sugerida pelo operador sem que esta seja
rigorosamente analisada antes pelo departamento técnico responsável.

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7.6.3 CUIDADOS DURANTE A OPERAÇÃO DA PONTE ROLANTE

 Levantamento
 Coloque lingadas em uma carga na posição imediatamente além do centro de
gravidade e ou conecte ao moitão inferior, em seguida, levante o moitão inferior
gradualmente.

 Pare de levantar pouco antes das lingadas estarem completamente esticadas. Verifique
se as lingadas prendem seguramente a carga e então levante.

 Manter o posicionamento do moitão e ou dispositivos de elevação, exatamente sobre a


carga de forma a manter um alinhamento vertical do cabeamento.
 A operação de levantamento deverá ser sempre iniciada em primeiro ponto de
velocidade e aumentada gradualmente até atingir a velocidade desejada, observando o
comportamento da carga para com o movimento.

 Mesmo a Ponte sendo equipada com dispositivo de sobrecarga, o operador deve ter
atenção especial quanto a travamentos ou interferência da carga com possíveis
obstáculos ao movimento.

 Abaixamento
 Pare a carga a uma altura conveniente segura do local onde será depositada. Continue
abaixando lentamente (primeiro ponto de velocidade) e deposite-a cuidadosamente no
local desejado.

 Dar atenção especial para marcas ou sinais quando o local para depositar a carga não
possa ser visto claramente.

 Não mantenha a carga suspensa, durante a manutenção ou paralisação, esta deverá


ser abaixada gradualmente em local destinado.

 A Ponte é equipada com dispositivo de segurança para cabo frouxo, o que impede a
descida dos moitões nesta situação, mesmo assim, o operador deve ter atenção
especial quanto a travamentos ou interferência da carga com possíveis obstáculos ao
movimento.

 Direção e Translação
 Verifique se há qualquer obstáculo no caminho ou próximo ao caminho que possa
perturbar a passagem da talha ou da Ponte.

 Verifique se existe interferência ou obstáculo no caminho da carga.

 Verifique no rádio controle se os comandos respondem e se motores e freios


funcionam através da botoeira de comando.

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 Efetue brevemente todos os movimentos da Ponte antes de pegar carga, a fim de


verificar se os comandos respondem e se os motores, freios e limites fins de curso
funcionam corretamente. Observe também a ocorrência de possíveis ruídos, vibrações
ou ocorrências anormais no equipamento.

 Verifique se há oscilações, ruídos nas rodas e se a velocidade é normal.

 Evite balançar a carga em consequência de deslocamento rápido ou paradas súbitas,


provocados pelo operador ao se fazer reversões e acionamentos intermitentes
desnecessários.

 Durante a operação nenhuma pessoa poderá em hipótese alguma subir ou ingressar a


Ponte, Carro, carga ou em seus respectivos dispositivo durante o deslocamento dos
mesmos.

 No caso do manuseio de uma carga de grandes dimensões, amarre cordas


corretamente no seu centro de gravidade e transporte cuidadosamente de forma a
evitar colisão com qualquer obstáculo ou com as estruturas da Ponte.

 Essas verificações devem ser feitas antes do início da operação do equipamento

7.6.4 OPERAÇÃO SUAVE

É essencial para a operação segura da Ponte Rolante, evitar a perda e o desgaste


dos componentes e peças e fazer com que a vida da máquina se prolongue tanto quanto
possível. O operador de serviço deve estar sempre atento aos ruídos estranhos, vibrações
ou superaquecimentos. Se perceber algo estranho o operador deve interromper
imediatamente a operação e comunicar o ocorrido ao seu supervisor.

7.6.5 CUIDADOS APÓS A OPERAÇÃO E ITENS A SEREM VERIFICADOS

 Reponha todos os elementos de controle na posição "DESLIGADO" e desligue o


disjuntor geral.
 Inspecione as peças nas quais o operador percebeu algo estranho durante o
funcionamento.
 Verifique se as peças tais como, dispositivos de controle, contatores, coletores de
força, freios e cabos de aço, se encontram ou não em boas condições.
 Lubrifique as peças onde se faça necessário. A lubrificação a óleo e à graxa é muito
importante para a movimentação da Ponte. As peças que forem necessárias engraxar
tais como, mancais lisos, devem ser engraxadas mensalmente. Geralmente a graxa é
mais bem absorvida após o funcionamento do que antes.

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7.6.6 CUIDADOS COM O EQUIPAMENTO FORA DE SERVIÇO

Sempre que a Ponte Rolante não estiver em operação ou manutenção, a mesma


deverá ser estacionada em uma área reservada, e o disjuntor geral deverá permanecer
fechado para alimentação dos auxiliares e o botão de emergência deverá ser acionado,
lembrando que o mesmo possui sistema de trava mecânica c/ chave evitando que seja
ligado acidentalmente.

7.6.7 OUTROS CUIDADOS GERAIS

É importante ter um registro de operação da Ponte e este ser transferido ao seu sucessor
quando a Ponte for operada por mais de um operador, ou ao responsável pelo reparo
quando iniciada a manutenção de algum item com defeito.

É desejável que se mantenha registro do tipo de trabalho e do quanto de trabalho foi


executado e, no caso de anormalidade, qual peça foi superaquecida ou danificada, em que
ocasião do trabalho, etc., assim como um relatório sobre a ocorrência de anormalidade.

Uma vez que o operador conhece o equipamento mais do que todos, é de se esperar que o
mecânico sempre execute o conserto junto com o operador, de forma que o primeiro possa
dar sua melhor colaboração de um lado e o segundo possa aprimorar seu conhecimento do
equipamento, com o outro.

O resumo deste conserto deve ser sucintamente registrado logo após o término do trabalho.
Registros desta espécie, acumulados, constituem um material técnico precioso, pois, tais
registros relatam estatisticamente particularidades da Ponte Rolante e a medida de como o
envelhecimento está progredindo.

7.7 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA ANTES DE INSPECIONAR A PONTE ROLANTE

 Antes de executar qualquer trabalho na Ponte Rolante, deve-se conseguir permissão


do encarregado ou supervisor da Área.

 Nunca entrar em uma Ponte Rolante sem inicialmente informar o operador. Assegurar-
se de que ele entendeu o que você vai fazer e o que ele deve fazer.

 Quando for necessário executar reparos na Ponte, deslocá-la para um local onde a
mesma não irá interferir com operações no piso ou com a operação de outros
equipamentos.

 Antes de iniciar os reparos, verificar o seguinte:


a) O disjuntor geral deve estar bloqueado na posição aberta.
b) Deve ser colocado um aviso no disjuntor geral para evitar o fechamento do mesmo.
c) Todos os controles devem estar na posição neutra (desligado).
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 Ao executar reparos em uma Ponte Rolante, colocar um sinal no piso em baixo do


equipamento, com os dizeres:

PERIGO: Homens trabalhando acima

 Ao executar reparos em caminhos de rolamento, colocar batentes ou sinais de aviso


nas extremidades da seção que está sendo reparada.

 Para embarcar na Ponte Rolante usar sempre as plataformas.

 Levantar ou descer todas as ferramentas e materiais com a ajuda de uma corda ou de


uma talha. Não prender a corda em seu próprio corpo.

 Cuidar para que ferramentas ou peças soltas não caiam no piso.

 Cuidado para que roupas soltas ou rasgadas não se prendam nas partes móveis da
Ponte Rolante.

 Recolocar todos os protetores e outros dispositivos de segurança que tenham sido


removidos para facilitar os reparos. Retirar da Ponte todas as ferramentas, partes
soltas e outros materiais. Remover batentes que tenham sido colocados nos trilhos
durante o período de reparo.

 Informar ao operador que os reparos foram completados.

7.8 OPERAÇÃO

7.8.1 INSTRUÇÕES PARA POR EM FUNCIONAMENTO

7.8.2 FUNCIONAMENTO NORMAL

Após a realização dos testes de comissionamento, a Ponte estará apta a entrar em


Operação contínua, observando a sequência descrita a seguir:

a) Verificar se o botão de EMERGÊNCIA no rádio controle e botoeiras, e caso afirmativo


retorná-lo à posição livre;

b) Verificar se não existe nenhuma proteção atuada;

c) Ligar o Disjuntor Geral de Alimentação no Painel Geral;

d) Ligar o comando pelo Botão LIGA;

e) Verificar o caminho de rolamento;

f) Teste os movimentos da Ponte através do rádio;

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g) A SIRENE deverá ser acionada antes do início da Operação, a fim de advertir o pessoal
que eventualmente esteja nas imediações de operação da Ponte o deslocamento da
mesma.

h) Inicie a Operação, operando os movimentos da Ponte suavemente.

7.8.3 FUNCIONAMENTO APÓS REVISÃO

Quando alguma parte ou todo equipamento elétrico é revisado ou trocado, devem ser
executados novamente os procedimentos de funcionamento inicial correspondentes à parte
revisada ou trocada.

7.8.4 INSTRUÇÕES DE INTERRUPÇÃO

7.8.5 INTERRUPÇÃO DIÁRIA PARA DESCANSO

a) Estacione a Ponte no local designado. Suba os ganchos para suas posições máximas
em que atuem seus respectivos limites de subida.
b) Desligue o contator geral acionando o botão DESLIGA. Lembre-se que o disjuntor
geral permanecerá energizado dessa forma todos os circuitos auxiliares
(desumidificadores inclusive) estarão em operação.
c) Acione o botão de EMERGÊNCIA.

7.8.6 INTERRUPÇÃO PARA MANUTENÇÃO

a) Faça as operações indicadas acima.


b) Desligue o Disjuntor Geral, e trave-o com um cadeado.
c) Pendure na alavanca do disjuntor geral um aviso:

“NÃO MEXA PONTE ROLANTE EM MANUTENÇÃO”

d) Chame a manutenção para realizar os devidos reparos no equipamento.

7.8.7 PARADA DE EMERGÊNCIA

É obtida acionando o botão EMERGÊNCIA no rádio controle e parando todos os


movimentos da Ponte e atuando instantaneamente todos os freios.
Somente deve ser utilizado em situações críticas, pois as frenagens bruscas proporcionadas
pelos freios podem causar o atravessamento da Ponte caso a carga esteja em ponto de
desequilíbrio.

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7.8.8 PARADA POR TEMPO INDEFINIDO

a) Estacione a Ponte no local designado. Suba o gancho para sua posição máximas em
que atue seus respectivos limites de subida.
b) Desligue o contator geral acionando o botão DESLIGA. Lembre-se que o disjuntor
geral permanecerá energizado dessa forma todos os circuitos auxiliares
(desumidificadores inclusive) estarão em operação.
c) Acione o botão de EMERGÊNCIA.

OBS: O botão de EMERGENCIA tipo “cogumelo” é bloqueado mecanicamente quando


acionado, para o desbloqueio o operador deverá puxar o mesmo.

7.8.9 DESCRIÇÃO FUNCIONAL

7.8.10 SISTEMA DE CONTROLE:

O sistema de controle utilizado na Ponte Rolante é controlado por “Inversor de Frequência”.

Este sistema representa o atual “Estado da Arte” em acionamentos de velocidade. Os


sistemas anteriores de controle de velocidade em corrente alternada variavam o torque dos
motores e obtinham a velocidade como uma resultante em oposição à carga a ser
movimentada, obtendo, portanto, uma velocidade final dependente da carga. O controle por
inversor de frequência utiliza a variação da tensão e da frequência aplicadas ao motor para
obter a variação da velocidade dos motores com torque constante, proporcionando uma
maior precisão na velocidade dos movimentos.

Em contrapartida, para que se obtenha o estado da arte completo, os motores que são
usados com inversores devem ter sua isolação adequada a esta função e devem pertencer
as linhas especiais de fabricação devendo esta condição ser levada em conta em caso de
substituição dos mesmos.
As principais vantagens deste sistema são:
 Velocidade independente da carga;
 Maior precisão de velocidade;
 Maior suavidade de movimentos, poupando freios e mecanismos;
 Velocidade praticamente igual na subida e descida de cargas;
 Variação continua de velocidade, sem trancos;
 Economia de energia. O sistema utiliza apenas a energia necessária para mover a
carga;
 Frenagens suaves executadas pelo motor poupando o freio;

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7.8.11 LOCAL DE COMANDO:


A Ponte Rolante Convencional é comandada por um RÁDIO CONTROLE contendo os
seguintes comandos:
SOBE PULSADOR
-K1 ELEVAÇÃO 2
1º PONTO ESTÁGIOS
SOBE PULSADOR
-K2 ELEVAÇÃO 2
2º PONTO ESTÁGIOS
DESCE PULSADOR
-K3 ELEVAÇÃO 2
1º PONTO ESTÁGIOS
DESCE PULSADOR
-K4 ELEVAÇÃO 2
2º PONTO ESTÁGIOS
FRENTE
PULSADOR
DIREÇÃO DA
-K5 TALHA
2
ESTÁGIOS
1º PONTO
FRENTE
PULSADOR
DIREÇÃO DA
-K6 TALHA
2
ESTÁGIOS
2º PONTO
RÉ DIREÇÃO
PULSADOR
DA
-K7 TALHA
2
ESTÁGIOS
1º PONTO

PULSADOR
DIREÇÃO DA
-K8 TALHA
2
ESTÁGIOS
2º PONTO
DIREITA PULSADOR
-K9 TRANSLAÇÃO 2
1º PONTO ESTÁGIOS
DIREITA PULSADOR
-K10 TRANSLAÇÃO 2
2º PONTO ESTÁGIOS
ESQUERDA PULSADOR
-K11 TRANSLAÇÃO 2
1º PONTO ESTÁGIOS
ESQUERDA PULSADOR
-K12 TRNASLAÇÃO 2
2º PONTO ESTÁGIOS
PULSADOR
-K13 LIGA 2
ESTÁGIOS
PULSADOR
-K14 SIRENE 2
ESTÁGIOS
2º CONTATO
-K15 BOTÃO DE SOCO
EMERGÊNCIA

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7.8.12 LIGA:

É um botão tipo pushbutton com a função de LIGAR o contator geral da ponte,


consequentemente energizando a mesma. Recomenda-se que antes de acionar o botão
LIGA deve-se verificar se o botão de EMERGÊNCIA esta acionado, caso positivo, libere-o,
após liberado certifique-se que o disjuntor geral esteja ligado.

7.8.13 DESLIGA:

É um botão tipo pushbutton com a função de DESLIGAR e FAZER E RESET REMOTO.


Lembrando que o sistema de desumidificação permanecerá ligado, pois a alimentação dos
mesmos se dá a um nível superior.

7.8.14 EMERGÊNCIA:

É um botão tipo soco com trava (VERMELHO), com a função de desligamento


EMERGENCIAL. Quando acionado, desliga o contator geral da ponte, O mesmo é provido
de uma trava mecanicamente, impedindo assim que seja desbloqueado sem a utilização de
sua respectiva chave, garantindo dessa forma uma maior segurança quanto a sua operação.

No circuito do contator geral existe um fim de curso de emergência (limite de sobrecurso)


que é acionado pelo moitão da elevação, caso ocorra falha nos limites de subida, impedindo
que o moitão se choque com a estrutura da ponte.

7.8.15 ELEVAÇÃO PRINCIPAL:

A elevação principal da ponte é acionada por um motor 15kW / 20CV controlado por
um inversor de frequência da SCHNEIDER modelo ATV930D22M3 (92,6A) com controle
vetorial de fluxo com realimentação de velocidade. Caso ocorra alguma falha no sistema de
acionamento (inversor), esta será sinalizada no painel.

As velocidades indicadas abaixo podem sofrer uma variação de ± 5%:

 60Hz para a velocidade de 10,0 m/minuto


 10Hz para a velocidade de 1,0 m/minuto

Ao acionar a posição SOBE o inversor aciona o motor no sentido de enrolar os cabos de


aço elevando-se a caixa de gancho fazendo subir a carga. Se o botão mantiver-se acionado
indefinidamente o limite desacelera irá reduzir a velocidade e posteriormente o limite de
subida irá desligar o movimento fazendo parar o motor.
Para maior segurança existe ainda uma chave limite de sobrecurso que é acionado pelo
moitão da elevação, caso ocorra falha no limite de subida, impedindo que o moitão se
choque com a estrutura da ponte.
Da mesma forma se posicionarmos na posição DESCE o motor é acionado no sentido
de desenrolar os cabos fazendo descer a carga até que o limite de desacelera irá reduzir a
velocidade e posteriormente o limite de descida irá desligar o movimento.

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Quando acionado o motor, o inversor aciona também a bobina do freio liberando o


mesmo e permitindo o movimento.

Os movimentos de elevação são controlados via rádio controle, o botão responsável


pela elevação possui dois estágios permitindo que o movimento tenha dois pontos de
velocidade através da mudança de frequência aplicada ao motor pelo inversor. Para
qualquer uma das velocidades selecionadas em cada sentido, quando o limite fim de curso
for atingido, o motor será desligado fazendo parar o movimento.

Ao descerem carga ou ocorrer desaceleração no guincho a energia gerada no motor será


consumida no resistor de frenagem através da unidade de frenagem e gerenciada pelo
inversor.

Ao acionar a posição SOBE o inversor aciona o motor no sentido de enrolar os cabos de


aço elevando-se a caixa de gancho fazendo subir a carga. Se o botão mantiver-se acionado
indefinidamente o limite desacelera irá reduzir a velocidade e posteriormente o limite de
subida irá desligar o movimento fazendo parar o motor.
Para maior segurança existe ainda uma chave limite de sobrecurso que é acionado pelo
moitão da elevação, caso ocorra falha no limite de subida, impedindo que o moitão se
choque com a estrutura da ponte.
Da mesma forma se posicionarmos na posição DESCE o motor é acionado no sentido
de desenrolar os cabos fazendo descer a carga até que o limite de desacelera irá reduzir a
velocidade e posteriormente o limite de descida irá desligar o movimento.
Quando acionado o motor, o inversor aciona também a bobina do freio liberando o
mesmo e permitindo o movimento.

Os movimentos de elevação são controlados via rádio controle, o botão responsável


pela elevação possui dois estágios permitindo que o movimento tenha dois pontos de
velocidade através da mudança de frequência aplicada ao motor pelo inversor. Para
qualquer uma das velocidades selecionadas em cada sentido, quando o limite fim de curso
for atingido, o motor será desligado fazendo parar o movimento.

Ao descerem carga ou ocorrer desaceleração no guincho a energia gerada no motor será


consumida no resistor de frenagem através da unidade de frenagem e gerenciada pelo
inversor.

7.8.16 DIREÇÃO:

O movimento de direção da talha é acionado por um (1) motor controlado por um


inversor de frequência) com controle vetorial de fluxo sem realimentação de velocidade
(encoder). Caso ocorra alguma falha no sistema de acionamento (inversor), esta será
sinalizada no painel;

Ao acionarmos a manete na posição FRENTE ou RÉ o inversor aciona os motores no


sentido selecionado fazendo com que o carro se mova neste sentido. Se mantivermos o
botão acionado indefinidamente os limites fim de curso desligam o movimento fazendo parar

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o motor. Quando acionado o inversor, aciona também as bobinas dos freios liberando os
mesmos e permitindo o movimento de direção.

As velocidades indicadas abaixo podem sofrer uma variação de ± 5%:


 60Hz para a velocidade de 20,0 m/minuto
 6Hz para a velocidade de 2,0 m/minuto

Os movimentos de direção da talha são controlados via rádio controle e o botão responsável
pela direção possui dois estágios permitindo que o movimento tenha dois pontos de
velocidade através da mudança de frequência aplicada ao motor pelo inversor. Para
qualquer uma das velocidades selecionadas em cada sentido, quando o limite fim de curso
for atingido, os motores serão desligados fazendo parar o movimento.

Quando se realizarem frenagens a energia gerada nos motores será consumida no resistor
de frenagem.

7.8.17 TRANSLAÇÃO:

O movimento de translação da ponte é acionado por dois (2) motores controlados por
um inversor de frequência com controle vetorial de fluxo sem realimentação de velocidade
(encoder). Caso ocorra alguma falha no sistema de acionamento (inversor), esta será
sinalizada no painel;

Ao acionarmos a manete na posição DIREITA ou ESQUERDA o inversor aciona os motores


no sentido selecionado fazendo com que o carro se mova neste sentido. Se mantivermos o
botão acionado indefinidamente os limites fim de curso desligam o movimento fazendo parar
o motor. Quando acionado o inversor, aciona também as bobinas dos freios liberando os
mesmos e permitindo o movimento de direção.

As velocidades indicadas abaixo podem sofrer uma variação de ± 5%:


 60Hz para a velocidade de 30,0 m/minuto
 6Hz para a velocidade de 3,0 m/minuto

Os movimentos de direção da talha são controlados via rádio controle e o botão responsável
pela direção possui dois estágios permitindo que o movimento tenha dois pontos de
velocidade através da mudança de frequência aplicada ao motor pelo inversor. Para
qualquer uma das velocidades selecionadas em cada sentido, quando o limite fim de curso
for atingido, os motores serão desligados fazendo parar o movimento.

Quando se realizarem frenagens a energia gerada nos motores será consumida no resistor
de frenagem.

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7.8.18 SIRENE:

É o segundo estágio do botão LIGA que possui a função de acionar a SIRENE instalada na
estrutura da ponte, a fim de sinalizar sonoramente o deslocamento da mesma.

7.9 LISTA DE DEFEITOS, CAUSAS E PROVIDÊNCIAS.

ITEM COMANDO DEFEITO CAUSA PROVIDENCIA OBSERVAÇÃO


emergência atuada desbloqueie o botão necessita-se da chave
Verificar se será
rele de emergência atuado Efetue o reset do rele necessário o reset local
7.9. ou remoto
Liga Não liga
1
defeito no botão comunique a equipe
responsável pela
cancelar a operação
Manutenção do
falha no sistema equipamento
equipamento desligado verificar os sinalizadores Equip. desligado

7.9. Não defeito no botão comunique a equipe


Desliga responsável pela
2 desliga cancelar a operação
falha no sistema Manutenção do
equipamento
equipamento desligado verificar os sinalizadores Equip. desligado

7.9. defeito no botão comunique a equipe


Emergência Não aciona responsável pela
3 cancelar a operação
Manutenção do
falha no sistema equipamento
guincho está na sua elevação o limite de subida está
máxima atuado
Sobe Falha inversor Elevação
7.9. falha no inversor comunique a equipe
Elevação Não aciona Principal
4 responsável pela
Principal
defeito no botão Manutenção do
equipamento cancelar a operação
falha no sistema
guincho está na sua elevação O limite de descida está
mínima atuado
Desce Falha inversor Elevação
7.9. falha no inversor comunique a equipe
Elevação Não aciona Principal
5 responsável pela
Principal
defeito no botão Manutenção do
equipamento cancelar a operação
falha no sistema

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Item Comando Defeito Causa Providencia Observação


o limite fim de curso
o carro atingiu o limite
está atuado
Frente Falha inversor Direção
7.9.6 Direção Não aciona falha no inversor comunique a equipe DA TALHA
DA TALHA responsável pela
defeito no botão Manutenção do
equipamento cancelar a operação
falha no sistema
o limite fim de curso
o carro atingiu o limite
está atuado
Ré Falha inversor Direção
7.9.7 Direção Não aciona falha no inversor comunique a equipe DA TALHA
DA TALHA responsável pela
defeito no botão Manutenção do
equipamento cancelar a operação
falha no sistema
o limite fim de curso
a ponte atingiu o limite
está atuado
Direita Falha inversor
7.9.8 Translação Não aciona falha no inversor comunique a equipe Translação da Ponte
da Ponte responsável pela
defeito no botão Manutenção do
equipamento cancelar a operação
falha no sistema
o limite fim de curso
a ponte atingiu o limite
está atuado
Falha inversor
falha no inversor
Esquerda Translação da Ponte
7.9.9 Translação Não aciona defeito no botão comunique a equipe
da Ponte responsável pela
falha no sistema Manutenção do
equipamento cancelar a operação
falha no sistema
falha no sistema
Item Comando Defeito Causa Providencia Observação
defeito na sirene
comunique a equipe
falha no sistema responsável pela
7.9.10 Sirene Não aciona cancelar a operação
defeito no botão Manutenção do
equipamento
Falha no sistema

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8 MANUTENÇÃO DA PONTE ROLANTE

8.1 INTRODUÇÃO

Ao se pensar no uso de um equipamento de forma segura e continua, fica muito clara a


importância da manutenção. Ela diz respeito aos cuidados técnicos indispensáveis ao funcionamento
regular e permanente de equipamentos em geral. Esse processo garante a redução das perdas de
produção provocadas por falhas nos equipamentos, por meio da aplicação da manutenção
preventiva, também diminui os custos de produção, mantendo as máquinas em perfeitas condições
de uso, além garantir condições seguras ao operador.

Existem vários tipos de manutenção: corretiva não planejada, corretiva planejada, preventiva,
preditiva e detectiva. É importante conhecer os procedimentos para realizar cada uma delas e avaliar
qual se encaixa melhor nos padrões de sua empresa.

A periodicidade com que a manutenção deve ser feita depende da quantidade de horas e condições de uso do
equipamento. Sua frequência deve adequar-se à sua utilização, mas sempre respeitando o limite imposto pelo
fabricante, normalmente estipulado em horas. Os equipamentos, normalmente, apresentam pontos específicos
de lubrificação, onde é importante utilizar o lubrificante correto na frequência indicada pelo fabricante do
equipamento. O uso incorreto dos lubrificantes pode até, em casos específicos, determinar menor vida útil dos
componentes.

Os benefícios da manutenção correta são a durabilidades do equipamento, menor custo e frequência


da manutenção corretiva.

A fim de evitar riscos de acidentes, os integrantes da equipe de manutenção


deverão ler cuidadosamente este manual. É impossível antever todas as
ocorrências e deve ficar sob a responsabilidade do líder da equipe antecipar e
evitar as condições inseguras.

8.2 GENERALIDADES

Manutenção é um termo usado de forma genérica e abrangente, e muitos o entendem como o


ato de consertar para assegurar a continuidade. Isto é conservação, não manutenção. Além de
conservar, Manutenção é manter, prevenir, analisar, melhorar continuamente e dominar
tecnologicamente e economicamente os meios produtivos.

8.3 FINALIDADE

Este Manual descreve os procedimentos necessários para uma manutenção geral do


equipamento a fim de assegurar o máximo de segurança e eficiência da Ponte Rolante. Devendo
integrar um PLANO DE MANUTENÇÃO do mesmo.

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8.4 PRÁTICAS DE SEGURANÇA

8.4.1 GENERALIDADES

O uso da Ponte Rolante está sujeito a riscos que podem ser sobrepujados apenas pelo esforço da
inteligência, do cuidado e do bom senso. Portanto de suma importância ter operadores competentes
e cuidadosos, física e mentalmente aptos, integralmente treinados para a operação segura do
equipamento e no manejo de cargas.

Todas as situações descritas neste manual têm, de uma forma ou de outra, contribuído para
ocorrência de acidentes desnecessários. A fim de evitar operações sob tais ocorrências e riscos aqui
descritos, o operador e os integrantes da equipe de manutenção deverão ler cuidadosamente este
manual. É impossível antever todas as ocorrências deste tipo, e deve ficar sob a responsabilidade do
operador e da equipe de manutenção antecipar e evitar as condições inseguras não cobertas em
detalhes neste Manual.

Nenhuma máquina ou equipamento é inteiramente seguro a menos que seja apropriadamente


atendido pela manutenção. Dessa forma, torna-se imperativo impor-se um programa de inspeção
periódica e conseqüente manutenção preventiva. As informações deste Manual esboçam um
programa nessa intenção.

8.4.2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

É necessário que a equipe de manutenção ou operador designado para operar a Ponte Rolante seja
competente e experiente nessa tarefa tendo em vista o tamanho, complexidade e custo representado
por tal equipamento. Recomenda-se que todos os operadores, supervisores e integrantes das
eventuais equipes de manutenção estejam familiarizados com as regras e regulamentos de
segurança, inspeção e manutenção.

8.4.3 EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

EPI é todo dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e integridade física do trabalhador.
 O uso de EPI é obrigatório por lei.
 Utilize sempre os EPI necessários e adequados para sua função.
 Você é responsável pelo zelo e conservação do EPI. Guarde-os em local adequado, livre
de poeiras ou substâncias tóxicas.
 Substitua o EPI, sempre que necessário.
 Use somente calçado que proteja totalmente os pés. Não use tênis, sandálias ou chinelos.
 Lembre-se: Capacete, óculos, calçados de segurança e protetor auricular são EPI´s
básicos na maioria das funções.
 Sempre que for efetuar uma tarefa e não conseguir identificar o EPI necessário, procura o
Setor de Segurança e Medicina do Trabalho para que esse o faça.

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8.4.4 FERRAMENTAS MANUAIS

 Selecione a ferramenta adequada para o trabalho; inspecione-a e use-a corretamente.


 Não improvise ferramentas no trabalho, pois isto pode provocar um acidente.
 Avise o supervisor da área, quando as ferramentas estiverem em mau estado ou em más
condições de uso. Retire-as de uso e providencie sua substituição.
 Conserve-as em boas condições e guarde-as em local seguro.
 Ao transportar ferramentas cortantes ou pontiagudas, utilize suportes apropriados.
 Não deixe ferramentas espalhadas pela seção. Não jogue nem deixe cair ferramentas,
especialmente se estiver trabalhando me lugares altos.
 Antes de usar ferramentas elétricas, inspecione todos os seus componentes, a fim de
verificar se não há defeitos. Certifique-se que as mesmas estejam aterradas e/ou isoladas.
 Cuidados adicionais devem ser observados no uso de lixadeiras. Conheça as instruções
específicas para seu uso.

8.4.5 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 Jamais opere uma máquina sem estar capacitado e autorizado.


 Antes de iniciar o trabalho certifique-se que a máquina ou equipamento não oferece risco
de acidente. Não improvise.
 Não danifique as proteções de segurança. Elas são instaladas nas máquinas para evitar
acidentes.
 Não retire as proteções das máquinas sem permissão do supervisor da área. Antes de
iniciar o trabalho, verifique se as mesmas estão no lugar e em boas condições de uso.
 Apenas pessoas autorizadas podem ajustar, reparar ou fazer manutenção em máquinas e
equipamentos.
 Jamais ligue uma chave elétrica ou acione um comando sem antes verificar se há alguém
operando ou executando serviço de manutenção.
 Quando da manutenção de máquinas e equipamentos, a fonte alimentadora deverá estar
desligada e bloqueada através de etiquetas de “ATENÇÃO” e/ou cadeado de segurança. A
manutenção deve ser realizada com a máquina parada.
 As máquinas ou equipamentos devem ser desligados quando o operador tiver que se
afastar, a menos que tenha orientação do supervisor da área para mantê-la funcionado.
 Nunca faça limpeza da máquina quando esta estiver em operação.
 Mantenha limpo, organizado e desimpedido o espaço necessário de trabalho ao redor da
máquina.

8.4.6 LEVANTAMENTO, MOVIMENTAÇÃO E MANUSEIO DE MATERIAIS.

 Levante pesos corretamente para evitar esforços desnecessários, lesões musculares e na


coluna.
o Avalie a carga e fique junto ao objeto

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o Abaixa-se dobrando as pernas, mantendo os pés separados.


o Levante-a utilizando os músculos das pernas e braços, mantendo a coluna o mais reta
possível.
o Aproxime bem a carga do seu corpo, mantendo-a centralizada entre as pernas.
 Evite girar o corpo quando estiver erguendo ou transportando algum peso por menor que
seja.
 Utilize sempre os EPI´s necessários para executar as operações de levantamento ou
movimentação de materiais.
 Seja cuidadoso ao manusear material. Verifique se as peças contêm arestas cortantes.
Evite prensamentos nas mãos e observe o local aonde irá armazena-los.
 Use somente equipamentos seguros para manuseio de material. Tenha total visão na
operação de transporte.
 Não permaneça ou passe por debaixo de carga suspensa.

8.4.7 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA.

 Observe e respeite rigorosamente as sinalizações de segurança.


 Nunca retire, danifique ou obstrua qualquer sinalização de segurança.
 Quando observar desrespeito à sinalização, procure orientar o infrator.
 Ao observar qualquer irregularidade ou falta de sinalização, comunique a Segurança do
Trabalho.
 Proteja sempre as aberturas no piso. Caso seja impossível, sinalize.
 Lembre-se: As placas de Segurança têm a função de orientar quanto aos riscos
específicos de acidentes.
 Sempre que existir serviços em altura, a área do piso deve ser isolada e sinalizada.

8.4.8 RISCOS FÍSICOS (Ruído, Calor, Radiações Não-Ionizantes).

 Ruído:
o Máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem
provocar sérios prejuízos à saúde tais como: perda auditiva, fadiga nervosa,
hipertensão, etc.

 Calor:
o Altas temperaturas são nocivas à saúde do trabalhador, podendo provocar
desidratação, cãibras, insolação, problemas cardiocirculatórios e outros.
 Radiações Não-Ionizantes:
o São radiações infravermelhas provenientes de operação em fornos, ou de solda
oxiacetilênica e a radiação ultravioleta gerada por operações em solda elétrica, raio
laser, microondas, etc..
 Evite exposições desnecessárias aos riscos.
 Utilize sempre que possível proteção coletiva, tais como: tapumes de proteção,
enclausuramento de máquinas, ventilação adequada e outros.

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 Utilize os EPI´s adequado, quando estiver exposto aos riscos.

8.4.9 RISCO DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE.

 Antes de iniciar operações de soldagem e corte a quente, verifique as condições do


equipamento. Caso esteja em más condições, não utilize e avise imediatamente o
supervisor da área.
 Verifique se há vazamento nas conexões e mangueiras. Se houver não use o
equipamento, avise imediatamente o supervisor.
 Retire todo material inflamável das proximidades.
 Utilize os EPI´s necessários à operação tais como: óculos para maçariqueiro ou máscara
para solda, avental, perneira, mangote, luvas, máscara respiratória, protetor auricular e
outros, mesmo em serviços rápidos.
 Em casos especiais, utilizar capacete e cinto de segurança.
 Nunca utilize fósforos, isqueiros, gás ou partes quentes para acender maçaricos. Utilize
sempre o centelhador.
 Nunca permita que óleo ou graxa entrem em contato com a mangueira de oxigênio, devido
ao risco de incêndio e explosões.
 Não use lentes de contato nas operações de soldagem e corte a quente.
 Em locais confinados, use máscaras respiratórias além de ventilação local exaustora.
Solicite acompanhamento do supervisor da área.
 Evite materiais inflamáveis nos bolsos (fósforos, isqueiros, papel celofane). Sua roupa não
deve estar impregnada de líquidos inflamáveis.
 Conheça os gases que utiliza e tome as precauções necessárias para cada um deles.

8.4.10 RISCOS QUÍMICOS.

 São considerados agentes químicos as poeiras, fumos metálicos, névoas, neblinas, gases
e vapores.
 Os agentes químicos podem penetrar no nosso organismo através da pele, boca e pelas
vias respiratórias.
 Podem causar problemas respiratórios, asfixia, irritação e inflamação nos olhos, lesões no
organismo, problemas no sistema nervoso e outros.
o Evite exposição desnecessária aos agentes químicos, pois sua ação nociva depende
da concentração e do tempo de exposição ao produto.
o Utilize sempre que possível sistema de proteção coletiva tais como: exaustão e
ventilação adequada, operar em locais abertos, enclausuramento do agente
agressivo, etc.
o Utilize os EPI´s adequados, tais como: máscaras respiratórias com filtro químico e
mecânico, luvas adequadas, protetor para pele e outros.
 Como colocar adequadamente um respirador descartável:
o Segure o respirador na palma da palma da mão. As tiras elásticas devem ficar soltas e
para baixo.

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o Leve o respirador ao rosto, apoiando inicialmente no queixo e depois cobrindo a boca


e o nariz. Puxe o elástico de baixo, passando-o pela cabeça e ajustando-o na nuca.
Depois, faça o mesmo com o elástico superior, ajustando-o bem acima das orelhas.
o Ajuste o respirador no seu rosto, garantindo uma selagem perfeita.
o Para verificar o ajuste perfeito, coloque as mãos na frente do respirador e sopre
fortemente. O ar não deverá passar pelas laterais.
o Lembre-se: um respirador só é eficiente e útil se estiver bem selado e ajustado.

8.4.11 RISCOS EM TRABALHO EM ALTURA E ESCADAS.

 Escadas:
o Use somente escadas em boas condições e de tamanho adequado ao trabalho a ser
executado.
o Escadas em más condições devem ser retiradas de uso.
o Amarre a escada sempre que for necessário.
o Pressione a escada em ângulo, ou distância até a parede que não exceda ¼ do
comprimento da escada. Ex.: se a escada tem 4m de comprimento, a abertura deve
ser de 1m.
o Evite colocar a escada em frente a uma porta. Caso seja necessário, coloque um
aviso ou alguém vigiando o local de passagem.
o Posicione a escada de forma que os pés fiquem bem fixos nos solo.
o Não coloque a escada sobre caixas, carrinhos, equipamentos móveis ou partes de
máquinas.
o Materiais não devem ser transportados ao subir ou descer uma escada.
o Somente em escadas de abrir é permitido o trabalho de 2 pessoas ao mesmo tempo.
o No final do trabalho recolha a escada e armazene-a em local adequado.
o Use sempre o cinto de segurança.
 Trabalhos em altura:
o Use o cinto de segurança para trabalhos em altura superior a 2 metros em que haja
risco de queda.
o Use sempre que necessário cadeiras suspensas e trava quedas de segurança.
o Sempre que utilizar andaimes, certifique-se que este esteja apoiado em superfícies
firme e plana e que esteja devidamente travado.
o Solicite orientação de Segurança do Trabalho, sempre que tiver que realizar serviços
em altura, principalmente sobre telhados.

8.4.12 RISCOS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE.

 Somente pessoas autorizadas e especializadas podem executar trabalhos em


equipamentos elétricos.
 Utilize sempre os EPI´s necessários à operação, por ex,: sapatos, luvas isolantes, cinto de
segurança e outros de acordo com o setor onde o serviço está sendo executado.
 Verifique sempre o aterramento e/ou isolamento de seus equipamentos e ferramentas.

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 Ao executar manutenção em máquinas e equipamentos, a fonte alimentadora deverá estar


desligada e bloqueada através de etiqueta de “ATENÇÃO” e /ou cadeado de segurança. A
manutenção deve ser feita com a máquina parada.
 Não abuse da experiência, siga as Normas de Segurança da empresa por mais simples
que seja a operação.
 Conheça as técnicas de Primeiros Socorros, principalmente, respiração artificial e
massagem cardíaca.
 Providencie a substituição de toda e qualquer instalação elétrica em mau estado.

8.4.13 PROTEÇÃO CONTA INCÊNDIO.


 Procure conhecer os tipos de extintores e a localização dos demais equipamentos de
combate ao fogo. Saiba como maneja-los numa eventual emergência.
 Os extintores e hidrantes estão em locais identificados em vermelho.
 Os acessos aos equipamentos de combate ao fogo devem estar sempre desimpedidos.
 Nunca retire o lacre, a etiqueta de recarga e o selo do Inmetro dos extintores, porque eles
são a garantia que o extintor está em condições de uso.
 Comunique a Segurança do Trabalho:
o Qualquer condição de risco de incêndio.
o Todo e qualquer princípio de incêndio.
o Caso você encontre algum extintor descarregado ou com a validade expirada.
 Medidas Básicas de Prevenção:
o Não fume em locais proibidos.
o Não use gasolina ou outros inflamáveis para limpeza.
o Armazene inflamável em locais adequado.
o Não use equipamentos de corte ou solda sem conhecer as normas específicas para
sua utilização.

ATENÇÃO: Respeite às sinalizações de proteção contra incêndio. Ela garante sua segurança.

8.4.14 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES.


 Da Diretoria
o Tomar todas as providências necessárias ao cumprimento da política e implantação
efetiva dos Programas de Segurança e Saúde no Trabalho no âmbito da sua área de
atuação.
o Participar de maneira atuante, dos programas implantados, visando manter a
prevenção em todos os momentos.
o Adotar medidas que eliminem as causas de acidentes e as doenças profissionais, bem
como aquelas para a melhoria das condições de trabalho, providenciar verbas e
autorizar a alteração de instalações, serviços, modificações e outras que possam
viabilizar toda a Política de Segurança e Saúde no Trabalho existente na empresa.
 Das Gerências, Supervisões e Coordenações

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o Adotar medidas que eliminem as causas de acidentes e as doenças profissionais, bem


como aquelas para a melhoria das condições de trabalho, nas suas áreas de atuação.
o Prestar apoio ao empregado e informar ao setor de Segurança e Saúde no Trabalho
sempre que constatar em seu quadro funcional, situações de doenças perceptíveis no
convívio diário.
o Avaliar permanentemente seus subordinados nos aspectos de desempenho em
segurança e saúde, analisando em conjunto os pontos positivos e negativos de cada
um e exigindo deles o cumprimento das normas e procedimentos relativos ao assunto.
o Recorrer às áreas que prestam serviços de segurança e saúde no trabalho, sempre
que necessário, a fim de obter esclarecimentos e orientações.
 Do Operacional
o Conhecer a Política de Segurança e Saúde no Trabalho, respeitando todas as normas
e procedimentos necessários ao seu fiel cumprimento.
o Analisar as possibilidades de risco, antes de executar de toda e qualquer tarefa.
o Comunicar à supervisão imediata todas as condições inseguras encontradas, e
apresentar, se possível, sugestões para soluciona-las.
o Usar constantemente os equipamentos de proteção individual e coletiva, fornecidos ou
instalados na Empresa.
o Manter a sua área de trabalho em perfeita ordem e limpeza.
o
Não hesitar em solicitar explicações ou auxilio ao seu supervisor, quantas vezes forem
necessárias, de forma a esclarecer as dúvidas sobre a execução das suas tarefas.
o Dedicar especial atenção à segurança e saúde, mesmo fora da Empresa, no percurso
para o trabalho, para o lar e no ambiente familiar.
 Do Setor de Segurança e Saúde no Trabalho
o Desenvolver e administrar a Política de Segurança e Saúde no Trabalho, de
conformidade com os dispositivos legais vigentes, orientando e assessorando todos os
envolvidos.
o Coordenar a elaboração e divulgação de normas, instruções e programas para o
cumprimento da Política de Segurança e Saúde no Trabalho na Empresa.
o Efetuar levantamentos, nas áreas da Empresa, para avaliar o andamento dos
programas de segurança e saúde estabelecidos, bem como a possível existência de
riscos não-controlados.
 Da Área de Recursos Humanos
o Zelar pelo fiel cumprimento da Política de Segurança e Saúde no Trabalho.
 Da Área da Garantia da Qualidade
o Acompanhar o andamento da Política de Segurança e Saúde no Trabalho, indicando
melhorias de ação e planejamento.

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8.4.15 CONCEITOS DE MANUTENÇÃO

Devemos entender por manutenção o conjunto de procedimento ou medidas corretivas ou


preventivas a fim de conservar as condições ideais de operação do equipamento.

Os equipamentos são aplicados nas mais diversas condições e ambientes de operação.

Estes podem ser instalados e estarem funcionando em ambientes marítimos, quentes,


úmidos e poluídos, podendo se somar a estas condições, sobrecargas e vibrações.

Água, poeira, sujeira, calor, frio, umidade, falta total de umidade, vibrações, atmosfera
corrosiva, sobrecarga, sobre e subtensão afetam o bom funcionamento e a vida útil do
equipamento.

Pôr esses motivos existem quatro regras fundamentais para a manutenção do equipamento:

1° - Mantenha-o limpo.
2° - Mantenha-o seco.
3° - Mantenha suas conexões bem apertadas (mecânicas e elétricas).
4° - Mantenha suas partes móveis livres de fricção.

Dependendo do equipamento instalado, outras regras adicionais ou complementares serão


aplicáveis, porém, a violação de qualquer uma destas 04 regras fatalmente acabará gerando
problemas no equipamento.

8.4.16 LIMPEZA

A causa principal de inúmeras falhas no equipamento é a sujeira.

Quando a sujeira se acumula no dia a dia em forma de poeira, e se a esta se somam


partículas metálicas ou poluentes atmosféricos ou ambientais, pode-se contar com uma
falha proximamente. A sujeira provocará ineficiência dos componentes do equipamento, e
alta resistência entre contatos com consequente aquecimento e até arcos entre eles, e
também curto-circuito entre polos.

Todos os efeitos perniciosos da sujeira acabam reduzindo a eficiência, a confiabilidade e a


vida útil de qualquer equipamento.

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Toda rotina de inspeção e manutenção do equipamento deve incluir, obrigatoriamente,


limpezas sistemáticas.

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8.4.17 UMIDADE

Os equipamentos operam melhor em atmosfera seca, por diversas razões. Uma delas é que
o cobre, o ferro e suas ligas usadas, nos equipamentos em foco, oxidados pela umidade se
deterioram em termos de condutividade de contatos e produzem emperramento nos
mecanismos. Adicionalmente a umidade pode ser causa indireta de curto-circuito, pela
deterioração gradativa dos diversos materiais isolantes utilizados no equipamento elétrico.

Pelos efeitos perniciosos da sujeira e da umidade é que os fabricantes de equipamento


tomam tantos cuidados na fabricação de invólucros. Nunca então deve deixar de ser
aterrado ou eliminado o invólucro, ou mantê-lo aberto sem uma razão especial. Somente é
concebível a alteração de invólucros para reforçar a proteção do equipamento, lembrando
sempre que a ventilação dele não deve ser prejudicada.

8.4.18 REAPERTO DE CONEXÕES MECÂNICAS E ELÉTRICAS

Diversos equipamentos e componentes têm órgãos móveis, e alguns até de alta velocidade,
que podem afrouxar sofrer desgastes e/ou desbalancear.

Estes fenômenos (afrouxamento, desgaste e desbalanceamento) provocam vibrações e


finalmente, perda de partes vitais, levando a falha.

A estes fatores internos nos componentes, muitas vezes se somam fatores externos, (por
exemplo: vibrações), que produzem ou agravam os mesmos fenômenos descritos.

Pelo citado, toda rotina de manutenção preventiva deve incluir a verificação e reaperto de
mecanismos e conexões.

Uma simples operação destas pode prevenir danos sérios e também permitirá detectar um
afrouxamento ou desgaste sistemático num componente qualquer e, indiciará a necessidade
de providências mais rigorosas para a não repetição do fenômeno e, até a consulta com o
fabricante do componente, para a aplicação de outras medidas corretivas ainda mais
rigorosas.

8.4.19 PARTES MÓVEIS LIVRES DE FRICÇÃO

Quando dois corpos apresentam movimento relativo, ou tendência a esse movimento, surge
uma força originada pelo contato entre esses corpos, que se opõe ao movimento. A essa
resistência ao movimento dá-se o nome de atrito, conseqüentemente gerando um desgaste
prematuro do componente, para esses casos para se minimizar o efeito lança-se mãos da
lubrificação destes.

Há situações em que o atrito é inerente, portanto sub entende-se uma vida útil para este
componente.

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8.5 TIPOS DE MANUTENÇÃO

A maneira na qual é feita a intervenção nos equipamentos, sistemas ou instalações


caracterizam-se os vários tipos de manutenção existentes.

Algumas práticas básicas definem os principais tipos de manutenção como:


 Manutenção Corretiva Não Planejada;
 Manutenção Corretiva Planejada;
 Manutenção Preventiva;
 Manutenção Preditiva;

8.5.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA

"É a atuação para a correção da falha ou do desempenho menor do que o esperado”.


Convém observar que existem duas condições específicas que levam à manutenção
corretiva:
 Desempenho deficiente apontado pelo acompanhamento das variáveis operacionais;
 Ocorrência da falha.

A Manutenção corretiva pode ser dividida em duas classes:


 Manutenção corretiva não planejada;
 Manutenção corretiva planejada.

8.5.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO PLANEJADA

Consiste na correção da falha de maneira aleatória, onde não há tempo para a preparação
do serviço. Normalmente implica em altos custos, pois a quebra inesperada provoca perdas
de operação, perda de qualidade do produto e elevados custos indiretos de operação.

Além disso, quebras aleatórias podem ter consequências bastante graves para o
equipamento, isto é, a extensão dos danos pode ser bem maior.

Quando uma empresa tem a maior parte de sua manutenção corretiva na classe não
planejada, sua equipe de manutenção é comandada pelos equipamentos e o desempenho
da organização não será adequado às necessidades de competitividade atuais, baixo custo
e alto desempenho.

8.5.3 MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA

Consiste na correção do desempenho menor do que o esperado ou da falha, por Decisão


Gerencial, isto é, pela atuação em função do acompanhamento preditivo, ou pela decisão de
operar até a quebra.

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Um trabalho planejado é sempre mais barato, mais rápido e mais seguro do que um trabalho
não planejado, e será sempre de melhor qualidade. Mesmo que ocorra a quebra, está é
planejada.

8.5.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

"É a atuação realizada de forma a reduzir ou evitar a falha ou queda no desempenho,


obedecendo a um plano previamente elaborado, baseado em Intervalos Definidos de
Tempo".

Este tipo de manutenção procura obstinadamente evitar a ocorrência de falhas, ou seja,


procura prevenir. Em determinados setores, como o da aviação, a adoção desta prática é
imperativa para determinados componentes e sistemas, pois o fator segurança se sobrepõe
ao fator custo.

Evidentemente, ao longo da vida útil do equipamento, haverá a falha entre duas


intervenções preventivas, o que, obviamente, implicará uma ação corretiva não planejada.

A Manutenção Preventiva será tanto mais conveniente quanto maior for a simplicidade de
troca; quanto maiores forem os custos de falhas; quanto mais as falhas prejudicarem o
serviço e quanto maiores as implicações das falhas na segurança pessoal, operacional e de
meio-ambiente.

Se por um lado a Manutenção Preventiva proporciona um conhecimento prévio das ações,


permitindo uma boa condição de gerenciamento das atividades e nivelamento dos recursos,
além da previsibilidade de consumo de materiais e sobressalentes, por outro promove, via
de regra, a retirada do equipamento de operação, apesar de estarem relativamente
operando bem.

8.5.5 MANUTENÇÃO PREDITIVA

"É a atuação realizada com base em modificação de parâmetro de Condição ou


Desempenho, cujo acompanhamento obedece a uma sistemática".

Esta é a primeira quebra de paradigma da manutenção. Seu objetivo é prevenir falhas


através do acompanhamento de parâmetros diversos, permitindo a operação contínua pelo
maior tempo possível. Na realidade, o que é feito é a predição da condição do equipamento,
e, quando a intervenção é decidida, se faz uma atuação corretiva planejada. Ou seja, é
privilegiada a disponibilidade à medida que não promove a intervenção, pois as medidas e
verificações são efetuadas com o equipamento operando.

As condições básicas para se adotar este tipo de manutenção são as seguintes:

 O equipamento deve permitir algum tipo de monitoramento;


 O equipamento deve merecer este tipo de atenção em função dos custos envolvidos;
 As falhas devem ser oriundas de causas que possam ser monitoradas e sua progressão ser
acompanhada;
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Seja estabelecido um programa de acompanhamento, análise e diagnóstico sistematizado


(não basta medir, é necessário analisar os resultados e elaborar diagnósticos).

Os fatores indicados para análise da adoção de política de manutenção preditiva são os


seguintes:
 Aspectos relacionados com a segurança de pessoal e operacional;
 Redução dos custos pelo acompanhamento constante das condições dos equipamentos,
evitando intervenções desnecessárias;
 Manter os equipamentos operando, de modo seguro, por mais tempo.

A manutenção preventiva baseia-se principalmente numa série de inspeções rotineiras do


equipamento.

Estas inspeções serão planejadas cronologicamente e poderão ser executadas de diversas


maneiras, dependendo das condições específicas de cada instalação e dos requisitos da
“Operação”.

8.5.6 MANUTENÇÃO GERAL

Aos equipamentos elétricos quando não requerem um tipo de manutenção específica recomenda-se
o seguinte plano de manutenção.

 Limpeza geral interna e externa a cada 2000 horas de operação ou 6 meses no mínimo.

 Verificar se os elementos desumidificadores operam normalmente, (pode ser feito verificando-se


temperatura ou medindo a corrente elétrica, etc.), e efetuar uma limpeza geral. Verificar o
funcionamento do termostato.

 É aconselhável verificar as tensões de alimentação dos equipamentos, as quais não poderão


funcionar com valores diferentes de 0,9 Un a 1,1 Un.

 Efetuar inspeção visual cuidadosa, e qualquer sinal de fio descascado ou queimado devem ser
corrigido e verificado as causas.

Os mecanismos de elevação (ilustrados abaixo) tem a função de içar a carga. Ele A função
do Levantamento é levantar ou baixar uma carga. A figura abaixo ilustra o mecanismo de
levantamento principal. Consiste de tambor de levantamento acionado por motor elétrico
através de um redutor. O tambor é utilizado para recolher e soltar o cabo de aço, usado para
levantar ou baixar a carga principal e auxiliar.

8.6 INSTRUÇÕES PARA LUBRIFICAÇÃO

8.6.1 GENERALIDADES

Para atingir a performance esperada do equipamento, é muito importante que todos os


pontos de lubrificação sejam adequadamente supridos com lubrificante adequado, no
intervalo de tempo e condições adequadas.

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Os pontos a serem lubrificados estão identificados no ESQUEMA GERAL DOS PONTOS


LUBRIFICADOS; Na PLANILHA DE LUBRIFICAÇÃO está especificada a quantidade de
pontos e elementos a ser lubrificado, a que mecanismo ou componente do equipamento
pertence esse elemento, o método de lubrificação usado, a frequência de relubrificação e o
lubrificante a ser utilizado.

ATENÇÃO: Nunca misture lubrificante, caso seja absolutamente imprescindível, consulte


antes os fornecedores para colher informações sobre compatibilidade
dos mesmos, de forma a garantir as características desejadas do lubrificante.
Para a trocar do lubrificante, sendo confirmado a incompatibilidade será
necessário limpar integralmente todas peças, deixando-as isentas de qualquer
traço do lubrificante usado, somente assim proceder a relubrificação com o
novo lubrificante.

Remover lubrificantes que eventualmente tenham pingado ou extravasado do ponto


lubrificado.

Antes e depois de aplicar o lubrificante nos pontos com engraxadeira, limpá-las para evitar
acúmulo de resíduo ou material que possa ser arrastada no momento da lubrificação,
contaminando o interior do ponto lubrificado.

Assegurar-se que os lubrificantes não estão contaminados, antes de usá-los.

8.6.2 ESPECIFICAÇÕES DOS LUBRIFICANTES

8.6.3 LUBRIFICANTE – 1: GRAXA MULTIPLOS USO (MULTI-PURPOSE GREASE), PARA


USO EM TEMPERATURAS AMBIENTES DE - 18C A + 52C.

 CARACTERÍSTICAS

A graxa deve ser à base de sabão de lítio e deve conter inibidores para resistir à oxidação e
corrosão, quando combinada com óleo de alta qualidade, resistir à separação,
endurecimento e lavagem por água.

O produto deve ter, ainda, estabilidade física e química para manter sua consistência em
serviço, bem como boa capacidade de bombeamento quando usado em sistemas
centralizados de distribuição.

 PROPRIEDADES FÍSICAS

Consistência N.L.G.I........................................................................................................ N-2 EP(*)


Penetração trabalhada a 25º C, ......................................................................................60 batidas,
ASTM-D217 (**)............................................................................................................... 265-295
Ponto de gota , AASTMD566 (**).....................................................................................Mín. 177º C
Teste de vazamento em cubos de roda, 6 horas a 104º C, ASTM D-1263 (**)................Máx. 5g
Teste de lavagem por água a 79º C, ASTM D-1264(**)...................................................Máx. 10%
Estabilidade à oxidação (queda de pressão na bomba de oxigênio, após 100 horas)
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ASTM D942(**)................................................................................................................ Máx. 10 psi


Índice de desgaste por carga, ASTM D-2596 (**)............................................................Mín. 30 Kg
Ponto de solda, ASTM D-2596 (**)..................................................................................Mín. 200 Kg
Viscosidade SSU do óleo básico, a 38º C........................................................................Mín. 760 seg
Viscosidade SSU do óleo básico, a 99º C........................................................................Mín. 75 seg
Teste de partículas deletérias, quantidade de marcas em arco, ASTM D-1404 (**).........Menor que 10

(*) Consultar o fabricante de graxa para determinação da consistência correta, em caso de


emprego em sistemas centralizados de distribuição.
(**) Última revisão.

 PRODUTOS COMERCIAIS RECOMENDADOS


CASTROL DO BRASIL S.A..............................................................................: CASTROL EPL-2 GREASE
ESSO BRASILEIRA DE PETRÓLEO S.A........................................................: BEACON EP2
CIA. BRASILEIRA DE PETRÓLEO IPIRANGA................................................: LITHOLINE EP-2
MOBIL OIL DO BRASIL....................................................................................: MOBILUX EP2
PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S.A................................................................: LUBRAX INDUSTRIAL GMA-2-EP
SHELL BRASIL S.A. (PETRÓLEO)..................................................................: ALVANIA EP-2
TEXACO BRASIL S.A. .....................................................................................: MULTIFAK EP-2
VALVOLINE S.A. - LUBRIFICANTES .............................................................: VALVOLINE PALLADIUM EP
ITW CHEMICAL PRODUCTS...........................................................................: ROCOL SAPPHIRE 2

8.6.4 LUBRIFICANTE – 2: GRAXA MULTIPLOS USO (MULTI-PURPOSE GREASE), PARA


USO EM TEMPERATURAS AMBIENTES DE - 18C A + 232ºC.
 CARACTERÍSTICAS
Graxa especial, com alta estabilidade térmica, resistência a cargas de impacto e a
ambientes químicos adversos.
Esta graxa deve ser usada quando serviços de reversão e operação em alta temperatura
exigem este produto especial. Ela é indicada para lubrificação de mancais de rolamentos e
engrenagens de guinchos e pontes onde se exige longa vida do lubrificante e onde pode ser
esperada operação em alta temperatura, quer em serviço intermitente, quer em serviço
contínuo.
Outras aplicações incluem: rolamentos de motores elétricos de alta rotação; mancais e
rolamentos sujeitos a temperaturas de média para alta; mancais sujeitos a água, vapor de
águas, agentes químicos e contaminantes; mancais sujeitos a pesadas cargas de escora ou
choque. Esta graxa deve ser constituída de materiais resistentes à corrosão e oxidação e,
quando combinada com óleo mineral de alta qualidade, deve resistir à separação,
endurecimento e lavagem por água.
Deve, ainda, ter estabilidade adequada e características de desempenho para uma faixa de
temperatura de - 18 C + 232 C.

 PROPRIEDADES FÍSICAS
Consistência N.L.G.I.. N-2 EP Penetração trabalhada a 25º C, 60 batidas,
ASTM D-217 (*)............................................................................................................... 290

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Penetração trabalhada a 25º C, 100.000 batidas, ASTM D-217 (*)..................................316


Ponto de gota, ASTM D-566 (*).......................................................................................Mín. 260º C
Teste de ferrugem, 14 dias a 25º C, ASTM D-1743 (*) Passa Estabilidade do
rolamento, mínimo de horas para uma variação de penetração 230, temperatura
ambiente, ASTM D-1831(*)..............................................................................................Mín. 1000 hrs
Teste de lavagem por água a 38º C, ASTM D-1264 (*) 0,5% Estabilidade à
oxidação (queda de pressão na bomba de oxigênio, após 100 horas),
ASTM D-942 (*)............................................................................................................... Máx. 20 psi
Carga timken Ok.............................................................................................................. 50 lbs
Carga "Mean Hertz", ASTM D-2596 (*)............................................................................40 Kg
Viscosidade SSU do óleo básico, a 38º C........................................................................1040 seg.
Viscosidade SSU do óleo básico, a 99º C........................................................................78 seg.
Índice de viscosidade.......................................................................................................65
Cor................................................................................................................................... laranja
Aparência......................................................................................................................... lisa
Espessador...................................................................................................................... Microgel

PRODUTOS COMERCIAIS RECOMENDADOS


CASTROL DO BRASIL S.A. .....................................................................: MOLUB-ALLOY 860/220-2
ESSO BRASILEIRA DE PETRÔLEO S.A.................................................: UNIREX N2
CIA. BRASILEIRA DE PETRÔLEO IPIRANGA.........................................: IPIFLEX HT
MOBIL OIL DO BRASIL............................................................................: MOBIL GREASE 28 / MOBILITH SHC 100
PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S.A.........................................................: LUBRAX INDUSTRIAL GAT-2
SHELL BRASIL S.A. (PETRÓLEO)...........................................................: STAMINA RL2 / AEROSHELL GREASE 33
TEXACO BRASIL S.A...............................................................................: STARFLEX 2
ITW CHEMICAL PRODUCTS...................................................................: ROCOL SAPPHIRE HI-TEMP 2

8.6.5 LUBRIFICANTE – 3: ÓLEO PARA ENGRENAGENS GO (GEAR OIL), COM


ADITIVOS DE EXTREMA PRESSÃO PARA USO EM TEMPERATURA AMBIENTE
ATÉ +100 C
 CARACTERÍSTICAS
Ser indicado para o uso em todos os tipos de engrenagens fechadas, inclusive roscas sem-
fim.
Deve conter aditivos antioxidantes, anticorrosivos, antiespumante e para extrema pressão
(EP).
Especialmente indicado para uso em serviço pesado.
Poder ser aplicado em sistemas com recirculação por recalque ou em lubrificação por
salpico ou névoa de óleo.
Poder ser usado para lubrificação de mancais planos, guias e rolamentos.

 PROPRIEDADES FÍSICAS
Densidade a 60 °C (g/cc) ASTM D4052........................................................................aprox. 0,87
Viscosidade cinemática (cSt) a 40,0º C.........................................................................220
Índice de Viscosidade, ASTM D2270.............................................................................aprox. 169
Ponto de fulgor , ASTM D92..........................................................................................aprox. 220º C

 PRODUTOS COMERCIAIS RECOMENDADOS


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CIA. BRASILEIRA DE PETRÓLEO IPIRANGA.......................................: IPIRANGA SP 220


MOBIL OIL DO BRASIL...........................................................................: MOBILGEAR 630 / MOBIL SHC 630
PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S.A.......................................................: LUBRAX INDUSTRIAL EGF-220-PS
SHELL BRASIL S.A. (PETRÓLEO).........................................................: OMALA 220
TEXACO BRASIL S.A..............................................................................: MEROPA 220
VALVOLINE S.A. - LUBRIFICANTES.....................................................: INDUSTRIAL EP GEAR OIL 220
ITW CHEMICAL PRODUCTS..................................................................: ROCOL SAPPHIRE HI-TORQUE 220

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8.6.6 LUBRIFICANTE – 4: LUBRIFICANTE PARA CABOS DE AÇO USO EM


TEMPERATURA AMBIENTE DE - 12C A + 38C.

 CARACTERÍSTICAS

Para lubrificação de cabos de aço, com aplicação manual do lubrificante.


O lubrificante deve ser constituído por uma mistura altamente estável de óleos viscosos
combinados com aditivos, capaz de produzir um filme lubrificante com características de
longa vida, alta capacidade de penetração e para grandes cargas e propiciar baixo desgaste.
O lubrificante pode ser uma graxa, um composto ou um fluído.

 PROPRIEDADES FÍSICAS
Adesividade..................................................................................................................... Excelente
Resistência à tendência de ser atirado sob a forma de salpicos......................................Alta
Resistência à água........................................................................................................... Excelente
Resistência à ferrugem e oxidação..................................................................................Excelente
Capacidade de amortecer choques, reduzir ruídos, reduzir desgaste..............................Alta

 PRODUTOS COMERCIAIS RECOMENDADOS


CASTROL DO BRASIL S.A.................................................: MOLUB-ALLOY 909
CIA. BRAS.PETRÓLEO IPIRANGA.....................................: IPIRTRAMOL 70
MOBIL OIL DO BRASIL.......................................................: MOBILTAC 375NC / MOBILARMA 798
PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S.A...................................: LUBRAX INDL. GBA-250 FL
SHELL BRASIL S.A. (PETRÓLEO).....................................: MALLEUS GL 95
TEXACO BRASIL S.A..........................................................: CRATER FLUIDO 5X
ITW CHEMICAL PRODUCTS..............................................: ROCOL RD-105

8.6.7 CUIDADOS NA LUBRIFICAÇÃO

8.6.8 LUBRIFICAÇÃO DE REDUTORES

Não exceder os níveis de óleo indicados nos redutores. Eles não são construídos para reter
o lubrificante quando este exceder o nível especificado. Usar a vareta ou visor para manter o
nível adequado no redutor.

CUIDADO: No caso da troca do tipo de lubrificante, drenar totalmente e lavar o redutor


com removedor, garantindo assim a não contaminação do novo lubrificante.
Ver catalogo do sub-fornecedor.

Remova o(s) respiro(s) do redutor pelo menos a cada três meses. Limpe integralmente com
um removedor (querosene, solvente, etc.). Seque-o e recoloque-o.

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8.6.9 LUBRIFICAÇÃO DOS CABOS DE AÇO DA ELEVAÇÃO

O cabo de aço ao passar pelas roldanas é curvado em seguida volta a posição linear, este
movimento provoca o atrito interno dos fios e ou pernas, também há o atrito externo do cabo
com as roldanas, assim a lubrificação é extremamente importante para evitar o desgaste
bem como a corrosão e oxidação do cabo.

Não há regra quanto à frequência de lubrificação. Esta dependerá das condições as quais o
cabo é submetido ou eventualmente submetido. A severidade do serviço e a exposição a
elementos corrosivos que o cabo está sujeito servirão de índice na determinação da
frequência de lubrificação.

a) Não devem conter ácidos ou álcalis.


b) Devem possuir suficiente adesão a fim de permanecer no cabo.
c) Devem ser capazes de penetrar entre os fios ou pernas do cabo.
d) Devem ser insolúveis sob as condições para a aplicação.
e) Devem ter uma alta resistência de película.
f) Devem resistir à oxidação.

8.6.10 CUIDADO ANTES DA APLICAÇÃO DO LUBRIFICANTE

Cabos de aço que tenham estado em serviço devem ser totalmente limpos antes de serem
novamente lubrificados, usando escovas de aço, raspadores ou ar comprimido, remover
todo material estranho ou lubrificante velho tanto da área externa como do interior do cabo, é
imprescindível para se ter eficiência na lubrificação do cabo. É muito importante para a vida
útil do cabo, garantir que tanto internamente com externamente o cabo esteja totalmente
limpo, somente assim poderá garantir a eficiência na aplicação do lubrificante.

8.6.11 APLICAÇÃO DO LUBRIFICANTE

Para aplicação do lubrificante, os principais processos são os indicados abaixo. Durante a


aplicação do lubrificante, deverá ser observada a eficiência das características descritas
acima, principalmente no que se diz respeito à penetração no cabo e a película lubrificante
que deverá permanecer sempre no cabo.

Aplicação com pincel Aplicação com estopa Aplicação por gotejamento ou


pulverização

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8.6.12 LUBRIFICAÇÃO DOS MOTORES ELÉTRICOS

 MOTORES COM ENGRAXADEIRAS


Devem ser lubrificados conforme especificado na PLANILHA DE LUBRIFICAÇÃO, não
excedendo os intervalos máximos de 6 meses entre uma lubrificação e outra. Após
10000 (dez mil) horas de operação, remover, limpar e relubrificar os rolamentos.

 MOTORES SEM ENGRAXADEIRAS


Os rolamentos selados devem ser trocados conforme a vida útil do rolamento.

8.6.13 LUBRIFICAÇÃO DOS PONTOS COM ENGRAXADEIRAS EXECETO MOTORES

Devem ser lubrificados conforme indicado na PROJETO DE LIBRIFICAÇÃO, não


devendo exceder os intervalos máximos de 6 meses entre uma lubrificação e outra.

8.7 PLANO DE MANTENÇÃO

8.7.1 INSPEÇÃO PRÉVIA A OPERAÇÃO DIÁRIA

ESTRUTURA DA PONTE ROLANTE e DA TALHA


Com a ponte rolante desligada:
 Verificar o estado de conservação do caminho de rolamento da ponte rolante e DA
TALHA quanto à: limpeza, desobstrução e ausência de danificações.

Com a ponte rolante em operação:


 Verificar a funcionamento normal das manoplas de comando.

MECANISMO DE ELEVAÇÃO
REDUTOR DE ACIONAMENTO DA ELEVAÇÃO PRINCIPAL
Com a ponte rolante desligada:
 Verificar ausência de vazamentos de óleo.

Com a ponte rolante em operação:


 Verificar ausência de ruídos e vibrações anormais.

GUINCHO PRINCIPAL
Com a ponte rolante desligada:
 Verificar o estado de conservação do cabo de aço quanto à: lubrificação, fixação e
ausência de danificações.
 Verificar ausência de ruídos e vibrações anormais.
 Verificar o funcionamento normal das chaves fim de curso de elevação do guincho.

PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE
INTERNO ÁGUA NO RIO PARAOPEBA
(COPASA)
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
CAPTAÇÃO RIO PARAOPEBA
PONTE ROLANTE 8t x 7,3m - PR-3050GG-01
- 54/89
Nº (CONTRATADA) REV.
MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
HCM-0154-80-00-00 -

MECANISMO DE TRANSLAÇÃO DA PONTE E DIREÇÃO DA TALHA


TRUQUES DA PONTE E DA TALHA
Com a ponte rolante em operação:
 Verificar ausência de ruídos e vibrações anormais

8.7.2 PARTE MECÂNICA

8.7.2.1 SEMESTRAL

ESTRUTURA DA PONTE ROLANTE


Com a ponte rolante desligada:
 Verificar o estado de conservação do caminho de rolamento da ponte rolante quanto
à: fixação, limpeza, pintura, corrosão e ausência de danificações.
 Verificar o estado de conservação das escadas, corrimãos, plataformas e passarelas
quanto à: fixação, limpeza, pintura, corrosão e ausência de danificações.

MECANISMO DE ELEVAÇÃO PRINCIPAL


MOTOR, FREIOS E REDUTOR DE ACIONAMENTO DO GUINCHO PRINCIPAL E
AUXILIAR
Com a ponte rolante desligada:
 Verificar o estado de conservação do motor quanto à: fixação, limpeza, pintura,
corrosão, ausência de danificações e vazamentos.
 Verificar o estado de conservação dos freios quanto à: fixação, limpeza, pintura,
corrosão, ausência de danificações e vazamentos.
 Verificar o nível de óleo do redutor, completando se necessário, Ref.: óleo...
 Limpar caso necessário o filtro do respiro do redutor.
 Lubrificar os mancais do motor (com o bujão de dreno de graxa aberto), Ref.: graxa...
 Lubrificar os mancais do pinhão (com o bujão de dreno de graxa aberto), Ref.: graxa...
 Lubrificar caso necessário o acoplamento do motor (com o bujão de dreno de graxa
aberto), Ref.: graxa...

Com a ponte rolante em operação:


 Verificar a ausência de solavancos, atritos, ruídos e vibrações anormais.

ESTRUTURA DA TALHA
Com a ponte rolante desligada:
 Verificar o estado de conservação do caminho de rolamento DA TALHA quanto à:
fixação, limpeza, pintura, corrosão e ausência de danificações.
 Verificar o estado de conservação das escadas, corrimãos, plataformas e passarelas
quanto à: fixação, limpeza, pintura, corrosão e ausência de danificações.

MECANISMO DE DIREÇÃO DA TALHA


MOTOR DE ACIONAMENTO DA TALHA
Com ponte rolante desligada:
 Verificar o estado de conservação do motor quanto à: fixação, limpeza, pintura,
corrosão e ausência de danificações e vazamentos.
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE
INTERNO ÁGUA NO RIO PARAOPEBA
(COPASA)
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
CAPTAÇÃO RIO PARAOPEBA
PONTE ROLANTE 8t x 7,3m - PR-3050GG-01
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Nº (CONTRATADA) REV.
MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
HCM-0154-80-00-00 -

 Verificar o estado de conservação do motofreio quanto à: fixação, limpeza, pintura,


corrosão e ausência e de danificações.
 Lubrificar os mancais e engrenagens do redutor (com o bujão de dreno de graxa
aberto), Ref.: graxa...

Com a ponte rolante em operação:


 Verificar a ausência de solavancos, atritos, ruídos e vibrações anormais.

MECANISMO DE TRANSLAÇÃO DA PONTE ROLANTE


TRUQUES DA PONTE ROLANTE
Com a ponte rolante desligada:
 Verificar o estado de conservação dos truques, componentes internos, pára-choques
e limpa trilhos, quanto à: fixação, limpeza, pintura, corrosão e ausência de
danificações.
 Lubrificar os mancais da roda motriz (com o bujão de dreno de graxa aberto), Ref.:
graxa...
 Lubrificar os mancais das rodas livres (com o bujão de dreno de graxa aberto), Ref.:
graxa...

Com a ponte rolante em operação:


 Verificar a ausência de solavancos, atritos, ruídos e vibrações anormais.

MOTORES DE ACIONAMENTO DA PONTE ROLANTE


Com ponte rolante desligada:
 Verificar o estado de conservação do motor quanto à: fixação, limpeza, pintura,
corrosão e ausência de danificações e vazamentos.
 Verificar o estado de conservação do motofreio quanto à: fixação, limpeza, pintura,
corrosão e ausência e de danificações.
 Lubrificar os mancais e engrenagens do redutor (com o bujão de dreno de graxa
aberto), Ref.: graxa...

Com a ponte rolante em operação:


 Verificar a ausência de solavancos, atritos, ruídos e vibrações anormais.

8.7.2.2 ANUAL

Cumprir o plano de trabalho de manutenção SEMESTRAL para a ponte rolante da casa de


força

MECANISMO DE ELEVAÇÃO PRINCIPAL


FREIOS ELETROHIDRÁULICOS DE SAPATA DA ELEVAÇÃO PRINCIPAL Com a ponte
rolante desligada:
 Verificar e ajustar se necessário à folga entre a pastilha e o disco de frenagem, ref.: ...
mm; vide procedimento no manual do fabricante da ponte rolante.

GUINCHO PRINCIPAL
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CLASSIFICAÇÃO
CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE
INTERNO ÁGUA NO RIO PARAOPEBA
(COPASA)
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
CAPTAÇÃO RIO PARAOPEBA
PONTE ROLANTE 8t x 7,3m - PR-3050GG-01
- 56/89
Nº (CONTRATADA) REV.
MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
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Com a ponte rolante desligada:


 Inspecionar o cabo de aço quanto à integridade, vide manual do fabricante.

MECANISMO DE DIREÇÃO DA TALHA


MOTOR DE ACIONAMENTO DA TALHA
Com a ponte rolante desligada:
 Verificar e ajustar se necessário à folga do disco de frenagem, vide procedimento no
manual do fornecedor.

MECANISMO DE TRANSLAÇÃO DA PONTE ROLANTE


MOTOR DE ACIONAMENTO DA PONTE ROLANTE
Com a ponte rolante desligada:
 Verificar e ajustar se necessário à folga do disco de frenagem, vide procedimento no
manual do fornecedor.

8.7.2.3 BIENAL

Cumprir o plano de trabalho de manutenção ANUAL para a ponte rolante da casa de força

MECANISMO DE ELEVAÇÃO PRINCIPAL E AUXILIAR


Comandar o mecanismo de elevação principal em seu percurso total de subida e descida,
verificando a atuação correta dos limites de fim de curso; caso necessário regular.

REDUTOR DE ACIONAMENTO DO GUINCHO PRINCIPAL


Com a ponte rolante desligada:
 Verificar a ausência de água no óleo através de teste de crepitação, na presença de
água no óleo, substituir integralmente a carga de óleo 6,5 litros para Elevação
principal EPR125/3
 Verificar a ausência oxidação nas engrenagens, eixos internos a caixa de redução.

GUINCHO PRINCIPAL
Com a ponte rolante desligada:
 Verificar o nível de óleo dos redutores
 Completar o nível, caso necessário, Ref.: Óleo LUBRAX INDUSTRIAL EGF-220-PS
 Lubrificar caso necessário o cabo de aço dos guinchos, Ref.: graxa Rocol RD-105
 Verificar o torque de aperto da presilha de fixação do cabo de aço, 8 Nm para
Elevação Principal

MECANISMO DE DIREÇÃO DA TALHA


Comandar o carro em seu percurso total para montante e jusante, verificando a atuação
correta dos limites de fim de curso; caso necessário regular.

MOTORES DE ACIONAMENTO DA TALHA


Com a ponte rolante desligada:

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CLASSIFICAÇÃO
CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE
INTERNO ÁGUA NO RIO PARAOPEBA
(COPASA)
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
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Nº (CONTRATADA) REV.
MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
HCM-0154-80-00-00 -

 Verificar o estado de desgaste e deformações da banda de rodagem e flanges laterais


das rodas motriz e livre.
 Verificar a ausência de água no óleo através de teste de crepitação, na presença de
água no óleo, substituir integralmente a carga de óleo.

MECANISMO DE TRANSLAÇÃO DA PONTE ROLANTE


Comandar a ponte em seu percurso total para direita e esquerda, verificando a atuação
correta dos limites de fim de curso; regular se necessário.

MOTORES DE ACIONAMENTO DA PONTE ROLANTE


Com a ponte rolante desligada:
 Verificar o estado de desgaste e deformações da banda de rodagem e flanges laterais
das rodas motriz e livre.
 Verificar a ausência de água no óleo através de teste de crepitação, na presença de
água no óleo, substituir integralmente a carga de óleo.

REDUTOR COM FREIO DE ACIONAMENTO DA PONTE ROLANTE


Com a ponte rolante desligada:
 Verificar o estado de desgaste e deformações da banda de rodagem e flanges laterais
das rodas motriz e livre.
 Verificar a ausência de água no óleo através de teste de crepitação, na presença de
água no óleo, substituir integralmente a carga de óleo.

8.7.3 PARTE ELÉTRICA

8.7.3.1 ANUAL

ALIMENTAÇÃO GERAL
CONJUNTO DE CONTATOS DESLIZANTES
Verificar:
 Estado dos cabos alimentadores.
 Estado do mecanismo e suporte dos contatos deslizantes.
 Estado das conexões elétricas (firmeza, ausência de sinais de sobreaquecimento).

BARRAMENTOS DE ALIMENTAÇÃO
Verificar:
 Estado geral das barras (limpeza integridade, ausência de sinais de
sobreaquecimento)
 Firmeza de fixação
 Estado dos cabos e das barras derivadas (limpeza integridade, fixação, identificação)
 Estado dos isoladores (limpeza integridade, fixação)
 Estados das conexões elétricas (aperto, ausência de sinais de sobreaquecimento)

PAINÉIS
Verificar:

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CLASSIFICAÇÃO
CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE
INTERNO ÁGUA NO RIO PARAOPEBA
(COPASA)
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
CAPTAÇÃO RIO PARAOPEBA
PONTE ROLANTE 8t x 7,3m - PR-3050GG-01
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Nº (CONTRATADA) REV.
MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
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 Estado geral do cubículo (limpeza, pintura, integridade, fixação)


 Estado do painel frontal
 Estado das canaletas, barras, cabos, chicotes e réguas terminais (integridade,
fixação, arrumação)
 Estado das identificações dos cabos, das réguas e dos pontos das réguas.
 Estado dos dispositivos instalados no interior do cubículo (limpeza, pintura,
integridade, fixação, identificação)
 Estado das conexões elétricas dos dispositivos e caixas de blocos terminais
 Aperto das conexões elétricas dos componentes internos (relés, transformadores
auxiliares, disjuntores, fusíveis, etc...).
 Estado da iluminação
 Estado do sistema de aquecimento (integridade, fixação dos aquecedores, ajuste do
termostato, funcionamento)
 Estado da ligação a terra

DISJUNTOR: ALIMENTADOR GERAL


Verificar:
 Estado da carcaça (limpeza, integridade, fixação, ausência de sinais de
sobreaquecimento)
 Estado das conexões elétricas (aperto, ausência de sinais de sobreaquecimento)
 Ensaio operativo de modo a verificar o desempenho do mecanismo de operação
(abertura, fechamento, indicações)
(Obs.: Executar 3 operações de abertura e fechamento)

CONTATOR: ALIMENTADOR GERAL


Verificar:
 Estado geral (limpeza, integridade, fixação, ausência de sinais de sobreaquecimento).
 Estado das conexões elétricas (aperto, ausência de sinais de sobreaquecimento).
 Estado dos contatos principais e auxiliares (limpeza, integridade, fixação).
 Armadura/bobina de operação (fixação, sujeira e/ou corrosão na face polar
sobreaquecimento).
 Estado das câmaras de extinção (limpeza, integridade).
 Desobstrução dos dutos de ventilação das câmaras

Realizar ensaio manual de modo a verificar:


 Alinhamento e pressão dos contatos (não intervir nas molas)
 Estado dos contatos principais e auxiliares (limpeza, integridade, fixação).

Realizar ensaio operativo de modo a verificar:


 Normalidade das operações de fechamento e de abertura
 Ausência de ruídos ou vibrações sob corrente (somente para contatora com bobina
AC)

DISPOSITIVOS DE CONTROLE, COMANDO, PROTEÇÃO E SUPERVISÃO


Verificar o ajuste:
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CLASSIFICAÇÃO
CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE
INTERNO ÁGUA NO RIO PARAOPEBA
(COPASA)
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
CAPTAÇÃO RIO PARAOPEBA
PONTE ROLANTE 8t x 7,3m - PR-3050GG-01
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Nº (CONTRATADA) REV.
MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
HCM-0154-80-00-00 -

 Relé de supervisão trifásica .


 Ref.: Subtensão Vn x 0,90 %
 Sobretensão Vn x 1,10%

TRANSFORMADOR DE CIRCUITOS AUXILIARES


Verificar:
 Estado da estrutura-suporte, carcaça, isoladores (limpeza, pintura, integridade).
 Estado das conexões elétricas (aperto, ausência de sinais de sobreaquecimento).
 Estado do núcleo magnético e enrolamentos (limpeza, integridade e fixação).

ENSAIO OPERACIONAL
 Movimentar a ponte rolante de um extremo ao outro e retornar.
 Funcionamento da sirene

MECANISMO DE ELEVAÇÃO PRINCIPAL


RESISTORES DE FRENAGEM
Verificar:
 Estado geral dos elementos resistivos (limpeza, fixação, integridade, pintura).
 Estado das conexões elétricas (firmeza, integridade, oxidação).
 Estado dos isoladores (limpeza, fixação e integridade).

INVERSOR
Verificar:
 Estado geral (limpeza, integridade, fixação).
 Aperto das conexões (firmeza, ausência de sinais de sobreaquecimento).

MOTOR ELEVAÇÃO PRINCIPAL


Verificar:
 Estado da carcaça (limpeza, integridade, fixação)
 Firmeza de fixação
 Estado do ventilador e do defletor (limpeza, integridade, fixação)
 Estado das conexões (firmeza, ausência de sinais de sobre aquecimento)
 Estado do sistema de aquecimento (fixação, funcionamento)
 Estado da ligação a terra
 Funcionamento do resistor de aquecimento (se houver)

Realizar ensaio operativo de modo a:


 Verificar o desempenho do circuito de comando
 Medir o tempo de aceleração (para motor com partida estrelas/triângulo)
 Verificar a normalidade de funcionamento (ausência de ruídos anormais, vibração
excessiva, sobreaquecimemto da carcaça ou mancais)
 Verificar o equilíbrio de corrente entre as três fases
Obs. 1: Para cada motor, realizar o ensaio sempre sob as mesmas condições de
carga

PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE
INTERNO ÁGUA NO RIO PARAOPEBA
(COPASA)
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
CAPTAÇÃO RIO PARAOPEBA
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Nº (CONTRATADA) REV.
MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
HCM-0154-80-00-00 -

FREIOS
Verificar:
 Estado geral (limpeza, fixação e integridade).
 Estado das conexões elétricas (firmeza, ausência de sinais de sobreaquecimento).
 Estado da caixa terminal.
 Verificar o funcionamento do módulo de frenagem.
 Ajuste do DISJUNTOR

MECANISMO DE DIREÇÃO DA TALHA


RESISTOR DE FRENAGEM
Verificar:
 Estado geral dos elementos resistivos (limpeza, fixação, integridade, pintura).
 Estado das conexões elétricas (firmeza, integridade, oxidação).
 Estado dos isoladores (limpeza, fixação e integridade).

INVERSOR
Verificar:
 Estado geral (limpeza, integridade, fixação).
 Aperto das conexões (firmeza, ausência de sinais de sobreaquecimento).

MOTOFREIO DE DIREÇÃO DA TALHA


Verificar:
 Estado da carcaça (limpeza, integridade, fixação)
 Firmeza de fixação
 Estado do ventilador e do defletor (limpeza, integridade, fixação)
 Estado das conexões (firmeza, ausência de sinais de sobre aquecimento)
 Estado do sistema de aquecimento (fixação, funcionamento)
 Estado da ligação a terra
 Funcionamento do resistor de aquecimento (se houver)
 Ajuste do DISJUNTOR

Realizar ensaio operativo de modo a:


 Verificar o desempenho do circuito de comando
 Medir o tempo de aceleração (para motor com partida estrelas/triângulo)
 Verificar a normalidade de funcionamento (ausência de ruídos anormais, vibração
excessiva, sobreaquecimemto da carcaça ou mancais)
 Verificar o equilíbrio de corrente entre as três fases
Obs. 1: Para cada motor, realizar o ensaio sempre sob as mesmas condições de
carga

MECANISMO DE TRANSLAÇÃO DA PONTE


RESISTOR DE FRENAGEM
Verificar:
 Estado geral dos elementos resistivos (limpeza, fixação, integridade, pintura)
 Estado das conexões elétricas (firmeza, integridade, oxidação)
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE
INTERNO ÁGUA NO RIO PARAOPEBA
(COPASA)
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
CAPTAÇÃO RIO PARAOPEBA
PONTE ROLANTE 8t x 7,3m - PR-3050GG-01
- 61/89
Nº (CONTRATADA) REV.
MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
HCM-0154-80-00-00 -

 Estado dos isoladores (limpeza, fixação e integridade)

INVERSOR
Verificar:
 Estado geral (limpeza, integridade, fixação).
 Aperto das conexões (firmeza, ausência de sinais de sobreaquecimento).

MOTOFREIOS TRANSLAÇÃO DA PONTE


Verificar:
 Estado da carcaça (limpeza, integridade, fixação)
 Firmeza de fixação
 Estado do ventilador e do defletor (limpeza, integridade, fixação)
 Estado das conexões (firmeza, ausência de sinais de sobre aquecimento)
 Estado do sistema de aquecimento (fixação, funcionamento)
 Estado da ligação a terra
 Funcionamento do resistor de aquecimento (se houver)
 Ajuste do DISJUNTOR

Realizar ensaio operativo de modo a:


 Verificar o desempenho do circuito de comando
 Medir o tempo de aceleração (para motor com partida estrelas/triângulo)
 Verificar a normalidade de funcionamento (ausência de ruídos anormais, vibração
excessiva, sobreaquecimemto da carcaça ou mancais)
 Verificar o equilíbrio de corrente entre as três fases
Obs. 1: Para cada motor, realizar o ensaio sempre sob as mesmas condições de
carga

FREIOS.
Verificar:
 Estado geral (limpeza, fixação e integridade).
 Estado das conexões elétricas (firmeza, ausência de sinais de sobreaquecimento).
 Estado da caixa terminal.
 Verificar o funcionamento do módulo de frenagem.

8.7.3.2 BIENAL

Cumprir o plano de trabalho de manutenção ANUAL para a ponte rolante da casa de força

ALIMENTAÇÃO GERAL
DISJUNTOR
Verificar:
 Estado da carcaça (limpeza, integridade, fixação, ausência de sinais de
sobreaquecimento)
 Estado das conexões elétricas (aperto, ausência de sinais de sobreaquecimento)

PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE
INTERNO ÁGUA NO RIO PARAOPEBA
(COPASA)
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
CAPTAÇÃO RIO PARAOPEBA
PONTE ROLANTE 8t x 7,3m - PR-3050GG-01
- 62/89
Nº (CONTRATADA) REV.
MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
HCM-0154-80-00-00 -

 Ensaio operativo de modo a verificar o desempenho do mecanismo de operação


(abertura, fechamento, indicações)
(Obs.: Executar 3 operações de abertura e fechamento)

CONTADOR
Cumprir os itens abaixo somente para contator com corrente nominal acima de 100 A ou
casos específicos

Medir a resistência de isolamento em relação à carcaça, com o contator fechado (500V, 1


min.)
 do pólo A
 do pólo B
 do pólo C
Ref.: R1’ > 20 M
Medir a resistência de contato:
 do pólo A
 do pólo B
 do pólo C
Ref.: R1’ < 500 

MECANISMO DE ELEVAÇÃO PRINCIPAL


MOTOR ELEVAÇÃO PRINCIPAL.
Medir:
 Resistência de isolamento do enrolamento em relação à carcaça (500V, 1min.),
Incluindo os cabos alimentadores
Ref.: R1’ > 15 M
Obs. 1: Aterrar os enrolamentos antes da execução do ensaio por um tempo não
inferior a 15min.
Obs. 2: Para teste de megger, desconectar cabos de alimentação na saída do
inversor.

FREIOS ELETROHIDRAÚLICOS DE SAPATA


Medir:
 Resistência de isolamento 500V, 1min
 Ref.: R1’ > 1,5 M

MECANISMO DE DIREÇÃO DA TALHA


MOTOFREIOS DE DIREÇÃO DA TALHA
Medir:
 Resistência de isolamento do enrolamento em relação à carcaça (500V, 1min.),
Incluindo os cabos alimentadores
Ref.: R1’ > 15 M
Obs. 1: Aterrar os enrolamentos antes da execução do ensaio por um tempo não
inferior a 15min.

PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE
INTERNO ÁGUA NO RIO PARAOPEBA
(COPASA)
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
CAPTAÇÃO RIO PARAOPEBA
PONTE ROLANTE 8t x 7,3m - PR-3050GG-01
- 63/89
Nº (CONTRATADA) REV.
MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
HCM-0154-80-00-00 -

Obs. 2: Para teste de megger, desconectar cabos de alimentação na saída do


inversor.

FREIOS ELETROMAGNÉTICOS A DISCO


Medir:
 Resistência de isolamento 500V, 1min
 Ref.: R1’ > 1,5 M

PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE
INTERNO ÁGUA NO RIO PARAOPEBA
(COPASA)
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
CAPTAÇÃO RIO PARAOPEBA
PONTE ROLANTE 8t x 7,3m - PR-3050GG-01
- 64/89
Nº (CONTRATADA) REV.
MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
HCM-0154-80-00-00 -

MECANISMO DE TRANSLAÇÃO DA PONTE


MOTOFREIOS DE TRANSLAÇÃO DA PONTE
Medir:
 Resistência de isolamento do enrolamento em relação à carcaça (500V, 1min.),
Incluindo os cabos alimentadores
Ref.: R1’ > 15 M
Obs. 1: Aterrar os enrolamentos antes da execução do ensaio por um tempo não
inferior a 15min.
Obs. 2: Para teste de megger, desconectar cabos de alimentação na saída do
inversor.

FREIOS
Medir:
 Resistência de isolamento 500V, 1min
 Ref.: R1’ > 1,5 M

8.7.3.3 QUATRIENAL

ALIMENTAÇÃO GERAL
DISPOSITIVOS DE CONTROLE, COMANDO, PROTEÇÃO E SUPERVISÃO
Aferir o seguinte dispositivo:
 Relé de supervisão trifásica.
 Ref.: Subtensão Vn x 0,85 %
 Sobretensão Vn x 1,15%

MECANISMO DE ELEVAÇÃO PRINCIPAL


RESISTORES DE FRENAGEM
Medir:
 Resistência ôhmica
 Ref.: R = 5 

INVERSOR
Conferir a parametrização do inversor:
Função Parâmetro

DISPOSITIVOS DE CONTROLE, COMANDO, PROTEÇÃO E SUPERVISÃO DO


MECANISMO.
Simular atuação dos seguintes dispositivos e verificar sinalização na cabina de comando:
 Abertura do disjuntor de alimentação do freio principal
 Abertura do disjuntor de alimentação do freio auxiliar
 Sobretemperatura do motor
 Inversor falha geral
 Abertura do disjuntor de alimentação dos exaustores do painel

PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE
INTERNO ÁGUA NO RIO PARAOPEBA
(COPASA)
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
CAPTAÇÃO RIO PARAOPEBA
PONTE ROLANTE 8t x 7,3m - PR-3050GG-01
- 65/89
Nº (CONTRATADA) REV.
MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
HCM-0154-80-00-00 -

MECANISMO DE DIREÇÃO DA TALHA


RESISTOR DE FRENAGEM
Medir:
 Resistência ôhmica
 Ref.: R = 40 

INVERSOR
Conferir a parametrização do inversor:
Função Parâmetro

DISPOSITIVOS DE CONTROLE, COMANDO, PROTEÇÃO E SUPERVISÃO DO


MECANISMO.
Obs.:Os outros parâmetros continuam com os valores de fábrica
Simular atuação dos seguintes dispositivos e verificar sinalização na cabina de comando:
 Abertura do disjuntor de alimentação dos freios
 Sobretemperatura do motor
 Abertura do disjuntor de alimentação dos exaustores do painel
 Falha no comando dos freios
 Inversor falha geral

MECANISMO DE TRANSLAÇÃO DA PONTE ROLANTE


RESISTOR DE FRENAGEM
Medir:
 Resistência ôhmica
 Ref.: R = 27 

INVERSOR
Conferir a parametrização do inversor:
Função Parâmetro

DISPOSITIVOS DE CONTROLE, COMANDO, PROTEÇÃO E SUPERVISÃO DO


MECANISMO.
Simular atuação dos seguintes dispositivos e verificar sinalização na cabina de comando:
 Defeito na alimentação dos freios
 Sobretemperatura dos motores
 Inversor falha geral

8.8 TABELAS DE POSSÍVEIS PROBLEMAS, CAUSAS E SOLUÇÕES

8.8.1 GENERALIDADES

Na localização de defeito em um equipamento, a falta de conhecimento pode levar a uma


paralisação prolongada de funcionamento que leva a um prejuízo ainda maior do processo
produtivo. A elaboração de tabelas como as que se seguem reduz ao mínimo esses riscos.

PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE
INTERNO ÁGUA NO RIO PARAOPEBA
(COPASA)
PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
CAPTAÇÃO RIO PARAOPEBA
PONTE ROLANTE 8t x 7,3m - PR-3050GG-01
- 66/89
Nº (CONTRATADA) REV.
MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
HCM-0154-80-00-00 -

8.8.2 LOCALIZAÇÃO DE DEFEITOS E SOLUÇÕES

As tabelas seguintes indicam sintomas de defeitos, e através da especificação correta do


sintoma chega-se ao defeito e consequentemente à solução.

Estas tabelas para localizações de defeitos e sugestões de manutenção são de natureza


geral, e servem de base para a maioria dos equipamentos de levantamento e transporte de
cargas.

8.8.3 PARTE MECÂNICA

8.8.3.1 REDUTOR
PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
A carga excede a capacidade do redutor Cheque a carga e reduza se necessário
O volume de óleo está diferente do cheque o nível de óleo e ajuste para a
especificado. posição correta.

Aquecimento excessivo Limpe ou substitua o respiro. Para


Respiro para entrada de ar e saída de gases
efetuar a limpeza use solvente não
obstruído.
inflamável.
Verificar desgaste/folga de montagens.
Problema no rolamento
Promover ajuste ou substituição.

PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO


Drene e encha novamente p/ o nível
adequado e com óleo indicado na seção
Óleo fora de especificação
VI (“Instruções para lubrificação” deste
manual)
Ruído / Vibração Verifique se afixação na estrutura está
Aperto inadequado nos parafusos de fixação
firme, aperte os parafusos se necessário
ou de fechamento
e cheque o alinhamento.
Substitua os rolamentos gastos. Limpe
Desgastes dos rolamentos (esferas, rolos ou
todo o interior do redutor e coloque óleo
pista).
novo, conforme o especificado
Rolamentos com descamação ou marca nas Substitua os rolamentos gastos. Cheque
pistas, flancos machucados e falhas nas as folgas dos rolamentos e verifique o
gaiolas (geralmente indicam sobrecarga). alinhamento dos acoplamentos e eixos.
Substitua os rolamentos gastos.
Rolamentos com fissuras nas pistas internas,
Verifique se a superfície que o rolamento
que às vezes ocorrem devido ao material
está instalado é uniforme ou apresenta
defeituoso.
distorção ou deformação.
Troque as engrenagens, cheque as
Engrenagens com excessivo desgaste devido
cargas e verifique se há contaminação
à sobrecarga/pitching nos dentes.
do óleo.
Volume de óleo abaixo do especificado Cheque o nível de óleo, ajuste para
posição correta.

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CLASSIFICAÇÃO
CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE
INTERNO ÁGUA NO RIO PARAOPEBA
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PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA
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- 67/89
Nº (CONTRATADA) REV.
MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
HCM-0154-80-00-00 -

Inspecione o redutor buscando partes


quebradas, cheque as chavetas quanto
Interferências, choques ou conexão imperfeita tolerância dimensionais – Substituir ou
entre componente. reparar a peça. Verifique o alinhamento
entre o redutor e outros componentes.
Realinhamento os componentes.
Substitua os rolamentos gastos. Limpe
Desgastes dos rolamentos (esferas, rolos ou
todo o interior do redutor e coloque óleo
pista).
novo, conforme o especificado
Folgas excessivas nas
engrenagens Engrenagens e chavetas gastas causam folgas
no engrenamento. Esta folga aumenta Substitua as engrenagens e chavetas
proporcionalmente ao número de pares de gastas.
engrenagens.
Troque o retentor, cheque a superfície
Retentores gastos, defeitos ou quantidades de
de contato do lábio e regule o óleo para
óleo com excesso
o nível indicado.
Vazamento de óleo Respiro para entrada de ar e saída de gases Limpe ou substitua o respiro. Para isto
obstruído. use solvente não inflamável.
Vedação das juntas da caixa insuficiente ou Substitua os elementos de vedação e
deteriorado. regule o óleo para o nível indicado.

8.8.3.2 TAMBOR
PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
Número de voltas extras do Comprimento do cabo de aço menor que o Cheque o comprimento e troque o cabo
cabo de aço que especificado se necessário
permanecem enroladas no
tambor, é menor que 2, Altura de levantamento maior que a Cheque o levantamento e troque o cabo
quando o gancho estiver na especificada se necessário
posição mais baixa.
Cabo de tambor desenrolado, além das voltas
Grampos de fixação do cabo que deverão permanecer enroladas. Reaperte os parafusos de fixação do
de aço estão soltos grampo
Vibração ou trancos no tambor
Verifique se afixação na estrutura está
Parafusos de fixação do mancal com aperto
firme, aperte os parafusos se necessário
inadequado.
e cheque o alinhamento.
Fadiga do rolamento; verifique se há desgaste Substitua o rolamento gasto e engraxe
nos rolos e nas pistas. novamente conforme especificado
Rolamento com descamação ou marcas nas Substitua os rolamentos gasto, Cheque
pistas flancos machucados e falhas nas as folgas e verifique o alinhamento do
gaiolas, geralmente indicam sobrecarga. tambor
Ruído / Vibração Substitua o rolamento gasto. Verifique se
Rolamento com fissuras na pista interna e
a superfície que o rolamento está
externa, que às vezes ocorrem devido ao
instalado é uniforme ou apresenta
material defeituoso.
distorção ou deformação
Falta de lubrificação no rolamento Cheque o rolamento e engraxe
Corpo estranho no interior do tambor. Retire o mesmo.

Desgaste dos alojamentos dos roletes


Substituir Acoplamento
Acoplamento Barrilete

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8.8.3.3 GANCHO
PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
Se há deformação além de 10% ou
Deformação ou desgaste
Sobrecarga ou desgaste natural devido ao uso desgaste na seção crítica é maior que
excessivo
5% substitua o gancho
Falta lubrificação do rolamento ou
Gira com dificuldades Desmonte o gancho, limpe e lubrifique
contaminação do lubrificante
Porca solta Vibrações, choques, etc... Reaperte a trava

8.8.3.4 ESTRUTURA CAIXA DE GABCHO


PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
Trinca na solda Vibrações, sobrecarga, fadiga. Refaça a solda
Sobrecarga, maus tratos, choques, pancadas,
Deformação estrutural Repare a estrutura
etc...

8.8.3.5 ROLDANA
PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
Repare a roldana eliminando as quinas,
Quinas cortantes, rebarbas,
Maus tratos, choques, pancadas, etc... asperezas e rebarbas para evitar que
aspereza
danifiquem os cabos de aço
Gira com dificuldade ou Rolamento sem lubrificação ou com Troque o rolamento danificado, limpe os
travada lubrificante contaminado demais e relubrifique
Troque a roldana e o rolamento caso
Roldana travada ou girando com dificuldade
Desgaste excessivo da haja desgaste das esferas ou pistas
ranhura Troque roldana, limpe e relubrifique o
Lubrificante do cabo com contaminação
cabo
Anel espaçador está gasto Troque o anel
Ruído ou vibração
Roldana interfere com estrutura Repare a estrutura que está danificada
Substitua o rolamento gasto, limpe os
Folga excessiva Rolamento gasto ou perda de partes
demais, monte o conjunto e reengraxe
Reaperte os parafusos ou contrapinos de
Eixo solto Vibração, choques, etc...
fixação
Quebra, remoção ou entupimento da
engraxadeira Desmonte o eixo, limpe os furos de
Dificuldades na lubrificação
passagem do lubrificante e reengraxe
Contaminação ou ressecamento do lubrificante

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8.8.3.6 CABO DE AÇO


PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
Nó dobra permanente ou Torção forçada no cabo
Substitua-o
formação de gaiola Manuseio deficiente
Repare as ranhuras do tambor ou da
Tambor ou roldana com acabamento e formato
roldana e se o desgaste do cabo for
da ranhura em más condições
superior a 7% do diâmetro, substitua-o.
Desgaste do cabo Verifique o lubrificante utilizado,
Lubrificação incorreta ou insuficiente
relubrifique se necessário.
O cabo se arrasta ou estraga na ranhura Desmonte a roldana e verifique o
devido o bloqueio de roldana rolamento. Se estiver travado, troque.
Quantidade excessiva de fios
Sobrecarga ou fim da vida útil do cabo Substitua-o
partidos
Substituir o lubrificante ou lubrifique com
Lubrificação incorreta ou insuficiente
mais freqüência
Cabos c/ pó, areia ou detritos Ambiente poeirento e contaminado Limpe o cabo e relubrifique
Substituir o lubrificante ou lubrifique com
Lubrificação incorreta ou insuficiente
mais freqüência
Apresenta corrosão
Limpe o cabo e lubrifique com mais
Substâncias agressivas em ambiente úmido
freqüência

8.8.3.7 CONJUNTO DE RODA


PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
Verifique se há diferença excessiva no
A Ponte está andando obliquamente diâmetro da roda e repare ou substitua e
Desgaste excessivo do flange realinhe a translação.
Caminho de rolamento desalinhado Realinhe, repare ou substitua a roda
Regule o freio, repare ou substitua a
Frenagem brusca
Desgaste localizado da roda
banda de rodagem. Desmonte e verifique o rolamento. Se
Tratamento da roda
estiver travado, troque.
Carga excede a capacidade do rolamento Cheque a carga e reduza se necessário
Aquecimento dos mancais
Falta de lubrificação no rolamento Engraxe.
Barulho e vibração Irregularidade nos parafusos de fixação dos Verifique e aperte os parafusos e cheque
mancais. o alinhamento.
Substitua os rolamentos gastos. Limpe
Fadiga dos rolamentos verifique se há
os mancais e lubrifique conforme
desgaste nos rolos ou pistas.
especificado.
Rolamentos com descamação ou marcas nas Substitua os rolamentos gastos. Cheque
pistas, flancos machucados e falhas nas as folgas e verifique o alinhamento dos
gaiolas geralmente indicam sobrecarga. eixos.
Rolamentos com fissuras nas pistas interna e Substitua os rolamentos gastos e
externa, que ocorrem devido ao material verifique se a superfície que o rolamento
defeituoso. está instalado é uniforme ou apresenta
distorção ou deformação.

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Inspecione o rolamento e substitua se


Falta de lubrificante no rolamento
estiver danificado ou engraxe.
Inspecione o conjunto de roda contra
partes quebradas, verifique as chavetas
Conexão imperfeita com outros elementos
quanto ao tamanho e tolerância e
verifique o alinhamento com o redutor.
Rolamento e/ou mancais soltos, gastos ou Substitua os rolamentos ou mancais,
Folgas excessivas dos eixos
com perda de partes. reaperte e engraxe.

8.8.3.8 PARACHOQUE
PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
Regule a chave limite fim de curso, ou o
Choque com velocidade acima da especificada freio e troque o elemento amortecedor
Deformação permanente (borracha)
Caminho de rolamento desalinhado Realinhe, repare ou substitua a roda

8.8.3.9 ESTRUTURAS
PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
Deformação e deflexão da Vibração, choques Restaure
viga maior que 1/800 do vão
da Ponte Excesso de carga Verificar a carga levantada
Parafusos soltos, inclusive os de união da viga
Reaperte os parafusos
Vibração e barulho com o truque
Trincas na solda Restaure
Ambiente agressivo e úmido Remova corrosão e pinte
Corrosão A estrutura esbarra ou esfrega em algum
Remova o obstáculo e repare a pintura.
ponto

8.8.4 PARTE ELÉTRICA

8.8.4.1 MOTOR
PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
Não se consegue dar partida Revisar as ligações de alimentação do
Ausência de tensão
ao motor motor
Revisar estas ligações comparando-as
Erro nas ligações do sistema de comando ao indicado na placa de identificação do
motor
Falta de contato junto à ligação de um ou mais
Reapertar conexões
bornes
Tensão de alimentação baixa Verificar:
- dimensional da rede de alimentação
- sobrecarga no circuito
- níveis de tensão de energia fornecida

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Verificar seu funcionamento a vazio.


Caso o mesmo não apresente
Sobrecarga problemas, examinar a máquina
acionada, identificando as causas
mecânicas desta sobrecarga
Verificar:
Enrolamento monofásico com auxiliar aberto - Platinado e/ou centrífugo danificados.
- Capacitor danificado ou fora de
especificação.
PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
Verificar as condições do conjunto de
rotor centrando-o, se necessário, e
Entreferro não uniforme
analisar as condições dos rolamentos e
tirantes.
Desmonta-lo e efetuar a limpeza através
Detritos no motor
de jato de ar seco
Rebalancear conjunto do rotor, porém
Desbalanceamento verificar se a carga também não tem
problema idêntico.
Desmontá-lo procedendo a retirada de
Ruído excessivo e vibrações Objetos estranhos presos entre tampa e tais objetos, afastar do motor qualquer
ventilador tipo de detrito que possa gerar tal
problema
Apertar todos parafusos de fixação e
Motor mal fixado ou com fundações frouxas
realinhar motores
Verificar as condições dos mesmo
Rolamentos quanto à lubrificação, montagem ou
excesso de carga
Verificar as condições de alinhamento
Sem alinhamento
entre o eixo do motor e equipamento
Regulagem do centrífugo Efetuar devida regulagem
Verificar tensão e corrente sob
Sobrecarga condições normais, para análise da
aplicação
Ventilação obstruída Limpar as entradas de ar
Verificar os valores na placa de
Tensão e freqüência identificação do motor comparando-os
Aquecimento excessivo
aos da rede de alimentação.
Trocar o motor por outro específico para
Partida e/ou reversões constantes
a função
Verificar o valor de tensão nas três fases
Desequilíbrio de fases da rede de alimentação ou se há falta de
fase
Rolamentos com Fazer a devida regulagem de
aquecimento excessivo Esforço axial ou radial excessivo acoplamento ou utilizar motor específico
para a aplicação
Colocar a necessária lubrificação dos
Falta de graxa
rolamentos
Eixo torto Realinhar e rebalancear o conjunto do
rotor

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Verificar o encaixe das tampas na


Tampas mal colocadas ou frouxas
carcaça e o aperto das mesmas
Esferas presas por graxa dura Trocar os rolamentos
Trocar os rolamentos antes de causarem
Superfícies danificadas dos rolamentos
danos ao eixo e tampas
Graxa indevida ou com materiais estranhos, Lavar os alojamentos e relubrificar com a
não recomendados pelo fabricante graxa

PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO


Procure a Assistência Técnica do
Isolantes de ranhura danificadas
Fabricante
Cabos de ligação danificados Trocar os cabos
Resistência de isolamento Cabeça da bobina encostando-se à carcaça Elimine a interferência
baixa
Verificar vedações e promover troca se
Presença de umidade ou agentes químicos
necessário
Verificar vedações e promover troca se
Presença de pó sobre o bobinado
necessário

8.8.4.2 CHAVE LIMITE


PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
Parafusos de fixação estão frouxos Reaperte
Posição de instalação é inadequada Reposicione adequadamente
Reaperte a tampa ou substitua o material
Admissão de poeira e água no interior
vedante
Mecanismo de operação está solto Reaperte ou troque o mecanismo
Alavanca está danificada Repare-a ou substitua
Verifique a existência de interferências
Desgaste anormal do cone e do batente anormais. Corrija e caso necessário
efetue a troca dos mesmos.
Efetuar limpeza, caso necessário efetue
Contatos estão avariados e contaminados
a troca dos contatos avariados.
Não atua
Contato dos contatores fixo e móvel
Substitua os contatos danificados.
danificados.
Mola está avariada Troque a mola
Parte móvel mal lubrificada Lubrifique onde necessário
Verifique o aperto, temperatura e descoloração Reaperte, caso necessário efetue a troca
dos terminais. dos terminais danificados.
Medir a isolação (mínimo 0,5mΩ) e caso
Verifique se há avaria nos fios o condutor não apresentar essa isolação
efetue a troca do mesmo.
Ocorrerá quebra se o ângulo permitido
Verifique se a alavanca é operada acima do
for excedido. Efetue a correção do
ângulo permitido (curso)
ângulo ou troque a chave.

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8.8.4.3 FREIOS (DISCOS OU SAPATAS)


PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
Há ferrugem ou engripamento nos Eliminar as ferrugens, limpar e
mecanismos relubrificar todo o mecanismo
Terminais desconectados ou mal apertados Reconecte e Reaperte corretamente.

Fios danificados Repare ou troque

Meça a resistência Mínimo: 0,5 Megaohm min..


Desgaste anormal, deformação e
Corrija possíveis interferências, e efetue
empenamento nos parafusos, alavancas e
trocas se necessários.
pinos do mecanismo.
molas do freio não estão convenientemente
Efetue imediatamente os ajustes
ajustadas
parafusos de retenção frouxos Reaperte
Eliminar as ferrugens, limpar e
Ocorrência de ferrugem nas molas
relubrificar
Troque as molas danificadas /
Há deformação e ineficiência das molas.
ineficientes
Não parte em nenhum
sentido e há ruído e/ou Verifique se a espessura da lona é ideal Providencie a troca
aquecimento
Há rachaduras na lona de freio Providencie a troca
Há desgaste, deformação, ou montagem Corrija possíveis interferências, e efetue
defeituosa do núcleo trocas se necessários.
Verifique se o entreferro está dentro da Efetue ajuste de acordo com o manual
tolerância do fabricante.
Verifique se há vibração anormal ou ruído Providencie reaperto e limpeza
Verifique se a montagem da bobina está
Monte de forma correta.
correta
Verifique se há avarias, deformação e Verifique vedações e caso necessário
presença de poeira na bobina providencie limpeza ou troca.
Verifique se a bobina apresenta aquecimento Verifique os níveis de tensão

Verifique se a tensão é normalmente aplicada Corrija a alimentação.

Verifique se a operação de frenagem é suave. Ajuste conforme manual do fabricante.

Falta de fase Verifique a alimentação.

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PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO


Verificar circuito de alimentação (fusíveis
falta de alimentação retificadores ou comandos de freios e
fiação)
Freio não atua
Regulagem errada Entre ferro incorreto. Verificar e regular
Mecanismo emperrado ou desalinhado Verificar e corrigir a irregularidade.
Contator de alimentação emperrado ou Verificar e reparar e/ou substituir
contatos grudados. contatos.
Freio não libera Verificar e efetuar a regulagem
Pressão de mola insuficiente
necessária.
Mecanismo emperrado ou desalinhado Verificar e corrigir a irregularidade

8.8.4.4 SERVIÇOS AUXILIARES


COMPONENTE PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
Ausência de tensão Revisar as ligações de alimentação
Revisar estas ligações comparando-
Erro nas ligações do sistema de comando as ao indicado na placa de
identificação do transformador
Falta de contato junto à ligação de um ou
Reapertar conexões
mais bornes
Verificar:
- dimensional da rede de alimentação
Transformador Não funciona Tensão de alimentação baixa - sobrecarga no circuito
- níveis de tensão de energia
fornecida
Corrosão ou conexão dos contatos Elimine as causas, limpe os contatos
defeituosa e reaperte todas as conexões
Verificar e corrigir as causas e
Desarme dos disjuntores de proteção
rearmar os disjuntores
Recupera-la ou caso necessário
Queima da bobina
efetuar a troca do transformador
Revisar estas ligações comparando-
Erro nas ligações do sistema de comando as ao indicado na placa de
identificação do banco de resistência
Falta de contato junto à ligação de um ou
Reapertar conexões
mais bornes
Corrosão ou conexão dos contatos Elimine as causas, limpe os contatos
Banco de defeituosa e reaperte todas as conexões
Não funciona
Resistência
Verifique e corrija a causa da
Fusível de proteção queimado
irregularidade e troque o fusível
Verifique e corrija o problema e
Resistor queimado/aberto
troque o resistor danificado.
Reparametrizar o inversor seguindo
Parametrização do inversor incorreta
os dados de comissionamento.

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COMPONENTE PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO


Ausência de tensão Revisar as ligações de alimentação
Verificar e corrigir as causas e
Desarme do disjuntor de proteção
rearmar o disjuntor
Sirene Não funciona
Erro nas ligações ou falha nos Revisar as ligações ou reparar /
componentes do sistema de comando trocar os componentes danificados.
Sirene queimada Providenciar a troca
Ausência de tensão Revisar as ligações de alimentação
Verificar e corrigir as causas e
Desarme do disjuntor de proteção
rearmar o disjuntor
Erro nas ligações ou falha nos Revisar as ligações ou reparar /
Sinalização Não funciona
componentes do sistema de comando trocar os componentes danificados.
Corrija ou caso necessário
Falha na fotocélula
providencie a troca
Lâmpada queimada Providenciar a troca

8.8.4.5 PAINEL DE COMANDO


COMPONENTE PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
A alavanca faz corretamente o
movimento, mas não há continuidade Reaperte o mecanismo de rearme ou
Não Rearma
entre entrada e saída nos pólos, efetue a troca do disjuntor.
mecanismo de rearme quebrado ou solto
Alavanca Remova se possível à interferência
Corpo estranho entre contato móvel e fixo
emperrada ou efetue a troca do disjuntor
Disjuntor Excesso de carga no circuito (I carga
Verifique e corrija as irregularidades
Disjuntor maior que I nominal), fuga a terra em uma
e caso necessário efetue a troca do
Desarma ou mais fases, disparo magnético ou
disjuntor
térmico atuando por fadiga
A deposição de pó, principalmente ferro, Efetue limpezas periódicas, verifique
Rompimento de
diminui a rigidez dielétrica entre os pólos, a vedação do painel e caso
Arco entre pólos
ocasionando curto entre fases necessário efetue a troca do disjuntor
Efetuar limpeza periódicas, eliminar
Poeira depositada nos contatos, eventuais oxidações e reapertar todas
Não funciona pontos de oxidação ou parafusos de conexões e bornes, caso
Elementos de ligação frouxos. necessários troque os elementos
Comando e com danos irreversíveis.
Sinalização
Lâmpada Utilizando saca-lâmpada apropriado,
Término da vida útil, vibração, etc.
Queimada efetue a troca da mesma.
Led Queimado Término da vida útil Troque o led queimado.
Falta de Verifique as incompatibilidade e
Fusível mal encaixado, avarias na rosca
continuidade reencaixe o fusível, caso necessário
da base ou tampa não permitindo perfeita
entre a entrada e efetue a troca do fusível/base
conexão fusível/base ou fusível queimado
Fusível saída. incompatível ou danificada.
Uso indevido da capacidade de corrente Verifique e corrija a causa da
Queima constante do fusível ou curto-circuito na carga ou no irregularidade e troque o fusível
cabo. danificado
Seguir instruções do manual do
Inversor Não funciona
fabricante

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Refaça os ajustes seguindo os dados


Falha nos ajustes
Supervisor de comissionamento
Não funciona
trifásico Dispositivo em falha, danificado ou Verifique e corrija a causa da
queimado irregularidade e troque o dispositivo.
Revisar estas ligações comparando-
Erro nas ligações do sistema de comando
as ao indicado esquema elétrico.
Corrosão ou conexão dos contatos Elimine as causas, limpe os contatos
defeituosa e reaperte todas as conexões
Ventilador Verificar e corrigir as causas e
Não funciona Desarme do disjuntor de proteção
Exaustor rearmar o disjuntor
Verificar ajustes e falha, corrigir e
Falha no relé térmico caso necessário troque o relé
danificado.
Ventilador queimado Providenciar a troca

8.9 PRINCIPAIS CUIDADOS PARA SUBSTITUIÇÃO DE PEÇAS

8.9.1 GENERALIDADES

Neste item encontraremos alguns dos principais cuidados a serem tomados quando forem
efetuadas substituições de peças. É imprescindível que para e efetuação dessa tarefa o
equipamento esteja devidamente desligado e bloqueado, seguindo dessa maneira todos os
cuidados relativos à segurança pessoal e patrimonial.

8.9.2 REDUTOR

Desmontagem
a) Nunca execute qualquer trabalho na engrenagem ou acoplamento, sem antes estar
absolutamente certo de que o motor não poderá ser ligado à distância ou
automaticamente;
b) Antes de desmontar a unidade, limpe a área ao redor, para poder conservar as peças
limpas e em ordem correta para montagem. Lembre-se de que as peças usualmente são
montadas na ordem inversa da desmontagem. Atente também, para as marcas de
casamento de peças que, similarmente, afetam a montagem;
c) Providencie blocos de madeira ou calços para apoiar as peças usinadas, de forma a
evitar que as superfícies usinadas sejam danificadas;
d) Antes de iniciar a desmontagem, reveja cuidadosamente a lista de peças de
componentes ou o desenho de montagem da unidade;
e) Levar o Moitão para posição inferior e repousa-lo em cavaletes ou apoiado em algum
dispositivo, mesmo que seja improvisado, para certificar-se que o mesmo não produzirá
torque o tambor quando da liberação do freio;
f) Desligue a unidade completamente dos mecanismos acionados ou acionadores, para
evitar qualquer possibilidade de rotação acidental;
g) Drene o óleo da caixa do redutor, mediante remoção do bujão. Remova todos os tubos
exteriores e instrumentos para evitar que sejam danificados;

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CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE
INTERNO ÁGUA NO RIO PARAOPEBA
(COPASA)
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CAPTAÇÃO RIO PARAOPEBA
PONTE ROLANTE 8t x 7,3m - PR-3050GG-01
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h) Remova os retentores, tomando cuidado para não danificar o elemento de vedação ao


passar pelo eixo (proteja as bordas afiadas para evitar danos aos retentores);
i) Anote a disposição ou faça marcações das engrenagens para posterior montagem.
j) Proceda a desmontagem da(s) engrenagem(ns), eixo(s) e ou rolamento(s);

Montagem
a) Limpe cuidadosamente todas as peças antes de montar. Examine atentamente os
componentes no que se refere a defeitos e sinais de desgaste. Substitua, se necessário;
b) Certifique-se de que as engrenagens sejam montadas na mesma posição anterior à
desmontagem;

8.9.3 MOTOR

Desmontagem
a) Efetue a desconexão dos cabos elétricos;
b) Retire a proteção do acoplamento;
c) Desmonte o acoplamento;
d) Solte os parafusos de fixação do motor, caso possua calço de nivelamento/alinhamento
ao retira-lo identifique-o para facilitar na remontagem;
e) Retire o motor existente com auxílio de uma talha ou equipamento similar;

Montagem
Para montagem do novo motor proceda de maneira inversa à descrita acima, atentando para
o perfeito nivelamento/alinhamento do mesmo.

8.9.4 FREIO

Desmontagem
a) Efetue a desconexão dos cabos elétricos e solte os parafusos de fixação do freio;
b) Retire o freio existente com auxilio de uma talha ou equipamento similar;

Montagem
Para montagem do novo freio proceda de maneira inversa à descrita acima, atentando para
o perfeito nivelamento/alinhamento do mesmo.

8.9.5 DISCO / POLIA DO FREIO

Desmontagem
a) Tire a porca de ajustagem do disco de encosto, o conjunto da bobina, a porca de
travamento e o disco/polia móvel;
b) Remova o disco/polia do freio.

Montagem
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a) Limpe todas as peças e a ponta do eixo;


b) Coloque o disco no eixo entalhado ou chavetado e verifique se este desloca livremente
sobre o eixo;
c) Monte as demais peças, na ordem inversa à desmontagem;
d) Verifique se os eixos de fixação do freio ao redutor estão bem apertados;
e) Para ajustar o freio, veja instruções do fabricante no Catálogo de Peças.

8.9.6 TAMBOR

Desmontagem
a) Baixe o moitão inferior, solte as extremidades dos cabos fixos ao tambor;
b) Prenda o tambor a um dispositivo ou equipamento para que possa movimenta-lo (quando
o tambor com par de reduções externa, movimento de elevação e quando o tambor com
flange pinado (Inepar) movimento em sentido axial do tambor e elevação);
c) Remova proteções, acessórios ou dispositivos de segurança se fizer necessário;
d) Soltar os parafusos que fixam o(s) manca(is)l do tambor e retire o cuidadosamente o
tambor;
e) O tambor sairá do conjunto com um movimento axial no sentido do pedestal até que os
pinos saiam completamente do flange fixo no eixo de saída do redutor quando do tipo
flange pinado (HCM).

Montagem
Para montagem do novo tambor proceda de maneira inversa à descrita acima, atentando
para o perfeito alinhamento do mesmo.

8.9.7 RODA

Desmontagem
a) Remova toda a carga do moitão;
b) No caso de roda do mecanismo de translação, mova o carro para o lado mais afastado
do conjunto de roda envolvido;
c) Certifique-se que o equipamento esta devidamente desligado e corretamente bloqueado;
d) Remova o moto-redutor ou eixo flutuante no caso de ser roda motriz;
e) Usando macaco(s) eleve o(s) truque(s) até obter uma folga de 5 a 10mm entre a roda e o
trilho;
f) Solte os parafusos de fixação do conjunto de roda;
g) Continue elevando o(s) truque(s) até possibilitar a remoção do conjunto de roda
h) Remova o conjunto de roda;
i) Remova as tampas/tampa suporte com moto-redutor (roda motriz) do conjunto de roda;
j) Solte o disco de bloqueio do rolamento (quando houver);

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k) Sacar o(s) rolamento(s) do eixo em conjunto com o respectivo mancal, usando um


extrator adequado;
l) Com auxilio de uma prensa saque à roda do eixo

Montagem
Para montagem da nova roda proceda de maneira inversa à descrita acima, mas lembrando
de garantir o correto alinhamento entre as rodas.

8.9.8 ROLDANA

Desmontagem
a) Baixe o moitão inferior retirando a carga dos cabos. Caso a roldana avariada esteja nele
posicione-o de forma a facilitar a manutenção;
b) Remova os protetores e ou acessórios do moitão (inferior / superior) necessário para a
remoção da(s) roldana(s) avariada;
c) Retire o cabo ou posicione-o de forma a permitir as operações necessárias;

d) Remova os parafusos de fixação trava do eixo;


e) Se necessário, solde um suporte, no caso de ser o moitão inferior, remova
protetores/laterais que se fizerem necessário para evitar que as roldanas caiam ou se
movimentem;
f) Remova o eixo do moitão o quanto se fizer necessário;
g) Remova a roldana avariada;
h) Faça a substituição do rolamento e ou roldana avariada;

Montagem
a) Reposicione o eixo, se necessário fazer uso de madeira e martelo;
b) Monte novamente as laterais, protetores, travas de eixos, etc.;
c) Recoloque o cabo de aço nas respectivas roldanas;
d) Levante e abaixe a caixa de gancho inferior, sem carga, e verifique se há algum
problema.

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8.9.9 CABO DE AÇO

a) Posicionar a bobina do novo cabo de aço sobre cavaletes de forma a permitir o seu
desenrolamento, tomando o cuidado de alinhar a(s) bobina(s) imediatamente à frente do
moitão inferior;
b) Baixe o moitão inferior (mantendo o alinhamento) até o nível do chão para aliviar
qualquer tensão no cabo de aço existente devido ao peso morto das peças de elevação;
c) Solte as extremidades dos cabos fixo ao balancim e providencie a descida dos mesmos;
d) Providenciar a fixação das extremidades (soquete aberto prensado) dos novos cabos ao
balancim;
e) Emende as pontas dos cabos de aço novos aos existentes (para usando-los como cabo
guia);
f) Acionar o movimento de elevação em primeiro ponto de velocidade, promovendo assim a
passagem dos cabos pelas roldanas, até as extremidades dos novos cabos atingir o
tambor. Nesta operação haverá o remonte dos cabos;
g) Desemende os cabos e providencie a ancoragem temporária da extremidade dos novos
cabos;
h) Providencie a retirado dos cabos existentes do tambor;

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i) Fixar as extremidades dos cabos de aço novos previamente ancoradas ao tambor


através dos clips´s (presilhas) de fixação, observando os ajustes no comprimento
necessários no cabo de aço;

CUIDADO: Durante as operações acima são necessários todos os cuidados para com o
manuseio do cabo, evitando-se nós ou laçadas que poderão ser prejudiciais a
sua resistência.

8.9.10 ROLAMENTOS

Montagem
O eixo, o alojamento e os demais elementos do mecanismo a serem montados devem ser
cuidadosamente limpos e inspecionados. No caso de rolamentos que podem ser separados,
tais como rolamentos de rolos cilíndricos, rolamentos de rolos cônicos e rolamentos de
agulhas, as pistas interna e externa podem ser montadas individualmente, simplificando
desta forma o processo de montagem.

No caso de rolamentos auto contidos, tais como rolamento radial de esferas de ranhuras
profundas e rolamento de rolos esféricos, o rolamento completo tem que ser manuseado
como uma unidade e deve-se tomar especial cuidado para assegurar que a força aplicada
para montar o rolamento com ajuste de interferência, seja aplicada na face do anel sujeito à
interferência, e não seja transmitida através dos elementos rodantes.

A montagem de anéis internos com ajuste


de pressão sobre o eixo pode ser feita de
diversas maneiras. Para os rolamentos
pequenos e médios, com ajuste de pressão
normal, os anéis podem ser colocados com
uma ferramenta adequada, conforme Fig. 4.

FIGURA 4

Ao se usar o procedimento acima, deve-se tomar cuidado para evitar o enviesamento do


anel interno. Assim, uma série de pequenos golpes é preferível a golpes fortes.

Um método melhor para montar o anel interno no eixo é usar uma prensa, preferivelmente
pneumática ou hidráulica, de forma que a força real de montagem possa ser observada e as
montagens excessivamente apertadas ou excessivamente folgadas possam ser detectadas.

Ajuste por Contração


Para grandes rolamentos e ajustes de sobrepressão, a montagem do anel interno no eixo
pode, frequentemente, ser facilitada pelo aquecimento do anel interno do rolamento a uma
temperatura maior do que a do eixo, utilizando assim a expansão térmica.
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Quando o anel é montado no eixo, é necessário que seja mantido encostado ao ressalto do
eixo até que se esfrie o suficiente para manter por si mesmo a posição.
Em alguns casos, pode ser mais conveniente resfriar o eixo ou o anel externo do rolamento
com o uso de gelo seco, para facilitar a montagem.

Quando se usa este processo, deve-se tomar extremo cuidado para evitar a corrosão devido
à condensação da umidade atmosférica nas partes frias, e sua subsequente liquidificação
contaminando o rolamento. Estas partes devem ser, portanto, secadas e revestidas com um
óleo antiferruginoso adequado, após a montagem.

1 3

Porque aquecer o rolamento? Limpe primeiro o recipiente.

Se você necessitar de uma ajustagem muito Se pretender reusar um óleo certifique-se que ele
apertada freqüentemente e convenientemente esta perfeitamente limpo filtrando-o cuidadosamente.
alterar os diâmetros dos rolamentos ou do eixo Use bastante óleo porque quantidade pequena
momentaneamente. Para isto é necessário aquece e resfria rapidamente causando um
estabelecer uma diferença de temperatura . aquecimento heterogêneo no rolamento
Normalmente é mais fácil aquecer e dilatar o
rolamento do que esfriar e contrair o eixo.

2 4

Algumas Recomendações. Um aquecedor improvisado.

Aquecimento do rolamento deve ser feito em Coloque dois suportes no fundo do recipiente e apóie
banho de óleo pré-aquecido. Não esqueça o o rolamento sobre os mesmos. Isto evitará que o
rolamento sobre chama e nem temperatura rolamento fique em contato com o fundo e
superior a 100°C. Providencie óleo em aquecendo-se diretamente através dele. Os suportes
quantidade suficiente e com ponto de fulgor também servem para isolar o rolamento de qualquer
mínimo de 150°C ou óleo de transformador. agente estranho que esteja aderido ao fundo.

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Para aquecer um rolamento uniformemente.

Coloque o rolamento no banho tão logo o


aquecimento inicie. Deixe o rolamento no banho o
tempo necessário ao seu completo aquecimento.
Agite o óleo e mantenha o aquecimento a 90°C
durante 15 minutos. Controle a temperatura
imergindo um termômetro perto do rolamento.

8.9.11 RETENTORES

Cantos Quebrados do Eixo e do Furo - Os cantos quebrados, conforme mostrados na Fig. 1,


são recomendados para instalação suave e sem danos ao retentor. Cantos ásperos ou com
rebarbas podem arranhar o retentor O.D./I.D. e provocar vazamento.

FIGURA 1
Instalação do Retentor
A correta instalação do retentor assegura a boa vedação. Por esse motivo o fabricante
recomenda o uso de ferramentas de instalação, conforme mostrado nas Figuras. 2 e 3. O
esquadrejamento será obtido pressionando o retentor paralelamente à face frontal do furo ou
encostado no fundo contra o ressalto do furo. Recomenda-se manter o esquadrejamento
com a linha de centro do eixo dentro de 2,54mm/radiano. Qualquer superfície sobre a qual o
lábio do retentor tenha de escorregar durante a instalação, deve ser lisa e livre de pontos
ásperos.

É importante lubrificar
previamente, passando um
pano com óleo ou
mergulhando o retentor no óleo
a ser retido, para evitar que o
lábio seja danificado e tenha
mal desempenho inicial.

FIGURA 2

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Recomenda-se o uso de ferramentas de


instalação especiais, conforme as
mostradas na Fig. 3, para evitar danos ao
lábio de retentor decorrentes do
escorregamento sobre chavetas, rasgos de
chavetas ou furos.

FIGURA 3

8.10 FORMULÁRIO DE INSPEÇÃO

Uma vez que o operador conheça o equipamento melhor que qualquer outro, é de se
esperar que bem como a manutenção à inspeção também seja feita com a presença do
mesmo, de forma que este possa dar sua melhor colaboração de um lado e o profissional da
manutenção possa aprimorar seu conhecimento do equipamento.

Ao efetuar as inspeções o responsável deverá marcar a coluna que indica a condição do


componente ou o que é necessário para colocar o mesmo em perfeitas condições
operacionais. Ao final da inspeção o FORMULÁRIO DE INSPEÇÃO (vide tabela abaixo)
preenchido deverá ser anexado ao relatório das ações executadas logo após o término do
trabalho, as ações deverão ser sucintamente registradas. Registros desta espécie,
acumulados, constituem um material técnico precioso, pois tais registros relatam
estatisticamente particularidades do Pórtico Rolante e a medida como o envelhecimento está
progredindo.

NOTA: Anotações adicionais devem ser listadas na tabela de Notas, usando o número do
item

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Lubrificação

Deteriorado
Ajustagem

Veja Notas
Danificado

Adicionais
Reposição

Está Solto
Necessita

Necessita

Necessita

Necessita
Limpeza
O.K.
ITEM DESCRIÇÃO

ESTRUTURA DA PONTE
1 Viga
2 Truque
3 Viga de Ligação
4 Passadiço Principal
5 Passadiço Auxiliar
6 Plataformas
7 Gradil Ligação das Traves
8 Guarda Corpo
ESTRUTURA DA TALHA
9 Estrutura Principal
10 Canaletas
ELETRIFICAÇÃO LONGITUDINAL
11 Suporte
12 Protetor
13 Barramento Blindado
ELETRIFICAÇÃO TRANSVERSAL
14 Suporte
15 Festoon
16 Trilho
17 Braço de Arraste
18 Cabo Elétrico
RÁDIO CONTROLE
19 Baterias
20 Alça
21 Receptor
22 Antenas
23 Carregador de baterias
ELEVAÇÃO PRINCIPAL
24 Moitão Superior
25 Moitão Inferior
26 Roldana Compensadora
27 Tambor
28 Mancal do Tambor
29 Rolamento do Tambor
30 Acoplamento do Tambor
31 Redutor
32 Rolamentos do Redutor
33 Retentores do Redutor
34 Motor
35 Rolamento dos Motores

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36 Freio
37 Sapata do Freio
38 Polia do Freio
39 Bobina do Freio
40 Acoplamentos
41 Chave Limite Rotativa

Lubrificação

Deteriorado
Ajustagem

Veja Notas
Danificado

Adicionais
Reposição

Está Solto
Necessita

Necessita

Necessita

Necessita
Limpeza
O.K.
ITEM DESCRIÇÃO

DIREÇÃO DA TALHA
42. Redutor
43. Rolamentos do Redutor
44. Retentores do Redutor
45. Motofreio
46. Rolamentos do Motofreio
47. Disco do Freio (motofreio)
48. Lona do Freio (motofreio)
49. Bobina do Freio (motofreio)
50. Roda Motriz
51. Roda Livre
52. Rolamento da Roda
53. Pára-choque DA TALHA
54. Chave Fim de Curso
TRANSLAÇÃO DA PONTE
55. Redutor
56. Rolamentos do Redutor
57. Retentores do Redutor
58. Motofreios
59. Rolamentos dos Motofreios
60. Disco do Freio (motofreio)
61. Lona do Freio (motofreio)
62. Bobina do Freio (motofreio)
63. Truque Motriz
64. Truque Livre
65. Roda Motriz
66. Roda Livre
67. Rolamento da Roda
Lubrificação

Deteriorado
Ajustagem

Veja Notas
Danificado

Adicionais
Reposição

Está Solto
Necessita

Necessita

Necessita

Necessita
Limpeza
O.K.

ITEM DESCRIÇÃO

68. Pára-choque da Ponte


69. Chave Fim de Curso
SINALIZAÇÃO
70. Sirene
71. Sinalizador Aéreo
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E CONTROLE
72. Painel Elétrico
73. Painel de interligação (JB-01 e 02)
74. Contatores de Força
75. Contatores de Comando

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76. Disjuntores
77. Relés
78. Fusíveis
79. Transformadores de Potência
80. Transformadores de Comando
81. Conectores
82. Banco de Resistores
83. Disjuntores
84. Relés
85. Fusíveis
86. Inversores
87. Reles de emergência

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NUMERO
DO ITEM

NOTAS

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9 ANEXOS

Inversor de Frequência - SCHNEIDER

Festoon - VAHLE

Barramento Elétrico - VAHLE

Chave limite rotativa / Juuko

Chave de Contrapeso (Emergência) - Elmec

Rádio Controle - Juuko

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