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810106
Fevereiro / 2018
APRESENTAÇÃO
Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para o fornecimento do material em
referência a ser utilizado nas Redes Aéreas de Distribuição Urbana e Rural na área de concessão da Companhia
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas
Brasileiras Registradas - NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, particularizando-os para as
Normas Técnicas COPEL - NTC, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes
materiais na COPEL.
Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas Normas Técnicas de acordo com a
Em caso de divergência esta Norma deve prevalecer sobre as outras de mesma finalidade editadas anteriormente.
www.copel.com
- acesso rápido
- normas técnicas
- especificações de materiais
SUMÁRIO
1 OBJETIVO......................................................................................................................................................................... 4
2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES................................................................................................... 4
3 DEFINIÇÕES .................................................................................................................................................................... 4
4 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................................................... 4
4.1 Identificação ................................................................................................................................................................ 4
4.2 Acabamento ................................................................................................................................................................ 5
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................................................................ 5
5.1 Material........................................................................................................................................................................ 5
5.2 Características mecânicas .......................................................................................................................................... 5
5.3 Características químicas ............................................................................................................................................. 5
5.4 Embalagem e Acondicionamento. .............................................................................................................................. 5
6 INSPEÇÂO EM FÁBRICA ................................................................................................................................................ 5
7 RECEBIMENTO DOS DUTOS NA OBRA ......................................................................................................................... 6
8 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ............................................................................................................................................... 6
9 Garantia ............................................................................................................................................................................ 6
Anexos ..................................................................................................................................................................................... 7
1 OBJETIVO
Esta NTC padroniza as dimensões e estabelece as condições gerais e específicas dos dutos corrugados flexíveis de
seção circular, a serem utilizados como proteção de cabos elétricos em redes subterrâneas.
Os dutos em barras de 6 e 12 metros poderão ser aceitos somente em obras de incorporação (particulares) ou por
compras através de obras (empreiteiros). Para tal o empreiteiro deverá se responsabilizar pelo custo das emendas e luvas
dos dutos.
Para compras realizadas diretamente pela COPEL, somente o padrão de rolos será permitido.
Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e acondicionamento dos
dutos corrugados, esta NTC adota a norma abaixo relacionada, bem como as normas nela citadas:
- ABNT NBR 15.715/2009, inclusive para planos de amostragem, devendo também ser utilizada para itens não detalhados
nesta NTC.
3 DEFINIÇÕES
Duto de seção circular, cujo perfil é corrugado ao longo de seu eixo longitudinal podendo ser anelado ou espiralado, e
ser composto por uma ou mais paredes.
3.2. Tampão:
Peça de seção circular, rosqueável, colocado nas extremidades dos dutos corrugados, evitando a penetração de agentes
externos durante o armazenamento, lançamento e instalação do sistema.
3.3. Luva:
Peça de seção circular rosqueável, destinada a unir dois dutos corrugados flexíveis, do mesmo diâmetro nominal e mesmo
perfil, por meio de rosqueamento, sendo capaz de garantir a estanqueidade do sistema, desde que aplicado em conjunto
com o kit de vedação (mastique e filme de PVC). A luva adaptadora é própria para emendar dois dutos corrugados
flexíveis de mesmo diâmetro nominal a serem utilizados em redes subterrâneas;
Peça em arame de aço galvanizado , com resistência mínima à tração de 50 kgf, fornecido no interior do duto, destinado
ao puxamento primário da corda ou cabo de aço que posteriormente tracionarão os condutores podendo, após o
tracionamento, conviver harmonicamente com o sistema. As extremidades devem ser amarradas nas pontas dos dutos.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Identificação
4.1.1. Deve ser gravado no duto corrugado flexível no máximo a cada 1 m, de forma legível, visível, e indelével,
preferencialmente em alto revelo, no mínimo:
- nome ou marca de identificação do fabricante; (*)
- a sigla “PEAD”;
- NBR 15.715;
- a expressão “ENERGIA/TELECOM”;
- diâmetro externo (DE) nominal correspondente;
- código que permita a rastreabilidade da sua produção, tal que contemple um indicador relativo ao mês e ano
de fabricação.
Deve ser gravado no tampão e na luva, de forma legível, visível, e indelével, no mínimo:
- nome ou marca de identificação do fabricante;
- a sigla “PE”, “PP” ou “PVC”;
- NBR 15.715;
- diâmetro externo (DE) nominal correspondente;
4.2 Acabamento
As superfícies internas e externas das espirais do duto e tampão devem ser lisas, não devendo ter bolhas, vazios, trincas,
fissuras, rebarbas, escamas de qualquer tipo, estrangulamentos ou outras irregularidades. A cor deve ser uniforme, não
sendo permitido tratamento ou pintura com o objetivo de dissimular defeitos.
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 Material
5.1.1. Duto:
Polietileno de Alta Densidade (PEAD), na cor preta, resistente a intempéries e aos raios ultravioleta.
Polietileno (PE) , polipropileno (PP) ou PVC , na cor preta, resistente a intempéries e aos raios ultravioleta.
a) Compressão (achatamento): O duto deve suportar uma carga mínima de 680 N de compressão, conforme
Tabela 4 desta NTC, com procedimento conforme NBR 15.715.
b) Dobramento: Os corpos-de-prova quando submetidos ao ensaio de dobramento conforme NBR 15.715, devem
permitir a passagem de uma esfera com diâmetro de 95 % do diâmetro interno mínimo do duto corrugado antes
do dobramento.
c) Impacto: doze corpos-de-prova de dutos corrugados devem ser submetidos ao impacto com características
conforme Tabela 4 e NBR 15.715. No mínimo nove corpos-de-prova devem resistir ao ensaio.
d) Verificação da estanqueidade da junta: As juntas de vedação entre os dutos, luvas de emenda e/ou luvas de
transição devem ser ensaiadas conforme NBR 15.715.
a) Determinação do tempo de indução oxidativa – Teste de OIT (min). Aplicável apenas ao duto, este ensaio deve
ser realizado a 200 °C, e a amostra deve suportar um tempo mínimo de 20 minutos. O procedimento do ensaio
deve ser conforme NBR 14.692 ou outra indicada pelo fornecedor / laboratório, desde que não afete nos
resultados do ensaio.
b) Determinação do teor de negro de fumo ou cinzas – Aplicável apenas ao duto. A massa do composto deve ser
pigmentada com 2,5±0,5% de negro-de-fumo, disperso de forma homogênea no material. Sendo teor de cinzas,
o máximo admitido é de 0,2%. O ensaio deve ser realizado conforme NBR 14.685 ou outra indicada pelo
fornecedor / laboratório, desde que não afete nos resultados do ensaio.
Para informações sobre a embalagem destes materiais consultar no sítio da COPEL, no seguinte endereço:
www.copel.com
Fornecedores → Informações → Guia para confecção de embalagens unitizadas
6 INSPEÇÃO
As inspeções devem ser feitas preferencialmente nas instalações do fornecedor / fabricante na presença do inspetor da
COPEL.
O fornecedor / fabricante deve proporcionar ao inspetor os meios necessários e suficientes para certificar-se que o
material está de acordo com a presente especificação, assim como comunicar com antecedência a data em que o lote
estará pronto para inspeção.
6.2 Fornecimento indireto à COPEL - obras por particulares e contratos tipo TK (Turn-Key)
No caso de obras realizadas por iniciativa particular ou via contratos tipo Turn-Key, celebrados entre a Companhia e
empresas especializadas na execução de obras de redes de distribuição, a inspeção de recebimento será feita após o
recebimento dos dutos no local da obra. Antes da sua instalação, deverão ser realizados os ensaios de determinação do
tempo de indução oxidativa (OIT) (7.e), e da verificação do teor de negro de fumo e cinzas (7.c) em uma amostra a ser
retirada do lote pela COPEL.
Os ensaios devem ser executados por laboratório de terceira parte, de livre escolha do fabricante/fornecedor, sem ônus à
COPEL.
A realização destes ensaios não exclui a possibilidade da realização de uma inspeção complementar, em fábrica, para a
realização dos demais ensaios de recebimento descritos no item 7, conforme critérios definidos pela COPEL.
7 ENSAIOS
A amostragem e critérios de aceitação ou rejeição devem estar de acordo com a NBR 15.715. Os ensaios de tipo (T) e
recebimento (R) devem ser executados conforme segue:
b) Verificação Dimensional (T e R): aplicável ao duto, ao tampão e às luvas - devem ser verificadas todas as
dimensões e tolerâncias do duto e acessórios e estas devem estar de acordo com as indicadas nas Tabelas 1, 2
e 3 desta NTC, conforme NBR 15.715.
c) Ensaio de Teor de negro de fumo e teor de cinzas (T e R): aplicável à parede externa do duto corrugado.
e) Determinação do tempo de indução oxidativa (T e R) aplicável à parede externa (e interna se existir) do duto
corrugado.
8 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
9 GARANTIA
A aceitação de um lote de dutos corrugados dentro do sistema de amostragem adotado, não isenta o fabricante da
responsabilidade de substituir qualquer unidade que não estiver de acordo com a presente especificação no período de,
no mínimo, 12 (doze) meses.
O fabricante deverá comprovar, sempre que solicitado pela COPEL, o controle de qualidade do processo de fabricação.
ANEXOS
(3)
190
15001457
200
15015230 250
OBS.:
1 - Em cada duto deve vir fixado em suas extremidades dois tampões, e mais uma luva anexa, conforme Figuras 2 e 3.
2 - Quando fornecidos junto com o duto, o tampão e a luva devem ser do mesmo fabricante do duto.
3 - A COPEL aceitará propostas contemplando as duas seções, segundo a NBR 15.715
DIÂMETRO
COMPRESSÃO IMPACTO
EXTERNO
CÓDIGO
CARGA ALTURA
COPEL MASSA DO
NOMINAL MÍNIMA DEFORMAÇÃO DA ENERGIA
PERCUSSO
(mm) APLICADA MÁXIMA (%) QUEDA (J)
(kg)
“F” – (N) (mm)