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Livro Eletrônico

Aula 00

500 Questões Comentadas de Direito Processual Penal - Banca FCC

Professor: Renan Araujo

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AULA DEMONSTRATIVA: PRINCÍPIOS DO PROCESSO !
PENAL. APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL.
DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS RELEVANTES.
CONCEITO, FINALIDADE E FONTES DO DPP. SISTEMAS
PROCESSUAIS PENAIS.

SUMÁRIO
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1. EXERCÍCIOS DA AULA ................................................................................. 5
2. EXERCÍCIOS COMENTADOS ....................................................................... 20
3. GABARITO .................................................................................................
0 49

Olá, meus amigos!

É com imenso prazer que estou aqui, mais uma vez, pelo
ESTRATÉGIA CONCURSOS, tendo a oportunidade de poder contribuir na
preparação de vocês nessa árdua caminhada em busca da vaga no
serviço público. Aqui nós vamos comentar exercícios sobre DIREITO
PROCESSUAL PENAL, exclusivos da FCC. Serão 500 questões de
Direito Processual Penal da FCC!
E aí, povo, preparados para a maratona?
Vai dar início à sua preparação ou vai deixar a concorrência
sair na frente?
Bom, está na hora de me apresentar a vocês, não é?
Meu nome é Renan Araujo, tenho 29 anos, sou Defensor Público
Federal desde 2010, atuando na Defensoria Pública da União no Rio de
Janeiro, e mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da
UERJ. Antes, porém, fui servidor da Justiça Eleitoral (TRE-RJ), onde
exerci o cargo de Técnico Judiciário, por dois anos. Sou Bacharel em
Direito pela UNESA e pós-graduado em Direito Público pela Universidade
Gama Filho.
Minha trajetória de vida está intimamente ligada aos Concursos
Públicos. Desde o começo da Faculdade eu sabia que era isso que eu
queria para a minha vida! E querem saber? Isso faz toda a diferença!
Algumas pessoas me perguntam como consegui sucesso nos concursos
em tão pouco tempo. Simples: Foco + Força de vontade + Disciplina. Não
há fórmula mágica, não há ingrediente secreto! Basta querer e correr
atrás do seu sonho! Acreditem em mim, isso funciona!

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É muito gratificante, depois de ter vivido minha jornada de !
concurseiro, poder colaborar para a aprovação de outros tantos
concurseiros, como um dia eu fui! E quando eu falo em “colaborar para a
aprovação”, não estou falando apenas por falar. O Estratégia
Concursos possui índices altíssimos de aprovação em todos os
concursos!
Mas é possível que, mesmo diante de tudo isso que eu disse, você
ainda não esteja plenamente convencido de que o Estratégia Concursos
é a melhor escolha. Eu entendo você, já estive deste lado do computador.
Às vezes é difícil escolher o melhor material para sua preparação.
Contudo, alguns colegas de caminhada podem te ajudar a resolver este
impasse:

Esse print screen acima foi retirado da página de avaliação do curso


de Direito Processual Penal para Delegado da PC-PE. Vejam que,
dos 62 alunos que avaliaram o curso, 61 o aprovaram. Um percentual
de 98,39%.
Ainda não está convencido? Continuo te entendendo. Você acha
que pode estar dentro daqueles 1,61%. Em razão disso, disponibilizamos
gratuitamente esta aula DEMONSTRATIVA, a fim de que você possa
analisar o material, ver se a abordagem te agrada, etc.
Acha que a aula demonstrativa é pouco para testar o
material? Pois bem, o Estratégia concursos dá a você o prazo de 30
DIAS para testar o material. Isso mesmo, você pode baixar as aulas,
estudar, analisar detidamente o material e, se não gostar, devolvemos
seu dinheiro.
Sabem porque o Estratégia Concursos dá ao aluno 30 dias
para pedir o dinheiro de volta? Porque sabemos que isso não vai
acontecer! Não temos medo de dar a você essa liberdade.
Abaixo segue o plano de aulas do curso todo:
!
AULA CONTEÚDO DATA

Aula 00 50 Questões comentadas de Direito 10.01

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Penal da FCC (Princípios. Aplicação da !
Lei Processual Penal)
50 Questões comentadas de Direito
Aula 01 20.01
Penal da FCC (Inquérito Policial)
50 Questões comentadas de Direito
Aula 02 30.01
Penal da FCC (Ação penal)
50 Questões comentadas de Direito
Aula 03 07.02
Penal da FCC (Competência)
50 Questões comentadas de Direito
Penal da FCC (Sujeitos processuais.
Aula 04 14.02
Medidas assecuratórias. Citações e
intimações. Questões incidentes)
50 Questões comentadas de Direito
Aula 05 21.02
Penal da FCC (Provas)
50 Questões comentadas de Direito 28.02
Aula 06 Penal da FCC (Prisão e liberdade
provisória)
50 Questões comentadas de Direito 07.03
Aula 07 Penal da FCC (Procedimentos
processuais penais)
50 Questões comentadas de Direito 14.03
Aula 08
Penal da FCC (Recursos)
50 Questões comentadas de Direito 21.03
Aula 09 Penal da FCC (Habeas Corpus.
Legislação processual penal especial.)

!
Cada aula compreenderá a análise de 50 questões de Direito
Processual Penal que foram cobradas pela FCC.
!
ATENÇÃO! Este curso será ministrado apenas em formato PDF. Não
possui videoaulas!

No mais, desejo a todos uma boa maratona de estudos!


Prof. Renan Araujo

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E-mail: profrenanaraujo@gmail.com

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Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais


(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida
a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os


professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe
adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos.
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1.! EXERCÍCIOS DA AULA !

01.! (FCC – 2015 – DPE-MA – DEFENSOR PÚBLICO)


O modelo processual acusatório tem sido entendido como o adequado a
um Estado Democrático de Direito por ser o mais garantista. Tem-se
como um pressuposto estrutural e lógico do modelo a
a) possibilidade de emendatio libelli e mutatio libelli.
b) existência de uma investigação prévia por delegado de polícia.
c) possibilidade da prova ser colhida pelo próprio juiz.
d) previsão legal de prisões processuais.
e) separação entre juiz e acusação.

02.! (FCC – 2015 – DPE-MA – DEFENSOR PÚBLICO)


A necessidade de assegurar que as partes gozem das mesmas
oportunidades e faculdades processuais consiste o conteúdo do princípio
processual
a) da paridade de armas.
b) do contraditório.
c) da ampla defesa.
d) da identidade física do juiz.
e) do estado de inocência.

03.! (FCC – 2015 – TJ-RR – JUIZ)


A lei processual penal brasileira
a) admite interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o
suplemento dos princípios gerais de direito.
b) aplica-se desde logo, em prejuízo da validade dos atos realizados sob a
vigência da lei anterior.
c) retroage no tempo para obrigar a refeitura dos atos processuais, caso
seja mais benéfica ao réu.
d) não admite definição de prazo de vacatio legis.
e) será aplicada nos atos processuais praticados em outro território que
não o brasileiro, em casos de extraterritorialidade da lei penal.

04.! (FCC – 2015 – TJ-PE – JUIZ)


Antonio está sendo processado pela prática do delito de furto qualificado.
É correto dizer que, caso haja mudança nas normas que regulamentam o
procedimento comum ordinário,

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a) a nova lei se aplica ao processo no estágio em que se encontra, se !
concluída a fase de instrução.
b) a nova lei apenas se aplica se benéfica ao acusado.
c) os atos praticados sob a vigência da lei anterior são válidos.
d) a nova lei se aplica ao processo no estágio em que se encontra, apenas
se ainda não recebida a denúncia contra Antonio.
e) os atos praticados sob a vigência da lei anterior precisam ser
ratificados, caso contrário não serão considerados válidos.

05.! (FCC – 2015 – TJ-SE – JUIZ)


A lei processual penal,
a) não admite aplicação analógica, salvo para beneficiar o réu.
b) não admite aplicação analógica, mas admite interpretação extensiva.
c) somente pode ser aplicada a processos iniciados sob sua vigência.
d) admite o suplemento dos princípios gerais de direito.
e) admite interpretação extensiva, mas não o suplemento dos princípios
gerais de direito.

06.! (FCC – 2015 – TJ-SE – JUIZ)


Em relação às garantias constitucionais do processo penal, é correto
afirmar que:
a) a defesa da intimidade não é motivo para restrição da publicidade dos
atos processuais.
b) é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei,
assegurada a competência para o julgamento, exclusivamente, dos
crimes dolosos contra a vida.
c) a garantia do juiz natural é contemplada, mas não só, na previsão de
que ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade
competente.
d) a garantia da duração razoável e os meios que garantam a celeridade
da tramitação aplicam-se exclusivamente ao processo judicial.
e) o civilmente identificado não será submetido, em nenhuma hipótese, a
identificação criminal.

07.! (FCC – 2014 – TJ-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO)


Em relação à aplicação da lei processual penal no tempo, é correto
afirmar:
a) Aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados
sob a vigência da lei anterior.

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b) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos !
fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória
transitada em julgado.
c) O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, pelo
Código de Processo Penal (Decreto- Lei nº 3.689/1941).
d) A lei processual penal excepcional ou temporária, embora decorrido o
período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a
determinaram, aplica-se ao processo iniciado durante sua vigência.
e) A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação
analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

08.! (FCC – 2014 – DPE-CE – DEFENSOR PÚBLICO)


Em relação à lei processual penal, é correto afirmar que, em regra,
a) admite suplemento dos princípios gerais do direito e aplicação
analógica.
b) a lei anterior tem ultratividade para beneficiar o acusado.
c) admite interpretação extensiva, mas não aplicação analógica.
d) os atos realizados sob a vigência da lei anterior devem ser refeitos.
e) tem aplicação imediata, mesmo em período de vacatio legis e ainda
que menos benéfica.

09.! (FCC – 2014 – DPE-RS – DEFENSOR PÚBLICO)


No Brasil, segundo a maioria dos doutrinadores, vige o sistema processual
penal do tipo acusatório. São características deste sistema processual
penal
a) a imparcialidade do julgador, a flexibilização do contraditório na
medida da necessidade para reconstrução da verdade real e a
relativização do duplo grau de jurisdição.
b) o sigilo das audiências, a imparcialidade do julgador e a vedação ao
duplo grau de jurisdição.
c) a igualdade das partes, o contraditório e a publicidade dos atos
processuais.
d) a absoluta separação das funções de acusar e julgar, a publicidade dos
atos processuais e a inexistência da coisa julgada.
e) o sigilo absoluto do inquérito policial, a publicidade dos atos
processuais e o duplo grau de jurisdição.

10.! (FCC – 2014 – DPE-RS – DEFENSOR PÚBLICO)


Acerca dos princípios e garantias fundamentais aplicáveis ao processo
penal, o princípio

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a) da ampla defesa assegura ao réu a indisponibilidade ao direito de !
defesa técnica, que pode ser exercida por defensor privado ou público.
Entretanto, quando a defesa técnica for realizada por Defensor Público,
será sempre exercida através de manifestação fundamentada.
b) do duplo grau de jurisdição, expressamente previsto na Constituição
Federal, assegura a todos os acusados a revisão da sentença
condenatória.
c) da presunção de inocência impõe um dever de tratamento ao réu, que
deve ser considerado inocente durante a instrução do processo. Porém,
após o advento de uma sentença condenatória e enquanto tramitar(em)
o(s) recurso(s), esta presunção passa a ser de culpabilidade.
d) da publicidade, inserto no art. 93, IX, da Constituição Federal,
estabelece que todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão
públicos, não admitindo qualquer limitação por lei ordinária, a fim de que
não prejudique o interesse público à informação.
e) ne procedat judex ex officio estabelece a inércia da jurisdição. Sendo
assim, o Código de Processo Penal proíbe ao juiz determinar, de ofício, no
curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de
diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.

11.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO)


Em relação às disposições constitucionais aplicáveis ao direito processual
penal,
a) em caso de crimes processados mediante ação penal de iniciativa
pública, o oferecimento da ação penal é de competência privativa e
exclusiva do Ministério Público.
b) a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a
natureza do delito, o sexo e também a idade do apenado.
c) a defesa técnica no processo penal, como garantia exclusiva do
acusado, é renunciável, desde que a renúncia seja homologada pelo juiz
constitucionalmente competente.
d) a garantia constitucional da duração razoável do processo somente se
aplica à segunda fase da persecução penal, consubstanciada na ação
penal de conhecimento de natureza condenatória.
e) a regra, no processo penal, é a publicidade restrita, em razão do
caráter infamante do processo penal.

12.! (FCC – 2015 – TJ-RR – JUIZ)


O princípio internacionalmente consagrado do Duplo Grau de Jurisdição é
reconhecido por várias legislações ocidentais. No Brasil, o princípio
também é reconhecido e, segundo o Supremo Tribunal Federal, decorre
a) diretamente do texto constitucional brasileiro e está previsto no artigo
5° como uma garantia fundamental.

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b) diretamente do texto constitucional brasileiro, mas não está previsto !
no artigo 5°.
c) do Pacto de Direitos Civis e Políticos e tem previsão na Constituição
Federal do Brasil.
d) do Pacto de São José da Costa Rica e não tem previsão Constitucional.
e) diretamente dos pactos internacionais de direitos humanos e tem
previsão expressa na Constituição Federal do Brasil.

13.! (FCC – 2015 – TJ-GO – JUIZ)


NÃO se trata de garantia processual expressa na Constituição da
República:
a) a liberdade provisória.
b) a identificação do responsável pelo interrogatório policial.
c) a publicidade restrita.
d) o cumprimento da pena em estabelecimento distinto em razão da
natureza do delito.
e) o duplo grau de jurisdição.

14.! (FCC – 2013 – TJ/PE – TITULAR DE SERVIÇOS NOTARIAIS)


Sobre a aplicação da lei processual penal e a interpretação no processo
penal, é INCORRETO afirmar:
a) A legislação brasileira segue o princípio da territorialidade para a
aplicação das normas processuais penais.
b) O princípio da territorialidade na aplicação da lei processual penal
brasileira pode ser ressalvado por tratados, convenções e regras de
direito internacional.
c) A lei processual penal aplica-se desde logo, sem prejuízo da validade
dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.
d) A norma processual penal mista constitui exceção à regra da
irretroatividade da lei processual penal.
e) No processo penal, assim como no direito penal, é sempre admitida a
interpretação extensiva e aplicação analógica das normas.

15.! (FCC – 2011 – NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO –


ADVOGADO)
A regra que, no processo penal, atribui à acusação, que apresenta a
imputação em juízo através de denúncia ou de queixa- crime, o ônus da
prova é decorrência do princípio
A) do contraditório.
B) do devido processo legal.
C) do Promotor natural.
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D) da ampla defesa. !
E) da presunção de inocência.

16.! (FCC – 2009 – MPE-SE – TÉCNICO DO MP – ÁREA


ADMINISTRATIVA)
A condenação de um réu sem defensor viola o princípio
A) da oficialidade.
B) da publicidade.
C) do juiz natural.
D) da verdade real.
E) do contraditório.

17.! (FCC – 2009 – TJ-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA


JUDICIÁRIA)
A Constituição Federal NÃO prevê expressamente o princípio
A) da publicidade.
B) do duplo grau de jurisdição.
C) do contraditório.
D) da presunção da inocência.
E) do juiz natural.

18.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA PROCESSUAL)


Dispõe o art. 5º, inciso XXXVII da Constituição da República Federativa do
Brasil que "Não haverá juízo ou Tribunal de exceção; inciso LIII:
“Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade
competente". Tais disposições consagram o princípio
A) da presunção de inocência.
B) da ampla defesa.
C) do devido processo legal.
D) da dignidade.
E) do juiz natural.

19.! (FCC – 2008 – TCE/AL – PROCURADOR)


Em relação à lei processual penal no tempo, em caso de lei nova, a regra
geral consiste na sua aplicação
A) imediata, independentemente da fase em que o processo em
andamento se encontre.
B) imediata, somente em relação aos processos que se encontrem na fase
instrutória.

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C) somente a processos futuros, ainda que por fatos anteriores. !
D) somente a processos futuros e sobre fatos posteriores.
E) imediata ou a processos futuros conforme decisão fundamentada do
juiz em cada caso.

20.! (FCC – 2009 – TJ/MS – JUIZ)


A lei processual penal
A) tem aplicação imediata apenas nos processos ainda não instruídos.
B) tem aplicação imediata apenas se beneficiar o acusado.
C) é de aplicação imediata, sem prejuízo de validade dos atos já
realizados.
D) vigora desde logo e sempre tem efeito retroativo.
E) é aplicável apenas aos fatos ocorridos após a sua vigência.

21.! (FCC – 2008 – MPE/CE – PROMOTOR)


Quanto à eficácia temporal, a lei processual penal
A) aplica-se somente aos fatos criminosos ocorridos após a sua vigência.
B) vigora desde logo, tendo sempre efeito retroativo.
C) tem aplicação imediata, sem prejuízo da validade dos atos já
realizados.
D) tem aplicação imediata nos processos ainda não instruídos.
E) não terá aplicação imediata, salvo se para beneficiar o acusado.

22.! (FCC – 2009 – TJ/PA – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA


JUDICIÁRIA)
A nova lei processual penal
A) é de incidência imediata, pouco importando a fase em que esteja o
processo.
B) não é aplicável aos processos, ainda em curso, iniciados na vigência da
lei processual anterior.
C) não é aplicável aos processos de rito ordinário, ainda em andamento,
quando de sua vigência.
D) é aplicável, inclusive, aos processos já findos.
E) é aplicável somente aos processos, ainda em curso, da competência do
Tribunal do Júri.

23.! (FCC – 2014 – TRF4 – TÉCNICO JUDICIÁRIO)


Nos termos da Constituição da República, exige-se ordem judicial para
a) extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.

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b) efetuar a prisão de alguém em flagrante delito. !
c) utilização, no processo, de provas obtidas por meios ilícitos.
d) entrar na casa de um indivíduo, sem seu consentimento, exceto para
prestar socorro.
e) quebra do sigilo das comunicações telefônicas, para fins de
investigação criminal.

24.! (FCC – 2009 –TJ-SE – TÉCNICO)


É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei,
NÃO sendo assegurado
a) a soberania dos veredictos.
b) a plenitude de defesa.
c) o sigilo das votações.
d) o sigilo do nome do juiz.
e) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.

25.! (FCC – 2010 – TRT22 – ANALISTA JUDICIÁRIO)


A plenitude de defesa no Tribunal do Júri encontra-se dentro do princípio
maior da
a) legalidade.
b) ampla defesa.
c) reserva legal.
d) moralidade.
e) presunção de inocência.

26.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO)


Em relação às garantias do acusado no processo penal, é correto afirmar
que
a) o civilmente identificado não será submetido à identificação criminal,
salvo nas hipóteses previstas em lei.
b) em nenhuma hipótese se admite ação penal privada nos crimes de
ação pública.
c) a prisão de qualquer pessoa, mas não o local onde se encontre presa,
será comunicada imediatamente ao juiz competente e à família do preso
ou à pessoa por ele indicada.
d) o preso tem direito à identificação dos responsáveis pela sua prisão,
mas não por seu interrogatório policial.
e) a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo
unicamente com a natureza do delito e a idade do apenado.

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27.! (FCC – 2010 – DPE-SP – OFICIAL DE DEFENSORIA) !
De acordo com a Constituição Federal, é assegurado, nos processos de
competência do Tribunal do Júri,
a) o processamento dos crimes patrimoniais dolosos.
b) o sigilo das votações.
c) a divulgação das votações, para garantia da plenitude de defesa.
d) a soberania da sentença sobre as votações.
e) o processamento dos crimes dolosos e culposos contra a vida.

28.! (FCC – 2013 – TJ-PE – TITULAR NOTARIAL)


Direito Processual Penal
NÃO representa direito da pessoa acusada em processo criminal,
==0==

estatuído no artigo 5º da Constituição da República:


a) a inviolabilidade de domicílio, ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre,
ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.
b) permanecer calada em seu interrogatório policial ou judicial, sendo que
o silêncio poderá ser interpretado em prejuízo de sua defesa.
c) a inadmissibilidade, no processo, das provas obtidas por meios ilícitos.
d) exercer o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a
ela inerentes.
e) ter a sua prisão comunicada ao juiz competente e à família do preso ou
pessoa por ele indicada.

29.! (FCC – 2013 – TJ-PE – TITULAR NOTARIAL)


De acordo com o disposto no artigo 5º da Constituição da República, é
INCORRETO afirmar que
a) a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, definidos de
acordo com a intensidade da sanção.
b) o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou
por seu interrogatório policial.
c) são assegurados o sigilo das votações do Tribunal do Júri e a soberania
dos seus veredictos.
d) o civilmente identificado não será submetido à identificação criminal,
salvo nas hipóteses previstas em lei.
e) o racismo, a tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes, o terrorismo e
os crimes definidos como hediondos constituem crimes inafiançáveis.

30.! (FCC – 2012 – MPE-AL – PROMOTOR DE JUSTIÇA)


De acordo com o Código de Processo Penal, a lei processual penal

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a) retroage para invalidar os atos praticados sob a vigência da lei !
anterior, se mais benéfica.
b) não admite aplicação analógica.
c) admite suplemento dos princípios vitais de direito.
d) admite interpretação extensiva, mas não suplemento dos princípios
gerais de direito.
e) admite aplicação analógica, mas não interpretação extensiva.

31.! (FCC – 2012 – TRF5 – ANALISTA JUDICIÁRIO)


O princípio da busca da verdade real permite a
a) dilação da prescrição da pretensão punitiva enquanto não encerrada a
investigação criminal em crimes dolosos.
b) reabertura de inquérito policial arquivado independente de prova nova
enquanto não prescrito o crime.
c) determinação de prova ex officio pelo juiz.
d) desconsideração da confissão como meio de prova.
e) aceitação de interceptação telefônica produzida sem autorização
judicial como indício.

32.! (FCC – 2012 – TJ-RJ – TÉCNICO JUDICIÁRIO)


A lei processual penal
a) é retroativa.
b) não admite interpretação extensiva.
c) tem aplicação imediata, prejudicada a validade dos atos realizados sob
a vigência da lei anterior.
d) admite aplicação analógica.
e) tem aplicação apenas no Estado em que editada.

33.! (FCC – 2012 – TJ-PE – OFICIAL DE JUSTIÇA)


A respeito da lei processual penal no tempo, considere:
I. A lei processual nova não prejudicará, em regra, a validade dos atos
praticados sob a vigência da lei anterior.
II. A lei processual nova não se aplicará aos processos em andamento,
mas apenas aos que se iniciarem durante a sua vigência.
III. A lei processual entra em vigor da data da sua publicação se nela não
houver disposição em contrário.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) I e II.

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c) I e III. !
d) II e III.
e) III.

34.! (FCC – 2011 – MPE-CE – PROMOTOR DE JUSTIÇA)


O art. 10 da Declaração Universal dos Direitos do Homem, proclamada
pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Paris, aos 10 de dezembro
de 1948, consagra que toda pessoa tem direito, em condições de plena
igualdade, de ser ouvida publicamente e com justiça por um tribunal
independente e imparcial, para a determinação de seus direitos e
obrigações ou para exame de qualquer acusação contra ela em matéria
penal.
O princípio do processo penal que se adequa a essa redação é o
a) do juiz natural.
b) da ampla defesa.
c) do contraditório.
d) do duplo grau de jurisdição.
e) da publicidade.

35.! (FCC – 2011 – TJ-AP – TITULAR NOTARIAL)


A norma processual que permite ao juiz converter o julgamento em
diligência e ouvir testemunhas referidas nos autos não arroladas pelas
partes funda-se no princípio
a) do contraditório.
b) do impulso oficial.
c) da verdade real.
d) da instrumentalidade do processo.
e) do juiz natural.

36.! (FCC – 2010 – TJ-MS – JUIZ)


A lei processual penal
a) tem aplicação imediata apenas nos processos ainda não instruídos.
b) tem aplicação imediata apenas se beneficiar o acusado.
c) é de aplicação imediata, sem prejuízo de validade dos atos já
realizados.
d) vigora desde logo e sempre tem efeito retroativo.
e) é aplicável apenas aos fatos ocorridos após a sua vigência.

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37.! (FCC – 2010 – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA-SP –
!
PROCURADOR)
Constitui corolário do princípio do contraditório e da ampla defesa:
a) a indisponibilidade do processo.
b) a imediatidade.
c) a isonomia processual.
d) a indeclinabilidade da jurisdição penal.
e) o duplo grau de jurisdição.

38.! (FCC – 2009 – MPE-AP – TÉCNICO)


O princípio constitucional que assegura ao acusado o direito de ampla
defesa, em processo em que seja assegurada a igualdade das partes,
denomina-se princípio
a) do juiz natural.
b) do estado de inocência.
c) da verdade real.
d) da obrigatoriedade.
e) do contraditório.

39.! (FCC – 2009 – TJ-PI – ANALISTA JUDICIÁRIO)


Dentre os princípios característicos do processo penal moderno, segundo
a doutrina, é correto destacar:
a) da obrigatoriedade, do contraditório, do estado de inocência, da
fungibilidade, da legalidade.
b) da ampla defesa, da oficialidade, da indisponibilidade, da
indesistibilidade, da legalidade.
c) da verdade real, da indivisibilidade, da oportunidade, da
intranscendência, da informalidade.
d) do estado de inocência, do contraditório, da verdade real, da oralidade,
da publicidade, do juiz natural.
e) da economia processual, da ampla defesa, da indivisibilidade, da
obrigatoriedade.

40.! (FCC – 2009 – DPE-PA – DEFENSOR PÚBLICO)


O princípio da ampla defesa no processo penal, de acordo com a
Constituição Federal, aplica-se a todos os brasileiros
a) em gozo de seus direitos políticos.
b) sem distinção de qualquer natureza.
c) e estrangeiros amparados por tratados de reciprocidade.

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d) natos. !
e) e estrangeiros residentes no país.

41.! (FCC – 2009 – DPE-PA – DEFENSOR PÚBLICO)


No âmbito do inquérito policial instaurado para apuração de crime contra
os costumes, o direito ao contraditório pelo suposto autor é
a) assegurado sem qualquer restrição como garantia constitucional
prevista no art. 5o, inc. LV.
b) limitadamente exercido, apenas com o direito de requerer diligências
que serão realizadas ou não a juízo da autoridade.
c) assegurado plenamente, pois a defesa da intimidade não pode se
contrapor ao direito à liberdade.
d) limitadamente assegurado, com direito exclusivo à participação na
colheita de provas periciais.
e) absolutamente vedado para asseguramento do direito à intimidade da
vítima.

42.! (FCC – 2009 – DPE-PA – DEFENSOR PÚBLICO)


No processo penal a defesa apresenta-se sob dois aspectos: defesa
técnica e autodefesa. Há manifestação da autodefesa nos seguintes atos:
a) defesa preliminar, interrogatório, comparecimento no ato de produção
de prova e possibilidade de recurso.
b) interrogatório, comparecimento no ato de produção de prova e
possibilidade de recurso.
c) interrogatório, comparecimento à audiência de instrução e julgamento
e possibilidade de recurso.
d) defesa preliminar, interrogatório e possibilidade de recurso.
e) defesa preliminar, interrogatório, comparecimento à audiência de
instrução e julgamento.

43.! (FCC – 2009 – MPE-CE – PROMOTOR DE JUSTIÇA)


Quanto à eficácia temporal, a lei processual penal
a) aplica-se somente aos fatos criminosos ocorridos após a sua vigência.
b) vigora desde logo, tendo sempre efeito retroativo.
c) tem aplicação imediata, sem prejuízo da validade dos atos já
realizados.
d) tem aplicação imediata nos processos ainda não instruídos.
e) não terá aplicação imediata, salvo se para beneficiar o acusado.

44.! (FCC – 2005 – TRE-MG – TÉCNICO JUDICIÁRIO)

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A Constituição Federal vigente, dispondo que "não haverá juiz ou tribunal !
de exceção", e ainda que "ninguém será processado nem sentenciado
senão pela autoridade competente", trata
a) do princípio do juiz natural.
b) do reconhecimento do Tribunal do Júri.
c) da inafastabilidade da jurisdição.
d) do princípio do devido processo legal.
e) da ampla defesa e do contraditório.

45.! (FCC – 2008 – MPE-PE – PROMOTOR DE JUSTIÇA)


Nos termos do Código de Processo Penal, a lei processual penal brasileira
aplicar-se-á
a) nos crimes de responsabilidade praticados pelo Presidente da
República.
b) a todos brasileiros residentes do exterior, independentemente de
tratado ou convenção.
c) aos diplomatas estrangeiros em serviço no Brasil, em qualquer
hipótese.
d) a todas leis processuais extravagantes, sempre.
e) a todas as ações penais e correlatas que tiverem curso no território
nacional.

46.! (FCC – 2008 – DPE-SP – DEFENSOR PÚBLICO)


O caráter instrumental do processo penal significa
a) a regra da oficialidade dos órgãos incumbidos da persecutio criminis.
b) um instrumento ético e político de atuação da justiça substancial e
garantia das liberdades.
c) um instrumento autônomo do direito material.
d) o aproveitamento dos atos processuais.
e) que o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que
comprovarem insuficiência de recursos.

47.! (FCC – 2012 – TRF2 – ANALISTA JUDICIÁRIO)


Sebastião foi preso em flagrante e levado pela autoridade policial para a
Delegacia de Polícia mais próxima do local do crime. Segundo a
Constituição Federal brasileira,
a) se não houver familiar, Sebastião poderá indicar pessoa para que seja
avisada de sua prisão, aviso esse que será realizado pela autoridade
policial até vinte e quatro horas do crime, oficiando o juiz competente no
prazo de cinco dias.

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b) o juiz competente e a família apenas deverão ser avisados pela !
autoridade policial do local do crime, até vinte e quatro horas da prisão de
Sebastião.
c) a família deverá ser avisada pela autoridade policial até vinte e quatro
horas da prisão de Sebastião e o juiz competente até quarenta e oito
horas.
d) o juiz competente deverá ser avisado pela autoridade policial até vinte
e quatro horas da prisão de Sebastião e a família no prazo de quarenta e
oito horas.
e) a autoridade policial deve comunicar imediatamente ao juiz
competente e à família do preso, ou à pessoa por ele indicada, sobre a
prisão e a Delegacia de Polícia para onde Sebastião foi levado.

48.! (FCC – 2011 – TRE-AP – ANALISTA


0 JUDICIÁRIO)
Bernardino foi preso, porém os policiais que o prenderam estavam
encapuzados sendo impossível identificá-los. Segundo a Constituição
Federal, Bernardino
a) não tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão, porque
no caso prevalece a segurança dos policiais.
b) tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão.
c) tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão apenas no
ato do seu interrogatório em juízo e desde que a tenha requisitado à
autoridade judiciária, sob pena de preclusão, medida essa preventiva à
segurança dos policiais e para evitar a prescrição penal.
d) não tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão porque
a Constituição Federal confere aos policiais o direito de sigilo
independentemente do motivo.
e) tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão, desde que
no seu depoimento pessoal prestado à autoridade policial, a tenha
requisitado, sob pena de preclusão, porque é irrelevante saber quem o
prendeu com o fim de evitar a ocorrência da prescrição penal.
49.! (FCC – 2011 – TRF1 – TÉCNICO JUDICIÁRIO)
Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo, além de outra
hipótese, no caso de
a) tráfico de drogas.
b) tortura.
c) racismo.
d) terrorismo.
e) transgressão militar, definida em lei.

50.! (FCC – 2010 – DPE-SP – OFICIAL DE DEFENSORIA)

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De acordo com o disposto na Constituição Federal, o princípio da !
presunção de inocência do réu aplica-se:
a) somente até o início da ação penal, observados os princípios do
contraditório e da ampla defesa.
b) até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
c) somente após trânsito em julgado de sentença penal absolutória.
d) somente nos processos de competência do Tribunal do Júri.
e) até a prolação de sentença condenatória, apenas em relação a réus
primários

2.! EXERCÍCIOS COMENTADOS

01.! (FCC – 2015 – DPE-MA – DEFENSOR PÚBLICO)


O modelo processual acusatório tem sido entendido como o
adequado a um Estado Democrático de Direito por ser o mais
garantista. Tem-se como um pressuposto estrutural e lógico do
modelo a
a) possibilidade de emendatio libelli e mutatio libelli.
b) existência de uma investigação prévia por delegado de polícia.
c) possibilidade da prova ser colhida pelo próprio juiz.
d) previsão legal de prisões processuais.
e) separação entre juiz e acusação.
COMENTÁRIOS: O pressuposto estrutural do sistema acusatório, ou
seja, o traço que lhe é mais característico (e indispensável), é a nítida
separação entre as funções de acusar e julgar, ou seja, cada uma destas
funções deve ser desempenhada por um órgão próprio do Estado.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.

02.! (FCC – 2015 – DPE-MA – DEFENSOR PÚBLICO)


A necessidade de assegurar que as partes gozem das mesmas
oportunidades e faculdades processuais consiste o conteúdo do
princípio processual
a) da paridade de armas.
b) do contraditório.
c) da ampla defesa.
d) da identidade física do juiz.
e) do estado de inocência.
COMENTÁRIOS: A necessidade de assegurar que as partes gozem das
mesmas oportunidades e faculdades processuais configura o conteúdo do
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princípio processual da paridade de armas (ou isonomia processual, ou !
par conditio).
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

03.! (FCC – 2015 – TJ-RR – JUIZ)


A lei processual penal brasileira
a) admite interpretação extensiva e aplicação analógica, bem
como o suplemento dos princípios gerais de direito.
b) aplica-se desde logo, em prejuízo da validade dos atos
realizados sob a vigência da lei anterior.
c) retroage no tempo para obrigar a refeitura dos atos
processuais, caso seja mais benéfica ao réu.
d) não admite definição de prazo de vacatio legis.
e) será aplicada nos atos processuais praticados em outro
território que não o brasileiro, em casos de extraterritorialidade
da lei penal.
COMENTÁRIOS: A lei PROCESSUAL penal brasileira admite interpretação
extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios
gerais de direito, nos termos do art. 3º do CPP. Além disso, pelo princípio
do tempus regit actum, aplica-se a lei processual desde logo, SEM
PREJUÍZO da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior,
nos termos do art. 2º do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

04.! (FCC – 2015 – TJ-PE – JUIZ)


Antonio está sendo processado pela prática do delito de furto
qualificado. É correto dizer que, caso haja mudança nas normas
que regulamentam o procedimento comum ordinário,
a) a nova lei se aplica ao processo no estágio em que se encontra,
se concluída a fase de instrução.
b) a nova lei apenas se aplica se benéfica ao acusado.
c) os atos praticados sob a vigência da lei anterior são válidos.
d) a nova lei se aplica ao processo no estágio em que se encontra,
apenas se ainda não recebida a denúncia contra Antonio.
e) os atos praticados sob a vigência da lei anterior precisam ser
ratificados, caso contrário não serão considerados válidos.
COMENTÁRIOS: Caso haja alteração das normas processuais a nova lei
será aplicada ao processo em curso, pelo princípio do tempus regit actum,
SEM PREJUÍZO da validade dos atos realizados sob a vigência da lei
anterior, nos termos do art. 2º do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.

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05.! (FCC – 2015 – TJ-SE – JUIZ)
A lei processual penal,
a) não admite aplicação analógica, salvo para beneficiar o réu.
b) não admite aplicação analógica, mas admite interpretação
extensiva.
c) somente pode ser aplicada a processos iniciados sob sua
vigência.
d) admite o suplemento dos princípios gerais de direito.
e) admite interpretação extensiva, mas não o suplemento dos
princípios gerais de direito.
COMENTÁRIOS: A lei PROCESSUAL penal brasileira admite interpretação
extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios
gerais de direito, nos termos do art. 3º do CPP. Além disso, pelo princípio
do tempus regit actum, aplica-se a lei processual desde logo, SEM
PREJUÍZO da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior,
nos termos do art. 2º do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.

06.! (FCC – 2015 – TJ-SE – JUIZ)


Em relação às garantias constitucionais do processo penal, é
correto afirmar que:
a) a defesa da intimidade não é motivo para restrição da
publicidade dos atos processuais.
b) é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe
der a lei, assegurada a competência para o julgamento,
exclusivamente, dos crimes dolosos contra a vida.
c) a garantia do juiz natural é contemplada, mas não só, na
previsão de que ninguém será processado nem sentenciado senão
pela autoridade competente.
d) a garantia da duração razoável e os meios que garantam a
celeridade da tramitação aplicam-se exclusivamente ao processo
judicial.
e) o civilmente identificado não será submetido, em nenhuma
hipótese, a identificação criminal.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA: Item errado, pois a defesa da intimidade é motivo idôneo
para a restrição da publicidade dos atos processuais, nos termos do art.
93, IX da CF/88.
b) ERRADA: Item errado, pois apesar de a CF reconhecer ao Júri a
competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, nada
impede que essa competência seja AMPLIADA.

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c) CORRETA: Item correto, pois o princípio do Juiz Natural estabelece que !
toda pessoa tem direito de ser julgada por um órgão do Poder Judiciário
brasileiro, devidamente investido na função jurisdicional, cuja
competência tenha sido previamente definida. Assim, está vedada a
formação de Tribunal ou Juízo de exceção, que são aqueles criados
especificamente para o julgamento de um determinado caso.
d) ERRADA: Item errado, pois tais garantias se aplicam também aos
processos administrativos.
e) ERRADA: Item errado, pois “o civilmente identificado não será
submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei”,
nos termos do art. 5º, LVIII da CF/88, ou seja, existem exceções a esta
regra.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.

07.! (FCC – 2014 – TJ-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO)


Em relação à aplicação da lei processual penal no tempo, é correto
afirmar:
a) Aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos
realizados sob a vigência da lei anterior.
b) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,
aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença
condenatória transitada em julgado.
c) O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro,
pelo Código de Processo Penal (Decreto- Lei nº 3.689/1941).
d) A lei processual penal excepcional ou temporária, embora
decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias
que a determinaram, aplica-se ao processo iniciado durante sua
vigência.
e) A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e
aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais
de direito.
COMENTÁRIOS:
a) CORRETA: Item correto, pois se trata do princípio do “tempus regit
actum”, previsto no art. 2º do CPP.
b) ERRADA: Item errado, pois essa é a regra prevista para a lei PENAL no
tempo.
c) CORRETA: Item correto, pois, de fato, o CPP é aplicável, como regra,
em todo o território nacional, nos termos do art. 1º do CPP.
d) ERRADA: Item errado, pois será aplicada a lei processual vigente para
cada ato processual, nos termos do art. 2º do CPP.
e) CORRETA: A lei processual penal admite interpretação extensiva e
aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de
direito, nos termos do art. 3º do CPP.
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Percebam que há três afirmativas corretas. Todavia, apenas a letra A !
cuida da lei penal no TEMPO, que é o pedido pelo enunciado. Cuidado com
a pegadinha!
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

08.! (FCC – 2014 – DPE-CE – DEFENSOR PÚBLICO)


Em relação à lei processual penal, é correto afirmar que, em regra,
a) admite suplemento dos princípios gerais do direito e aplicação
analógica.
b) a lei anterior tem ultratividade para beneficiar o acusado.
c) admite interpretação extensiva, mas não aplicação analógica.
d) os atos realizados sob a vigência da lei anterior devem ser
refeitos.
e) tem aplicação imediata, mesmo em período de vacatio legis e
ainda que menos benéfica.
COMENTÁRIOS: A lei processual penal admite suplemento dos princípios
gerais do direito e aplicação analógica, bem como a interpretação
extensiva, nos termos do art. 3º do CPP.
Além disso, a lei processual tem aplicação imediata, sem prejuízo da
validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior, nos termos do
art. 2º do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

09.! (FCC – 2014 – DPE-RS – DEFENSOR PÚBLICO)


No Brasil, segundo a maioria dos doutrinadores, vige o sistema
processual penal do tipo acusatório. São características deste
sistema processual penal
a) a imparcialidade do julgador, a flexibilização do contraditório
na medida da necessidade para reconstrução da verdade real e a
relativização do duplo grau de jurisdição.
b) o sigilo das audiências, a imparcialidade do julgador e a
vedação ao duplo grau de jurisdição.
c) a igualdade das partes, o contraditório e a publicidade dos atos
processuais.
d) a absoluta separação das funções de acusar e julgar, a
publicidade dos atos processuais e a inexistência da coisa julgada.
e) o sigilo absoluto do inquérito policial, a publicidade dos atos
processuais e o duplo grau de jurisdição.
COMENTÁRIOS: São características do sistema acusatório, dentre
outras, a igualdade das partes (não há privilégios para a acusação), o
contraditório (o acusado é sujeito de direitos no processo) e a publicidade

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dos atos processuais (o processo deve estar sujeito à fiscalização das !
partes e da sociedade).
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.

10.! (FCC – 2014 – DPE-RS – DEFENSOR PÚBLICO)


Acerca dos princípios e garantias fundamentais aplicáveis ao
processo penal, o princípio
a) da ampla defesa assegura ao réu a indisponibilidade ao direito
de defesa técnica, que pode ser exercida por defensor privado ou
público. Entretanto, quando a defesa técnica for realizada por
Defensor Público, será sempre exercida através de manifestação
fundamentada.
b) do duplo grau de jurisdição, expressamente previsto na
Constituição Federal, assegura a todos os acusados a revisão da
sentença condenatória.
c) da presunção de inocência impõe um dever de tratamento ao
réu, que deve ser considerado inocente durante a instrução do
processo. Porém, após o advento de uma sentença condenatória e
enquanto tramitar(em) o(s) recurso(s), esta presunção passa a
ser de culpabilidade.
d) da publicidade, inserto no art. 93, IX, da Constituição Federal,
estabelece que todos os julgamentos dos órgãos do Poder
Judiciário serão públicos, não admitindo qualquer limitação por lei
ordinária, a fim de que não prejudique o interesse público à
informação.
e) ne procedat judex ex officio estabelece a inércia da jurisdição.
Sendo assim, o Código de Processo Penal proíbe ao juiz
determinar, de ofício, no curso da instrução, ou antes de proferir
sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre
ponto relevante.
COMENTÁRIOS:
a) CORRETA: O princípio da ampla defesa assegura, dentre outras coisas,
o direito à defesa técnica, patrocinada por profissional habilitado. Quando
a defesa se der por defensor público ou dativo deverá se dar de forma
fundamentada, nos termos do art. 261, § único do CPP (não bastando
meras alegações defensivas genéricas).
b) ERRADA: O princípio do duplo grau de jurisdição, de acordo com a
Doutrina majoritária, não tem previsão expressa na Constituição Federal.
c) ERRADA: O princípio da presunção de inocência estabelece que todo
acusado é presumidamente inocente até que haja condenação transitada
em julgado. O STF, todavia, a partir do HC 126.292, passou a entender
que a existência de condenação por órgão colegiado de segunda instância
já afasta a presunção de inocência, podendo haver o início da execução
provisória da pena.
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d) ERRADA: Embora a regra seja a publicidade dos atos processuais, pode !
haver limitação a tal publicidade, quando a defesa da intimidade do
interessado exigir o sigilo do ato.
e) ERRADA: Embora vigore o princípio da inércia, há mitigações, como a
norma que autoriza o Juiz a determinar, de ofício, a produção de provas,
nos termos do art. 156, II do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

11.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO)


Em relação às disposições constitucionais aplicáveis ao direito
processual penal,
a) em caso de crimes processados mediante ação penal de
iniciativa pública, o oferecimento da ação penal é de competência
privativa e exclusiva do Ministério Público.
b) a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo
com a natureza do delito, o sexo e também a idade do apenado.
c) a defesa técnica no processo penal, como garantia exclusiva do
acusado, é renunciável, desde que a renúncia seja homologada
pelo juiz constitucionalmente competente.
d) a garantia constitucional da duração razoável do processo
somente se aplica à segunda fase da persecução penal,
consubstanciada na ação penal de conhecimento de natureza
condenatória.
e) a regra, no processo penal, é a publicidade restrita, em razão
do caráter infamante do processo penal.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA: A ação penal pública é privativa do MP, nos termos do art.
129, I da CF-88. Todavia, em caso de inércia do MP, o ofendido (ou seus
sucessores) poderá ajuizar a ação penal PRIVADA subsidiária da pública,
nos termos do art. 29 do CPP.
b) CORRETA: Item correto, nos exatos termos do art. 5º, XLVIII da CF-
88.
c) ERRADA: Item errado, pois a defesa técnica é absolutamente
indispensável no processo penal, sendo irrenunciável.
d) ERRADA: Item errado, pois a razoável duração do processo também se
aplica fora do processo judicial, o que inclui a fase de investigação.
e) ERRADA: Item errado, pois a regra é a publicidade, nos termos do art.
93, IX da CF/88.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.

12.! (FCC – 2015 – TJ-RR – JUIZ)

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O princípio internacionalmente consagrado do Duplo Grau de !
Jurisdição é reconhecido por várias legislações ocidentais. No
Brasil, o princípio também é reconhecido e, segundo o Supremo
Tribunal Federal, decorre
a) diretamente do texto constitucional brasileiro e está previsto
no artigo 5° como uma garantia fundamental.
b) diretamente do texto constitucional brasileiro, mas não está
previsto no artigo 5°.
c) do Pacto de Direitos Civis e Políticos e tem previsão na
Constituição Federal do Brasil.
d) do Pacto de São José da Costa Rica e não tem previsão
Constitucional.
e) diretamente dos pactos internacionais de direitos humanos e
tem previsão expressa na Constituição Federal do Brasil.
COMENTÁRIOS: O princípio do duplo grau de jurisdição estabelece que
as decisões judiciais devem estar sujeitas à revisão por outro órgão do
Judiciário. Embora não esteja expresso na Constituição, grande parte
dos doutrinadores o aceita como um princípio de índole constitucional,
fundamentando sua tese nas regras de competência dos Tribunais
estabelecidas na Constituição, o que deixaria implícito que toda decisão
judicial deva estar sujeita a recurso, via de regra. Além disso, tem
previsão no Pacto de San José da Costa Rica.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.

13.! (FCC – 2015 – TJ-GO – JUIZ)


NÃO se trata de garantia processual expressa na Constituição da
República:
a) a liberdade provisória.
b) a identificação do responsável pelo interrogatório policial.
c) a publicidade restrita.
d) o cumprimento da pena em estabelecimento distinto em razão
da natureza do delito.
e) o duplo grau de jurisdição.
COMENTÁRIOS: O princípio do duplo grau de jurisdição não está
expressamente previsto na Constituição Federal, embora tenha previsão
no Pacto de San José da Costa Rica. Os demais princípios apontados estão
previstos na Constituição Federal, expressamente.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.

14.! (FCC – 2013 – TJ/PE – TITULAR DE SERVIÇOS NOTARIAIS)


Sobre a aplicação da lei processual penal e a interpretação no
processo penal, é INCORRETO afirmar:

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a) A legislação brasileira segue o princípio da territorialidade para !
a aplicação das normas processuais penais.
b) O princípio da territorialidade na aplicação da lei processual
penal brasileira pode ser ressalvado por tratados, convenções e
regras de direito internacional.
c) A lei processual penal aplica-se desde logo, sem prejuízo da
validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.
d) A norma processual penal mista constitui exceção à regra da
irretroatividade da lei processual penal.
e) No processo penal, assim como no direito penal, é sempre
admitida a interpretação extensiva e aplicação analógica das
normas.
COMENTÁRIOS:
A) CORRETA: De fato, adota-se, como regra, o princípio da
territorialidade, ou seja, no território nacional aplica-se a lei processual
penal brasileira, nos termos do art. 1º do CPP;
B) CORRETA: De fato, é possível que normas de direito penal
internacional restrinjam o princípio da territorialidade, conforme
expressamente permitido pelo art. 1º, I do CPP;
C) CORRETA: Pelo princípio do tempus regit actum, a lei processual penal
aplica-se desde logo, e os atos já praticados na vigência da lei anterior
são preservados, conforme art. 2º do CPP;
D) CORRETA: As normas processuais são irretroativas, ou seja, não
retroagem, nem mesmo para beneficiar o réu. Contudo, caso a norma
possua conteúdo de direito processual e conteúdo de direito material
(norma mista), poderá retroagir, caso a parte de direito material seja
benéfica ao réu;
E) ERRADA: Conforme art. 3º do CPP, admite-se interpretação extensiva
e aplicação analógica no processo penal. Contudo, não se admite a
interpretação extensiva no Direito Penal, quando em prejuízo do réu.
Portanto, a ALTERNATIVA INCORRETA É A LETRA E.

15.! (FCC – 2011 – NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO –


ADVOGADO)
A regra que, no processo penal, atribui à acusação, que apresenta
a imputação em juízo através de denúncia ou de queixa- crime, o
ônus da prova é decorrência do princípio
A) do contraditório.
ERRADA: O contraditório determina a necessidade de dar-se ciência a
uma parte quando a outra se manifestar no processo.
B) do devido processo legal.

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ERRADA: O devido processo legal determina que o acusado só poderá !
ser condenado após ser adotado todo o procedimento previsto na lei
processual, dentro de um processo conduzido por um Juiz devidamente
investido na função jurisdicional e cuja competência tenha sido
previamente definida por lei,
C) do Promotor natural.
ERRADA: O princípio do Promotor Natural determina que toda pessoa
tem direito de ser acusada por um órgão do Estado cuja atribuição tenha
sido previamente definida em lei.
D) da ampla defesa.
ERRADA: A ampla defesa significa que à parte acusada deve ser
garantido o direito de produzir todas as provas que entender necessárias
à comprovação de sua inocência, bem como de recorrer das decisões
judiciais que lhe forem desfavoráveis, além do direito de ser patrocinado
por profissional habilitado, inclusive Defensor Público, se não puder
pagar, e de exercer, ele próprio, a autodefesa.
E) da presunção de inocência.
CORRETA: Da presunção de inocência (ou não-culpabilidade) decorre que
aquele que acusa deverá provar suas alegações acusatórias, a fim de
demonstrar a culpa do acusado que, de início, é considerado inocente.
GABARITO: LETRA E

16.! (FCC – 2009 – MPE-SE – TÉCNICO DO MP – ÁREA


ADMINISTRATIVA)
A condenação de um réu sem defensor viola o princípio
A) da oficialidade.
ERRADA: Viola o princípio da ampla defesa e do contraditório, nos
termos do art. 5°, LV da Constituição.
B) da publicidade.
ERRADA: Viola o princípio da ampla defesa e do contraditório, nos
termos do art. 5°, LV da Constituição.
C) do juiz natural.
ERRADA: Viola o princípio da ampla defesa e do contraditório, nos
termos do art. 5°, LV da Constituição. O Juiz Natural seria violado em
caso de julgamento por Juiz casuisticamente escolhido para o caso.
D) da verdade real.
ERRADA: A verdade real é o princípio pelo qual no processo penal deve-
se buscar saber o que de fato ocorreu, a verdade real. O julgamento seu
defensor, portanto, não viola a verdade real, mas o princípio da ampla
defesa e do contraditório, nos termos do art. 5°, LV da Constituição.
E) do contraditório.

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CORRETA: O julgamento do acusado sem defensor viola o princípio do !
contraditório e da ampla defesa, até mais este do que aquele, pois é
direito de todo acusado a ser defendido por profissional do Direito
devidamente habilitado, inclusive Defensor Público, caso não tenha meios
de arcar com as despesas de advogado particular, nos termos do art. 5°,
LXXIV da Constituição. Essa é a chamada defesa técnica.
GABARITO: LETRA E

17.! (FCC – 2009 – TJ-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA


JUDICIÁRIA)
A Constituição Federal NÃO prevê expressamente o princípio
A) da publicidade.
ERRADA: Possui previsão expressa no art. 93, IX da Constituição
Federal.
B) do duplo grau de jurisdição.
CORRETA: O princípio do duplo grau de jurisdição, embora reconhecido
pela Doutrina, não está expressamente previsto na CRFB/88, mas
implícito nas regras definidoras de competência dos Tribunais e, ainda,
por decorrência lógica do princípio da ampla defesa.
C) do contraditório.
ERRADA: O princípio do contraditório está expressamente previsto no
art. 5°, LV da Constituição.
D) da presunção da inocência.
ERRADA: O princípio da presunção de inocência (ou estado de inocência)
tem previsão expressa no art. 5°, LVII da Constituição Federal.
E) do juiz natural.
ERRADA: Este princípio está expressamente previsto no art. 5°, LIII da
Constituição Federal.
GABARITO: LETRA B

18.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA PROCESSUAL)


Dispõe o art. 5º, inciso XXXVII da Constituição da República
Federativa do Brasil que "Não haverá juízo ou Tribunal de
exceção; inciso LIII: “Ninguém será processado nem sentenciado
senão pela autoridade competente". Tais disposições consagram o
princípio
A) da presunção de inocência.
ERRADA: A presunção de inocência está prevista no art. 5°, VII da
Constituição, não guardando qualquer relação com os incisos trazidos pela
questão.
B) da ampla defesa.

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no art. 5°, LV da Constituição, e também não guarda relação com os
trechos narrados pela questão.
C) do devido processo legal.
ERRADA: Embora o devido processo legal seja fundamento de todos os
demais princípios processuais, não é o princípio especificamente aplicável
às hipóteses trazidas, que se referem ao princípio do Juiz Natural.
D) da dignidade.
ERRADA: A dignidade da pessoa humana está prevista no art. 1°, III da
Constituição, e é um dos fundamentos da República, mas não guarda
relação com os incisos mencionados.
E) do juiz natural.
CORRETA: O princípio do Juiz Natural está materializado nos dispositivos
constitucionais citados, que vedam a formação de Juízo de exceção e que
estabelecem ser direito de toda pessoa ser julgada por autoridade
competente.
GABARITO: LETRA E

19.! (FCC – 2008 – TCE/AL – PROCURADOR)


Em relação à lei processual penal no tempo, em caso de lei nova, a
regra geral consiste na sua aplicação
A) imediata, independentemente da fase em que o processo em
andamento se encontre.
CORRETA: O princípio do tempus regit actum não encontra barreiras em
nenhuma fase do processo, ou seja, será aplicado ainda que o processo já
tenha terminado e estejamos em fase de execução de sentença;
B) imediata, somente em relação aos processos que se encontrem
na fase instrutória.
ERRADA: O art. 2° do CPP não faz qualquer distinção entre processos
que estejam na fase instrutória ou que já tenha se encerrado ou
quaisquer outras hipóteses, determinando a aplicação da lei processual
penal imediatamente: “Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde
logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei
anterior.”
C) somente a processos futuros, ainda que por fatos anteriores.
ERRADA: O princípio do tempus regit actum determina a aplicação da lei
nova aos atos processuais futuros, independentemente de o processo
já ter se iniciado sob a égide de uma outra lei, ainda que esta lei
anterior seja mais benéfica ao réu (lembrem-se da diferença entre
normas puramente processuais, puramente materiais e mistas!);
D) somente a processos futuros e sobre fatos posteriores.

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ERRADA: Como disse acima, a aplicação se dá também aos processos já !
iniciados, mas só alcança os atos ainda a serem praticados,
permanecendo válidos os atos praticados sob a égide da lei anterior, pois
são atos perfeitos e acabados;
E) imediata ou a processos futuros conforme decisão
fundamentada do juiz em cada caso.
ERRADA: A aplicação imediata da lei processual penal é o que se pode
chamar de ope legis, ou seja, não depende de manifestação do
Magistrado nesse sentido, decorrendo diretamente da lei. Caso
dependesse de decisão do Juiz determinando ou não sua aplicação,
teríamos o que se chama de ope judicis.
GABARITO: LETRA A

20.! (FCC – 2009 – TJ/MS – JUIZ)


A lei processual penal
A) tem aplicação imediata apenas nos processos ainda não
instruídos.
ERRADA: Conforme estudamos, ainda que estejamos diante de processos
já bastante adiantados (inclusive em sede recursal ou de execução de
pena), será aplicado o princípio do tempus regit actum, por não ter o CPP,
em seu art. 2°, feito qualquer restrição nesse sentido: Art. 2o A lei
processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos
atos realizados sob a vigência da lei anterior.
B) tem aplicação imediata apenas se beneficiar o acusado.
ERRADA: A aplicação imediata da lei processual penal, inclusive a
processos em curso, se dá independente de sua natureza benéfica ou
prejudicial ao réu, nos termos do art. 2° do CPP;
C) é de aplicação imediata, sem prejuízo de validade dos atos já
realizados.
CORRETA: A aplicação da lei processual penal é imediata, e os atos
praticados sob a vigência de outra lei são considerados plenamente
válidos, pois foram devidamente praticados em respeito à lei vigente à
época;
D) vigora desde logo e sempre tem efeito retroativo.
ERRADA: A Lei processual penal vigora desde logo, isso é fato (art. 2° do
CP). Entretanto, em regra, não há efeito retroativo, salvo se se tratar de
norma material inserida na lei processual (heterotopia) ou norma
processual mista (parte de direito processual, parte de direito material) e
que sejam benéficas ao réu, hipótese na qual se admite a retroatividade
da lei processual.
E) é aplicável apenas aos fatos ocorridos após a sua vigência.

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ERRADA: A lei processual penal pode ser aplicada a fatos ocorridos antes !
de sua entrada em vigor, desde que o processo ainda tramite ou se esteja
executando a pena.
GABARITO: LETRA C

21.! (FCC – 2008 – MPE/CE – PROMOTOR)


Quanto à eficácia temporal, a lei processual penal
A) aplica-se somente aos fatos criminosos ocorridos após a sua
vigência.
ERRADA: A lei processual penal pode ser aplicada a fatos ocorridos antes
de sua entrada em vigor, desde que o processo ainda tramite ou se esteja
executando a pena.
B) vigora desde logo, tendo sempre efeito retroativo.
ERRADA: A Lei processual penal vigora desde logo, isso é fato (art. 2° do
CP). Entretanto, em regra, não há efeito retroativo, salvo se se tratar de
norma material inserida na lei processual (heterotopia) ou norma
processual mista (parte de direito processual, parte de direito material) e
que sejam benéficas ao réu, hipótese na qual se admite a retroatividade
da lei processual.
C) tem aplicação imediata, sem prejuízo da validade dos atos já
realizados.
CORRETA: Essa é a redação do artigo 2° do CPP: “Art. 2o A lei processual
penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos
realizados sob a vigência da lei anterior.”. Assim, esse artigo consagra o
princípio da atividade da lei processual penal, ou do tempus regit actum.
D) tem aplicação imediata nos processos ainda não instruídos.
ERRADA: Conforme estudamos, ainda que estejamos diante de processos
já bastante adiantados (inclusive em sede recursal ou de execução de
pena), será aplicado o princípio do tempus regit actum, por não ter o CPP,
em seu art. 2°, feito qualquer restrição nesse sentido: Art. 2o A lei
processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos
atos realizados sob a vigência da lei anterior.
E) não terá aplicação imediata, salvo se para beneficiar o acusado.
ERRADA: A aplicação imediata da lei processual penal, inclusive a
processos em curso, se dá independente de sua natureza benéfica ou
prejudicial ao réu, nos termos do art. 2° do CPP.
GABARITO: LETRA C

22.! (FCC – 2009 – TJ/PA – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA


JUDICIÁRIA)
A nova lei processual penal

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A) é de incidência imediata, pouco importando a fase em que !
esteja o processo.
CORRETA: O CPP não distinguiu as fases do processo para fins de
aplicação da lei processual penal nova. Nesse caso, a lei processual penal
é sempre aplicável aos atos processuais ainda não praticados, por força
do princípio do tempus regit actum (Vou fazer lavagem cerebral em
vocês!), ainda que o processo esteja em fase de execução de pena.
B) não é aplicável aos processos, ainda em curso, iniciados na
vigência da lei processual anterior.
ERRADA: O princípio do tempus regit actum determina a aplicação da lei
nova aos atos processuais futuros, independentemente de o processo
já ter se iniciado sob a égide de uma outra lei, ainda que esta lei
anterior seja mais benéfica ao réu (lembrem-se da diferença entre
normas puramente processuais, puramente materiais e mistas!);
C) não é aplicável aos processos de rito ordinário, ainda em
andamento, quando de sua vigência.
ERRADA: O CPP não faz distinção entre aplicação a processos em curso
ou processos futuros, tampouco diferencia a aplicação da lei processual
penal no que se refere ao rito adotado para o processo;
D) é aplicável, inclusive, aos processos já findos.
ERRADA: Essa alternativa é polêmica. De fato, se o processo já se
findou, não há como aplicar-se a lei processual penal aos atos
processuais, pois todos eles já foram praticados anteriormente à sua
entrada em vigor. Entretanto, para isso, temos que entender como
“processo findo” aquele em que já se esgotou também a fase de execução
de pena, e não só aquele em que se esgotou a fase de conhecimento,
pois, como vimos, na fase de execução também aplica-se o tempus regit
actum.
E) é aplicável somente aos processos, ainda em curso, da
competência do Tribunal do Júri.
ERRADA: O CPP não faz distinção entre aplicação a processos em curso
ou processos futuros, tampouco diferencia a aplicação da lei processual
penal no que se refere ao rito adotado para o processo.
GABARITO: LETRA A

23.! (FCC – 2014 – TRF4 – TÉCNICO JUDICIÁRIO)


Nos termos da Constituição da República, exige-se ordem judicial
para
a) extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.
b) efetuar a prisão de alguém em flagrante delito.
c) utilização, no processo, de provas obtidas por meios ilícitos.
d) entrar na casa de um indivíduo, sem seu consentimento, exceto
para prestar socorro.
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e) quebra do sigilo das comunicações telefônicas, para fins de !
investigação criminal.
COMENTÁRIOS: A Constituição Federal, em seu art. 5º, XII, exige
ORDEM JUDICIAL para que seja possível a interceptação das
comunicações telefônicas, para fins de investigação criminal ou instrução
processual penal. Vejamos:
Art. 5º (...)
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações
telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso,
por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins
de investigação criminal ou instrução processual penal; (Vide Lei nº 9.296, de
1996)
A prisão em flagrante delito não depende de ordem judicial. As provas
ilícitas, por sua vez, são INADMISSÍVEIS NO PROCESSO. A extradição de
estrangeiro por crime político ou de opinião nunca será possível, art. 5º,
LII da CRFB/88.
Por fim, a alternativa D está errada, pois não cita a outra exceção (em
caso de flagrante delito), bem como não informa que a invasão de
domicílio para cumprimento de ordem judicial somente pode ocorrer
durante o dia.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.

24.! (FCC – 2009 –TJ-SE – TÉCNICO)


É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der
a lei, NÃO sendo assegurado
a) a soberania dos veredictos.
b) a plenitude de defesa.
c) o sigilo das votações.
d) o sigilo do nome do juiz.
e) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a
vida.
COMENTÁRIOS: A CF/88 estabelece o Tribunal do Júri em seu art. 5º,
XXXVIII:
Art. 5º (...) XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização
que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
Vemos, assim, que apenas o “sigilo do nome do Juiz” não é uma das
características do rito do Júri,
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.

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25.! (FCC – 2010 – TRT22 – ANALISTA JUDICIÁRIO) !
A plenitude de defesa no Tribunal do Júri encontra-se dentro do
princípio maior da
a) legalidade.
b) ampla defesa.
c) reserva legal.
d) moralidade.
e) presunção de inocência.
COMENTÁRIOS: A plenitude de defesa, uma das características do Júri,
nos termos do art. 5º, XXXVIII, “a” da CF-88, pode ser compreendida
como algo inerente à própria ideia de “ampla defesa”, princípio
consagrado em nosso ordenamento jurídico.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.

26.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO)


Em relação às garantias do acusado no processo penal, é correto
afirmar que
a) o civilmente identificado não será submetido à identificação
criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei.
b) em nenhuma hipótese se admite ação penal privada nos crimes
de ação pública.
c) a prisão de qualquer pessoa, mas não o local onde se encontre
presa, será comunicada imediatamente ao juiz competente e à
família do preso ou à pessoa por ele indicada.
d) o preso tem direito à identificação dos responsáveis pela sua
prisão, mas não por seu interrogatório policial.
e) a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo
unicamente com a natureza do delito e a idade do apenado.
COMENTÁRIOS:
A) CORRETA: Item correto, nos termos do art. 5º, LVIII da CF/88.
B) ERRADA: É admitida ação penal privada nos crimes de ação pública,
quando o MP ficar inerte, nos termos do art. 29 do CPP.
c) ERRADA: A autoridade policial deverá comunicar a prisão (e o local em
que o preso se encontre) IMEDIATAMENTE à família do preso (ou à
pessoa indicada por ele) e ao Juiz, nos termos do art. 5º, LXII da CF-88:
Art. 5º (...) LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre
serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou
à pessoa por ele indicada;
d) ERRADA: Item errado, pois o preso tem direito à identificação dos
responsáveis por sua prisão, bem como dos responsáveis por seu
interrogatório policial, nos termos do art. 5º, LXIV da CF/88.

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e) ERRADA: Item errado, pois, nos termos do art. 5º, XLVIII da CF-88, !a
pena “será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a
natureza do delito, a idade e o sexo do apenado”.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

27.! (FCC – 2010 – DPE-SP – OFICIAL DE DEFENSORIA)


De acordo com a Constituição Federal, é assegurado, nos
processos de competência do Tribunal do Júri,
a) o processamento dos crimes patrimoniais dolosos.
b) o sigilo das votações.
c) a divulgação das votações, para garantia da plenitude de
defesa.
d) a soberania da sentença sobre as votações.
e) o processamento dos crimes dolosos e culposos contra a vida.
COMENTÁRIOS: A CF/88 estabelece o Tribunal do Júri em seu art. 5º,
XXXVIII:
Art. 5º (...) XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização
que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
Vemos, assim, que apenas a letra B (sigilo das votações) é uma das
características do rito do Júri.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.

28.! (FCC – 2013 – TJ-PE – TITULAR NOTARIAL)


Direito Processual Penal
NÃO representa direito da pessoa acusada em processo criminal,
estatuído no artigo 5º da Constituição da República:
a) a inviolabilidade de domicílio, ninguém nela podendo penetrar
sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito
ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por
determinação judicial.
b) permanecer calada em seu interrogatório policial ou judicial,
sendo que o silêncio poderá ser interpretado em prejuízo de sua
defesa.
c) a inadmissibilidade, no processo, das provas obtidas por meios
ilícitos.

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d) exercer o contraditório e a ampla defesa, com os meios e !
recursos a ela inerentes.
e) ter a sua prisão comunicada ao juiz competente e à família do
preso ou pessoa por ele indicada.
COMENTÁRIOS: Todas as alternativas apresentam direitos da pessoa
acusada em processo criminal, exceto a letra B. Não que o acusado não
tenha o direito de ficar em silêncio. Este direito é GARANTIDO pela
Constituição Federal. Todavia, o silêncio NÃO pode ser interpretado em
prejuízo da defesa, nos termos do art. 186, § único do CPP.
As demais alternativas estão corretas, nos termos do art. 5º, XI (letra A),
LVI (letra C), LV (letra D) e LXII (letra E).
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.

29.! (FCC – 2013 – TJ-PE – TITULAR NOTARIAL)


De acordo com o disposto no artigo 5º da Constituição da
República, é INCORRETO afirmar que
a) a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, definidos
de acordo com a intensidade da sanção.
b) o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua
prisão ou por seu interrogatório policial.
c) são assegurados o sigilo das votações do Tribunal do Júri e a
soberania dos seus veredictos.
d) o civilmente identificado não será submetido à identificação
criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei.
e) o racismo, a tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes, o
terrorismo e os crimes definidos como hediondos constituem
crimes inafiançáveis.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA: Item errado, pois, nos termos do art. 5º, XLVIII da CF-88, a
pena “será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a
natureza do delito, a idade e o sexo do apenado”.
b) CORRETA: Item correto, pois o preso tem direito à identificação dos
responsáveis por sua prisão, bem como dos responsáveis por seu
interrogatório policial, nos termos do art. 5º, LXIV da CF/88.
c) CORRETA: Item correto, nos termos do art. 5º, XXXVIII da CF/88.
d) CORRETA: Item correto, nos termos do art. 5º, LVIII da CF/88.
e) CORRETA: Item correto, pois esta é a exata previsão do art. 5º, XLII e
XLIII da CF/88.
Portanto, a ALTERNATIVA INCORRETA É A LETRA A.

30.! (FCC – 2012 – MPE-AL – PROMOTOR DE JUSTIÇA)

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De acordo com o Código de Processo Penal, a lei processual penal!
a) retroage para invalidar os atos praticados sob a vigência da lei
anterior, se mais benéfica.
b) não admite aplicação analógica.
c) admite suplemento dos princípios vitais de direito.
d) admite interpretação extensiva, mas não suplemento dos
princípios gerais de direito.
e) admite aplicação analógica, mas não interpretação extensiva.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA: Os atos praticados sob a vigência da lei anterior são
plenamente válidos.
b) ERRADA: Item errado, pois é admissível a aplicação analógica, nos
termos do art. 3º do CPP.
c) CORRETA: Item correto, pois é admitida a utilização suplementar dos
princípios gerais do direito, nos termos do art. 3º do CPP.
d) ERRADA: Item errado, pois é admitida a utilização suplementar dos
princípios gerais do direito, nos termos do art. 3º do CPP.
e) ERRADA: Item errado, pois ambas são admitidas, nos termos do art.
3º do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.

31.! (FCC – 2012 – TRF5 – ANALISTA JUDICIÁRIO)


O princípio da busca da verdade real permite a
a) dilação da prescrição da pretensão punitiva enquanto não
encerrada a investigação criminal em crimes dolosos.
b) reabertura de inquérito policial arquivado independente de
prova nova enquanto não prescrito o crime.
c) determinação de prova ex officio pelo juiz.
d) desconsideração da confissão como meio de prova.
e) aceitação de interceptação telefônica produzida sem
autorização judicial como indício.
COMENTÁRIOS: Dentre as alternativas apresentadas apenas a letra C
corresponde a uma possibilidade decorrente do princípio da busca pela
verdade real, ou seja, apenas a letra C traz uma situação admitida em
nosso ordenamento jurídico, nos termos do art. 156, II do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.

32.! (FCC – 2012 – TJ-RJ – TÉCNICO JUDICIÁRIO)


A lei processual penal
a) é retroativa.

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b) não admite interpretação extensiva. !
c) tem aplicação imediata, prejudicada a validade dos atos
realizados sob a vigência da lei anterior.
d) admite aplicação analógica.
e) tem aplicação apenas no Estado em que editada.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA: A lei processual não retroage, ou seja, os atos praticados
anteriormente são válidos.
b) ERRADA: Item errado, pois é admitida a interpretação extensiva, nos
termos do art. 3º do CPP.
c) ERRADA: Item errado, pois os atos praticados sob a vigência da lei
anterior são plenamente válidos.
d) CORRETA: Item errado, pois é admissível a aplicação analógica, nos
termos do art. 3º do CPP.
e) ERRADA: Item errado, pois a lei processual terá aplicação em todo o
território nacional, já que compete à União legislar sobre direito
processual penal.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.

33.! (FCC – 2012 – TJ-PE – OFICIAL DE JUSTIÇA)


A respeito da lei processual penal no tempo, considere:
I. A lei processual nova não prejudicará, em regra, a validade dos
atos praticados sob a vigência da lei anterior.
II. A lei processual nova não se aplicará aos processos em
andamento, mas apenas aos que se iniciarem durante a sua
vigência.
III. A lei processual entra em vigor da data da sua publicação se
nela não houver disposição em contrário.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) III.
COMENTÁRIOS:
I – CORRETA: Item correto, pois os atos praticados sob a vigência da lei
anterior são plenamente válidos, nos termos do art. 2º do CPP.
II – ERRADA: A lei processual penal nova terá aplicação imediata aos
processos em curso, mas não prejudicará os atos praticados sob a
vigência da lei anterior, que são plenamente válidos, nos termos do art.
2º do CPP.
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III – ERRADA: Item errado, pois toda lei, como regra, entra em vigor 45 !
dias após sua publicação (período de vacatio legis).
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

34.! (FCC – 2011 – MPE-CE – PROMOTOR DE JUSTIÇA)


O art. 10 da Declaração Universal dos Direitos do Homem,
proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Paris,
aos 10 de dezembro de 1948, consagra que toda pessoa tem
direito, em condições de plena igualdade, de ser ouvida
publicamente e com justiça por um tribunal independente e
imparcial, para a determinação de seus direitos e obrigações ou
para exame de qualquer acusação contra ela em matéria penal.
O princípio do processo penal que se adequa a essa redação é o
a) do juiz natural.
b) da ampla defesa.
c) do contraditório.
d) do duplo grau de jurisdição.
e) da publicidade.
COMENTÁRIOS: Tal redação se amolda ao princípio do juiz natural, que
determina, dentre outras coisas, a estipulação prévia de um Juízo
abstratamente competente para processar e julgar o crime, sem que haja
possibilidade de indicação casuística do Juiz ou Tribunal que vai julgar o
fato.
A questão acaba abarcando outros princípios em sua redação
(contraditório, paridade de armas, etc.). Todavia, ela é mais
especificamente destinada ao princípio do Juiz natural.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

35.! (FCC – 2011 – TJ-AP – TITULAR NOTARIAL)


A norma processual que permite ao juiz converter o julgamento
em diligência e ouvir testemunhas referidas nos autos não
arroladas pelas partes funda-se no princípio
a) do contraditório.
b) do impulso oficial.
c) da verdade real.
d) da instrumentalidade do processo.
e) do juiz natural.
COMENTÁRIOS: Tal norma decorre do princípio da busca pela verdade
real (ou princípio da verdade real), segundo o qual o Juiz não deve se
conformar com a “verdade” que está nos autos, devendo agir
positivamente para descobrir o que efetivamente ocorreu (verdade real).

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Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. !

36.! (FCC – 2010 – TJ-MS – JUIZ)


A lei processual penal
a) tem aplicação imediata apenas nos processos ainda não
instruídos.
b) tem aplicação imediata apenas se beneficiar o acusado.
c) é de aplicação imediata, sem prejuízo de validade dos atos já
realizados.
d) vigora desde logo e sempre tem efeito retroativo.
e) é aplicável apenas aos fatos ocorridos após a sua vigência.
COMENTÁRIOS:
a) ERRADA: A lei processual penal nova terá aplicação imediata aos
processos em curso, mas não prejudicará os atos praticados sob a
vigência da lei anterior, que são plenamente válidos, nos termos do art.
2º do CPP.
b) ERRADA: A lei processual nova aplica-se ainda que seja prejudicial ao
acusado.
c) CORRETA: Item correto, pois a lei processual penal nova terá aplicação
imediata aos processos em curso, mas não prejudicará os atos praticados
sob a vigência da lei anterior, que são plenamente válidos, nos termos do
art. 2º do CPP.
d) ERRADA: Item errado, pois a lei processual não tem efeito retroativo,
ou seja, não atinge os atos processuais já praticados.
e) ERRADA: A lei processual se aplica desde logo aos processos em curso,
ou seja, pode ser aplicada a FATOS CRIMINOSOS já ocorridos, não
havendo óbice quanto a isso.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.

37.! (FCC – 2010 – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA-SP –


PROCURADOR)
Constitui corolário do princípio do contraditório e da ampla
defesa:
a) a indisponibilidade do processo.
b) a imediatidade.
c) a isonomia processual.
d) a indeclinabilidade da jurisdição penal.
e) o duplo grau de jurisdição.
COMENTÁRIOS: Uma das decorrências lógicas dos princípios do
contraditório e da ampla defesa é a necessidade de que haja igualdade
processual, ou seja, paridade de armas entre acusação e defesa.
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Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. !

38.! (FCC – 2009 – MPE-AP – TÉCNICO)


O princípio constitucional que assegura ao acusado o direito de
ampla defesa, em processo em que seja assegurada a igualdade
das partes, denomina-se princípio
a) do juiz natural.
b) do estado de inocência.
c) da verdade real.
d) da obrigatoriedade.
e) do contraditório.
COMENTÁRIOS: O mais correto, aqui, seria considerar o princípio da
AMPLA DEFESA, ou seja, o direito de se defender amplamente e em
igualdade de condições com a acusação. Todavia, a alternativa menos
errada é a que cita o CONTRADITÓRIO, eis que contraditório e ampla
defesa caminham juntos.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.

39.! (FCC – 2009 – TJ-PI – ANALISTA JUDICIÁRIO)


Dentre os princípios característicos do processo penal moderno,
segundo a doutrina, é correto destacar:
a) da obrigatoriedade, do contraditório, do estado de inocência, da
fungibilidade, da legalidade.
b) da ampla defesa, da oficialidade, da indisponibilidade, da
indesistibilidade, da legalidade.
c) da verdade real, da indivisibilidade, da oportunidade, da
intranscendência, da informalidade.
d) do estado de inocência, do contraditório, da verdade real, da
oralidade, da publicidade, do juiz natural.
e) da economia processual, da ampla defesa, da indivisibilidade,
da obrigatoriedade.
COMENTÁRIOS: Entre as alternativas apresentadas, apenas a letra D
cuida de princípios aplicáveis a todo e qualquer processo penal, ou seja,
princípios do estado de inocência (presunção de inocência), do
contraditório, da verdade real, da oralidade, da publicidade, do juiz
natural.
Os princípios da oficialidade, da indisponibilidade e da indesistibilidade só
se aplicam às ações penais públicas.
Os princípios da indivisibilidade e da oportunidade só se aplicam à ação
penal privada.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.

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00000000000 - DEMO
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40.! (FCC – 2009 – DPE-PA – DEFENSOR PÚBLICO)
O princípio da ampla defesa no processo penal, de acordo com a
Constituição Federal, aplica-se a todos os brasileiros
a) em gozo de seus direitos políticos.
b) sem distinção de qualquer natureza.
c) e estrangeiros amparados por tratados de reciprocidade.
d) natos.
e) e estrangeiros residentes no país.
COMENTÁRIOS: O princípio da ampla defesa no processo penal é
aplicável a todos os brasileiros, sem distinção de qualquer natureza, bem
como aos estrangeiros.
A questão é MUITO RUIM, pois usa a literalidade do art. 5º da CF-88, que
diz:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
Todavia, é pacífico que o princípio da ampla defesa é aplicável não só aos
brasileiros e estrangeiros residentes, mas a toda e qualquer pessoa que
está na condição de acusada no processo penal.
Assim, apesar de o gabarito ser “letra E”, a questão deveria ser
ANULADA.

41.! (FCC – 2009 – DPE-PA – DEFENSOR PÚBLICO)


No âmbito do inquérito policial instaurado para apuração de crime
contra os costumes, o direito ao contraditório pelo suposto autor é
a) assegurado sem qualquer restrição como garantia
constitucional prevista no art. 5o, inc. LV.
b) limitadamente exercido, apenas com o direito de requerer
diligências que serão realizadas ou não a juízo da autoridade.
c) assegurado plenamente, pois a defesa da intimidade não pode
se contrapor ao direito à liberdade.
d) limitadamente assegurado, com direito exclusivo à participação
na colheita de provas periciais.
e) absolutamente vedado para asseguramento do direito à
intimidade da vítima.
COMENTÁRIOS: O contraditório não é aplicável ao inquérito policial,
mas, apenas, ao processo penal. Todavia, o CPP garante ao indiciado o
direito de requerer diligências, que serão realizadas, ou não, a juízo da
autoridade, nos termos do art. 14 do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.

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00000000000 - DEMO
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42.! (FCC – 2009 – DPE-PA – DEFENSOR PÚBLICO)
No processo penal a defesa apresenta-se sob dois aspectos:
defesa técnica e autodefesa. Há manifestação da autodefesa nos
seguintes atos:
a) defesa preliminar, interrogatório, comparecimento no ato de
produção de prova e possibilidade de recurso.
b) interrogatório, comparecimento no ato de produção de prova e
possibilidade de recurso.
c) interrogatório, comparecimento à audiência de instrução e
julgamento e possibilidade de recurso.
d) defesa preliminar, interrogatório e possibilidade de recurso.
e) defesa preliminar, interrogatório, comparecimento à audiência
de instrução e julgamento.
COMENTÁRIOS: A autodefesa é aquela realizada pessoalmente pelo
próprio acusado, quando ele se manifesta em seu interrogatório, quando
participa da produção probatória (reprodução simulada dos fatos, por
exemplo) e quando ele, pessoalmente, interpõe recurso (o recurso pode
ser interposto tanto pelo réu quanto por seu defensor).
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.

43.! (FCC – 2009 – MPE-CE – PROMOTOR DE JUSTIÇA)


Quanto à eficácia temporal, a lei processual penal
a) aplica-se somente aos fatos criminosos ocorridos após a sua
vigência.
b) vigora desde logo, tendo sempre efeito retroativo.
c) tem aplicação imediata, sem prejuízo da validade dos atos já
realizados.
d) tem aplicação imediata nos processos ainda não instruídos.
e) não terá aplicação imediata, salvo se para beneficiar o acusado.
COMENTÁRIOS: A lei processual penal nova terá aplicação imediata aos
processos em curso (relativos, portanto, a fatos passados), mas não
prejudicará os atos praticados sob a vigência da lei anterior, que são
plenamente válidos, nos termos do art. 2º do CPP. Assim, a lei processual
nova NÃO RETROAGE, ou seja, não afeta os atos processuais já
praticados.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.

44.! (FCC – 2005 – TRE-MG – TÉCNICO JUDICIÁRIO)

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00000000000 - DEMO
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A Constituição Federal vigente, dispondo que "não haverá juiz ou !
tribunal de exceção", e ainda que "ninguém será processado nem
sentenciado senão pela autoridade competente", trata
a) do princípio do juiz natural.
b) do reconhecimento do Tribunal do Júri.
c) da inafastabilidade da jurisdição.
d) do princípio do devido processo legal.
e) da ampla defesa e do contraditório.
COMENTÁRIOS: Tais previsões são materializações da adoção do
princípio do Juiz natural, que estabelece a impossibilidade de se criar
Tribunal de exceção (Tribunal ou Juízo criado para julgar um fato
específico, após sua prática), bem como determina que sejam
estabelecidas regras prévias e abstratas de definição da competência
jurisdicional.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

45.! (FCC – 2008 – MPE-PE – PROMOTOR DE JUSTIÇA)


Nos termos do Código de Processo Penal, a lei processual penal
brasileira aplicar-se-á
a) nos crimes de responsabilidade praticados pelo Presidente da
República.
b) a todos brasileiros residentes do exterior, independentemente
de tratado ou convenção.
c) aos diplomatas estrangeiros em serviço no Brasil, em qualquer
hipótese.
d) a todas leis processuais extravagantes, sempre.
e) a todas as ações penais e correlatas que tiverem curso no
território nacional.
COMENTÁRIOS: O CPP é aplicável a todos os processos que tramitem no
território nacional. Não será aplicável aos crimes de responsabilidade do
Presidente da República pois, neste caso, temos jurisdição política, ou
seja, o Presidente é julgado pelo SENADO FEDERAL.
Com relação às leis processuais extravagantes, será aplicável o CPP
apenas de forma subsidiária.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.

46.! (FCC – 2008 – DPE-SP – DEFENSOR PÚBLICO)


O caráter instrumental do processo penal significa
a) a regra da oficialidade dos órgãos incumbidos da persecutio
criminis.

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b) um instrumento ético e político de atuação da justiça !
substancial e garantia das liberdades.
c) um instrumento autônomo do direito material.
d) o aproveitamento dos atos processuais.
e) que o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita
aos que comprovarem insuficiência de recursos.
COMENTÁRIOS: O caráter instrumental do processo significa que o
processo não deve ser encarado como um fim em si mesmo, mas como
uma garantia conferida a todo cidadão, a fim de que nenhum cidadão
sofra as consequências penais de uma conduta sem que, antes, tenha
sido realizado o devido processo legal.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.

47.! (FCC – 2012 – TRF2 – ANALISTA JUDICIÁRIO)


Sebastião foi preso em flagrante e levado pela autoridade policial
para a Delegacia de Polícia mais próxima do local do crime.
Segundo a Constituição Federal brasileira,
a) se não houver familiar, Sebastião poderá indicar pessoa para
que seja avisada de sua prisão, aviso esse que será realizado pela
autoridade policial até vinte e quatro horas do crime, oficiando o
juiz competente no prazo de cinco dias.
b) o juiz competente e a família apenas deverão ser avisados pela
autoridade policial do local do crime, até vinte e quatro horas da
prisão de Sebastião.
c) a família deverá ser avisada pela autoridade policial até vinte e
quatro horas da prisão de Sebastião e o juiz competente até
quarenta e oito horas.
d) o juiz competente deverá ser avisado pela autoridade policial
até vinte e quatro horas da prisão de Sebastião e a família no
prazo de quarenta e oito horas.
e) a autoridade policial deve comunicar imediatamente ao juiz
competente e à família do preso, ou à pessoa por ele indicada,
sobre a prisão e a Delegacia de Polícia para onde Sebastião foi
levado.
COMENTÁRIOS: A autoridade policial deverá comunicar a prisão (e o
local em que o preso se encontre) IMEDIATAMENTE à família do preso (ou
à pessoa indicada por ele) e ao Juiz, nos termos do art. 5º, LXII da CF-
88:
Art. 5º (...) LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre
serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou
à pessoa por ele indicada;
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.

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48.! (FCC – 2011 – TRE-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO) !
Bernardino foi preso, porém os policiais que o prenderam estavam
encapuzados sendo impossível identificá-los. Segundo a
Constituição Federal, Bernardino
a) não tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão,
porque no caso prevalece a segurança dos policiais.
b) tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão.
c) tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão
apenas no ato do seu interrogatório em juízo e desde que a tenha
requisitado à autoridade judiciária, sob pena de preclusão, medida
essa preventiva à segurança dos policiais e para evitar a
prescrição penal.
d) não tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão
porque a Constituição Federal confere aos policiais o direito de
sigilo independentemente do motivo.
e) tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão,
desde que no seu depoimento pessoal prestado à autoridade
policial, a tenha requisitado, sob pena de preclusão, porque é
irrelevante saber quem o prendeu com o fim de evitar a ocorrência
da prescrição penal.
COMENTÁRIOS: Bernardino tem direito à identificação dos responsáveis
por sua prisão, pois se trata de um direito fundamental estabelecido no
art. 5º, LXIV da CF/88:
Art. 5º (...) LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por
sua prisão ou por seu interrogatório policial;
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.

49.! (FCC – 2011 – TRF1 – TÉCNICO JUDICIÁRIO)


Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem
escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente,
salvo, além de outra hipótese, no caso de
a) tráfico de drogas.
b) tortura.
c) racismo.
d) terrorismo.
e) transgressão militar, definida em lei.
COMENTÁRIOS: Nos termos do art. 5º, LXI da CF/88, ninguém poderá
ser preso “senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de
transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em
lei”.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.

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00000000000 - DEMO
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50.! (FCC – 2010 – DPE-SP – OFICIAL DE DEFENSORIA)
De acordo com o disposto na Constituição Federal, o princípio da
presunção de inocência do réu aplica-se:
a) somente até o início da ação penal, observados os princípios do
contraditório e da ampla defesa.
b) até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
c) somente após trânsito em julgado de sentença penal
absolutória.
d) somente nos processos de competência do Tribunal do Júri.
e) até a prolação de sentença condenatória, apenas em relação a
réus primários
COMENTÁRIOS: O princípio da presunção de inocência, ou presunção de
não culpabilidade, se aplica até o TRÂNSITO EM JULGADO de sentença
penal condenatória, nos termos do art. 5º, LVII da CF/88:
Art. 5º (...) LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em
julgado de sentença penal condenatória;
Todavia, o STF vem entendendo que é possível a execução provisória da
pena quando já houver decisão condenatória proferida por órgão
colegiado de segundo grau de jurisdição, ou seja, o STF relativizou o
princípio da presunção de inocência (entendendo que, mesmo antes do
trânsito em julgado, já se poderia falar em “culpa” do acusado).
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.

3.! GABARITO

01.!ALTERNATIVA E
02.!ALTERNATIVA A
03.!ALTERNATIVA A
04.!ALTERNATIVA C
05.!ALTERNATIVA D
06.!ALTERNATIVA C
07.!ALTERNATIVA A
08.!ALTERNATIVA A
09.!ALTERNATIVA C
10.!ALTERNATIVA A
11.!ALTERNATIVA B
12.!ALTERNATIVA D

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13.!ALTERNATIVA E !
14.!ALTERNATIVA E
15.!ALTERNATIVA E
16.!ALTERNATIVA E
17.!ALTERNATIVA B
18.!ALTERNATIVA E
19.!ALTERNATIVA A
20.!ALTERNATIVA C
21.!ALTERNATIVA C
22.!ALTERNATIVA A
23.!ALTERNATIVA E
24.!ALTERNATIVA D
25.!ALTERNATIVA B
26.!ALTERNATIVA A
27.!ALTERNATIVA B
28.!ALTERNATIVA B
29.!ALTERNATIVA A
30.!ALTERNATIVA C
31.!ALTERNATIVA C
32.!ALTERNATIVA D
33.!ALTERNATIVA A
34.!ALTERNATIVA A
35.!ALTERNATIVA C
36.!ALTERNATIVA C
37.!ALTERNATIVA C
38.!ALTERNATIVA E
39.!ALTERNATIVA D
40.!ALTERNATIVA E (ANULÁVEL)
41.!ALTERNATIVA B
42.!ALTERNATIVA B
43.!ALTERNATIVA C
44.!ALTERNATIVA A
45.!ALTERNATIVA E
46.!ALTERNATIVA B
47.!ALTERNATIVA E
48.!ALTERNATIVA B
49.!ALTERNATIVA E
50.!ALTERNATIVA B

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00000000000 - DEMO
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122∋3+∃∗%4∃∗∋)&5∃.%,!,∗∋!,∋0))∋ !
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(79ΑΒ#;?≅?∋,7≅6Χ9∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!21!()!21!

00000000000 - DEMO

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