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Nível projetado por coincidentes relações de Fibonacci

Muitas vezes, as ondas estarão relacionadas pelas


proporções de Fibonacci, de acordo com seus graus, ou seja, a
onda 2 estará relacionada com suas sub-ondas internas a-c-b,
e as sub-ondas a-b-c estarão relacionadas com as suas
internas e assim sucessivamente. O mercado estará repleto
de razões de Fibonacci relacionadas de acordo com os vários
graus das ondas em desenvolvimento.

Ao meu ver, uma das coisas mais importantes em uma


análise de ondas, é saber o nível onde buscar o sinal de
entrada. As ondas têm um tamanho mínimo e um tamanho
máximo a percorrer. Isso significa, que é difícil saber
exatamente o ponto onde ela termina, porque entre o tamanho
mínimo e o tamanho máximo existe uma lacuna e é neste
ponto que entra a Projeção de Nível.

Projetar um nível, nada mais é que medir os diferentes


graus de ondas através das Ferramentas de Retração e
Expansão de Fibonacci. Você começa medindo a onda maior e
depois medindo as suas sub-ondas internas e procura-se o
nível onde elas se relacionam.

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Um nível projetado por coincidentes relações de
Fibonacci, tem maior chance de produzir uma virada do que
aquele nível projetado por apenas 1.

Por exemplo: Se no ponto onde a onda 2 completa 61,8%


de correção da onda 1, e ali naquele mesmo ponto, a sub-onda
C da 2 é 1,618% a sub-onda A da 2, e dentro dessa sub-onda
C, as sub-ondas 1 e 5 tem o mesmo tamanho, naquele ponto
temos um nível projetado por 3 coincidências de Fibonacci, e é
extremamente provável que ali se produza o fundo. Se você
calcular esse nível no gráfico diário por exemplo, no gráfico
horário será um tremendo movimento tendencial. Observe a
figura:

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Nessa foto temos a onda 1 com 5 sub-ondas internas,
acompanhada de um a-b-c na onda 2. Nesse exemplo a
correção foi Plana Expandida, onde a onda b ultrapassa o topo
da onda 1. Esse nível foi projetado da seguinte forma:

Usando a ferramenta de retração de Fibonacci


procuramos os 61,8% da correção da onda 1, temos o primeiro
objetivo. Depois usando a ferramenta de expansão de
Fibonacci apoiamos o primeiro ponto no topo da onda 1, o
segundo ponto no fundo da onda (a) e o terceiro ponto no topo
da onda (b). No ponto onde estão os 61,8% da onda 1,
analisamos qual nível de Fibonacci está a sub-onda (c). Neste
exemplo está em 1.618% da sub-onda (a). Pronto já temos 2
coincidências de nível.

Agora medimos as sub-ondas internas da onda (c)


usando a ferramenta de retração de Fibonacci e medimos a
sub-onda 1. Apoiamos o primeiro ponto no fundo da onda 1 e o
segundo ponto no topo da sub-onda 1 e arrastamos até o
fundo da sub-onda 4, e vemos qual nível coincide o fim da
sub-onda 5. Neste exemplo é 100% da onda 1, e pronto temos
um nível projetado por 3 relações de Fibonacci.

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Nos pontos terminais de qualquer onda corretiva de
qualquer grau, podemos usar a coincidência de níveis para
tentar detectar um fundo corretamente e com maior
credibilidade. Da mesma forma, nos pontos terminais de
qualquer sequência usamos a coincidência de níveis para
detectar topos.

Vamos a mais um exemplo: sabemos que uma onda 4


corrige aproximadamente 38,2% a 50% da onda 3, e que a
onda C de uma correção é de 61,8% a 1,618% o tamanho da
onda A certo ?

No ponto onde supostamente deveria terminar a onda 4,


nós medimos a correção inteira e medimos também as
sub-ondas internas dessa correção. Se houver uma
coincidência de níveis já podemos considerar um ponto de
inflexão e buscar outros indícios naquele nível.

Neste caso, se a correção inteira da onda 3 for por


exemplo 38,2% e no mesmo ponto a sub-onda C da 4 for
100% da onda A, então naquele ponto temos duas
coincidências de níveis. Em alguns pontos podem existir duas,
três e até quatro coincidência de níveis. Neste nível você deve
analisar o indicador e buscar divergência, esse é mais um forte
indício de que ali é ponto de inflexão prestes a produzir uma
virada.

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Vamos a esse exemplo real:

Estamos no gráfico diário buscando o ponto terminal da


onda 4. Medimos a onda 3 e a sub-onda c da 4. Encontramos
a coincidência no mesmo nível de 50% da onda 3. Nesse
ponto a onda C da 4 é 1.272% da onda A, ou seja, no mesmo
ponto onde a onda 4 corrige 50% da onda 3, a onda C é
1,272% da onda A.

Agora reduzimos o gráfico para H4 para olhar dentro da


sub-onda c e buscar uma terceira coincidência de nível.
Medindo a sub-onda A, encontramos uma terceira coincidência
de nível.

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A onda C deveria terminar em 100% da sub-onda onde já
existem 2 coincidências de nível. Sendo assim temos 3
coincidências de nível, e um argumento muito forte para pegar
o início de uma tendência no gráfico menor.

Veja o que acontece depois. Se desenvolve uma onda 5


que neste exemplo equivale a 903 pips.

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Assim, projetamos um nível usando a análise de Ondas
de Elliott. Fazendo essas projeções, e usando as regras e
referências da maneira correta você já sabe onde buscar o
sinal de entrada e isso vai eliminar uma enorme quantidade de
erros em suas operações.

Tudo que você precisa ter é paciência para analisar, essa


forma de análise leva tempo e exige raciocínio. Mas uma vez
que você pratica e passa tempo diante do gráfico você se
tornará um excelente profissional em análise de Ondas de
Elliott.

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