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Se o sudário for uma fraude, é uma fraude genial, minuciosamente calculada. As chagas das
mãos estão na altura dos pulsos, entre oito ossos em que estaria o ponto ca-paz de, trespassado
por um cravo, sustentar o peso do corpo pendurado na cruz. Esse detalhe anatômico, segundo
os entendidos, não era conhecido no século XIII.
O químico norte-americano Alan Adler conseguiu provar que o tecido contém moléculas que o
organismo despeja quando passa várias horas em estresse extremo. Há também substâncias
secretadas nos coágulos das feridas que são invisíveis, as quais só foram descobertas no século
passado. Como alguém, sem saber da sua existência, poderia colocá-las no pano?
Na verdade, não se pode afirmar que a mortalha envolveu o corpo de Jesus. Mas há muitos
fatores que favorecem tal pensamento. Estudos demonstraram, ainda, que a pessoa envolvida
pelo pano tinha 1,83 metro de altura e 81 quilos. A coroa de espinhos era na forma de capacete.
Nas costas, há marcas dos 39 golpes de chicote que os soldados tinham de aplicar, conforme a
lei romana. Só um gênio conseguiria forjar tudo isso no período medieval.
Se o lençol for verdareiramente o que envolvera a Jesus, constitui-se na mais im-portante prova
da veracidade da narrativa bíblica de João 19.40: “Tomaram pois o corpo de Jesus e o
envolveram em lençóis com as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para
o sepulcro”. Ao mesmo tempo, porém, pode levar pessoas a idolatrar o pedaço de pano.
Os fatos apresentados demonstram que há razões fortes para crer na autenticidade do Santo
Sudário. O fato de o pano ser real, contudo, não determina que ele seja, necessariamente, de
Cristo. As crucificações na época em que Jesus andou na terra eram comuns. Isso significa que
o manto poderia ter envolvido outro corpo. Bem, nesse caso, a melhor atitude para o cristão é
ficar com um conhecido texto do Antigo Testamento: “As coisas encobertas são para o Senhor
nosso Deus, porém as reveladas para nós...”, Dt 29.29.
Uma unção que, se existisse, deveria ser derramada com abundância sobre todos os pregadores
e cantores é a da humildade! Ah, se ela existisse! Mas, mesmo que ela não seja mencionada no
texto sagrado, os verdadeiros ungidos devem se humilhar debaixo da potente mão do Senhor
(1Pd 5.6).
Não há sinal, prodígio ou maravilha que consigam encobrir a soberba — um dos mais
repulsivos pecados contra Deus. Por isso, a Palavra do Senhor nos alerta, a fim de que não
caiamos no mesmo erro de Satanás: “não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e
incorra na condenação do diabo”, 1Tm 3.6 (ARA). Por mais extraordinárias que sejam as obras
de famosos milagreiros, eles estão longe do Senhor (Sl 138.6 e Mt 7.23).
Jesus nunca fez propaganda de milagres. Enquanto muitos afirmam: “Eu fui chamado para
pregar milagres”, o Mestre e os apóstolos pregavam o Evangelho, e os sinais os seguiam. Além
disso, toda a glória era dada a Deus (At 4.5-12 e 14.9-18). E mais: não há registro de extração
de sapos, cobras, ossos, pedras etc. do corpo das pessoas. Isso é uma das muitas manifestações
estranhas desse período que antecede o Arrebatamento da Igreja (Mt 24.24), as quais se
intensificarão na Grande Tribulação (Ap 13).
Há muitas novidades nessa última hora, acerca da qual disse Jesus: “Acautelai-vos...”, Mt 7.15.
Se você acha que estou exagerando, leia o contexto dessa passagem e observe que o Senhor
mencionou “profetas”, “homens com autoridade sobre demônios” e “operadores de muitas
maravilhas” que não entrarão no Reino dos céus (v22)!
João Batista é um exemplo para todos nós como pregador do Evangelho; manteve-se humilde
em todo o tempo em que desempenhou o seu ministério (Jo 3.30). Jesus, inclusive, o
considerou o maior profeta entre os nascidos de mulher (Mt 11.11). No entanto, quantos sinais
ele realizou? Eis a resposta: “Na verdade, João não fez sinal algum, mas tudo quanto João disse
deste era verdade”, Jo 10.41.
Não devemos ser incrédulos, mas cautelosos (Gl 1.8 e 2Co 11.3-4). Deus prevê em sua Palavra
que os falsos profetas milagreiros agiriam no meio do seu povo (Dt 13.1). No contexto desta
passagem, o Senhor diz que não devemos dar ouvidos aos enganadores — mesmo que eles
façam sinais e prodígios —, como prova de que o amamos (v2-4). Quem ama ao Senhor de
verdade guarda a sua Palavra, haja o que houver (Jo 14.23).
Aprendamos a fugir dos extremos. Não sejamos incrédulos quanto às operações divinas. Deus
cura e faz milagres em nossos dias, sim! Creiamos nisso de todo o nosso coração. Entretanto, é
tolice revoltar-se contra os homens de Deus que Ele tem levantado para combater os modismos,
tachando-os de incrédulos ou “caçadores de heresias”.
O Espírito Santo é dado àqueles que obedecem a Deus (At 5.32), e não àqueles que agem por
conta própria, desrespeitando a decência e a ordem, características marcantes de um culto
genuinamente pentecostal (1Co 14.40). Sinais e prodígios acontecem, mas para a glória de
Deus, de acordo com a sua Palavra e em decorrência da pregação do Evangelho (Mc 16.20 e At
14.3).
Que, nesses tempos trabalhosos, sejamos guiados pela Palavra do Senhor (Sl 119.105) e
tenhamos discernimento (1Jo 4.1), fazendo valer o que afirmou o apóstolo João: “E vós tendes
a unção do Santo e sabeis tudo”, 1Jo 2.20.
Não há no mundo todo um conferencista tão famoso quanto Benny Hinn. É ele um profeta de
Deus, um pregador da Palavra? Ou um falso profeta, um animador e manipulador de
auditórios? Suas pregações costumam ter conteúdo evangelístico? Enfocam o nome de Jesus?
Como se sabe, o ponto alto de suas ministrações são algumas manifestações estranhas, que
ocorrem, segundo ele, devido à "nova unção" que está sobre a sua vida.
As opiniões sobre a “nova unção” propagada por Hinn são divergentes. Alguns, afirmando
que não se pode limitar o poder de Deus, a defendem com veemência. Outros consideram a
cena de uma pessoa caída ao chão ou rolando pelo piso de um templo, no mínimo, grotesca. O
assunto é polêmico e, por isso, deve ser abordado de maneira franca, objetiva e à luz da Palavra
de Deus.
O "CAIR NO ESPÍRITO"
As argumentações “bíblicas” para se defender o “cair no Espírito” são as seguintes,
resumidamente: “Em Gênesis 2.21, Deus fez Adão dormir. Por que ele não faria, hoje, o crente
dormir, ao ser cheio do poder? Da mesma forma, Abraão ouviu Deus falar quando estava em
profundo sono (Gn 15.12). Finalmente, Daniel, Saulo e João caíram pelo poder do Senhor (Dn
10.8,9; At 9.4-8; Ap 1.17)”.
No primeiro exemplo, Deus fez Adão dormir para formar a mulher (Gn 2.22). No caso de
Abraão, o sono não foi proveniente de Deus. Ele estava cansado, depois de ficar em pé
aguardando uma resposta do Senhor, que aconteceu por meio de uma tocha de fogo (Gn 15.13-
21). Nenhum dos episódios, pois, fornece base para o “cair no Espírito”. Aliás, há também
exemplos negativos, como o do dorminhoco Êutico (At 20.9), que inclusive estava em um
culto...
As quedas de Daniel, Saulo e João também não proporcionam bons argumentos aos
defensores da “nova unção”. Daniel contemplou uma grande visão, depois de jejuar durante
três semanas (Dn 10.1-3). Paulo viu uma forte luz, que cegou os seus olhos (At 9.8,9). E João
viu Jesus em sua glória (Ap 1.10-18). Nessas circunstâncias, seria impossível permanecer de
pé.
Os textos empregados para defender o “cair no Espírito” são inconsistentes à luz de seus
contextos. Por essa razão, é importante ver o outro lado da moeda. Em primeiro lugar, segundo
a Bíblia, Deus nos quer de pé (Ez 2.1; 11.1; Mc 10.49; Ef 5.14). Em contraposição, quem gosta
de lançar as pessoas ao chão é o Diabo (Mc 9.17-27; Lc 4.35). Jesus e seus apóstolos nunca
impuseram as mãos sobre pessoas para levá-las ao chão.
Mas a prática da “queda espiritual” já está ocorrendo em muitas igrejas. Curiosamente,
alguns “ministradores” de tal prática, como este articulista já presenciou, seguram as pessoas
com uma das mãos na testa e a outra na parte inferior das costas, tornando a queda inevitável.
Ora, se a pessoa cai de poder, por que forçar a sua queda? E sempre há obreiros para ampará-
las...
EVANGÉLICOS EM CRISE
Em seu livro Evangélicos em Crise, Paulo Romeiro combate essa novidade: “O programa
Fantástico, da Rede Globo, levou ao ar uma reportagem no dia 16 de abril de 1995 em que
mostrou o desenrolar de um culto na igreja Vineyard, de Toronto. As cenas foram grotescas. As
pessoas riam histérica e descontroladamente enquanto rolavam no carpete. Um homem se
arrastava pelo chão, urrando como um leão” (Mundo Cristão, p. 80).
Quanto ao “urro do leão” e à “unção do riso”, Romeiro esclarece: “Alguns citam Isaías 5.29
para defender o urro (...) Mas aqui é uma metáfora (...) As pessoas que usam Isaías 5.29 para
defender o urro do leão usariam também Isaías 40.31, ‘sobem com asas como águias’,
literalmente para tentar sair voando? (...) Para justificar a ‘unção do riso sagrado’, seus
defensores citam Gênesis 18.12, em que Sara riu (...) Entretanto, esta passagem nada tem a ver
com gargalhada santa. Além disso, Sara riu de incredulidade, uma atitude nada recomendável
para o cristão” (idem, pp. 80,81).
Na verdade, tanto o “cair no Espírito” quanto a “unção do riso” são práticas importadas dos
EUA, especialmente trazidas por Benny Hinn, recordista em vendagem de livros, que já esteve
no Brasil algumas vezes, “ministrando milagres” através de “sopros santos”. Hinn, pastor do
Centro Cristão de Orlando, na Flórida (EUA), leva inúmeras pessoas a caírem ao chão
supostamente pelo poder de Deus.
CONHEÇA BENNY HINN
Infelizmente, muitos crentes, por não conhecerem toda a verdade acerca de Benny Hinn,
consideram-no um verdadeiro deus. Os fatos descritos abaixo são duras realidades, mas devem
ser levados em consideração por aqueles que, cegamente, têm seguido aos ensinamentos de
Benny Hinn:
1) Ele declarou que Jesus “... assumiu a natureza de Satanás, para que todos quantos tinham a
natureza de Satanás pudessem participar da natureza de Deus”. Esta declaração blasfema é
citada no excelente trabalho crítico de Hank Hanegraaff, Cristianismo em Crise, editado pela
CPAD (p. 166).
2) Afirmou que o Espírito Santo lhe revelou que as mulheres foram originalmente criadas
para dar à luz pelo lado. Todavia, por causa do pecado, passaram a dar à luz pela parte mais
baixa de seu corpo (idem, p. 373).
3) Ensina que o homem é um pequeno deus. E afirmou: “Eu sou ‘um pequeno messias’
caminhando sobre a Terra” (idem, p. 119).
4) Afirmou que o homem, em princípio, voava da mesma forma que os pássaros. Segundo
ele, Adão podia voar até à lua pela sua própria vontade: “Adão era um superser (...) costumava
voar. Naturalmente, como poderia ter domínio sobre as aves, sem ser capaz de fazer o que elas
fazem?” (idem, p. 128).
5) Hinn costuma visitar os túmulos de duas santas mulheres, Kathry Kuhlman e Aimee S.
McPherson, para receber a “unção” que flui de seus ossos (idem, p. 373).
6) Em seu livro Good Morning, Holy Spirit (p. 56), Hinn afirma que, em uma de suas
supostas conversas com o Espírito Santo, o Consolador teria implorado para que ele ficasse em
sua presença: “Hinn, por favor, mais cinco minutos; apenas mais cinco minutos”.
7) Ele ensina que a Trindade é composta de nove pessoas, pois o Pai, o Filho e o Espírito
Santo possuem, cada um, espírito, alma e corpo (Cristianismo em Crise, p. 375).
8) Ao ser criticado, disse que gostaria de ter “uma arma do Espírito” para explodir a cabeça
de seus críticos. Além disso, profere palavras funestas contra aqueles que refutam suas
heresias. As ameaças abaixo, extraídas do livro supracitado (p. 376), foram dirigidas ao
Instituto Cristão de Pesquisas dos EUA:
“Agora eu estou apontando meu dedo para vocês com o tremendo poder de Deus
sobre mim... Ouçam isto! Existem homens e mulheres no sul da Califórnia me
atacando. É sob a unção que lhes falo agora. Vocês colherão o que estão semeando
em suas próprias crianças se não pararem... E seus filhos e filhas sofrerão” (...)
“Vocês estão me atacando no rádio todas as noites — vocês pagarão e suas crianças
também. Ouçam isto dos lábios dum servo de Deus. Vocês estão em perigo.
Arrependam-se! Ou o Deus Altíssimo moverá a sua mão. Não toqueis nos meus
ungidos...”
9) Hinn concordou em tirar alguns erros do livro Good Morning, Holy Spirit (Bom Dia,
Espírito Santo), depois de uma conversa com Hank Hanegraaff (presidente do ICP dos EUA),
em 1990. No ano seguinte, admitiu seus erros e prometeu fazer alterações em seus escritos.
Entretanto, depois de algumas semanas, retornou às suas velhas práticas (idem, p. 375).
10) Defendendo a teologia da prosperidade, a qual ensina que a pobreza é uma maldição,
afirmou que Jó era carnal e mau (idem, p. 103), ignorando o enfático testemunho de Deus
acerca de seu servo: “Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a
ele, homem sincero e reto, temente a Deus, e desviando-se do mal”, Jó 1.8.
11) Defensor da falaciosa confissão positiva, declarou: “Nunca, jamais, em tempo algum, vão
ao Senhor e digam: ‘Se for da tua vontade...’ Não permitam que essas palavras destruidoras da
fé saiam da boca de vocês”. (idem, p. 295). Hinn ignora o fato de o próprio Cristo ter ensinado
e empregado tal forma de oração (Mt 6.10; 26.39).
Diante do exposto, é Benny Hinn um profeta de Deus? Antes de responder a essa pergunta,
leia Mateus 7.15-23. Bem, agora é com você: reflita e responda, com toda sinceridade e
imparcialidade, à pergunta em apreço.
Ciro Sanches Zibordi - http://cirozibordi.blogspot.com
Era um culto de domingo, em uma grande e tradicional igreja evangélica. O templo estava
lotado, e tudo transcorria normalmente, após a oração de abertura, que terminou com o
primeiro “amém” da noite.
Havia muitas pessoas não-crentes para ouvir a exposição da Palavra de Deus. No púlpito, os
obreiros folheavam a Bíblia, esperando ter uma oportunidade para falar. E isso poderia
acontecer, uma vez que o pastor pregara no domingo anterior e não costumava avisar com
antecedência o pregador do próximo culto.
Após o momento de cânticos, com todos os conjuntos musicais, e a leitura da Bíblia Sagrada, o
pastor anunciou:
— Vamos fazer uma oração e, em seguida, ouviremos uma saudação pelo pastor José dos
Clichês, que hoje deixou a sua congregação, e gostaríamos de ouvi-lo transmitir uma rápida
palavra.
O dirigente do culto começou a orar, e José, assentado na galeria por ter chegado tarde à
reunião, lembrou-se de uma pregação que ouvira sobre o texto de 1 Pedro 3.15, cujo tema foi:
“Estai sempre preparados”.
A fim de ganhar tempo, fez questão de cumprimentar os vinte obreiros que ali estavam, um por
um... Ajustou, então, lentamente, o pedestal do microfone e começou a falar:
— Saldo os irmãos com a paz do Senhor e os amigos com uma boa noite de salvação! Amém?
— Parece que esse “amém” foi para mim. Saldo os irmãos com a paz do Senhor! Amééém?
— É motivo de grande alegria estar aqui neste lugar, pois anjos, arcanjos, querubins e serafins
estão aqui, nesta noite. Amém, irmãos?
— O povo de Deus é um povo alegre! Olhe para o seu irmão e diga: “Eu profetizo unção de
alegria sobre a sua vida!” — isso fez com que todos se movimentassem, se cumprimentassem e
conversassem em voz alta durante alguns minutos...
— Desejo, antes de proferir a poderosa e magnânima mensagem que já está em meu coração,
cantar um hino para Jesus. Minha voz não está boa, mas vou cantar para Jesus!
Pedindo aos músicos uma nota, começou a cantar de forma desafinada a canção Jesus Tomou
as Chaves do Diabo. Alguns irmãos sorriam, outros olhavam para o relógio, e a maioria
cochichava:
— Que desafinado — todos, na verdade, sabiam que ele, por não conhecer música, pedira um
tom muito alto. Pior que isso: estava cantando fora do tom pedido. Mesmo assim, não se
intimidou e cantou o “hino” duas vezes!
Os obreiros do púlpito permaneciam de cabeça baixa, olhando para a Bíblia, enquanto o pastor
da igreja — que parecia antever o que aconteceria — pronunciava em tom baixo um pejorativo
“amém”. Quando ele pensava que nada pior poderia acontecer...
— Irmãos — disse José dos Clichês. — Esse hino é maravilhoso e me faz lembrar do tempo em
que eu era um pecador, e a poderosa mão de Deus me alcançou... E quantas pessoas estão
sofrendo, no pecado... Glória a Deus! Aleluia! Como disse o apóstolo Pedro, em Hebreus:
“Horrenda coisa é cair na mão do Deus vivo”...
Não percebendo que havia aplicado o versículo de modo contraditório e citado a fonte
erroneamente, ainda acrescentou:
— E essa mão vai tocá-lo nesta noite! Se você crê, levante a mão direita e comece a liberar a
sua fé! Você é vencedor! Declare isso!
Apesar de gritar e pular, a ponto de suar e quase perder a voz, percebeu que não houve o
“retorno” que esperava... O povo não estava tão impressionado com as suas palavras e atitudes.
Assim, resolveu fazer uma oração:
— Fiquemos em pé! Vamos fazer uma oração de conquista! Vamos tomar tudo o que o Diabo
nos roubou! Comece a liberar a sua fé! Determine agora a sua vitória! Exija que o Diabo deixe
a sua vida!
Quando a estranha oração já durava vários minutos, e alguns irmãos já estavam sentados, ele
concluiu:
— Em o nome de Jesus, eu determino que haja vitória para o seu povo e profetizo que todos
recebam a bênção agoooooooooora! Diabo, eu exijo: Pegue tudo o que é seu e saia, em nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
A essa altura, todos pensavam que ele terminaria a sua “rápida” saudação. Mas, folheando a
Bíblia de um lado para o outro, prosseguiu:
— Bem, irmãos, para não ficar somente em minhas palavras, quero deixar um versículo para a
meditação de todos. Desejo ler uma passagem conhecida, pois o salmista disse que a Palavra de
Deus se renova a cada manhã...
— Irmãos, quero deixar para a igreja aquele versículo que diz: “Quem não vem pelo amor, vem
pela dor”. Onde está mesmo? Acredito que esteja em Eclesiástico...
Nesse instante, enquanto alguns irmãos riam de cabeça baixa, José continuava a procurar o
versículo... Ele já havia consultado a concordância resumida que havia em sua Bíblia, mas...
Faltavam apenas vinte minutos para o término do culto, e o horário da pregação já estava
atrasado em quase meia hora. Para complicar mais a situação, o pastor havia convidado
Antonio das Revelações, um famoso pregador da Igreja do Evangelho Antropocêntrico, que
chegara poucos minutos depois do início da “saudação”...
Antes que o pastor, um homem muito paciente, puxasse o paletó do irmão José, ele tomou uma
atitude: fechou a Bíblia de forma brusca e, um tanto trêmulo, abriu-a de novo, lentamente,
mantendo os olhos fechados e um dedo sobre uma passagem.
— Irmãos, eu resolvi tirar uma palavra, e caiu aqui em Salmos 32.9. E o Senhor vai falar com
você agora, pois o nome de Deus é Já! Quem achou, diga “amém”. Quem não achou, diga
“misericórdia”.
— “Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa
de cabresto e freio, para que se não atirem a ti”.
Lido o texto, o dirigente do culto, que mantinha um olho na Bíblia e outro no relógio da parede,
não suportando a sucessão de atitudes inconvenientes, disse em alto e bom tom:
José olhou para o pastor e, entendendo que dissera aquelas palavras em sinal de aprovação,
para que ele continuasse falando e iniciasse, de fato, a pregação, respondeu, com ar de soberba:
— Esse versículo é muito profundo, e eu poderia ficar aqui falando muito tempo... Só não vou
fazer isso porque o pastor me deu a oportunidade para apenas uma saudação. E eu quero ser fiel
ao meu pastor. No entanto, gostaria de fazer só mais uma coisa... Olhem para mim!
Nesse instante, houve um momento de expectativa...
— Lemos um versículo que mostra o poder das palavras. Olhe para o seu irmão e diga:
“Aprenda a usar o poder de suas palavras, pois com elas você pode produzir bênção e
maldição”.
Boa parte do povo estava um tanto impaciente, haja vista a expectativa de ouvir o pregador
convidado, e acabou não seguindo as ordens de José.
— Parece que os irmãos estão um tanto desanimados... Repreenda esse espírito de desânimo!
Amém?
Sem ouvir sequer um irmão dizendo “amém”, José preferiu não insistir e, finalmente, concluiu:
Como faltavam poucos minutos para terminar o culto, e o grupo de coreografia ainda pediria
para se apresentar antes da mensagem — mais quinze minutos! —, a saudação, propriamente
dita, ficaria a cargo do pregador convidado...
No entanto, este ainda falaria por mais cinqüenta minutos, pedindo que o povo respondesse a
mais alguns “améns”... Antes de pregar sobre os seus assuntos preferidos, a prosperidade, os
direitos do crente e os demônios, pediu a todos que olhassem para o irmão ao lado e dissessem:
O público acabou se animando um pouco com essa sessão de “profecias”, mas cansou-se logo,
pois, a cada frase de efeito que o pregador empregava, dizia:
De fato, ele parecia ser um homem de fé, pois relatou inúmeros encontros que teve com Jesus e
os apóstolos, no céu, e com o Diabo, no inferno. Ele aproveitou para oferecer o livro As
Revelações do Céu e do Inferno que Paulo Não Teve Coragem de Escrever, lançado pela
editora Fé na Fé.
— Irmãos, eu recebi este livro quando visitei o céu pela primeira vez e conversei com o
apóstolo Paulo. Ele me disse que não teve coragem de escrever em suas epístolas tudo o que
viu, mas que me autorizava a divulgar essa mensagem para a Igreja dos últimos dias. Neste
livro, estão revelados muitos mistérios que não se encontram na Bíblia...
Após a longa e polêmica pregação, o pastor — cheio de dúvidas quanto a tudo o que ouviu —
impetrou a bênção apostólica e encerrou a reunião com o último “amém”!
Há um versículo que parece definir bem o que foram as pregações do José dos Clichês e deste
último: “O princípio das palavras de sua boca é a estultícia, e o fim da sua boca um desvario
péssimo” (Ec 10.13).
Se você quiser saber mais sobre esse estranho culto e obter uma explicação à luz da Bíblia
sobre cada clichê (ou chavão) empregado pelo pregador José dos Clichês, leia o livro Erros que
os Pregadores Devem Evitar, da CPAD.
Quando eu era jovem e solteiro, tive a felicidade de aprender acerca do namoro cristão.
Aprendi que, para ser abençoado no casamento, é preciso começar certo, tendo um namoro de
acordo com a vontade do Senhor (Rm 12.1,2), pois “... aquele que faz a vontade de Deus
permanece para sempre” (1 Jo 2.17). Como fui abençoado nessa área, sinto-me no dever de
ajudar a outros, o que procurarei fazer, neste Dia dos Namorados, respondendo a algumas
perguntas sobre o assunto.
O que é nAMORo?
Hoje em dia, confunde-se namoro com flerte, aventura e relacionamento sem compromisso. O
chamado “ficar” parece ter chegado para ficar. É comum ouvir jovens dizendo: “Eu só fiquei
com ele naquele dia; não foi nada sério”.
Mas o namoro (namoro, mesmo!) é uma das etapas necessárias para um feliz casamento. É a
fase do conhecimento, que precede o período de preparação, o noivado. Na palavra “namoro”
está contido “amor”, evidenciando que não se trata de um período sem importância. O
nAMORo verdadeiro é para pessoas que se amam, e não para aquelas que apenas têm uma
atração passageira.
Quando atingir a maturidade, período que só vem após a adolescência, fase de transição entre a
infância e a juventude. Como não se trata de passatempo, mas de uma importante etapa, só
deve pensar no assunto quem está determinado a casar. Quem namora por namorar está
começando errado e sofrerá as conseqüências (Gl 6.7). O jovem que pensa em namoro deve se
preocupar com as condições mínimas para um futuro casamento.
Deus ajuda aqueles que se esforçam e têm vontade de trabalhar (Jó 5.7; Pv 31.27). Quem
namora, deve ter somente um alvo: o casamento. E deve estar trabalhando em prol de tal
realização.
Certo jovem queria namorar uma moça, e esta lhe impôs uma condição: “Eu quero que você
converse com o meu pai”. O rapaz concordou e pediu permissão ao pai da jovem para namorá-
la. Começou, então, o interrogatório:
— Você trabalha? — perguntou o pai da jovem.
— Não, mas Deus vai me ajudar — respondeu o rapaz.
— Você estuda?
— Não, precisei parar. Mas Deus vai me ajudar.
— Você tem idéia de como sustentará uma família?
— Não, mas tenho certeza de que Deus me ajudará...
Ao ouvir as repetitivas respostas, o pai disse à moça: “Minha filha, eu não sabia que agora sou
Deus...”
Quem pensa em nAMORar de verdade, tendo como objetivo o matrimônio, deve atentar para
duas coisas importantes. Primeiro, deve orar com fé, esperando no Senhor (Sl 40.1), pois Ele é
poderoso para preparar a pessoa certa (Pv 19.14). Ao mesmo tempo, deve procurar (Pv 18.22),
porque em tudo, na vida, existe a parte de Deus e a do homem (Pv 16.1). Jesus só faz a sua obra
quando fazemos a nossa parte (Tg 4.8; Jo 11.39-44).
O jovem cristão deve ter cuidado com os profetizadores casamenteiros (Ez 13.2,3; Ap 2.20),
pois os dons espirituais não servem como parâmetro para uma tomada de posição quanto ao
namoro. Suas finalidades são edificação, exortação e consolação (1 Co 14.3). Muitas pessoas
são infelizes em sua vida conjugal porque deram ouvidos a falsos profetas; nAMORo é coisa
séria. Não se deve permitir que a escolha tenha a interferência de terceiros, exceto os pais, que
devem sim aconselhar e ajudar os filhos nessa tomada de decisão. Deve-se orar e procurar uma
pessoa, segundo os critérios contidos na Palavra de Deus.
Muitos jovens pensam que podem namorar uma pessoa descrente para ganhá-la para Jesus.
Fazer isso, no entanto, é o mesmo que se jogar em um poço para salvar alguém que caiu lá. E
ninguém faria isso. Deve-se jogar a “corda” do evangelho para o não-crente se salvar, mas sem
nenhum envolvimento sentimental. O apóstolo Paulo ensinou que não devemos nos prender a
um jugo desigual com os infiéis (2 Co 6.14-18).
É necessário ter a preocupação de não exceder nas intimidades (2 Tm 2.22). Não é preciso se
sentar a um metro de distância nem pedir para alguém ficar entre os dois. Todavia, não se deve
confundir carinho com carícias, as quais devem ser guardadas para o casamento (Pv 6.27,28;
20.21). Para isso, é preciso vencer as concupiscências (Tg 1.14,15; 1 Jo 2.15-17), seja a dos
olhos (Gn 3.6; Js 7.21; Mt 6.22,23), seja a da carne (1 Co 6.19,20).
Quanto tempo deve durar o nAMORo?
Nem muito nem pouco. Geralmente, quem se demora no namoro é porque não tem vontade de
casar. Alguns, após longos anos, casam, mas não são felizes. O motivo? É possível que o
casamento tenha sido ocasionado por pressão, e não por amor verdadeiro. Por outro lado, quem
namora pouco tempo, não se prepara suficientemente para o casamento e poderá ter problemas
sérios de ajustamento conjugal.
Leia sempre a Palavra de Deus (Sl 119.105); ore todos os dias (1 Ts 5.17; Jr 33.3); cultive o
amor (1 Co 16.14; 13.4-8), pois, sem ele, não há razão para existir namoro; aprenda a
renunciar; não seja sempre o(a) “dono(a) da verdade” (Fp 2.4); saiba viver em harmonia (Pv
17.1), aprendendo a “dar o braço a torcer” (Pv 15.1); seja fiel, pois, quem não é fiel no namoro,
não o será no casamento. Quem ama de verdade se mantém fiel até o fim (Pv 5.15-20; Ml
2.14,15).
Tags: namoro
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Em outro vídeo, certo pregador brasileiro diz — demonstrando total falta de bom senso — que
não queria apenas receber o sopro de Benny Hinn: “SE O SOPRO DELE É TÃO PODEROSO,
EU QUERIA QUE CUSPISSE SOBRE MIM”.
Diante do exposto, pergunto: O que vimos nesses e em outros vídeos disponíveis na Internet
contribuem para a glorificação do nome do Senhor Jesus, ou apenas para o enaltecimento de
famosos super-pregadores que não pregam a Cristo?
Êxodo 12.26: "Que culto é este vosso?" Todos profetizam ao mesmo tempo, e quando querem?
A verdadeira profecia ocorre quando o Espírito Santo usa os seus servos para edificar, exortar
e consolar a igreja (1Co 14.3). Ele fala como e quando quer (1Co 12.11), e não no momento em
que alguém resolve proferir palavras de ordem. Aliás, como num culto nem todos são profetas
(1Co 12.29), devem falar apenas dois ou três, enquanto os demais julgam (1Co 14.29). Para
quem não sabe, a profecia pode ter três origens: divina, humana ou demoníaca (1Jo 4.1; Dt
18.21-22 e 1Tm 4.1).
Mas o que temos visto acontecer hoje em muitos cultos é puro mecanicismo e banalização do
verbo “profetizar”. Os crentes têm sido motivados a usar o poder de suas palavras, como se elas
fossem mágicas. Acreditam que qualquer declaração de fé é uma profecia para abençoar
pessoas, famílias, empresas e até times de futebol!
Se algumas celebridades evangélicas estivessem com a razão, nenhum crente teria problema.
Como num passe de mágica, todos profetizariam bênçãos uns aos outros, a qualquer hora, e
Deus teria de sair cumprindo cada predição, inclusive as mais absurdas, como aquela de que a
seleção brasileira seria campeã mundial na Alemanha!
Um texto muito usado por irmãos mal-orientados é Tiago 3.10, que de modo algum respalda
esse modismo de profetizar a qualquer hora, sem que o Senhor mande, o que é muito perigoso
(Ez 13.1-3). Tiago, na passagem citada, condena a maledicência e nos incentiva a usar a língua
para bendizer a Deus. Basta ler o contexto para entender isso (Tg 3.1-9). Não há ênfase ao
suposto poder abençoador das palavras humanas.
Muitos gostam de citar a visão do vale dos ossos secos, em que Ezequiel profetizou, e os
ossos reviveram. No entanto, o profeta, conforme se lhe deu ordem (Ez 37.7), disse: “Ossos
secos, ouvi a palavra do Senhor” (v4). O poder para vivificar os ossos, pois, não estava em suas
palavras, e sim na Palavra que recebera de Deus.
Outros citam o fato de Elias ter profetizado que não choveria durante três anos e seis meses
(1Rs 17.1). Porém, a ousadia do profeta diante do rei Acabe se deu em decorrência do que está
registrado em Tiago 5.17: “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando,
pediu que não chovesse...” O que ele profetizou havia recebido do Senhor, em oração.
É comum, em grandes eventos, ouvirmos celebridades evangélicas dizendo: “Eu profetizo
que esta cidade é de Jesus”. Contudo, se não houver compromisso com a Palavra de Deus,
teremos vários fãs de Cristo — e não seguidores — profetizando isso e aquilo, enquanto as
coisas continuarão exatamente como estão.
Quantos já não “abençoaram” o Brasil, profetizando por conta própria que esse país é do
Senhor Jesus?! (Ah, se as coisas fossem tão fáceis como esses “profetas” pensam que são!)
Apesar disso, a nossa nação continua cheia de violência, imoralidade, corrupção... O que pode
mudar o mundo é a evangelização e a intercessão (Mc 16.15-18 e 1Tm 2.1-3). Mas, em vez de
pregar o evangelho, muitos já foram convencidos de que basta profetizar bênçãos sobre a
nação...
Muitos hoje não querem examinar as Escrituras. Preferem seguir aos modismos de alguns
célebres pregadores e cantores. Não embarque nessa canoa furada. Não siga o exemplo deles,
por mais famosos que sejam! Permita que a Palavra de Deus guie a sua vida (Sl 119.105).
ÊXODO 12.26: "QUE CULTO É ESTE VOSSO?" UNÇÃO DO LEÃO?
Neste quinto artigo da série “Que culto é este vosso?”, quero apresentar um relato de uma
certa cantora (que tem um grande poder de influência sobre a juventude) sobre a sua preparação
para um culto (culto?), e o que aconteceu nele, supostamente sob a influência do Espírito.
Vou omitir o nome dela por respeito, pois o objetivo desta série de artigos sobre o culto, em
particular, não é expor pessoas (se bem que, em alguns casos, é necessário e inevitável), e sim
combater a heresias e modismos injustificáveis de nosso tempo.
É importante ler este texto e refletir à luz de 1 Coríntios 14. Até que ponto os impulsos que
sentimos podem ser atribuídos ao Espírito de Deus? Ele nos dirige sobre a roupa, a bota, o
cabelo, o cinto a serem usados? E quanto à nova "unção" que a cantora menciona, que a levou a
andar como um quadrúpede, pode ser atribuída aos impulsos do Espírito?
Antes de ler o relato abaixo, é importante ver o vídeo do show ao qual a cantora se refere.
Acesse:
http://cirozibordi.blogspot.com/2007/06/xodo-1226-que-culto-esse-vosso-como.html
Eis o relato da cantora e líder de louvor, em vermelho:
Saímos para a ministração às 16h. Me vesti de acordo com o que o Espírito colocou em meu
coração. Um vestido de veludo azul que comprei há mais de 10 anos no Seminário em Dallas.
Um cinto preto largo com "cara" de autoridade. Botas pretas, assim como na última viagem em
Florianópolis, com essa mesma mensagem de força, poder, autoridade, e conforto necessário
para pular e pisar com força, profeticamente, na cabeça do diabo. Meu cabelo, cacheado,
restaurado como no princípio. Meus brincos comprados em Israel, e o anel com a pedra
ametista que ganhei quando eu nasci. Olhei para mim mesma no espelho e vi uma guerreira.
Tivemos um tempo de oração precioso no camarim atrás do palco. Foi interessante o peso
espiritual que queria vir sobre nós. Todos se levantaram e resistiram. E foi contagiante a alegria
que nos encheu. Senti como se em meu corpo minhas forças estivessem sendo sugadas, sem
forças para respirar fundo, muito menos cantar. Mas no meu coração havia confiança de que
tudo iria se romper (...)
Houve um momento em que fez um "clique". Uma mudança na atmosfera. Depois da música
"Manancial" comecei a receber palavras proféticas em meu coração para liberar sobre as
cidades de Goiás ali representadas. Foi muito forte. A música acompanhou (...) O poder de
Deus era palpável, e as palavras proféticas continuaram. Um cântico espontâneo sobre o
Cordeiro e o Leão marcou para sempre a minha vida. E a unção de autoridade foi ministrada
sobre nós (...) De um estado de fraqueza, passamos à força. De intimidação à ousadia. Ao
mesmo tempo em que nos levou a um refrigério e descanso que como ovelhas do Sumo Pastor
podemos experimentar.
De repente, começamos a celebrar, mas foi diferente. Eu saltava e parecia que estava em um
trampolim, uma cama elástica. Se antes pulava para romper, agora eu me sentia voando,
pulando muito alto, minhas pernas esticadas iam alto, ao menos essa era a sensação, mas depois
outras pessoas confirmaram. O vento nos meus cabelos e a sensação era de pulos muito altos.
Eu sabia que algo diferente estava acontecendo. Quando pulei uma última vez, senti que era
para me assentar. Não sabia se teria forças para me levantar outra vez. Foi quando senti o
impulso, me agachei e comecei a andar como o Leão.
Pensamentos vieram à minha mente. Eu disse ao Senhor: "É... agora a minha reputação
acabou. Agora vou ver quem vai ficar comigo". Mas prossegui, consciente do que estava
acontecendo, e senti a direção até mesmo de onde eu deveria ir.
Quando parei, não sabia como ou que fazer ao me levantar. Ainda no chão, me ergui de meio
corpo e gritei: "Um brado de vitória ao Senhor", (sem saber se alguém responderia), e o som foi
poderoso. A música terminou grandiosamente. Era o Leão da Tribo de Judá.
Fonte: http://riodiantedotrono.wordpress.com/
O que você acha disso?
Confira:
http://cirozibordi.blogspot.com/2007/01/o-diabo-agradece-preferncia.html
Entretanto, não quis ofender o povo de Deus, e sim alertá-lo quanto à imitação das práticas
mundanas. Aliás, em Neemias 8.6, está escrito: “E Esdras louvou ao Senhor, o grande Deus; e
todo o povo respondeu: Amém! Amém!, levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o
SENHOR, com o rosto em terra”. Este texto mostra que a adoração deve ser reverente, e não
extravagante.
3) De acordo com os eruditos — entre eles o mestre Antonio Gilberto, que lida há anos com
traduções bíblicas e é o editor da edição brasileira da Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD) —,
a melhor tradução para Salmos 149.3 e 150.4 é mesmo “Louvem o seu nome com flauta” e
“Louvai-o com o adufe e a flauta”, respectivamente. Ou seja, essas passagens não apóiam
(como muitos pensam) nem incentivam a dança no culto coletivo a Deus. Ademais, ainda que
alguma tradução apresente a palavra "dança", o contexto deixa claro que as passagens se
referem ao povo de Israel (Sl 149.2). Leia com atenção todo o Salmo 149 e veja se é possível
aplicar tudo o que ali está escrito nos dias de hoje!
4) As danças de Miriã e Davi foram patrióticas, como parte da comemoração de uma vitória, e
não como parte integrante de um culto litúrgico (tanto que Davi depois ofereceu um culto a
Deus sem dança). Embora Deus não tenha rejeitado aqueles gestos e manifestações pessoais,
isso não é uma justificativa para se introduzir na casa de Deus ou no culto ao Senhor
(independentemente do local) todo tipo de manifestações corporais do mundo, como
coreografias, balé, shows de rap e bailes como parte da liturgia. Além disso, aquelas danças
isoladas (de Davi e Miriã) não respaldam as chamadas night ou “baladas” gospel, etc., outro
modismo perigoso.
5) Na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, não vemos apoio ao chamado “ministério da dança”.
Davi e Asafe, que organizaram o ministério do louvor nos tempos do Antigo Testamento, o
fizeram apenas com músicos e cantores (1 Cr 25.1-7). Se Davi — que, aliás, é o mais citado
pelos defensores da chamada “dança no Espírito” — e Asafe apoiassem a “adoração corporal”,
teriam estabelecido, além de cantores e músicos, dançarinos, coreógrafos...
6) Não há no Novo Testamento nenhuma passagem que apóie a introdução da dança no culto
público e coletivo. Isso é uma influência do secularismo (ou mundanismo, cf. Rm 12.1,2; 1 Jo
2.15-17; 2 Tm 4.10; 2 Co 4.4; Tg 4.4; Mt 7.13,14; Jo 6.60-69). Antes de me criticarem e,
cheios de indignação “santa”, verberarem contra mim, dizendo que estou defendendo uma
opinião particular, pessoal, e não uma verdade bíblica, procurem em todas as páginas
neotestamentárias alguma passagem que corrobore as danças e as coreografias no culto a
Deus... É claro que o ser humano sempre busca o que o agrada, porém Jesus disse: “Se alguém
quer vir após mim, negue-se a si mesmo” (Lc 9.23).
Estou realmente preocupado com o que temos chamado de culto a Deus hoje em dia. Há algum
tempo, fazíamos questão de distinguir culto de show. Hoje emprega-se um pelo outro com a
maior naturalidade. Sinceramente, estou confuso...
Assistiu ao vídeo do culto (culto?). Neste, vimos um palco, cantores e músicos agindo como
astros, parafernália musical, platéia animada e irreverente, luzes coloridas, danças e uma pessoa
andando como um animal quadrúpede...
Assistiu ao vídeo do show (show?). Neste, vimos um palco, cantores e músicos agindo como
astros, parafernália musical, platéia animada e irreverente, luzes coloridas, danças e uma pessoa
andando como um animal quadrúpede...
Sinceramente, estou confuso... Quase todos os elementos do culto, quer dizer show, estavam no
show, quer dizer culto... Ih, agora não sei mais onde começa um e termina o outro!
Meu Deus, onde isso vai parar?! Culto não significa mais adorar ao Senhor em espírito e em
verdade, apresentando-se a Ele? Ou denota receber glória dos homens, apresentando-se à
platéia?
“Você pensa que essa multidão veio assistir um show dos Guns’n’Roses? Não, eles vão
participar de um culto evangélico!”
Muitos shows evangélicos (evangélicos?) têm se caracterizado por som alto e dançante,
luzes coloridas, gelo seco, roupas extravagantes (em alguns casos, sensuais), linguagem chula,
dança, muita diversão... Ah, e um vocalista fazendo alguma "coisa nova", como, por exemplo,
a meninice de engatinhar no palco...
Confira:
http://cirozibordi.blogspot.com/2007/06/h-diferena-entre-culto-e-show-estou.html
Por incrível que pareça, há cultos ditos evangélicos em que toda a parafernália dos shows (que
sempre foram associados a apresentações para o público, e não para Deus) está presente!
Torna-se cada vez mais comum o emprego de elementos característicos dos shows em cultos
“evangélicos”.
"No culto, a pessoa mais importante é Deus; no show, é o artista. No culto a Deus ninguém
paga, no show a entrada é mediante pagamento. No culto, Deus está presente; no show, Deus se
faz ausente, pois sua glória não dá a outrem. No culto, o ministro de Deus soleniza as
celebrações; no show, o apresentador é condescendente à desenfreada desordem. No culto, o
povo glorifica a Deus; no show, só gritos e assobios para o artista. No culto, o povo reverencia
a Deus em adoração; no show, só há bagunça incontrolável.".
Como deve ser o verdadeiro culto a Deus? Deve caracterizar-se pelos elementos apresentados
em 1 Coríntios 14.26: “Que fareis, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo,
tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação”. Não
está escrito: salmo, salmo, salmo, salmo e salmo! Está escrito: salmo (cântico), doutrina
(Palavra de Deus), revelação, língua e interpretação (dons do Espírito).
Nos dias do rei Ezequias, houve um grande avivamento na área do louvor (2 Cr 29). Ele
começou a reinar em Judá aos 25 anos e fez o que era reto aos olhos do Senhor: abriu as portas
da Casa de Deus, ajuntou os sacerdotes e levitas, ordenou que todos se santificassem, celebrou
a páscoa, etc. (vv. 2-20).
Deus no controle. O louvor e a música davam-se por mandado do Senhor, e não por iniciativa
humana (v. 25).
Renovação. Não havia espaço para as más inovações e as imitações do mundo. Todos
louvavam a Deus com as palavras de Davi e de Asafe, recuperando o que haviam perdido ao se
distanciarem do Senhor (v. 30). Ao contrário do que muitos pensam, renovação implica
reconquistar o que foi perdido, e não buscar inovações contrárias ao que havíamos recebido
(Lm 5.21; Pv 24.21; Jr 6.16).
Alegria. Muita alegria (v. 30). Não era uma alegria carnal, com liberdade de movimentos
corporais; todos estavam inclinados, prostrados diante de Deus.
Tenhamos, pois, temor e tremor na casa do Senhor (Sl 2.11). Deus quer de nós o “culto do
coração”, e não o “culto da carne em ação” (Is 29.13). O templo não é um lugar para desfiles de
celebridades, danças, “trenzinhos”, luzes coloridas, som “pesado”, assobios, etc. Não se
precipite em pensar que estou sugerindo que os nossos cultos sejam reuniões sem vida,
similares às missas. Não! Porém, precisamos ter reverência na casa de Deus (Mt 21.1-13). E,
quando eu falo em casa de Deus, refiro-me a qualquer local onde nos reunimos para cultuar ao
Senhor.
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vô-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o
vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27).
Ao converter-se a Cristo, um jovem passou a ter novos hábitos. Na escola, todos perceberam as
mudanças, principalmente um professor que não cria na existência de Deus e ouvira as
explicações do rapaz sobre o plano de salvação em Jesus Cristo.
Querendo deixar o jovem confuso, pois percebera que agora ele só falava em Jesus, chamou-o
para uma conversa:
O que é masturbação?
Procurarei falar sobre esse polêmico assunto da forma mais equilibrada possível, pautando as
minhas afirmações e orientações na Palavra de Deus. Não pretendo apenas responder se a
masturbação é pecado ou não, mas abordar as implicações dela em sua vida.
Em uma definição simples, masturbação – que possui outros nomes pejorativos impublicáveis –
é uma forma de auto-estimulação sexual pelo contato da mão, que leva ao orgasmo. Mas, para
muitos, ela é mais que isso e assume dimensões perigosas, tanto física quanto espiritualmente.
É praticamente impossível alguém passar por toda a adolescência sem praticar a masturbação, e
as pesquisas têm confirmado isso. A idade para o início dessa prática, em geral, é de treze anos
para os meninos e quatorze para as meninas.
Mas lembro-me de que as masturbações não chegaram a me causar más turbações! Como
assim? Sentia-me profundamente arrependido, prometia a Deus que faria o possível para não
cair de novo no mesmo erro – embora estivesse certo da quase impossibilidade disso – e me
levantava.
Tive um amigo na igreja que não agia da mesma forma. Ao contrário, não conseguia obter a
certeza do perdão, pois pensava que cometera um pecado imperdoável. Infelizmente, quando
ele se masturbava, ficava várias semanas prostrado e, às vezes, entregava-se a pecados mais
graves, chegando ao ponto de abandonar os cultos.
Esse ato solitário pode se tornar um mau hábito. Infelizmente, alguns jovens se entregam a esse
vício quando solteiros e têm dificuldade de abandoná-lo. Isso poderá prejudicar o necessário
ajustamento conjugal, pois o viciado, mesmo depois do casamento, tende a continuar com essa
prática.
Não permita que a masturbação transforme-se em más turbações! Jesus disse que não devemos
turbar o nosso coração (Jo 14.1,27). Turbar-se é tornar-se apreensivo, triste; perturbar-se. Quem
está com o coração turbado, sem a certeza de que o Senhor perdoou os seus pecados, é alvo
fácil do Adversário.
A Palavra de Deus diz: “... se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso
coração e conhece todas as coisas” (1 Jo 3.20). Ou seja, você não deve ficar com um peso na
consciência o tempo todo, pois isso só lhe trará prejuízo. Peça perdão a Deus, e Ele fará uma
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Para saber mais, leia o livro: "Maçonaria - Do Outro Lado da Luz" de William Schnoebelen,
diponível em PDF em http://www.4shared.com/document/Z8iouuge/Maonaria_-
_Do_Outro_Lado_da_Lu.html
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