Em 1809, Humphry Davy, importante químico britânico da
Royal Society, cria um arco luminoso a partir de uma tira fina de carbono colocada entre os dois polos de uma bateria. Esse experimento daria origem à famosa lâmpada de Davy e seria o princípio fundamental por trás das lâmpadas elétricas. Mais de trinta anos depois, Warren de la Rue conseguiu produzir luz e calor com um filamento de platina inserido dentro de um tubo vazio onde passava eletricidade. Diversas variações do modelo foram testadas desde então, mas só em 1875 Henry Woodward e Mattew Evans patentearam a lâmpada que três anos depois seria comprada por Thomas Edison. Edson foi o responsável pelo primeiro modelo economicamente viável do mundo. Sua lâmpada de pequenas dimensões representava um meio prático e barato de gerar e distribuir luz elétrica, calor e energia. E foi com essa linha que em 21 de outubro de 1879 Thomas Edison repete o experimento do criador da lâmpada de Davy. Edison usou bulbo de vidro à vácuo para aumentar a combustão e nele inseriu um filamento de carvão. A luz que acendeu se manteve acesa por cerca de 45 horas. Depois disso, ele deu seguimento aos estudos dos outros cientistas, criando sua obra prima — a lâmpada incandescente de Thomas Edison. LÂMPADA FLUORESCENTE
Em 1938 chegava ao mercado a lâmpada fluorescente
(feita com gás argônio e mercúrio), criada por Nikola Tesla. Esse modelo é muito mais eficiente do que as antigas lâmpadas de filamento (incandescentes e halógenas), pois emite mais energia em forma de luz do que calor, o que também a torna mais econômica. É fundamental observar esse fato, já que a maioria de nós já sentiu o quanto uma lâmpada incandescente pode ficar quente ao toque.
Essa tecnologia fez com que o calor dissipado no ambiente
diminuísse, além de gerar uma economia de até 75% em seu consumo. LÂMPADA INCANDESCENTE
A lâmpada incandescente é um dispositivo eléctrico que
transforma energia elétrica em energia luminosa e energia térmica através do efeito Joule. Dada a sua simplicidade, foi o primeiro dispositivo prático que permitiu utilizar eletricidade para iluminação, sendo durante as primeiras décadas de uso comercial da energia elétrica a principal forma de consumo daquela forma de energia. LÂMPADA DE LED
Em 1961, pesquisadores da Texas Instruments (Robert
Biard e Gary Pittman) descobriram que, ao ser percorrido por uma corrente elétrica, o gás arsenieto de gálio emitia radiação infravermelha — invisível para o ser humano a olho nu. Um ano depois, em 1962, Nick Halonyak da General Eletric conseguiu gerar luz a partir de um LED (Diodo Emissor de Luz) somente em cor avermelhada — tendo aplicabilidade nos equipamentos que ficam em stand by. Entretanto, somente em 1989 surgiram os primeiros LEDs azuis comerciais que viabilizariam o desenvolvimento dos dispositivos atuais como painéis e TVs de LED. O funcionamento do LED é por meio de um mecanismo similar ao da lâmpada de Edison: o feixe elétrico passa por chips feitos de material semicondutor, gerando luz, mas com pouco calor. Dez anos mais tarde — praticamente nos anos 2000 — as lâmpadas de LED finalmente chegam ao ramo da iluminação com bastante entusiasmo com as grandes vantagens que o LED apresenta em relação às demais. Foram diversas descobertas e inovações ao longo da história das lâmpadas e devido à sua longa durabilidade, baixa depreciação luminosa, descarte ecologicamente correto e economia que pode chegar a 80%, a lâmpada de LED é considerada o futuro da iluminação!