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Uma das questões para Harkins era a extração de valor, o valor do BYOD poderia
ser extraído com redução de custo ganho de produtividade e vantagem
competitiva. A redução de custo era obvia já que a Intel não precisaria mais pagar
por 10000 pequenos dispositivos, os funcionários usando seus próprios
dispositivos trabalhavam de forma adicional diariamente com negócios
relacionados à Intel, isso gerava ganho de produtividade. O networking poderia
trazer vantagens competitivas. A marca estava figurando entre as melhores
empresas para se trabalhar nos EUA, com a política de BYOD sua classificação
poderia aumentar e junto a isso o valor da marca.
Outro desafio era controlar as horas trabalhadas dos funcionários, o uso fora da
empresa deveria ser contabilizado, os usuários também poderiam vincular contas
na nuvem pessoal a seus dispositivos podendo expor ainda mais os dados da Intel
a outros ambientes. Além disso, os dados corporativos poderiam se misturar a
dados pessoais.
A Intel utilizava um framework para trabalhar de forma pro ativa em relação aos
riscos, Harkins refletia sobre como isso se aplicaria com o BYOD. A Intel também
tinha precisava estar em conformidade com as leis federais, qualquer controvérsia
na base de dados era potencialmente perceptível e revisável por lei, isso foi
chamado de e-discovery, de 2006. Vários tipos de dados poderiam ser requeridos
para uso em tribunais como, e-mails, backups, dados em mídias sociais, dados de
GPS, etc. Tudo isso se tornou parte do que foi denominado ESI, dados
armazenados eletronicamente. Os ESI tinham mais volume, pois se replicava em
vários locais diferente de dados em papel, porem eram mais passiveis de
alterações. Os maiores nos processos eram relacionados à ESI.
Outro grande risco para empresas nos processos era de que os advogados tinham
dificuldades para entender o ESI e os profissionais de TI tinham dificuldade com a
linguagem jurídica. A própria Intel enfrentou uma grande dificuldade em um
processo movido pela AMD, a Intel percebeu que rastrear e-mails no e-discovery
estava tomando muito tempo e planejava localizá-los direto nas caixas dos
funcionários. O e-discovery também era um desafio à implementação do BYOD
tendo em vista que os dispositivos não eram da Intel e sim de seus funcionários,
como solicitá-los em caso de uma ação judicial e como saber onde estão os
dados.
Harkis queria ganhar agregar valor a Intel com o uso o BYOD, inovou motivando
pessoal e adequando a infraestrutura para que os funcionários trabalhassem mais
livremente, esta visão pode ter um efeito contrario os riscos atrelados a esta nova
metodologia de trabalho podem ser maiores do que o ganho esperado, sem
controles ou talvez até mesmo com eles, pode surgir novas situações inesperadas
pela empresa que podem por em risco o negócio).