Este documento discute as diferentes perspectivas filosóficas e religiosas sobre a vida após a morte, incluindo as visões de Epicuro, Heidegger, espiritismo, budismo, cristianismo, islamismo e judaísmo. Também observa que cientificamente não há como provar qual, se alguma, hipótese está correta, pois todas carecem de evidências concretas.
Este documento discute as diferentes perspectivas filosóficas e religiosas sobre a vida após a morte, incluindo as visões de Epicuro, Heidegger, espiritismo, budismo, cristianismo, islamismo e judaísmo. Também observa que cientificamente não há como provar qual, se alguma, hipótese está correta, pois todas carecem de evidências concretas.
Este documento discute as diferentes perspectivas filosóficas e religiosas sobre a vida após a morte, incluindo as visões de Epicuro, Heidegger, espiritismo, budismo, cristianismo, islamismo e judaísmo. Também observa que cientificamente não há como provar qual, se alguma, hipótese está correta, pois todas carecem de evidências concretas.
A vida a pós a morte é um tema que suscita muita controvérsia não só na
comunidade científica, mas também como um tema presente no nosso quotidiano, este dilema não recai sobre nenhuma ciência exata pois nunca chegaremos a obter uma resposta certa e nunca teremos meios para conseguir formular uma tese em volta deste tema, sendo assim de livre interpretação e bastante interessante do ponto de vista filosófico. A morte é um dilema estudado á bastante tempo pela filosofia, tendo teses como as de Epicuro, Arthur Schopenhauer, Friedrich Nietzsche, Martin Heidegger e Michel de Montaigne cada filosofo interpretou este tema a sua maneira e consoante a sua época. Epicuro vulgarizo o medo da morte considerando que o ser humano seria uma identidade coesa, formada por um conjunto de átomos em movimento e idealiza o fim da vida como um processo inevitável descrevendo-a como a dissolução dessas partículas elementares e acreditando que mais tarde se iriam reorganizar dando origem a um novo ser, tendo como base a frase: “A morte nada significa para nós”. Já um filosofo mais recente como Martin Heidegger baseava se num panorama do sentido do “ser” afirmando que o ser do homem é um "ser que caminha para a morte", seguindo essa linha de pensamento acreditava que o importante está em alcançar o melhor sentido de ser, para enfrentar a morte. A dicotomia vida e morte é um especto importante a realçar pois só realmente damos valor muitas vezes a nossa vida por termos certezas de que um dia chegara ao fim, muitas pessoas têm medo da morte ou melhor tem medo de não ter aproveitado a sua vida e do meu ponto de vista penso que é um medo bastante racional, o medo do ser humano de serem esquecidos e de não terem completado nada de grandioso. Desde o momento em que nascemos já sabemos qual será o nosso futuro e isso é apavorante, a pressão de se pensar que não se quer partir sem ter atingido os nossos objetivos , vemos isto bastante refletido no que chamamos de “crise de meia idade” o que não passa de um grande pavor de chegar a velhice sem ter experimentado coisas novas ou ter passado a sua vida na monotonia, penso que este medo da morte passa a medida que vamos envelhecendo, olhamos para pessoas de idade e vemos que tem uma serenidade admirável com o futuro que os aguarda. Cada pessoa tem a sua ideia do que existe para alem da vida, se é que existe algo, mas ninguém sabe ao certo e muitas vezes escolhe se agarrar a essa ideia para se coadunar com a morte. A vida a pós a morte acredita se que pode ter vários formatos como a reencarnação, a ida para o céu ou para o inferno, a ideia de que a nossa energia nunca se decompõe e fica sempre presente no mundo, existem várias teorias para este assunto; este conceito é abordado em diferentes religiões e cada uma tem a sua própria perspetiva, no Espiritualismo acredita se que a vida a pós a morte é uma passagem da evolução do espirito ate a reencarnação, acreditando que quando o corpo morre o espirito se torna livre e consciente , isto caso a pessoa tenha sido boa passara a evoluir numa forma fluida, já as pessoas pecadoras é lhes dada uma segunda chance de se redimirem reencarnando; no Islamismo a vida a pós a morte é vista de forma bastante semelhante ao cristianismo acreditando que a alma pode seguir o seu caminho para o Ceu ou para o inferno e será Alá que sentencia as almas, caso chegue ao Ceu eles acreditam que lá lhes esperam uma vida eterna no paraíso, 80 mil servos a seu dispor e 72 virgens ; no Budismo acreditam na reencarnação como os espíritas diferenciando se por acreditarem que quem viveu uma vida de pecado reencarnara num animal insignificante como uma barata ou uma pulga , já quem viveu uma vida de bem reencarnará num príncipe ou numa aguia ; na Umbanda também se acredita na vida a pós a morte, sendo a alma levada e guiada por entidades divinas, reencarnando ou num espirito protetor ( recompensa dos bons atos em vida ) ou num espirito perturbador; no Cristianismo temos a divisão tripartidária do corpo, voltando a forma física para a terra, o espirito volta para Jesus e a alma é julgada pelos seus pecados em vida podendo ir para o céu ou para o inferno; no Judaísmo acredita se que quando o corpo morre é um sinal de libertação para o começo de uma vida num plano espiritual, por fim no Protestantismo não acreditam na reencarnação mas muito semelhante ao cristianismo acreditam no julgamento mas não só pelos seus pecados em vida mas também pela fé que tinham em Deus. Cientificamente nunca se terá como provar se alguma destas hipóteses estará correta a questão estará sempre presente no mundo e não se encontra uma hipótese com mais verdade que a outra pois no fundo padecem de dados concretos que as possam evoluir para teses, serão sempre hipóteses que tentam procurar uma resposta, mas será sempre uma verdade absoluta a qual não conseguiremos alcançar.