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Artigo
Critical literacy: contributions of Paulo Freire and of the new literacy studies
Resumo
Resumen
Abstract
Introdução
Temos ainda a última edição do Indicador de Alfabetismo Funcional (Ribeiro et al., 2015)
desenvolvido pelo Instituto Paulo Montenegro e pela ONG Ação Educativa, indicando
que houve um crescimento considerável na taxa de escolaridade da população nos
últimos anos, embora 30% continuem funcionalmente analfabeta e apenas 12% dos
adultos tenham um nível proficiente em leitura e escrita.
O diálogo é este encontro dos homens, mediatizados pelo mundo, para pronunciá-lo, não se
esgotando, portanto, na relação eu-tu. Esta é a razão por que não é possível o diálogo entre os que
querem a pronúncia do mundo e os que não querem; entre os que negam aos demais o direito de
dizer a palavra e os que se acham negados deste direito. (Freire, 1987, pp. 78-79)
Sua fala evidencia que o diálogo é mais que a relação de interação face-a-face e só
ocorre entre os que reconhecem o direito de todos dizerem sua palavra, de expressarem
sua voz, de pronunciar e anunciar o mundo na busca de se fazerem escutar.
Paulo Freire parte do entendimento do homem como um ser que se constitui na relação
com o outro, nas suas interações. E isso não significa compreendê-lo como um ser
limitado pelo seu contexto, por suas condições materiais. Ao contrário, desde a sua tese
de doutorado, Educação e Atualidade Brasileira, defendida em 1959, Freire já deixava
claro esse entendimento, ao cunhar o conceito de “dialogação” em oposição ao
conceito de “assistencialização”:
Relatando sua experiência de educação com operários ligados ao SESI (Serviço Social
da Indústria) nos anos de 1947 a 1957, Freire afirma que nunca impôs uma solução para
resolver qualquer situação problema, que o caminho sempre foi o diálogo, através do
qual se conhecia e se discutia a realidade. Essas discussões ocorriam em assembleias
com os líderes dos operários e se davam de forma verdadeiramente democrática:
“muitas vezes saímos vencidos em alguns dos pontos que defendíamos. Não só vencidos,
Se, na verdade, o sonho que nos anima é democrático e solidário, não é falando aos outros, de
cima para baixo, sobretudo como se fôssemos os portadores da verdade a ser transmitida aos
demais, que aprendemos a escutar, mas é escutando que aprendemos a falar com eles. Somente
quem escuta paciente e criticamente o outro, fala com ele, mesmo que em certas condições,
precise falar a ele. O que jamais faz quem aprende a escutar para poder falar com é falar
impositivamente. Até quando, necessariamente, fala contra posições ou concepções do outro, fala
com ele como sujeito da escuta de sua fala crítica e não como objeto de seu discurso. (Freire, 1996,
p. 113)
O que o professor deveria ensinar – porque ele próprio deveria sabê-lo – seria, antes de tudo, ensinar
a perguntar. Porque o início do conhecimento, repito, é perguntar. E somente a partir de perguntas
é que se deve sair em busca de respostas, e não o contrário.
Mas o que Freire tem nos ensinado sobre a alfabetização? Como o autor pensa a
escrita? Freire (1987, p. 10) parte da ideia de que a alfabetização, assim como a
educação, é uma ação cultural para a transformação de si e da sociedade: “Talvez
seja esse o sentido mais exato da alfabetização: aprender a escrever a sua vida como
autor e como testemunha de sua história, isto é, biografar-se, existenciar-se, historicizar-
se”. Construir sua própria autoria, ter consciência do mundo em que vive e agir para
transformá-lo. Uma alfabetização nesta perspectiva concretiza-se na medida em que
toma como ponto de partida a prática social do educando seja ele criança, jovem ou
adulto. Afirma o autor:
Tal perspectiva de alfabetização, que visa contribuir com o que Freire (1978, p. 94)
denomina processo de libertação, é bem definida também na obra Cartas à Guiné
Bissau como “conquista de sua palavra” e por isso mesmo não pode ficar alheia à
atividade produtiva e à cultura do povo, para “esclerosar-se na frieza sem alma de
escolas burocratizadas”. Freire destaca “a impossibilidade de tomá-la [a alfabetização]
em si mesma como se fosse viável realizá-la fora e acima da prática social” e discute seu
caráter político, “caráter que demanda dos educadores uma clareza crescente com
relação à sua opção política e uma coerência com esta opção, em sua prática”.
E vai além: “Alfabetizar-se não é aprender a repetir palavras, mas a dizer a sua palavra,
criadora da cultura” (Freire, 2006a, p. 47). Ao contrário, a alfabetização é por ele
compreendida como um processo de constituição da autoria que se dá pelo diálogo e
não pela prática dissertadora: “Uma das características dessa educação dissertadora é
a “sonoridade” da palavra e não sua força transformadora” (Freire, 2006a, p. 105).
A vasta obra de Paulo Freire, nos revela, portanto, que o mote para as reflexões e críticas
deste pensador se assenta na complexidade da vida social e da atividade humana. A
divisão de classes, a relação de exploração entre opressores e oprimidos, a
desigualdade social, por exemplo, são elementos intrínsecos a essa atividade e sempre o
inquietaram. Assim como o inquietava também uma visão ingênua da educação e da
alfabetização, que pouco ou quase nada colaborava com a transformação dessa
realidade.
Se a alfabetização não ocorre, portanto, por uma transfusão alienante, pela repetição
de sílabas e palavras, é no texto que Freire foca todo o processo ao defender que os
educandos devem ler e compor textos para expressar e construir sua autoria. Desse
modo, o autor chama a atenção para um dos elementos-chave da teorização dos
novos estudos do letramento, a ser discutida mais à frente: o texto. Compor livros com
autoria, compor textos com autoria, ser autor da própria alfabetização. Isso significa
abandonar a sílaba como um conhecimento da alfabetização? Certamente, não. Freire
(2006a, p. 73) considera, com base nas suas experiências de alfabetização de adultos,
que, quando os educandos:
[…] participam criticamente da decomposição das primeiras palavras geradoras associadas à sua
experiência quotidiana; quando percebem o mecanismo de combinações silábicas da sua língua
descobrem, finalmente, nas várias possibilidades de combinações, as suas próprias palavras.
de leitura”, evidenciando aqui a leitura como uma prática interativa, dialogada, com
função social, conforme defendem os NEL.
Segundo esse modelo, a escrita não é um sistema neutro ou abstrato de normas, mas um
conhecimento constituído nos eventos de letramento (Heath, 1982) ou de alfabetização
(Almeida, 2020) dos quais os sujeitos que vivem numa sociedade letrada, participam.
Street esclarece que não há uma única forma de letramento, entendido por nós como a
escrita em uso. Relatando suas experiências etnográficas no Irã, afirma que observou
diferenças consideráveis entre o letramento comercial, letramento do alcorão,
letramento escolar. Ele ressalta que: “as pessoas podem estar envolvidas em uma forma
e não na outra, suas identidades podem ser diferentes, suas habilidades podem ser
diferentes, seus envolvimentos em relações sociais podem ser diferentes” (Street, 2010, p.
37).
1 I shall contend that what the particular practices and concepts of reading and writing are for a given
society depends upon the context; that they are already embedded in an ideology and cannot be
isolated or treated as ‘neutral’ or merely ‘technical’ (tradução das autoras)
É evidente que o letramento não pode ser estudado como uma tecnologia neutra, como no
modelo reducionista autônomo. Mas como uma prática social e ideológica, que inclui aspectos
fundamentais da epistemologia, do poder e da política: a aquisição do letramento implica
questionamentos sobre discursos dominantes, alterações na agenda da alfabetização, lutas por
poder e posições sociais. Neste sentido, as práticas letradas estão saturadas de ideologia. (Street,
2004, p. 90)
O autor esclarece, assim, que o letramento consiste nas formas que o engajamento
textual toma dentro de contextos materiais específicos da prática humana, que
envolvem relações e estruturas de poder, valores, crenças, objetivos e propósitos,
interesses, condições econômicas e políticas, e assim por diante. Diante do exposto, é
evidente que pode se compreender o porquê de o termo letramento ser empregado
pelo autor também no plural - letramentos. É do interior desse campo que Brian Street
formula o conceito de práticas de letramento em diálogo com o conceito de eventos
de letramento formulado por Heath (1982). Esclarece o autor:
Para Heath, o termo “eventos de letramento” se refere a “qualquer ocasião em um trecho de escrita
é essencial à natureza das interações dos participantes e a seus processos interpretativos” (Heath,
1982). O conceito de “práticas de letramento” se coloca num nível mais alto de abstração e se
refere igualmente ao comportamento e as conceitualizações sociais e culturais que conferem
sentido aos usos da leitura e/ou da escrita. As práticas de letramento incorporam não só “eventos de
letramento”, como ocasiões empíricas às quais o letramento é essencial, mas também modelos
populares desses eventos e as preocupações ideológicas que os sustentam. (Street, 2014, p. 18)
Na esteira dessas definições, David Barton e Mary Hamilton (2000) adotam os conceitos
de evento e de prática de letramento em seus estudos. Os autores também
estabelecem a relação entre os eventos de letramento e os textos de circulação social.
Estes são componentes fundamentais nos eventos de letramento e o estudo do
letramento é, em parte, o estudo do texto e de como ele é produzido e usado: “Textos
são uma parte crucial dos eventos de letramento e o estudo do letramento é
parcialmente um estudo dos textos e de como eles são produzidos e usados”2 (Barton &
Hamilton, 2000, p. 09).
Para esses autores, o conceito de prática de letramento, como uma prática social,
ultrapassa o senso comum de que seria o que as pessoas fazem com a escrita, what
people do with literacy, pois envolve aspectos do comportamento humano que nem
sempre podem ser objetivamente observáveis, mas que permeiam os eventos, tais como
valores, atitudes, sentimentos, relações pessoais. Esses aspectos estão relacionados a
ideologias, identidades sociais, às relações de poder.
2Texts are a crucial part of literacy events and the study of literacy is partly a study of texts and how they
are produced and used. (tradução das autoras)
aos diferentes domínios da vida, por exemplo, a casa, a escola, o local de trabalho. As
atividades que acontecem no interior desses domínios são configurações particulares
das práticas de letramento nas quais os participantes atuam em vários eventos. De
acordo com Barton e Hamilton as práticas de letramento são modeladas por instituições
sociais como a escola, por exemplo, que contribuem para dar suporte às práticas de
letramentos dominantes, uma vez que algumas são mais visíveis e influentes do que
outras. Eles chamam a atenção para o fato de que os estudos sobre as práticas de
letramento devem situar as atividades de leitura e de escrita em contextos mais amplos,
visto que as pessoas se apropriam dos textos com objetivos próprios e em contextos
históricos situados podendo ser modificadas conforme a época e a sociedade.
Além dessas influências do 'movimento de virada social', outras notáveis influências sobre o
paradigma sociocultural emergente incluíram o trabalho de Paulo Freire no Brasil e outros cenários
do Terceiro Mundo da década de 1960, e o trabalho realizado na “nova” sociologia da educação
durante a década de 1960. 1970s. A "pedagogia do oprimido" de Freire (Freire 1972, 1973, 1974)
denunciou explicitamente reduções psicológicas-tecnicistas da alfabetização, insistindo em vez disso
que "Palavra" e "Mundo" estão dialeticamente ligados, e que a educação para a libertação
envolvia relacionar Palavra e Mundo dentro de uma práxis cultural transformadora. Freire afirmou a
impossibilidade de a alfabetização realizer-se fora da prática social e, consequentemente, fora dos
processos de criação e manutenção ou recriação de mundos sociais. Para Freire, as questões
cruciais dizem respeito aos tipos de mundos sociais que os homens criam por meio de suas práticas
mediadas pela linguagem, os interesses promovidos e subvertidos e a opção histórica de promover a
educação como um instrumento de libertação ou opressão. (Lankshear, 1999, s.p.)
Por muito tempo o analfabetismo foi encarado como uma “erva daninha” ou como
uma “enfermidade”, que precisaria ser erradicado, pois acarretava, entre outras coisas,
“baixos níveis de civilização” de determinadas sociedades. Sendo o analfabetismo
encarado desta forma, temos que
A alfabetização, assim, se reduz ao ato mecânico de depositar palavras, sílabas e letras nos
alfabetizandos. Este depósito seria suficiente para que os alfabetizandos começassem a afirmar-se,
uma vez que, em tal visão se emprestaria à palavra um sentido mágico. (Freire, 1978. p. 13)
Dessas e outras reflexões feitas pelo autor resulta o anúncio de uma educação
libertadora e crítica. Paulo Freire postula que mais que escrever e ler a “asa é da ave”,
“os alfabetizandos necessitam perceber a necessidade de um outro aprendizado: o de
escrever a sua vida, o de ler a sua realidade, o que não será possível se não tomam a
história nas mãos para, fazendo-a, por ela serem feitos e refeitos.” (Freire, 1978, p. 16).
Nesta concepção crítica, o analfabetismo não é encarado como uma chaga, nem
uma erva daninha, a ser erradicada, nem tampouco uma enfermidade, “mas das
expressões concretas de uma realidade social injusta”, não se tratando, portanto, de um
problema estritamente linguístico, nem exclusivamente pedagógico ou metodológico,
mas político.
Graff (1995) tece críticas às tentativas da Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) de avaliar os níveis de letramento e de
alfabetização dos países, principalmente por associá-los ao desenvolvimento
econômico e individual das pessoas, uma vez que não há uma relação de causa e
efeito. O autor cita como exemplo o caso da Suécia, país que atingiu a alfabetização
geral da população desde o séc. XVIII, com a determinação do rei Carlos XI e o apoio
da igreja, que tomava a leitura do catecismo de Lutero: o protestante só poderia
receber os sacramentos da igreja e se casar se soubesse ler a bíblia. Esse processo não
teve qualquer relação com o letramento escolar ou com processos de escolarização,
como pressupõem os princípios da UNESCO ao conceber sua proposta de alfabetização
e letramento vinculando-a totalmente à escolarização.
Assim, diríamos, como escreve Freire, que mesmo tomando a alfabetização num sentido
global, mais abrangente,
[Ela] jamais deve ser compreendida como sendo, por si só, a deflagradora da emancipação social
das classes subalternas. A alfabetização conduz a uma série de mecanismos deflagradores, dos
quais participa, os quais devem ser ativados para a transformação indispensável de uma sociedade
cuja realidade injusta destrói a maior parte do povo. (Freire & Macedo, 1990, p. 120)
Para mim seria impossível engajar-me num trabalho de memorização mecânica dos ba-be-bi-bo-bu,
dos la-le-li-lo-lu. Daí que também não pudesse reduzir a alfabetização ao puro ensino da palavra,
das sílabas ou das letras. Ensino cujo processo o alfabetizador fosse “enchendo” com suas palavras
as cabeças supostamente “vazias” dos alfabetizandos. (Freire, 2006b, p. 19)
Pensar a escola, como um local privilegiado (embora não seja o único) para o
aprendizado da alfabetização das práticas letradas, significa pensar nas concepções
que são materializadas por meio do que e do como a escola ensina a leitura e a escrita.
Refutar concepções tradicionais de alfabetização e assumir a perspectiva crítica
apontada por Freire (2006a) e Street (2014), significa mudar as bases de ensino que
constituem a cultura escolar. A possibilidade de o letramento ser o eixo norteador dos
currículos, contribui com a transformação da cultura escrita na escola, uma vez que as
práticas sociais que demandam o uso da escrita é que seriam o ponto de partida para o
processo de ensino e aprendizagem.
[…] o letramento pode ser tomado como um importante eixo articulador de todo o currículo da
educação básica. Entretanto, o vigor do conceito de letramento para a reflexão pedagógica não
reside apenas no reconhecimento da centralidade da leitura e da escrita no interior da própria
escola, mas principalmente no fato de que ele instiga os educadores – e a sociedade de maneira
geral – a refletir sobre a relação entre a cultura escolar e a cultura no seu conjunto, sobre as relações
entre os usos escolares e os demais usos sociais da escrita. (Ribeiro, 2004, como citado em Mortatti,
2004, p. 116)
Desse modo, pensar a alfabetização de crianças a partir dos princípios dos NEL e da
concepção de alfabetização de Freire implica em se repensar não apenas o modo
como a língua escrita circula nas práticas escolares, mas, sobretudo, qual língua escrita
e que reflexões (ou diálogos) ela possibilita. Pesquisas etnográficas têm mostrado que a
escrita que circula nas turmas de alfabetização ainda é muito distante daquela que
circula na sociedade (Almeida, 2012; Macedo et al., 2017; Almeida, 2020). Trata-se de
uma escrita produzida na escola e para a escola, os textos são artificiais, selecionados
por serem curtos, grande parte extraídos dos livros didáticos. As atividades de ensinar a
ler e escrever tomam como referência predominante a análise de silabas soltas e de
palavras selecionadas com o objetivo de se ensinar as famílias silábicas, as letras e os
fonemas.
3Vide os textos do PRO-LETRAMENTO, do PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa), dos
PCN (Parâmetros Currículares Nacionais) e do PROFA (Programa de Formação de Professores
Alfabetizadores).
Reinventar Freire, colocando suas ideias em articulação com outras teorias sobre a
alfabetização é, precisamente, buscar concretizar uma das muitas lições que nos deixou
quando questionado sobre a aplicação das suas ideias na educação ao redor do
mundo: “[…] a única maneira que alguém tem de aplicar, no seu contexto, algumas das
proposições que fiz, é exatamente refazer-me, quer dizer, não seguir-me. Para seguir-me,
o fundamental é não seguir-me” (Freire & Foundez, 1985, p. 41).
Referências
Biografia
Doutora em educação pela UFMG. Pós doutorado pelo King’s College e pela
Goldsmiths, University of London. Coordenadora do GPEALE. Grupo de Pesquisa em
Alfabetização, Linguagem e Colonialidade. Professora dos Programas de Pós-
Graduação em Educação da UFSJ e da UFPE. Bolsista produtividade do CNPq.
E-mail: socorronunes@ufsj.edu.br
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3103-3203
Magda Dezotti
Doutora em educação pela UFPE. Atua nos seguintes Grupos de pesquisa: Grupo de
Pesquisa em Alfabetização, Linguagem e Colonialidade - GPEALE; Núcleo de Estudos e
Pesquisas em Educação e Linguagem - NEPEL; Grupo de Estudo e Pesquisa sobre
Profissão e Formação Docente. Pesquisadora da área de alfabetização e letramento,
colaboradora no projeto Alfabetização em Rede: uma investigação sobre o ensino
remoto da alfabetização na pandemia Covid-19 e da recepção da PNA pelos docentes
da Educação Infantil e Anos Iniciais do E. F.
E-mail: magda.dezotti@hotmail.com
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4080-1673
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