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Este é um desafio que precisa ser vencido por todos aqueles que desejam se aventurar na vida
no Espírito: aprender a se colocar em permanente escuta, pois o Espírito Santo deseja dirigir,
orientar nossas vidas.
Deus deseja revelar-se a nós, para isto precisamos nos manter em constante oração para
discernir qual a direção a seguir, qual a vontade de Deus para esta ou aquela situação de
nossa vida. Esta é uma das características da Renovação Carismática Católica: estar
continuamente a escuta do Espírito Santo. Em nosso Movimento, não apresentamos a Deus os
nossos projetos para que sejam abençoados, ao contrário disto, perguntamos a Deus quais
são os Seus projetos.
Sendo nosso Deus um Deus vivo, é natural que responda às nossas orações. Nossa oração
não deve ser de forma alguma um monólogo, no qual nos colocamos diante de Deus e
simplesmente despejamos nossos problemas, pecados, medos, sonhos. Ao contrário, deve ser
um diálogo, no qual falamos com Deus e em seguida silenciamos para ouvir sua voz, que nos
orienta, direciona, exorta e consola. Ao nos colocarmos em oração, devemos ter a certeza que
Deus deseja responder-nos. No entanto, para isso precisamos aprender a silenciar.
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O Ciclo Carismático
Dom, 25 de Setembro de 2011 22:00
b) Orações em línguas
c) Momento de silêncio
d) Profecia
Para ouvirmos a voz de Deus, é preciso cultivar em nossas reuniões de oração momentos de
silêncio, que são extremamente fecundos, pois é no silêncio que o Espirito Santo irá falar
conosco em profecia, ou nos dar o tom a ser seguido na condução da oração.
O silêncio não é somente a ausência de algum barulho exterior, mas uma atitude interior, de
alguém que com fé expectante aguarda ouvir a voz do Senhor. Quando nos colocamos diante
da presença de Deus desta maneira, com toda certeza ouviremos a sua voz suave em nosso
interior.
A Exortação Apostólica Pós Sinodal Verbum Domini em seu número 14 diz o seguinte:
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Espírito Santo, que nos guia no âmbito do Evangelho e não fora dele. A revelação privada é
uma ajuda para a fé, e manifesta-se como credível precisamente porque orienta para a única
revelação pública. Por isso, a aprovação eclesiástica de uma revelação privada indica
essencialmente que a respectiva mensagem não contém nada que contradiga a fé e os bons
costumes; é lícito torná-la pública, e os fiéis são autorizados a prestar-lhe de forma prudente a
sua adesão. Uma revelação privada pode introduzir novas acentuações, fazer surgir novas
formas de piedade ou aprofundar antigas. Pode revestir-se de um certo caráter profético (cf. 1
Ts 5, 19-21) e ser uma válida ajuda para compreender e viver melhor o Evangelho na hora
atual; por isso não se deve desprezá-la."
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