Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
7i 7 $4.
MINISTERIO PUBLICO DO TRABALHO
PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO OA 9A REGIÃO -a
i.3
V;. -.-
Em2 u ?
.l
c0DI00
+
plllcn0 iltilill',,'li',liiili0olfil6iii'''li" ili illlllillffillllllll$
80{ p.l,P.
u Ziul n
Juíz o
t0
.lk, illiltffiüiiililllüiiiliiüifrulrmuurltn
225 /2003, assirncomo a designação paÍa aruar no pÍeseÍrte feito confcrida pela
l.ixma. Sra. P rocuradota-(lhefe dcsta PILI' c considerando ainda as funções
institucionais quc lhe são incumbidas, quer pela Constinrição da itepública (artigos
127,12(), II ), quer pela I-ci Complementar n" 75/1993 (artigos 83, II, 84, IV),
intervir no pÍoccsso para dizer e representar pelo cluanto scgue:
1. BREVE REI-ATO
Cccília clo Pavão-PR), cuja relação anexou à inicial. O pedido cingru-se em síntese
ao pagamento a todos os empregados dos valores correspondentes à parcela
<lcnominada Adicional dc Caríter Pcssoal (ÂCl']), conccdida pclo llanco Ccntral do
IJrasil a seus funcionári<>s cm outubro dc 1987, cm patcclas vcncidas e vincendas
com integração em FG'I'S, férias, 13" salário, horas extras, repousos, feriados,
anuênios, vantagens pessoais, tudo com iuros e correção monetáÍia'
publicação da sentença.
2
L
1- a+{
'2
MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO
PRoCURADoRIA REGIONAL OO TRABALHO OA 9" REGIÃO
2. TNEXTSTÊNCh DE CITAÇÃO
J
1 í67
MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO
PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 9â REGIÃO
os fatos ocorridos nal.{l 220 /1989 são extremamente 8Íaves meÍecendo por Parte
lsto porquc inrlepe ndcntcmcntc clc não sc podcr ler pcla assinatura do All rccebido
em 06.03.1989, o nome clo seu autor (a pcssoa que recebeu a citação inicial), uma
conclusão sc impõe:
quem recebeu a citação inicial, na agência do Banco do
Brasil em lJraí, era' um seu emPregado e, por isso'
substituído processualmente, conforme rol de
'I'al conclusão, glze-se, não vemos, pelo que contém os autos' como Possa ser
no local indicado'
dcsmerccida em dettimento de qualqucr outÍa, mormeÍrte Porque
embasadora
como costuma acontecer, só empregados atuam, sendo esta suposição
da jurisprudência que admite para o resPectivo efeito citatório' a eÍltÍega no
endereço do reclamado/réu, pois de regra só empregados ali existem e só
para com o citado e clue não tenha obrigção funcional de fazer o repasse da
5
a6)
nr?
ú
rurrutsrÉRlo PUBLtco Do TRABALHo
pRocuRADoRtA REGIoNAL Do TRABALHo DA 9" REGIÃo
(ar. 274, §1', do Código de Processo Civi) por PÍePosto' como causa de
suprimento da falta de citação inicial, eis que como visto, este comparecente
às
em rnals
A fraude quanto à citação e atuação das partes em conluio se evidencia
este asPccto
oadvogacloDr.oSWALDoT'RE,VISANquecomPafeceuàsaudiênciascomo
gerente da agencia de Uraí, Sr. CEZAR CORIO DI BURIÂSCO
e que apÍesentou
Para rcforçar esta conclusão, r> <Jcnunciante Dr' Sonny Stcfani, advog'a<lo do Banco
do llrasil, ao ser ouvido nr> l)roccdirncnto lnvestigatório no 225 /21')03, na sede tia
PlLt' da 9" llegião, declarou sobre cste Ponto que: "(" ') com reloção à
Sobrclcva ettlrtizzLt quc estc a<ivoga<Io, Dr' OSWALDO TREVIAN, foi quem
deu
7
'2,ü
MrNrsrÉRro PUBLtco Do TRABALHo
PROCURAOORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 9A REGIAO
L)isto se extrai, também, que o Banco do llrasil S/A someÍrte pôde supnr a
ausência de citação inicial, com o substabelecimento (se ainda considerássemos
válido este aro paÍa efeito de argumentação) do Dr. OSWALDO
'fltE\rISÂN aos
atlvogailos que oposeÍam Embargos de Declaração (fts' 172/117), para efeito do
clisposto no § 2o <1o artigo 214, do Código de Processo Civil, ou seia, quando não
poderia mais modificar ordinariamente o resultado danoso ao Banco'
Expostas cstas constatações e com ceme nos axiomas provindos dos direitos
<lispostos no arrigo 5o, incisos XXV (função iurisdicional do Listado), LIV (devido
pÍocesso legal) e LV ( direito ao contraditório c à ampla e iusta defesa), da
iurisprudência que:
9
-?
,Lq
10
1 "P
equivalcntcs [ossem.
A contusão é- no entanto. de menor significado, Porquanto- do ponto
de vista prático. os vicios se equivalem em conseqüências obietivas'
Inexistcnte. a meu ver- é o iulg'ado que não reúne as mínimas condições
matcriiris sequer para aparentar o ato processual que Pretende ser'
Àssim, inexistentes são, como Iembra PON-I'ES DE MIRÂNDA, as
'sentcnças proteridas pela pessoa que não é Juiz, ou que não foi escnta"
nem publicada' (ob. cit., p. 115).
Tanto as sentenças inexistentes como a-s nulas lPro lirz nlo têm aptidão
pard gcr a rcs iudicata GONTES DE NÍIILC'NDA ' apad SU'Y A
ll
.1,
')
»
MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO
PROCURAOORIA REGIONAL OO TRABALHO OA 9A REGIAO
it (lc
fa
cr2l II t rlr
não haver:i.
rts ll
CO x mo
s
(Comentários ao Código de Processo Civil, ed. 1949, v' VI, pp' 431-
SE ti LOP l)
() ln (t1 n C)
XC ltt o ll1
c Ilrl n\i
JuízadoTrabalhoDra.SuelyFilippetto,iáemfasedeexecução'cu,ovaloÍchegava
do
perto de ll$ 65.000.000,00 encaminhou cópias dos autos PaÍa manifestação
Ministério Público do 'l'rabalho, esclarecendo o que lá havia acontecido de
que
,,
ngistmndo a cluaüdade de ente da abninktraçao ptiblica do Banco do
Brail, aimaliia feimento
dt nonna cottitihtciotul llue asregara at@k deJesa pois 0 i teftiJe de tluem í
parte un procuso á
o procurador <jo liabaiho Dr. l.uis (,arl«,s C. Buig<, (,ficiatam ícqucícnd1 cÍn
l3
/Àj
1\2
Vp
MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO
PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 9" REGIAO
rlutacatlo, a ittstb:istêacia da r. sniença de Jts. 201 /207 e, por coroürio, de qaaltluer execuçào
Diga-se, por opofiuno, clue aqueles autos são rigososamente iguais à presente
R'f
?20/Sg, com cluas Pequenas diferenças: a) os advogados que atuaÍam naqueles
autos também eram substituídos, ao contrário de nesta reclamatória o advogado
da
que clcra causa deliberada à intempestividade do recuÍso e ao trânsito em iulgado
sentença de primciro grau favorávcl ao sindicato c substituídos, ter sido
inclúdo
fraudulcntamcntc em instrumento PÍocuÍatóÍio não outorgado pelo Vice-
Pre siclente clo Banco do Brasil' mas sim, pelo gerente CEZAR
CORIO DI
Bulu^sco, substituído, consoante acima Íelatamos; b) naqueles autos a fraude
o
consumou-se igualmente, pclo prática dc se recorrer ordinariamente sem efetuar
do
devido preparo corretamente; nestes autos, a fraude adveio da intencional perda
Prazo P ÍL fecoÍreÍ.
de agratto de iuÍntmettlo'
J'onnação do rucurso
t4
1\
,^i
2
MINISTÉRIO PUBLIGO DO TRABALHO
PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 9A REGIAO
(...)
Não úsbmbm otdra nltçiio a não ser u pmlação de seúença que obste
o fn uisado ltelos litigtnns, c»tl escoPt no art.129 do Codigo de
Por meio «lo v. acórdão n" 2877 /2001, a 1" 'l'urma do E. 'lltT por maioria de
votos, vencido parcialmcnte o cntão Juiz Classista Wiison Pereira, reieitou as
preliminares dc impropriedade do (ecuÍso, lalta de recolhimento de custas,
ilegitimidaclc do sindicato autor, lcva'ntadas pelo executado e no mérito, deu
provimento ao Agravo de Petição Adesivo do Ministério Púbüco, analisado
preferencialmente, para, acolhendo a preliminar de nulidade de citação,
determinar a baíxa dos autos à Yara de origem paÍa que providencie a
regular citação do réu, dando prosseguimento ao feito como entender de
direito. li por igual votação, julgou prejudicado o Agravo de Iretição do Exeqüente
(Í1s.7612/7624 - dos autos dc llf 416189).
"'Pois bert.
l6
,rpÜ
.1q 4
jilgtdo.
Ào qu pance à naioia ia 'funna, tem ra7õo a innrgância do
eúrtit ílos.
hr
0 t10
fdr 0 a
0r
17
1
1\
(...)
dc RT 41(,/89)
Sc não acatada a tese da nulidade do proccsso, dcsde a petição inicial por vício de
citação, tcm-sc também não se podcr fugir da simulação da lide, nos termos do
dc _Processo Civil , aplicável subsidiariamcntc ao ptocesso do
trabalho, pois cabe zo iúz prolatar sentença obstando este fim visado pelos
litigantes.
18
,aê
1
7n»
MINISTERIO PUBLICO DO TRABALHO
PROCURAOORIA REGIONAL OO TRABALHO DA 9A REGIÃO
Pela exposição destes fatos, pcrcebe-se trâtar-se de uma lide simulada, sendo o
decisório desfavorável ao Banco do Brasil, o reflcxo dcsta colusão entÍe as partes,
l9
rf ,ry
MINISTERIO PUBLICO DO TRABALHO
pRocuRAooRtA REGIoNAL Do TRABALHo oa g" nectÃo
ituleúda do pmnssd', merecendo pois a r. sentença de fls. 137 /743 ser declarada
inexistente, com a extinçào do processo sem julgamento de mérito'
20
'7ü /Qd-
deírrir logo as relações existentes entÍe os litigantes e assim cumPÍir sua missão
pacificadoÍa. Mas, em sua realização, clc também deve oferecer às partes meios
adcquados c eFrcientes para a busca dc rcsultados favoráveis, segundo o direito e
a justiça, além de exigir do iüz o intcgral e empenhado conhecimento dos
elcmentos «.la causa, sem o que não poderá fazer iustiça, nem julgará bem. A síntese
desse indispcnsável equilíbrio cntÍe as exigências conflitantes é'. o proces.ro rhu ser
rcaüiado c pmduir resaltados eskit,eis lão logo qruúo positel, sern q e Ntt isr'o se ir ?eça o
ter por ideal que sua existência só se iustifica como meio para a rcalização do
direito material. A situação, pois, está a cxigir um Judiciário participativo, zeloso
,nenhum intetesse de classe ou
que PaÍticulaÍ Prevaleça sobÍe o interesse
público', na cstcira do quc sabiamentc disPõc o 80 t,
Deve-se afastar a crença dc que a coisa iulgada é algo absoluto, capaz de. fazer,
como cra hábito dizcr, o branco em PÍeto c o quadrado redondo. A ciência do
direito é esscncia.lmentc nonnativa. I-Iá, portanto, de ser vinculada à realidade do
mundo que rccebe a sua aplicação e ao estado das coisas. A sua concretizaçío rrão
pode ser feita de modo quc sejam transformados fatos não verdadeiros em reais,
provocando, assim, choque com o racional e com a orgarização natural e matedal
dos casos vivcnciados pelo scr humano c pela sociedade.
se outro rumo for da<io à ciência jurídica, que não o de buscar o iusto, ela assumirá
características {e uma ciência triste, a ser desacreditada pela socicdade. Um dos
patamares a ser explorado, a frm de quc essa situação apÍesente-se consolidada, é a
vinculação absoluta que deve ter aos princípios da legaüdade e da
moraüdade. Ambos com destinações diversas, porém, interligados de modo
absoluto.
do acesso à orulen jurítlica jusÍa, que @ele a penniTação de julgados abenanlnnente disnupantes
Âfirmanclo que'exigir pagattento aütt tlo mlor nal inpüca dano ao Estado e nÜraje à
noralitlatlc atÜnitúslrafiaa, consfitrcionabnente exigida', o ilustÍe processualista e
<.lcsembargador paulista discorte pausadamcnte sobrc a observância da moralidade
administrativa nas condenaçôes cnvolvendo entes públicos, prelecionando, i1ú
lmi.ç
,Essa
cotnulatiuitlatle, sen a qaal túo hti jtutiça, é rvforçada, na ordun constitttcional
brasihira, pela sobne af nnação tla noralitlade adniústratiaa cotno t'alor a ser ohjeÍo
dc mtita aknção pclo Estado, por !'eus SoDenM tes, por 5e s cidaüos e por Y s
jttíps (Cour., art.5", inc. L.)(Xlll).
Lte! I_.opes Meirvlbs, que hri rruito uiilta expondo idéias sobn a n1mlidade
utluittislraliua, rtor'lm q e ela úo coincide corn a moral comttm ma§ wsolae-Y na
utz prineiro plano, ao dar aos irttcgrantcs do poao, que são os cidaüos, lcgilinidade
Corúas tla União (art.7l). (ortJiruu-se, porta,ttl, qtte 0 e (utgo de i9ltr pela
23
r\) rí
MINISTERIO PUBLICO DO TRABALHO
PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO OA 9â REGIAO
Como müto bem o disse Sua Excelência a Juiza do Trabalho Suely Fillipetto,
aliando notável conhecimento e sensibilidade ,'Tais práÍicas npelam-se tontúias à hi, à
noral, fenn o deaido processo bgal, o pirtclpio do couraditóio e a pnípia f nalidtde do pmntso.
Alastan-se da orden jttidica e aão são sa»adas pebs eleitos da coisa jilgda'.
ripo de nlação (fiaanaira, etonÜtica, política, social, educaciorul, nügiosa, comercial, inútstial e,
Apregoa o ilustre magistrado que não se pode 'conceber o ntonhecitnento de força absolula
julyda qtundo eb ale ta co Íra a n\raüdade, cütlm a legaüdade, contra os Pittcípios
da nisa
maions da Constitttição Fedeml e clrúra a nalidade irilplsta pela ahov'<t. Não posso aceitar,
efi Íã0 co sciêlcia, t1tte, e7 1rte da segtrança jridica, dtsmomm itegahrtett* paiimôtiot,
obigae o Esktdo a pagar ideaiiaçõu iudeaida.r, faahnmle, qae desconhcça que o branco é
branco c Erc a uida rão pode ser coniderada rtolíc, nem uice-uersa'.
premissas, algumas das quais abaixo reproduz-se, à guisa de ilustração, ipis litteir
n () l-T 1
aoontldl.
Pondere-se que a despeito da atuação Pouco competente dos senhores
procuradores aÉ então designados para acompanharem alguns dos
processos movidos côntrà o lnstitr:to Nacional do Seguro Social e do
fato de as sentenças exeqüendas iá se encontrarem liquidadas e os seus
valores inclusive iá previstos em orçarlento, ao iítzo cabe velar para
quc o llstado pague, como qualquer devcdor, 6o somente o que deve,
não se podendo admitir, a despeito de eventual incúri4 que a res
/ I
princípio constitucion'.rl tla moraldade pública e, caso há conflito entre
ambos, deve prevalecer este último, a fim de que se preservem o
patrimônio público e sobretudo, os direitos da sociedade.' (^G RC
'fem-se como claro, Portanto, que não se pode converter o processo em modo de
obter-sc enriquecimento ilícito, desconsiderando que o rnesmo é um mero
instrumento cle paciÍicação social e se olvidando que toda exegese legal e qualquer
decisão iu<ticial, com esteio no que sabiamente dispõe o artigo 50 da ki de
Introdução ao código civil, deve teÍ poÍ f1m o bem comum, satisfazendo os
interesses da sociedade <1ue editou a floffna, e não o intcrcsse Particular de um ou
outÍo, eÍn dctrimento clo erário público, cm espccial. Não menos previdente foi a
legislação laboral, ao disciplinar, textualmente, no artigo 8o, cEttt, da Consolidação
das I-eis do 'Irabalho, Í1 nh de Ític reval
'frilhan{o por esta senda, soa inadmissívcl a obtenção em Juízo, às custas dos
'Iese jurídica alguma dcve ser abrigo a pretensão dessa narureza, poÍ 1r corltÍa a
própria finalidade do processo. Não se deve olvidar que o Processo não constitui
um frm cm si mesmo, e sim mera forma de concÍetização da atividade jurisdicional,
cuia missão é dizer o dircito no caso concreto, Para quc Possa alcançar seu Frm
social. ()u scia, scu d sidcrato é ar o d'ircito matcrial dicado a qu cmo
28
MINISTÉRIO PUBLICO OO TRABALHO
.\
»g
PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 9" REGIÃO
efetivamcnte clctém. Jamais cleverá ser utilizado PaÍa sc fraudar a lei e preiudicar a
sociedadc, vaten<lo a precisa advertência fcita por Dinamarco (op.cit.), no trecho a
seguiÍ tÍanscÍito, it f ne
'NÍais de uma vez Eduardo Couture escreveu sobre a admissibilidade e
meios de revisão ju<licial das sentenças coberlx pela coisa iulgad4
particularmente em relação a ordenaÍnentos iurídicos, como o do
Uruguai àquele tempo, cuia lei não consagre de modo expresso essa
possibilidade. Preocupavam o
príncipe dos processualistas latino-
americanos as repercussões que a fraude pudesse proietar sobre a
situação jurídrca <Jas pessoas (partes ou terceiros), ainda mais quando os
resultados da conduta t-raudulenta estiverem reForçados pela autondade
da coisa julgada. Disse, a propósito desse elegante tema' que a
consagração tla fiade á o deqnttigio náximo e a tq$o do dinito, Joau
De todo o exPosto, vemos com absolutzr clareza que a coisa iulgada formada em
decorrência da r. sentença rle mérito de primeiro gÍau, não Pode PÍevalecer em face
do princípio da moralidacle administrativa e legalidade , devendo ser Portanto
desfeita para o flrn de sc anular o Processo desde a citação, inclusive'
polêmico art. 884, § 50, da consolidação das Leis do Trabalho, wrbit "consideta-
u I lei ou ato normativo declarados
lnconstltuclonals pelo Supremo Tribunal Federal ou em aPlicação ou
rnco IS ão ral". No caso
'I'ribunal Federal
o tínrlo juclicial está fundaclo em interPÍetação {ada Pelo SuPremo
de que o Adicional de catáter Pessoal confcÍido aos funcionários do Bacen, não se
estende aos empregados clo Banco do llrasil s/4, por ferir o art.5o, inciso XXXVI,
cia Constituição Fcderal, rclativo à coisa iulgda.
29
§\
\Í
"EMENTÂ: RECURSO
EXTRÂORDINARIO.
CONSTIf'UCIONÂL. TILTBALHISTA. ÂDICIONAL DE
CA]L4.TER PI]SSOAL. VANTÂGEM DEFERIDA AOS
SERVIDORES DO BANCO CENTITÁI. EX'IENSÃO ÂOS
FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL. INEXISTÊNCIA DE
PREVISÃO EM CI-ÁUSULÂ DE SENTENÇA NORMÂTIVÂ.
INÍPOSSIBILIDADE.
1. Sentença normadva em dissídio coledvo. Equrpatação salarial entre
os servidores do Banco Central e os do Banco do Brasil tão-
somente quârto ao vencimento-padrão. Direito à percepção do
.Âdicional tle Caráter Pesso'al. Inexistência." @-.E' rt" 243'423-0'
li também:
i0
/01
0
t' o,
r'IIruISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO ü
PROCURADORIA REGIONAL OO TRABALHO DA 9A REGIÃO
Assim, comprovada pclas cópias iuntadas com csta intervenção ministerial que a r.
sentcnça exeqüenda funda-se em interPÍetação dada pelo C. STF tida por
incompatívcl com a Carta Magna, requer-se seja declarada a sua inexigibilidade,
extinguindo-se o processo sem julgamento de mérito.
6. REQUERIMENTOS FINAIS
3l
1q'
/try
)o *t{_
MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO
PROCURADORIA REGIONAL OO TRABALHO DA 9A REGIÃO
o GO LLI
Procurador d<r al
t!