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2017 - 2018
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AO LEITOR :
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Também algumas pessoas afirmaram terem recebidos tapas, chico-
tadas, pedradas e até pauladas. Sr. Lauro Rooke recebeu uma chicotada
dentro de uma mina no Morro Santana. Sr. Célinho Santos recebeu uma
paulada em frente a Mina de Maria Sabão na rua do Buqueirão, em
Passagem, e registrou B.O. Dona Efigênia R. relatou que quando catava
lenha na região do antigo Hospital de Passagem levou várias pedradas ,
junto com amigas, porém não viram ninguém no local. Uma senhora de
apelido Beleza, relatou que num baile da quaresma no antigo Casarão na
Praça Gomes Freire, foi dançar com um rapaz que queimou suas costas
onde ficou a marca da mão dele! Os vigias é a profissão que mais relatam
casos por ficarem acordados nas horas consideradas assombradas: seis
da manhã, três da tarde, seis da tarde, meia noite, três da manhã.
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1 - Igreja e cemitério dos Ingleses
Os ingleses tiveram supremacia internacional de 1800 a 1900, conhe-
cido como o século inglês. Depois de vencer a guerra contra a França de
Napoleão Bonaparte os ingleses solidificaram seu influência econômica e
cultural, sendo até hoje a língua da globalização.
Na fuga de Napoleão Dom João VI veio escoltado pelos ingleses para
o Brasil, que passaram a tratar como uma de suas colônias, ainda que
informalmente. E os ingleses se atiraram no famoso ouro de Minas, logo
comprando minas em Mariana, Nova Lima, Catas Altas, etc.
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2 - Mina da Passagem
A mina da Passagem foi uma das primeiras Minas de nosso Estado
e uma das mais ricas. O padre Bezerra de Melo, português, já em 1712
explorava essa mina, porém a área tinha diversas frentes de trabalhos ba-
seados nas técnicas ensinadas pelos africanos aos portugueses. Sim, os
portugueses contratavam profissionais experientes na região da Costa da
Mina, onde já se minerava ouro. Porém foi só com os ingleses que moder-
nos métodos foram usados abrindo na mina grandes salões do tamanho
de um ginásio esportivo de grande porte, com colunas sustentando o teto,
entre Passagem e Mariana. Muitos trabalhadores entravam nas minas
na região do bairro Santo Antônio e vinham trabalhar em Passagem. Os
ingleses introduziram trilhos, os trollers, vagão de transporte de pedras
e outros de pessoas. A Mina também passou por mãos francesas, numa
sociedade mista com ingleses, mas por pouco tempo. Logo mão de obra
de toda Europa vinha para Passagem, franceses, espanhóis, portugueses,
italianos, russos, suíços, etc.
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Passagem passou a ter uma Vila Alemã ( atual Vila São Vicente), Vila
Espanhola, Vila Portuguesa e o Fundão onde moravam parte dos italianos
Porém as condições de trabalho que estavam submetidas eram muito
insalubres, expondo a riscos de desabamentos e a doenças como a silicose
que matava muitos todos os anos.
A vida útil de um mineiro era em média de 15 a 20 anos de trabalho.
Os acidentes com explosivos eram frequentes, e pessoas despedaçadas era
parte do cotidiano do trabalho, tanto que já havia profissionais para isso,
chamados de “papai bunda”, eles retiravam os escombros, recolhiam os
corpos e também outras sujeiras, como necessidades físicas de quem não
podia esperar.
Outra crença era de que quando havia acidente apurava-se mais ouro,
o que realmente acontecia, gerando o ditado que “ouro gosta de sangue”,
que virou até título do livro de nosso amigo historiador Rafael Souza so-
bre a mina da Passagem.
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Nesse ambiente eram comum escutar vozes, e até dar sinal para o troller
subir mas sem ninguém na mina.
Coisa que acontece ainda hoje segundo verificado pela ACAM, que já
realizou diversar visitas a mina da Passagem. Também muitos já encon-
traram com um homem a cavalo, de chapéu, todo de branco, que diz em
inglês : “I am captain Jack.” Houve até um diretor da Mina que pediu de-
missão após um encontro com ele. Também no laboratório de química,
onde apurava-se o ouro, separando -o das impurezas, escuta-se passos
lentos do Sr. Koff, um russo, químico, e as balanças mechem sozinhas.
Além disso ainda existe um italiano que era músico e sindicalista na Itá-
lia, atuante na região de Emilia Romagna, ao chegar em Passagem ajudou
a criar o primeiro sindicato de Minas e que pode ser também o primeiro
do Brasil. Sindicato naquele tempo era uma novidade.
O sindicato que era no início só de italianos, exigia revisão do preço do
metro quadrado avançado na rocha pois era desta forma que os mineiros
recebiam.
Os ingleses não aceitaram o acordo e para vingar-se alguns italianos
colocaram dinamite debaixo da Casa Grande, sede da Mina, porém o
plano foi descoberto por um jardineiro que desconfiou do jardim que foi
estradado. Porém antes de ser preso e para não entregar os colegas ele foi
próximo a fábrica de arsênico, e lá tirou a própria vida com um revólver.
Dizem que a fábrica de arsênico e região escutam-se vozes em italiano
cantando ao som de um violão.
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Equipe da ACAM foi próximo a fábrica de arsênico, cuja chaminé se
destaca na paisagem do belo vale que descortina na paisagem junto com
o Ribeirão do Carmo, porém é um local muito acidentado. O arsênico
era usado para fazer veneno de nome “formiga branca” e era tirado do
rejeito da apuração do ouro.
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3 - Morro Santo Antônio
È um dos locais mais antigos e com mais ruínas de Minas Gerais,
sendo comparado a Machu Picchu no Peru por vários historiadores.
Na cúria de Mariana existem registros de mais de 20 mil escravos tra-
balhando nas minas. No Morro Santo Antônio existem dois cemitérios,
dos brancos, dentro das ruínas da antiga Igreja de Santo Antônio, e dos
negros, um pouco mais afastado. Muitos casos de assombração são ali
são narrados, como portão com grades de ferro que aparece e desapa-
rece, sendo que até um morador de Passagem, meu parente, viu esse
portão, entrou e viu um baú muito pesado, não conseguindo carrega-lo
buscou familiares para ajuda-lo. Mas quando voltou não encontrou o
portão, mesmo tendo marcado com gravetos o local. Existem também
uma mina toda de quartizito, teto, paredes, chão, onde eram presos os
escravos para não fugir ou para serem castigados. Essa mina foi encon-
trada por Elinésio, Rogério das Dores e Carol membros da ACAM.
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(Ruinas no morro Santo Antônio)
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4 - Igreja do Santana e cemitério do Gogo
A região do Gogo, onde ficam a Igreja Santana do Gogo, seu cemitério,
várias minas, tanques, é um local muito assombrado, diversos relatos de
barulhos, correntes, porém muitos relatam ter visto a procissão das al-
mas, que a noite pode ser vista de longe por suas velas.
Mas ninguém vai lá a noite devido o perigo dos buracos de sari, que
serviam de acesso as minas e retirada de pedras
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(Igreja Morro Santana Gogo Vista de Frente década de 20 )
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(Igreja Morro Santana Gogo Vista lateral década de 40 )
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Caminhadas educativas no Parque do Gogo
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5 - Fonte da Glória
Praça nossa senhora da glória ,nota se que ao fundo esta a bica da fonte
ainda sem cobertura e mais acima o casarão do antigo cartório .a baixo a
direita o zé gallo hoje Padaria.
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6 - Praça da Forca, em frente
a Igreja de São Pedro
A Igreja de São Pedro é envolta em mistérios. Foi construída no antigo
local onde escravos faziam festas segundo costumes das religiões africa-
nas. Ficou durante muitos anos inacabada, com uma torre incompleta. E
até hoje a parte de dentro não foi finalizada. Na praça em frente a Igreja
de São Pedro ficava a forca usada para condenados a morte pela Câ-
mara. Os corpos não podiam ser sepultados e ficavam expostos muitas
vezes para servir de exemplo. Muitos barulhos escuta-se no local. Ainda
somando-se a isso temos o caso de um padre que foi encontrado mor-
to na escadaria da Igreja. Alguns disseram que foi um gato que pulou
e arranhou pescoço do padre. Outros já dizem foi obra de um marido
ciumento.
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O fato é que o padre foi encontrado morto. E muitos moradores do São
Pedro veem esse padre andando pela Igreja e pátio, de batina cumprida,
mas de repente ele atravessa paredes, para susto de quem está perto.
Temos vários moradores que relatam esse fato, e muitos nem ligam mais,
de tão acostumados que ficaram.
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7- Rua do Buqueirão em Passagem
‘‘Maria Sabão’’
A rua do Buqueirão em Passagem, subindo o restaurante de Sinha
Olimpia, é famosa por aparições de Maria Sabão, que mora na mesma
rua, na sua mina. Vicente Bispo, Valtin Ribas, Salomão Ibrain, todos já
viram e morrem de medo.
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Maria Sabão era uma escrava muito zelosa com seus afazeres, e fa-
zia sabão de abacate para lavar a roupa dos escravos e da casa, porém
quando faltava abacate diziam que ela pegava crianças mal criadas, que
falavam palavrão, desobedientes, quem não gostava de tomar banho ou
não comia verduras. Até hoje muitos afirmam ver uma fumaça saindo
do buraco da mina do Buqueirão, que seria do caldeirão dela cozinhan-
do uma criança para fazer sebo e fazer sabão.
Ou seja, se não for um menino ou menina bonzinho vai virar sabão.
Celin da Vila foi atacado com uma colherada de pau na cabeça, Vicente
Bispo quase foi capturado e Salomão Ibrain morre de medo porque já
viu sair fumaça e fogo na mina de Maria Sabão.
Nossa amiga Marilu construiu um lindíssimo espaço cultural na Rua do
Armazém, e batizou de Espaço Maria Sabão.
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8 - Câmara de Mariana, Pelourinho
e Casa do Conde de Assumar
Câmara de Mariana foi por muito tempo cadeia, até cerca de 50 anos
atrás. Muitos eram torturados para confessar crimes, e outros não aguen-
tavam as condições e acabavam morrendo.
Os vereadores, no ano de 1725 chegaram a querer aprovar o corte do
tendão dos pés dos escravos fugidos para que não pudessem correr. Po-
rém a Igreja comunicou o fato a corte em Lisboa e o rei de Portugal não
permitiu. E no Pelourinho os castigos eram aplicados, com o condenado
amarrado o carrasco apli-
cava os golpes de chicote.
Muitos iam assistir e le-
var tambores para encora-
jar o condenado. A praça
Minas Gerais sempre foi
palco de assuntos interes-
santes, como o turista que
ao tirar uma foto da Igreja
São Francisco notou uma
pessoa com vestes de es-
cravo na porta.
Os padres protegiam os escravos que fugiam dos seus donos devido aos
maus tratos e Dom Viçoso chegou a proibir quem tivesse escravo entrasse
no seminário ! Há mais de 70 anos antes da abolição da escravidão.
Logo atrás da Igreja de São Francisco está o Palácio do Conde de Assu-
mar, hoje quase caindo.
Ele muito rígido sempre favorecia os portugueses na disputa pelas áre-
as que seriam mineradas mandando prender os paulistas por acusações
diversas.
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Foi lançada sobre ele muitas pra-
gas principalmente de um padre que
morava em Inficcionado, hoje Santa
Rita Durão.
Esse padre tinha uma mina de ouro
e como estava dando muito resulta-
do logo arrumaram um jeito de tirar
o padre de lá.
Inventaram com ajuda do Conde de
Assumar a acusação que o padre era
bruxo pois receitava chás de camo-
mila e outros remédios para as pes-
soas.
O Padre foi preso e levado para
Lisboa para ser ouvido no Tribunal
da Inquisição. Nesse meio tempo o
padre morreu devido ao inverno em
Portugal e a mina ficou’ para os portugueses. Antes de ir relatavam a se-
renidade do padre que disse a todos, aquele que faz o bem não tem medo
do julgamento de Deus, mas quem faz o mal nunca tem descanso. Devido
a isso escutam-se passos no Palácio do Conde de Assumar durante toda
noite. Carlos do restaurante Rancho é testemunha.
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10 - Casa do exorcismo na Praça da Sé
Uma testemunha ocular desses fatos é o Prof. Rafael Arcanjo dos San-
tos que concedeu a honra de falar conosco :
“As pessoas possuídas eram levadas para a casa onde Cônego Juca Cota
morava, lá eram exorcizadas, amansadas.
Essas pessoas eram trazidas pela Polícia, amarradas mesmo.
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Prof. Rafael, ao fundo casa do exorcismo
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Senhor Alipio e ao fundo a casa onde era realizado os exorcismos,
veja o depoimento do Senhor alipio no nosso site www.acammg.com.br
“Todos os dias as 13 horas Juca Cota dava benção lá, ele foi o primeiro
prefeito de Mariana, antes chamava-se intendente, e no meio das bênçãos
chegavam pessoas possuídas e todo mundo via.
Um caso que me marcou foi de uma senhora que rasgou a roupa no meio
da praça, aprontando, falando língua enrolada, como se fosse uma louca,
esse episódio lotou a praça para ver a atuação do Cônego Juca Cota que
conseguiu acalmar e depois levou-a para sua casa para vesti-la.”
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11 - Ponte de Tábuas – Rosário
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12 - Museu da Música
Muito mistério, instrumentos que tocam
sozinhos, passos pelos corredores, e mais:
um monstro que mora nas proximidades,
sendo caçado por Silvio Cavalcanti, Gilber-
to, Bororó, Jair e outras pessoas da Chacára.
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13 - Fazenda da Palha em Camargos
Os moradores da Fazenda da Palha relataram a equipe da ACAM As-
sociação de Caçadores de Assombração de Mariana que avistaram um
objeto misterioso no céu. Emitia uma forte luz, porém não gerava calor
ou barulho.
O OVNI tinha uma parte quadrada atrás, de onde desciam algo como
fios coloridos. Aparição durou em torno de três minutos.
Em toda região de Mariana Ouro Preto, Acaiaca, Diogo, Ponte Nova,
zona da Mata, é comum esse aparecimento dessa luz, porém nesse caso
os moradores ficaram a uma distância de metros do objeto luminoso
não identificado, podendo descreve-lo com minucias de detalhes .
A equipe de campo da ACAM foi até o local do avistamento e conver-
sou com as testemunhas. Interessado em mais detalhes da entrevista do
sr. Jorge acesse o site da ACAM: www.acammg.com.br.
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Os membros da ACAM também estiveram em Camargos em 21/12/2017
durante a noite onde conversaram com moradores e muitos confirmaram
terem vistos essas luzes no céu realizando movimentos variados, inclusive
com registro de fotos, que foram passadas a ACAM para análise.
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14 - Cruz das Almas em Bandeirantes
Bandeirantes está próximo a Camargos, passando por dentro, estrada de
terra difícil acesso. No caminho ainda tem um morro, apelidado de Cruz
das Almas. Nesse local já houve lutas por terras para garimpar, colocaram
uma cruz separando os mineradores de Camargos e os de Bandeirantes,
ou seja os de Camargos garimpavam no Gualaxo e os outros garimpavam
no Ribeirão do Carmo, e vem dái o nome popular do distrito Ribeirão do
Carmo.
Nesse local Cruz das Almas, como ninguém ousava ir, os escravos pas-
saram a reunir-se lá para tocar, dançar e comemorar sua religião. Até hoje
ouve-se forte som de tambores e batuques. Incomodou o sono de Sr. Ti-
nin Silva, que junto com seus dois filhos Lindouro ( Nem) e Rosalino (
Zaca) foram verificar mas nada viram, só ouviram o barulho.
A solução foi chamar a polícia que foi na Cruz das Almas e não mais
voltou. Porém Sr. Tinin já sabe, chegando a quaresma é hora da batucada.
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15 - Anoiva de Furquim
A noiva de Furquim é dos casos com maior número de pessoas já do-
cumentados pela ACAM. O trocador de ônibus Vagner Gallo conta que o
ônibus parou para uma pessoa entrar no alto de Furquim. “ Uma pessoa
deu sinal, paramos, ela subiu, era uma mulher bonita, e eu levantei pra
cobrar, estava na frente pois vinha desde Realeza conversando com o mo-
torista, já era tarde da noite.Fui cobrar a passagem e não achei ninguém!
Falei com o motorista ele achou que ela tinha pulado a janela, viramos o
ônibus e voltamos, não vimos mais nada! Desde esse dia se vou passar por
lá levou um barbante bento vermelho trançado em cruz pra nada apare-
cer pra mim!” Afirma Vagner Gallo
Outro que disse que passou aperto foi Prof. Milton Brigoline, pois vinha
de caminhonete de Barra Longa e viu a noiva, acelerou mais ainda, porém
quando ele viu, ela estava do lado dele ! Começou a
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Veja o relato de Vagner Gallo completo no Site da ACAM
www.acammg.com.br
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16 - Luzes no Itacolomi
O Itacolomi é o lugar mais alto de Mariana, e por diversas vezes pes-
soas relatam ter vistos luzes caminhando pela área. Não pode ser carro
ou moto pois não tem estrada e é um local muito íngreme mesmo para
moto.
“Sim, fiz parte de uma equipe que pesquisou urânio no Itacolomi. Car-
regava os equipamentos e em diversos locais os aparelhos apitavam e
segundo escutei eram sinais que naquele local tinha urânio.” Afirma Zé
Gallo, morador de Passagem de Mariana.
Segundo ele foram realizadas pesquisas não só na região do Itacolomi
mas em vários outros locais.
“ Naquele tempo não tinha sido criado o parque. Eu era novo, adoles-
cente, e lembro das pesquisas que ajudamos a realizar. Também coleta-
vamos pedras coloridas, cachimbos, em troca de chumbinho para poder
dar tiro em espingardas que o pessoal da pesquisa nos emprestava. O
aparelho apitava e eles marcavam o lugar. ”
Será que existe no Itacolomi uma reserva de urânio? O que são as muitas
luzes vistas no Parque do Itacolomi?
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17 - Assombração Casa do Jardin Mariana
Sr Alípio morador de Mariana nunca esqueceu de uma situação vivida
por ele muito estranha:
--- Estávamos todos divertindo no Senzala, local muito frequentado na
noite de Mariana nos anos 70, quando um rapaz bonito entrou pediu uma
porção de batatinha, logo ele estava trocando olhares com Iris, e a cha-
mou para dançar, quando ela foi dançar deu um grito pois as mãos dele
queimaram as costas dela, Iris usava um vestido frente única lindo.
Foi quando ela viu que ele tinha pés de pato, e começou a gritar e o ra-
paz começou a correr, logo os polícias, que estavam próximo foram atrás
dele, que saiu correndo, quando ele deu a volta no coreto do Jardim, desa-
pareceu! Eu vi isso acontecer e não esqueci! Disse Alipio.
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18 - Mina da Mata do Seminário
e Caminho de Dom Viçoso
Os padres exploravam ouro durante o início da mineração em toda re-
gião, uma prova é que o primeiro registro da Mina de Ouro de Passagem
foi de Padre Mello em 1712 .
Outras minas eram exploradas, e na mata do seminário, seguindo a
antiga trilha que levava para os distritos, na parte chamada Caminho de
Dom Viçoso para a Cartucha, existia uma mina com três bocas ( entra-
das) fundas. Não se sabe porque foram abandonadas. Muitas colunas de
pedra ficaram no local, pois as pedras de cantaria usadas nas Igrejas tam-
bém eram retiradas de lá. As minas tem um portão e quando vai chegan-
do perto algo estranho sempre acontece. Cheiro de café, cheiro de carne
frita, cheiro de doce, Lauro Rooke integrante da equipe de Campo da
ACAM tomou uma chicotada nas costas e sem saber quem bateu, além
disso estava de camisa, blusa e mochila, mesmo assim a marca ficou níti-
da. Rogério das Dores também participou das tentativas de chegar a essa
mina, viu que uma onça estava próximo ao local e teve que voltar. Sempre
acontece algo , como uma pedra que cai próximo as pessoas. Fato é que o
local é muito assombrado.
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19 - Mãe do Ouro :Pessoas feridas,
animais mortos e relatos de objetos
luminosos causam medo na população
Os moradores do interior de Minas Gerais, de áreas rurais de Ouro
Preto e Mariana, Diogo de Vasconcelos, Piranga, e cercanias relatam avis-
tamento de luzes fortes, com brilho amarelo intenso, que cortam os céus.
Foram apelidadas de “mãe do ouro” pela população pois apareciam pró-
ximo a locais de garimpo de ouro.
O vereador José Quirino, ex-presidente da Câmara Municipal de Diogo
de Vasconcelos, disse em reunião da Câmara que raro uma pessoa que
mora na área rural e nunca viu essa bola de luz. Segundo ele as pessoas
não a temem pois não faz mal algum, porém não consegue-se ficar olhan-
do para ela, pois ele afirma que faz mal para a “vista”. Durante a reunião
da Câmara Municipal, em 2014, discutia-se o fato de uma vaca ser en-
contra morta apenas com um furo no pescoço, após proprietário relatar
ter visto luzes perto do seu sítio na noite anterior. Também um cabrito foi
morto da mesma forma. Uma equipe de vereadores se deslocou ao local
para averiguar os fatos.
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A ex-prefeita de Mariana Sra. Terezinha Severiano Ramos disse que cui-
dou do seu irmão que teve os olhos queimados por ficar admirando por
muito tempo essa luz. Sra. Terezinha Ramos disse que os médicos o tra-
taram como queimadura feita por máquina de solda elétrica e o repreen-
deram por não usar óculos de proteção. “Meu irmão mora na roça, nunca
soldou”, disse ela.
Sr. Sérgio Neves, presidente do Sindicato dos Técnicos Administrati-
vos da Universidade Federal de Ouro Preto, afirma que também viu essa
luz forte, em formato de bola no Morro São João em Ouro Preto. “Achei
inicialmente que era uma moto com farol forte, mas no local não existia
estrada, e a luz subia e descia, oscilando a velocidade por duas ocasiões eu
pude observar esse fenômeno. ”
Inusitado aconteceu no início desse ano com Sr. Valdécio Ferreira, em-
presário, fazendeiro do distrito de Pinheiros Altos, próximo a cidade de
Piranga, 120 Km de Belo Horizonte. Ele disse que alguns animais desapa-
receram mortos sem causa após o aparecimento dessa luz.
Testemunhas
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“Aquela bola de luz aparecia todo dia e o gado estava ficando agitado,
alguns pulavam a cerca, arrebentavam o arame. Resolvi com alguns em-
pregados que moram comigo na fazenda tentar laçar essa bola, e fomos
com uma rede que fizemos de corda para o pasto no local que ela sempre
aparecia. Quando a luz forte apareceu tentamos nos aproximar para jogar
a corda, ela não estava muito alta, mas a luz nos atrapalhava para enxer-
gar. Ao chegar perto ela subia e aparecia no outro lado. Tentamos várias
vezes, mas era mais esperta que a gente.” Disse Sr. Valdécio Ferreira, que
passou a recolher todas noites o gado no curral.
Claro que essa bola de luz causa reações diferentes nas pessoas, como
Sr. Welbert Pimenta, morador de Camargos, distrito a 16 Km de Maria-
na. Ele atirou na bola de fogo pois estava espantando os trabalhadores
de um garimpo na região em 2013.
“ Atirei nela, duas vezes, acertei. Ela parou o movimento, aumentou o
brilho e veio em minha direção. Tive que correr. Ninguém mais quis vol-
tar ao garimpo que acabou fechando por medo de sofrer queimaduras
devido aquela luz forte.” Disse.
Sr. Milton Souza, morador do distrito de Santa Rita de Ouro Preto, já
acha o que chama de “mãe do ouro” uma luz linda. “ È bonito demais.
Persegui ela pra ver onde ela ia parar, pois sempre escutei que ela para
perto de onde tem ouro. Já vi várias vezes. Não tenho medo dela não.”
Porém um acontecimento trágico foi o desaparecimento da filha de Sr.
Milton em 2008. Ela era estudante e tinha 14 anos.
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Ele foi até a programas de televisão como o Ratinho para divulgar a foto
de sua filha porém mesmo com toda exposição na mídia a família não re-
cebeu nem uma notícia que pudesse indicar o paradeiro da menina. Sim-
plesmente desapareceu. Por apenas uma vez o aparecimento deste fenô-
meno da bola luminosa se deu durante o dia, em local público, dentro do
campus do Morro do Cruzeiro da Universidade Federal de Ouro Preto.
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20 - Estação de Passagem
A linha do ramal Ouro Preto – Mariana foi inaugurada em 1914. A esta-
ção de Passagem de Mariana já estava pronta, e é a única estação do Brasil
onde um quarto de aço foi construído, pois era usado para guardar o ouro
da Mina da Passagem.
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21 - Fazenda da Gameleira em Mariana
A Fazenda da Gameleira em Mariana é muito lembrada pelas histórias
de quem precisava passar por ali e ouvia do alto da gameleira risadas, e
até ganhava pedras. Até hoje o povo tem medo.
“ A gente morria de medo de passar ali, não existia ônibus para Mariana,
íamos todos a pé ou de caminhão, e pra voltar dos bailes, tarde da noite,
tínhamos que passar por ali a pé. Certa vez vi um vulto subindo e descen-
do, aproximávamos ele subia, ai corríamos, como tínhamos que passar,
eu e a turma, voltamos com muito medo, quando estávamos perto, aquilo
levantou de novo, e todos gritamos, e para nossa alegria era um jornal
com a pedra em cima, o vento batia ele subia, começamos a rir, e escuta-
mos uma risada alta e forte vindo do alto da gameleira, ai dessa vez come-
çamos a correr e só paramos no coreto em Passagem.” Disse José Gallo.
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Encontro Nacional de Caçadores de
Assombração
A ACAM realizou dia 7 de novembro de 2018 Encontro Nacional de
Caçadores de Assombração em Mariana, com a ilustres presenças de
Roberto Beltrão do grupo Recife Assombrado, Paulo Werner ufólogo
editor da revista Ovni Pesquisa, de Contagem.
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Contação de causos: Como se transformar em Lobisomem; com Stefano
Azevedo, jornalista, estudante de Computação da UFOP e pesquisador
Ataques da Mãe do Ouro no litoral. Por Herbert Yag – Linhares – ES.
O caso do livro da bruxa espanhola e aparelhos usados na pesquisa do
sobrenatural . Por Lauro Rooke – Juiz de Fora, MG. Participação de Isaac
Rangel, Mariana – ACAM - MG.
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Origens
Caboclo Dágua e a criação da ACAM
A Associação de Caçadores de Assombração e Monstros de Mariana
( ACAM) foi criada em 2008 com o objetivo apenas de estudar os casos
de ataques do Caboclo Dágua, que sempre é visto na região de Acaiaca,
Barra Longa, subindo o Ribeirão do Carmo, sendo visto em Furquim,
Monsenhor Horta, e Bandeirantes.
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A Equipe de Educação Patrimonial leva seus participantes a conhecer
museus e parques culturais, ambientais, arqueológicos e cidades históri-
cas.
Conta parceria com escolas onde leva o projeto de contação de causos
e lendas para crianças pequenas. Também realizada campanhas para pre-
servação e criação de locais chave para nossa história como Parque do
Gogo e Parque dos Ingleses em Mariana, Morro da Forca em Ouro Preto.
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Equipe de Campo: Membros da ACAM que disponibilizam a visitar
locais considerados como mal assombrados em horários descritos pelas
testemunhas, colher depoimentos, imagens, usando tecnologia para pes-
quisar fenômenos descritos pelas testemunhas. Exigência para participar:
noções de primeiros socorros, conhecer técnicas de entrevista, noções de
localização via GPS, participar de treinamentos para entrar em locais de
mata, em minas, ou locais com alta periculosidade ambiental, diurno e
noturno. Conhecer procedimentos em caso de
Diretoria: Equipe que conduz as atividades, determina ações, visitas, re-
presenta a ACAM, promove parcerias, eventos, palestras e meios para re-
aliza-los. Composta de presidente, vice-presidente, secretario, tesoureiro,
coordenador de políticas públicas, coordenador de segurança e equipa-
mentos, coordenador de logística, coordenador de imprensa. Exigência:
Ter participado das atividades da ACAM, cursos, treinamentos, palestras
e visitas a locais selecionados.
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Sr. Denilson Pereira de Melo, trabalhador da UFOP, não só viu a Mãe
do Ouro como a seguiu junto com amigos até sumir no campus Morro
do Cruzeiro.
Há aparições também em muitas outras cidades e países, porém não
são divulgadas. Recentemente cruzou os céus de vários Estados do Nor-
deste uma bola luminosa, sendo inclusive filmada.
Segundo o Prof. Milton Brigoline, ele tem cadastrado nomes e endere-
ços de 56 pessoas relatando que viram essa bola de fogo no céu aqui na
região.
O prof. Milton Brigoline afirma que a maioria das últimas aparições
aconteceram em Bento Rodrigues e Camargos, distritos de Mariana
também houve casos em Miguel Rodrigues subdistrito de Diogo de
Vasconcelos.
Não dá mais para ignorar o que tanta gente está vendo e tratar o caso
como lenda. È um fato, já foi até fotografado! E agora o que pode-se
dizer desse fenômeno? As autoridades não tem resposta e preferem ridi-
cularizar. Muitas pessoas, como Sr. J. Messias, radialista, acreditam que
essas bolas de fogo são sondas enviadas por naves espaciais pilotadas por
seres extra-terrestres para estudar as riquezas do nosso planeta.
Para Vicente Bispo, vice-presidente de honra da ACAM, Associação de
Caçadores de Assombração de Mariana, é importante não se aproximar
daquilo que não se conhece, pois não sabe o que vai acontecer. O melhor
segundo ele, é documentar de uma distância segura.
Segundo o Prof. da UFOP Milton Brigoline especialistas de todo Brasil
já estudam esse fenômeno porém de forma secreta.
“O importante é respeitar as pessoas e suas opiniões. Não se pode agir
de modo preconceituoso e negar uma ideia só porque outros te induzem
a isso. Temos que ter coragem para buscar conhecimento, coragem para
ousar ouvir os outros e quebrar tabus.” Afirma Isaac Rangel e J. Messias.
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CORAGEM PARA BUSCAR CONHECIMENTO
“ Sempre existirão aqueles que terão coragem de se levantar e dizer:
“ Eu vi ! ”.
Professor Milton Brigoline, presidente de honra da ACAM.
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DEZ ANOS DA ACAM
NUNCA MARIANA E REGIÃO FORAM
TÃO DIVULGADA NA MÍDIA
Jornal Nacional, Jô Soares, Domingo Espetacular, Ana Maria Braga,
Fátima Bernandes, Gilberto Barros, Programa da Xuxa, SBT, todos
divulgaram as lendas de nossa região.
Por: Eduardo Campos
A ACAM – ASSOCIAÇÃO DOS CAÇADORES DE ASSOMBRAÇÃO
DE MARIANA, completa dez anos e é sem dúvida uma das instituições
que nos últimos tempos vem divulgando Mariana para todo Brasil e para
o mundo, através de suas pesquisas sobre o tema, ganhou a mídia nacio-
nal e internacional, divulgando a região e assim despertando a curiosida-
de das pessoas a vir visitar as regiões onde as histórias sobre assombração
aconteceram.
Temas como Maria Sabão, a Noiva de Furquim ou da Ponte de Car-
margos, Caboclo D’água, Capitão Jack, Mãe do Ouro; tiveram ampla di-
vulgação e povoaram o imaginário das pessoas, fazendo com que elas
fantasiassem sobre estes temas e às vezes encarnassem esses personagens
folclóricos, contribuindo assim para que se criasse uma identidade para
as cidades onde os casos se manifestavam. Barra Longa é um exemplo dis-
so, pois após a divulgação da história do Caboclo D’água a cidade tornou
– se conhecida em todo Brasil, ocupando as manchetes dos principais
jornais e programas da televisão e das rádios brasileiras, mostrando assim
que estas lendas também fazem parte da cultura e merecem ter um lugar
de destaque em nosso patrimônio imaterial.
Assim a ACAM tem um grande papel no desenvolvimento do turismo
local uma vez que através de seus “causos de assombração” atrai pessoas
para região fazendo assim com que as pessoas conheçam nosso patrimô-
nio material e imaterial e consequentemente impulsionando a economia
de nosso município e cidades da região, um exemplo a ser seguido por
outras instituições e pelo governo municipal.
Parabéns a todos os membros da ACAM pelo empenho em manter vivo
o nosso folclore, que a ACAM possa cada vez mais fazer este belo trabalho
de resgate da nossa cultura.
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Publicação Jornal O espeto
Realização ACAM